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Quando o Marketing não é publicidade

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Perguntava-me um destes dia a Kelly, uma das leitoras deste blog:

como faço para fazer uma divulgação de um site sem gastar muito?

Bem Kelly, as forma mais baratas de divulgar um site, ou qualquer outra coisa, são as grátis.

Mas isto não quer dizer que sejam as mais eficientes ou compensatórias.

Mas quando funcionam, funcionam bem, por isso vale a pena referi-las.

Qualidade

Criar um site de qualidade, seja utilizando um design com um mínimo de qualidade, seja pela quantidade e (principalmente) qualidade dos conteúdos, é o primeiro passo em direcção ao sucesso.

O design e o conteúdo de um site são, respectivamente, a casca e o sumo de uma laranja. De nada vale fazer publicidade À laranja se esta não tiver bom aspecto e bom sumo. Mas dos dois o sumo é o mais importante… ninguém faz laranjada de casca de laranja.

Divulgar em sites sociais

Escolher os seus melhores artigos e enviá-los para sites sociais pode ser uma forma de trazer bastante tráfego ao seu site, e ainda que, como é frequentemente referido, a maioria dos visitantes nunca se torne leitor assíduo, se os seus conteúdos tiverem qualidade alguns dos novos visitantes acabaram por ser convertidos.

Comentar em blogs relacionados

Comentar em blogs relacionados também ajudará a divulgar o seus site. Mas esforce-se por se diferenciar das centenas de SPAMmers que andam à solta na blogosfera, acrescentando informações úteis a quem tiver a oportunidade de ler os seus comentários.

Fóruns Temáticos

Os fóruns relacionados com o tema do seu site são também uma forma de o divulgar, especialmente se puder contribuir de forma construtiva para o valor global do fórum, seja respondendo a questões dos restantes membros, seja levando para o fórum discussões e informações do interesse dos seus pares.

Escrever noutros blogs

Escrever noutros blogs é mais uma excelente forma de divulgar o seu site. Aproveite a oportunidade para dar o melhor de si e mostrar aos leitores do blog onde é convidado o que podem esperar ao ler regularmente o seu blog.

Não tenha urgência em divulgar o seu site ou blog, ou em falar dos seus conteúdos. Limite-se a colocar um pequeno link na sua apresentação ou assinatura e deixe que o resto dos conteúdos sejam apenas aperitivos para o seu site.

Directórios de artigos

Escrever para directórios de artigos é uma forma de divulgar a sua escrita, não só através do próprio directório, mas também porque alguns dos artigos disponibilizados nos directórios são muitas vezes utilizados noutros sites, ou mesmo em revistas, estendendo com isso o seu poder de divulgação.

Press-releases

Informar a imprensa, por exemplo, do aniversário do seu site e daquilo que o torna único, e dos seus sucessos ao longo dos tempos é simples e pode ter um grande impacto no tráfego do seu site.

Escreva um pequeno texto, mais informativo do que publicitário, e enviá-lo para os principais jornais e revistas da sua área (geográfica e temática). Essa informação pode ser simplesmente ignorada, mas se for publicada o seu site terá por certo alguns novos visitantes.

Outras

Há muitas outras ideias que podem ser implementadas para divulgar gratuitamente (sem contar tempo) um site ou blog, mas a ideia base é pensar em coisas que se podem fazer e que nos ajudem a chegar junto do nosso publico alvo.

Alguém quer colaborar para tornar esta lista mais completa e extensa?


Patrocínios

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Os patrocínios são uma forma de publicidade anterior ao advento da Internet, e pode ser encontrado no mundo offline das mais diversas formas, e ao mesmo se passa online.

Offline podemos considerar patrocínios o coleccionador de arte que paga ao artista pelo privilégio de poder seleccionar as peças do seu agrado antes de serem apresentadas a qualquer outro potencial comprador, assim como o é o pagamento efectuado pela empresa que quer que a sua publicidade apareça associada ao evento.

Online tudo se passa de forma bastante similar. Os patrocinadores pagam para aparecer associados a um site ou artigo. Essa associação pode ser permanente ou por um período predefinido.

A forma de associação pode também ser bastante diversa. Nalguns casos passa pela colocação de banners estáticos num site, noutros apenas um link, noutros ainda pela criação de um novo artigo em que a marca, o produto ou serviço do patrocinador são referidos, revistos ou aconselhados.

A grande diferença entre os patrocínios e os vários outros tipos de publicidade que já referi nesta série é que são, normalmente, negociados caso a caso, o que faz com que os termos em que a transacção ocorre sejam mais… variáveis.

Nalguns países, como os Estados Unidos, a lei exige que este tipo de publicidade seja declarado, mas mesmo nesses casos há bloggers que não o fazem. Em contrapartida, muitos sites que não estariam legalmente obrigados a esta declaração fazem-na.

Mas, então, a quem serve este tipo de publicidade?

Anunciantes

Os patrocínios são uma excelente forma de chegar aos utilizadores de sites específicos, independentemente da forma. Mas a forma é relevante, pois nalguns casos consegue chegar-se apenas aos utilizadores actuais, e noutros consegue chegar também aos futuros utilizadores.

Colocar um anúncio fixo durante um mês, num site cujos utilizadores correspondem ao perfil dos seus potenciais clientes tem, normalmente, um valor muito superior ao que seria obtido com idêntico investimento noutros tipos de publicidade, mas uma review ao seu site pode, potencialmente, continuar a enviar novos clientes para o seu site durante muito tempo.

Se quer investir em publicidade, procure sites dos quais os seus serviços sejam um complemento, ou mesmo outros sites na sua área, e tente descobrir se eles aceitam patrocínios ou fazem reviews de sites. Uma outra alternativa será verificar com os webmasters/bloggers responsáveis por sites de que goste da possibilidade e/ou custo de os patrocinar.

Com os patrocínios a regra é simples… as duas partes chegam a acordo, uma paga e a outra divulga-a.

Editores

Para quem tem um site, os patrocínios também são uma boa opção, em primeiro lugar porque não entram em conflito com outros tipos de publicidade. Um site que tenha adsense pode ainda assim divulgar os seus patrocinadores, o mesmo se passando com qualquer outro tipo de publicidade.

Por outro lado, ao contrário do que acontece com redes de publicidade, como o adsense ou outros, (quase) qualquer patrocínio que seja feito ao seu site é previamente aprovado por si. Este tipo de publicidade, normalmente, é paga de uma só vez (ou regularmente), um valor pré-acordado, o que significa que recebe esse valor imediatamente e não fica dependente de acções dos seus utilizadores para saber quais as suas receitas.

Por outro lado, quando negoceia patrocínios, tenha a certeza de verificar que ambas as partes concordam, para que depois não haja desentendimentos e desacordos. Se concorda fazer uma review de um site, certifique-se que você e o patrocinador estão de acordo em relação ás condições da review… isto para que na mente do patrocinador não fique a ideia que de você irá elogiar o site dele, enquanto na sua está a ideia de que poderá fazer uma review isenta, dando a sua opinião acerca do site (ou produto, serviço, etc).

Conclusão

Estando as várias partes de acordo os patrocínios são uma forma de publicidade. São uma forma de divulgar o seu negócio junto de potenciais clientes, ou mais uma forma de potenciais receitas.

O valor de um bom artigo num blog que seja muito lido tem um valor inestimável, mas o cuidado necessário à escolha também é significativo. Por outro lado, do lado do blogger é também necessário atenção ao aceitar um patrocínio, pois não é agradável fazer uma excelente review de um site, ou ser-se associado a uma empresa, que entretanto cai um más graças junto dos seus leitores.


Afiliados

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Os sistemas de afiliados são uma forma de associação entre anunciantes e editores, em que os segundos recebem (normalmente) uma comissão sobre todas as vendas que os utilizadores que enviam para o site do primeiro fazem.

Os sistemas de afiliados são o ascendente directo dos sistemas de publicidade paga por acção, em que passa a haver um intermediário, e o valor pago é normalmente fixo em vez de uma comissão como acontece nos sitemas de afiliados.

Nos sistemas de afiliados, normalmente, o anunciante é um site comercial que paga uma comissão sobre as suas vendas a quem anuncia os seus produtos ou serviços.

Mantém-se neste artigo a designação de “anunciante” e “editor” por uma questão de consistência ao longo de toda a série de artigos. Neste caso “comerciante” ou “fornecedor” e “associado” ou “afiliado” seriam por certo designações mais adequadas.

Anunciantes

Os sistemas de afiliados são uma óptima opção para qualquer site em que o processo de venda decorra completamente online, independentemente do tipo ou natureza do que for vendido.

A grande vantagem desta forma de divulgação é que o anunciante paga apenas quando obtém resultados, normalmente uma percentagem sobre o valor das vendas.

Editores

Para os editores os sistemas de afiliados têm duas grandes vantagens.

A primeira delas é a selecção. Ao contrário do que acontece quando está associado a redes de pay per click ou pay per action, com os sistemas de afiliados o editor tem normalmente a oportunidade de escolher cada um dos programas que anuncia. Isto permite-lhe escolher aqueles que são de maior interesse para os seus visitantes, aqueles que lhe pagam melhor, ou aqueles que têm os banners mais bonitos. Não interessa qual o critério pelo qual a selecção é feita, mas o editor tem a oportunidade de escolher.

A segunda grande vantagem é o possibilidade de ganhos mais elevados. Dependendo do programa, alguns oferecem valores elevados na primeira venda, outros pagam comissões sobre vendas repetidas, nalguns casos pode-se contar com comissões especificas por cada venda referida.

No entanto, os sistemas de afiliados têm a desvantagem de serem pagos apenas quando existe uma venda (na maioria dos caso), o que faz com que sejam menos interessantes para sites genéricos cujos utilizadores raramente comprar os produtos recomendados.

Conclusão

Os sistemas de afiliados são uma opção que deve ser considerada se tem um site de ecommerce, pois permite-lhe transferir a divulgação do seu site para os seus parceiros. Ao mesmo tempo, este tipo de sistemas paga normalmente valores mais interessantes do que os sistemas de pay per click ou pay per action, o que com que se devam considerar quando se tem um site em que os utilizadores adquiram com frequência os produtos anunciados.


Publicidade paga por acção

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A publicidade paga por acção é o passo seguinte para a publicidade paga por click. A grande diferença é que ao contrário da paga por click, na publicidade paga por acção só existe direito a pagamento quando um determinado evento ocorre.

Algumas possibilidades são a subscrição de uma newsletter, um pedido de informação, a concretização de uma compra num site de ecommerce ou praticamente qualquer outra coisa que seja realizável online.

Esta situação é vantajosa para o anunciante, pois ao invés de ter um custo sempre que um visitante é enviado para o seu site, esse custo só se concretiza quando o visitante efectua uma acção predefinida.

Em contrapartida, o custo por acção é, normalmente, bastante mais elevado do que o custo por click.

Anunciantes

Este tipo de publicidade é indicada para quem sabe o que quer. Este tipo de publicidade não serve para anunciar apenas um site, mas para conseguir que algo seja feito pelos utilizadores nesse site.

Se lançou um novo site social e pretende criar uma base de utilizadores, uma campanha em que paga por cada utilizador que se inscreva no site pode ser uma boa opção.

Este tipo de publicidade pode também ser uma boa opção para sites comerciais, especialmente aqueles em que a margem por venda seja mais ou menos fixa ou que vendam subscrições/assinaturas de algum tipo. Nestes casos uma alternativa é a utilização de sistemas de afiliados (de que falarei no próximo artigo).

Editores

Os editores a quem este tipo de publicidade interessa são praticamente os mesmo que nos sistemas de publicidade paga por click, pequenos e médios editores, especialmente aqueles com conteúdos especializados.

Para os editores a publicidade paga por acção só é uma alternativa interessante à publicidade paga por click se os valores pagos por acção forem razoavelmente mais elevados do que os pagos por click, por forma a compensar o rácio entre os utilizadores que clicam num banner e visitam o site anunciado, e aqueles que finalmente executam a acção que se pretende.

É possível colocar ambos os tipos de anúncios a concorrer directamente para as mesmas posições (como começa a acontecer neste momento no Google Adsense), sendo que nesse caso se utiliza, normalmente, o valor do eCPM (custo estimado por mil visualizações).

Conclusão

A publicidade paga por acção é ideal para quem pretende que os seus visitantes efectuem uma determinada acção. Claro que a publicidade não pode ser a única forma de procurar que essa acção seja efectuada. É necessário também que a própria página onde o utilizador entra no site incentive a que essa acção seja executada.

Para os editores é apenas mais uma opção. Se os utilizadores de um site efectuares facilmente as acções pretendidas a publicidade paga por acção pode ser uma boa opção por si só, mas para a maioria dos editores deve ser considerada apenas como mais uma opção, que deve ser considerada a par com as restantes alternativas.


Publicidade paga por view

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A publicidade paga por visualização é o nome, actualmente mais comum, para a publicidade online tradicional, para os conhecidos banners.

Este tipo de anúncios são normalmente transaccionados em múltiplos de mil visualizações e o seu custo negociado/divulgado para esse volume. Para que não haja duvidas estes valores são normalmente apresentados em CPM (custo por mil visualizações).

Diz-se frequentemente que os utilizadores ficaram cegos em relação a estes anúncios, mas isto não é verdade. Apenas a nossa mente consciente deixou de os ver. No nosso inconsciente continua a marca, o logótipo ou o produto anunciado sempre que o vir.

E apenas isso justifica que continue hoje a haver tantas empresas dispostas a pagar os elevados preços que se praticam entre os sites de grande dimensão.

Anunciantes

A publicidade paga por visualização é provavelmente a melhor opção quando o pretendido, mais do que aumentar o tráfego de um site no curto prazo, é imprimir uma mensagem na mente do quem vê o banner.

A nossa mente consciente elimina tudo o que não faz parte dos nossos interesses imediatos, mas o nosso subconsciente não consegue fazer o mesmo. Muito menos com uma imagem que se repete frequentemente.

E é por isso que os banners continuam a vender tão bem. Não são, obviamente, uma alternativa para os pequenos anunciantes pois mil ou dez mil, ou mesmo umas centenas de milhar de banner views passam completamente despercebidos em qualquer grande site, e atingem um publico muito pequeno em sites onde essa quantidade seja relevante. E mesmo essa pequena quantidade de visualizações implicam já um orçamento relativamente elevado (façamos as contas 100 (mil) views a 20€ dá 2000€).

Por isso, este tipo de publicidade é utiliza especialmente por grandes empresas que têm um grande orçamento e pretendem acima de tudo aumentar o prestigio e a relevância de uma marca ou produto junto do publico, mas não o vende directamente online. Alguns exemplos disto são as grandes marcas de distribuição, bancos e empresas de crédito, seguradoras, entre outros.

Editores

Da mesma forma que o custo de entrada para os anunciantes é relativamente grande, o problema oposto se coloca do lado dos editores. Aqueles anunciantes que estão dispostos a pagar realmente por este tipo de publicidade preferem anunciar em sites de grande dimensão, pois estes permitem-lhes chegar a um grupo maior de utilizadores e ter apenas um relatório de visualizações, unique users, clicks, etc. Os pequenos anunciantes, em contrapartida têm orçamentos muito mais limitados, e normalmente procuram resultados de curto prazo, e mais cedo ou mais tarde acabam por descobrir que a publicidade paga por click é mais satisfatória para eles, ou então apenas estão dispostos a pagar um valor (CPM) muito mais baixo.

Por essa razão, para que um site consiga negociar valores de CPM minimamente aceitáveis tem que ter um volume de tráfego que já seja interessante para empresas que pretendam investir na divulgação da sua marca mais do que na aquisição de tráfego imediato.

Um alternativa seria fazer parte de uma rede de editores que vendessem conjuntamente publicidade nos seus sites, e que com isso conseguissem atingir o volume necessário para conseguir chegar até esses anunciantes. Mas mesmo essas redes não são acessíveis ao pequeno editor, e quando o são têm valores mínimos para se ser pago, o que faz com que um site tenha que fazer parte da rede durante muito tempo sem nunca ser pago.

Isto faz com que esta seja uma alternativa a considerar quando o tráfego do seu site já for razoável. Eu diria que antes dos dez mil pageviews dia é melhor concentrar-se em fazer crescer o seu site, sendo que até aos cem mil a sua capacidade negocial ainda será reduzida, e não conseguirá chegar aos melhores anunciantes.

Conclusão

A publicidade paga por visualização é a divisão onde se encontram as grandes marcas e os grandes sites.

E apesar de os apologistas de outros sistemas anunciarem sistematicamente a sua morte, esta está longe de se concretizar.

Mas se é um pequeno editor provavelmente conseguirá melhores resultados compublicidade paga por click ou com patrocínios .

Por outro lado, se pretende divulgar o seu site com um orçamento limitado, os dois sistemas anteriores provavelmente são as melhores opções também para si.

Mas nenhum outro sistema exclusivamente de publicidade consegue levar a sua marca ou logo ao inconsciente de tantas pessoas como a publicidade paga por view.


Publicidade paga por click

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A publicidade paga por click é a de mais simples acesso, tanto para o editor (o dono do site) quanto para o anunciante.

Para o primeiro a simplicidade é consequente de haver inúmeras redes dedicadas a juntar anunciantes e editores. Para o segundo pelos baixos custos de entrada.

Neste grupo destacam-se o Google Adsense, a Yahoo! Publishers Network e o MSN AdCenter. Mas existem outras redes, com diferentes modelos de negócio e diferentes tipos de anúncios.

No mercado nacional acredito que o Sapo possa ao longo dos próximos meses disponibilizar um serviço deste tipo com base nos seus anúncios sapo – isto, claro, sou eu apenas a especular. E, infelizmente, não vejo que uma outra rede nacional possa aparecer nos próximos tempos.

A base deste tipo de publicidade é a de que o anunciante paga (até) um valor pré-estabelecido sempre que alguém clica num anúncio e visita o seu site. Esse valor pago é depois dividido entre o editor e a rede.

A maioria destes anúncios são formados apenas por texto e podem ser criados online no site da rede.

Para a rede ou para o anunciante a dimensão de um site ou o seu tráfego não são relevantes, desde que os clicks que nele são gerados sejam legítimos.

Anunciante

Os anúncios pagos ao click têm um baixo custo de entrada, sendo possivel pagar (dependendo das redes e das palavras em que se anuncia) a partir de apenas 1 cêntimo por click, e na maioria dos casos limitar o valor total investido diariamente.

Isto faz com que se encontrem todo o tipo de anunciantes nestes sistemas, pois eles são acessíveis mesmo aqueles que têm orçamentos muito limitados, e por outro lado oferecem ao utilizador a possibilidade de obter uma grande quantidade de tráfego relativamente seleccionado (dependendo da rede e das licitações efectuadas).

Como este tipo de anúncios normalmente (ainda que nem sempre) estão associados a palavras ou expressões definidas pelo anunciante, é possível mostrar os anúncios a grupos tão específicos quanto se deseje, o que faz com que este tipo de publicidade seja a preferida de todos aqueles anunciantes que pretendem optimizar os resultados obtidos pelas suas campanhas de marketing, que procuram expressões que quando utilizadas indicam, normalmente, a intenção de comprar de um produto ou serviço, o que faz com que uma maior percentagem dos utilizadores que seguem os seus anúncios (e pelos quais pagam) se transformem em clientes.

Este grupo de utilizadores, a que chamaria de “Optimizadores”, normalmente muito distinto do primeiro, investe grandes quantidades de dinheiro em publicidade. A razão porque preferem este tipo de publicidade sobre os restantes é porque este lhe permite seleccionar muito melhor as pessoas a quem os seus anúncios são mostrados e o contexto em que isso acontece.

A grande vantagem deste tipo de publicidade para os anunciantes é a de apenas pagarem por tráfego efectivo que os seus sites recebem.

Editores

Por estes anúncios serem pagos por click, e por haver uma entidade que agrega, por um lado, editores, e por outro anunciantes, e a rede garantir (tanto quanto possível) que os anúncios são colocados apenas em páginas relacionadas com as palavras e/ou expressões seleccionadas, a entrada de novos editores é bastante simplificada, uma vez que os anunciantes não seleccionam directamente cada site onde o seu é mostrado.

Isto faz com que seja possível rentabilizar sites com apenas algumas centenas de pageviews por dia. Claro que poderemos estar a falar de apenas alguns cêntimos ou dólares por dia. Mas isso é mais do que estaria ao alcance da maioria destes sites de outra forma.

Conclusão

A publicidade paga por click é simultaneamente a forma barata de começar a anunciar o seu site, produto ou serviço, e de começar a rentabilizar um site com pouco tráfego. Em nenhum dos dois casos se irá fazer uma fortuna instantânea, mas pode ser o incentivo que precisam muitos pequenos negócios e muitos pequenos editores.

Por outro lado, a publicidade paga por click permite a quem pretenda obter grandes quantidades de tráfego obtê-lo, bem como tráfego tão direccionado quanto se pretenda.


Publicidade Online

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À medida que cada vez mais a informação e os negócios se movem significativamente para a Internet, à medida que as pessoas lêem cada vez menos jornais e revistas e preferem fontes de informação online, a publicidade online torna-se uma das fontes de receitas mais importantes de muitas equipas editoriais, e permite o aparecimento de um novo grupo de empreendedores, que se auto-denominam probloggers, mas que são na realidade Editores Online Independentes.

Uma qualquer publicação em papel com conteúdos editoriais tem provavelmente mais de metade do espaço impresso com publicidade, de uma ou de outra forma, e bem mais de metade das suas receitas são provenientes dessa publicidade.

Mas essas receitas de publicidade dependem em grande medida da tiragem da publicação, isto é, do número de exemplares impressos (e vendidos, claro). Quando mais pessoas deixam de comprar revistas em papel e pretendem ler os mesmos conteúdos online, preferencialmente sem pagar, a publicidade tem que continuar a ser uma importante fonte de receitas para quem quer a criação e publicação de conteúdos como um negócio. Mas tem que passar a ser a publicidade online, porque é online que o conteúdo passa a ser publicado.

Este artigo é o primeiro de uma série de artigos sobre publicidade online. A primeira parte desta série pretende analisar os diversos tipos de publicidade, e posteriormente falaremos sobre vários outros temas relacionados, como seja a integração da publicidade nos sites.

Eu diria que, actualmente, a publicidade online se divide em 5 grupos:

Sites Sociais – comportamento abusivos

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Todos os sites sociais têm utilizadores que tentam tirar partido das funcionalidades que lhes disponibilizam. Alguns fazem-no de forma adequada e dentro das regras. Mas outros abusam visivelmente desses sites, tentando aproveitar-se deles sem acrescentar nada de útil aos sites e às suas comunidades.

Aqui ficam alguns desses comportamento abusivos:

Sites sem valor

A adição de sites sem valor para os utilizadores do site social, numa tentativa de promover esses sites (ou páginas) junto dos seus utilizadores é uma das situações mais comuns.

Esta situação é ainda mais grave quando a rotatividade do conteúdo no site é pequena e/ou os links são promovidos de forma simples para a homepage.

Bloquear as contas dos utilizadores que abusam do sistema normalmente serve de pouco, pois é simples criar novas contas, pela natureza social do site.

Múltiplas contas

Em consequência de, na maioria dos sites sociais, os conteúdos dos utilizadores serem promovidos para a primeira página em consequência da votação de outros utilizadores, quem pretende que os seus conteúdos sejam promovidos mais rapidamente (se é que alguma vez o seriam de outra forma) criam várias contas, e utilizam-nas para votar nos próprios conteúdos.

Clusters de contas

Um outra prática, próxima da anterior, é o comportamento de grupos de utilizadores que votam positivamente apenas os links uns dos outros. O problema deste tipo de comportamento é que, se o grupo tiver dimensão suficiente, pode tornar mais fácil promover os próprios conteúdos, e difícil promover os conteúdos dos outros utilizadores.

Promoção a pedido

Em sites sociais em que o valor dos votos é ponderado tendo em conta factores como a antiguidade ou o nível de participação, há muitas vezes a tentação entre os utilizadores mais antigos de vender os seus votos para ajudar a promover que de outra forma não chegariam à homepage dos sites.

Estes são apenas aqueles que me lembro de momento, e há certamente outros comportamentos abusivos nos sites sociais. Alguém se lembra de mais algum? Por favor, adicionem-nos nos comentários.


Sites Regionais

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Após a minha lista de Sugestões para o site de Anedotas do José Castro um dos meus leitores pediu-me que fizesse algumas sugestões para o seu site.

O site em questão é um site sobre um município português, mas utiliza um domínio .org. Um site não oficial, claro.

Mas, ao contrário do José, este meu leitor não tem conteúdos nenhuns no seu site. O José tem já disponíveis centenas de anedotas, e sei que tem ainda mais já preparadas para serem publicadas quando lhe apetecer.

O site em questão, pelo contrário, tem uma pequena apresentação de títulos de notícias, fornecidos pelo Google News, o estado do tempo fornecido pelo weather.com (indirectamente, a três níveis), uma página com “Acerca de nós” e um formulário de contacto.

Por esta razão decidi não especificar o site em questão. Por esta questão e porque o autor diz que “se tiver tempo implementa”. Devido a estes dois detalhes considerei referir ou não o assunto, mas achei que este post poderia ser util não apenas a este meu leitor, mas também a outras pessoas responsáveis por (ou a pensar criar) sites locais um pouco por este pais fora.

Assim, aqui ficam algumas sugestões, não contabilizadas:

Conteúdo

Utilizar conteúdos criados para outros sites nalgumas partes de um site é uma forma de criar um site com conteúdo sempre actualizado de interesse para os visitantes habituais do site, para aqueles que possam pensar no site como uma referência do seu tema.

Mas isso não faz um site. Nem sequer se foram muitas as páginas criadas, com esses conteúdos, e se esses conteúdos forem realmente distintos.

Um site regional é o tipo de site que é simples pensar em conteúdo que se pode criar.

Turismo

Qualquer região do nosso pais, ou provavelmente do mundo, tem pontos de interesse, para turistas. Escrever sobre a sua história, sobre o que os torna relevantes, o que neles se pode desfrutar, as tradições que a eles estão associados, e tudo o que a eles está associado.

Já estou a ouvir alguém dizer… mas a minha região não tem nenhum desses pontos! Será que não? Bem, talvez não tenha, mas deve estar a falar do seu quintal. Não acredito que exista em Portugal uma única freguesia (para não dizer aldeia) que não tenha pelo menos uma festa por ano, ou uma feira. E Igreja, não existe nenhuma igreja, nenhuma capela? Claro, não são o santuário de Fátima, mas têm interesse ainda assim. Quanto mais não seja para os residentes da região, e para os seus (presentes e futuros) descendentes.

Não existem lendas e tradições? Não existem histórias que se contem?

Noticias

Existem meios de comunicação locais? Jornais municipais são quase sempre uma realidade, ainda que outros não haja. E jornais das escolas. Nem todos têm, mas em conjunto com um professor talvez seja possível organizar um ou mais.

E escuteiros, existe um grupo de escuteiros? Têm um site? Gostariam de ter? E estão dispostos a actualizá-lo regularmente, com toda a certeza, até porque essa é sempre uma forma interessante de manterem ocupados, é um projecto que existe sempre alguém em qualquer grupo de crianças que quer escrever histórias para o site do grupo de escuteiros.

A câmara municipal tem por certo um site, mas o mais provável é que não seja tecnologicamente muito complexo. Tente conhecer alguém da parte de informática da câmara, ou da parte financeira, ou mesmo, em muitos casos o próprio presidente da câmara. Será que a câmara municipal não está interessada em fazer um site melhor? Provavelmente está, especialmente se apresentar algumas funcionalidade que certamente iriam agradar aos seus conterrâneos.

As Juntas de Freguesia raramente têm sites, e quando os têm estão (muitas vezes) integrados no site da câmara municipal. Se os não têm, não pense que poderá ganhar dinheiro directamente com elas. A maioria trabalha com recursos muito reduzidos. Mas se achar que alguém nas juntas irá actualizar regularmente o site, com eventos que existam na freguesia e com outras informações relevantes para o seus eleitores, ofereça-lhes um site simples, feito mesmo com um CMS que use normalmente, e com um template default com alterações menores, como seja a inclusão do brasão ou do emblema da junta.

Existem centenas de rádios locais pelo pais fora. Nem todos os municípios as têm, mas muitos têm. E procurem também rádios locais nos concelhos vizinhos. Ainda que não tenham a sede no concelho, se alguma coisa relevante se passar nos concelhos limítrofes certamente que o irão noticiar. Com alguma sorte talvez coloquem essas noticias no site. Se ainda não têm site, talvez aí esteja uma oportunidade. Criar-lhes o site. Sim, claro, ainda que com orçamente reduzidos, a maioria das rádios deve poder pagar alguma coisa por um site novo. E se não puderem, com toda a certeza que lhe podem oferecer um espaço publicitário agradável para divulgar os seus serviços a empresas da região que o poderão contratar para fazer os próprios sites.

Associações dos mais diversos tipos podem também ser alvo deste seu esforço de encontrar fontes informativas (mais do que noticiosas) regionais. Algumas talvez tenham orçamento para pagar um site (assuma sempre que têm, pelo menos até perceber que não o têm). Outras não. Mas desde que perceba que existe interesse, e que lhe irão fornecer conteúdos interessantes, talvez o investimento valha o esforço.

E claro, em toda esta busca não deixe de guardar os contactos de todas as pessoas com quem falar. E fale com elas mais tarde para lhes dar feedback, independentemente de terem ou não contribuído para a melhoria do seu projecto.

Nota: Cuidado com os trabalhos pagos que fizer para este tipo de instituições. Municípios, Associações e similares raramente pagam a pronto, e muitas vezes não cumprem os prazos de pagamento acordados. Verifique se as condições de pagamento ficam escritas de forma clara, e que realmente confia na pessoa com quem firmou o acordo. Mas acima de tudo não dependa destes valores para pagar as suas contas, ou verifique junto do seu banco da possibilidade de este lhe adiantar o dinheiro sobre os valores facturados a estas instituições (isto normalmente apenas é uma possibilidade para valores mais elevados, o que nem sempre será o caso, e se a instituição em causa tiver boas referências).

Fotografias

Uma galeria de fotografias é algo simples de criar. Percorra a região e tire fotografias de todos os pontos de interesse que listou anteriormente, e sobre os quais deverá criar alguns artigos. Aproveite algumas destas imagens para ilustrar os respectivos artigos.

E com as restantes crie uma galeria, com fotografias de média dimensão (800×600 máximo), com pequenas descrições de cada fotografia.

Eventos

Eventos de interesse para as populações locais são imensos, e podem ser encontrados um pouco em todo o lado. Eis alguns exemplos:

  1. Escolas: Inicio e fim das aulas em cada período lectivo, férias, pequenas interrupções (férias de Carnaval, por exemplo), épocas de exames, datas de matriculas, etc.
  2. Igrejas: Eventos especiais, festas, reuniões de preparação, inicio, fim e interrupções dos períodos de catequese …
  3. Escuteiros: Os escuteiros são sempre muito propensos à organização de eventos, como peditórios, acampamentos, festas, etc.
  4. Cinemas: Os filmes que em cada semana se encontram em exibição na sala de cinema e os respectivos horários.
  5. Câmaras e Juntas: datas de eleições, inicio de obras, datas de pagamento de impostos ou taxas (água, por exemplo), datas de reunião das assembleias, etc.
  6. Associações: As associações, dependendo do seu objecto social, podem ser uma optima fonte de eventos, como sejam reuniões de associados, festas por elas organizadas ou outros eventos por elas patrocinados.

Directório de empresas e serviços

Um pequeno directório de empresas e serviços que podem ser encontrados na região é sempre uma mais valia, não apenas para aqueles que vivem na região, mas também para quem quer que não conhecendo a região a queira visitar.

Pense desde o inicio na possibilidade de vir a destacar empresas, e pense também na forma como o poderá fazer.

Rentabilidade

Existem várias formas de rentabilizar um site regional. Umas directamente, outras de forma indirecta.

Directamente

  1. Anúncios contextuais: Dependendo da forma como os conteúdos forem apresentados a publicidade contextual pode ter algum retorno. Mas nem sempre irá funcionar. Principalmente porque nem sempre haverá anúncios que se possam relacionar com conteúdos regionais.
  2. Anúncios de Empresas: Especialmente se conseguir que o site se torne conhecido na região e se torne uma referência sobre a região, empresas da região que tenham sites poderão estar interessadas em anunciar no site. Talvez não consiga cobrar muito apenas pelos anúncios, mas será melhor do que nada, especialmente se os anúncios contextuais não funcionarem bem.
  3. Afiliados: Os sistemas de afiliados por vezes funcionam mesmo um pouco fora de contexto, se os produtos ou serviços anunciados interessarem aos seus visitantes.

Retorno indirecto

Além do retorno directo que possa obter do site, com publicidade, existem ainda algumas formas de obter retornos indirectos.

A primeira forma de retorno indirecto que um profissional de web poderá obter da criação de um site regional é a adjudicação da criação de sites para empresas, associações e outros serviços da região. Esta é também a mais importante.

Contractos de hosting e assistência regulares são também em muitos casos uma possibilidade, que apesar de representarem pequenos valores na maioria das situações, depois de somados podem começar a pagar o tempo que estas actividades lhe ocupam.

Se tiver jeito para ensinar pode sempre aproveitar para divulgar pequenos cursos de informática, ou mesmo de internet. Um site bem feito dá-lhe a credibilidade (e mal feito tira-lha, claro) para esta actividade. Um curso de formação de formadores e um CAP ajudam, claro. Até porque aí poderá convencer a Câmara Municipal e/ou o centro de emprego da sua região a co-financiar o curso.

Consultoria é uma quarta possibilidade. Depois que as pessoas conhecem e gostam do seu trabalho é mais simples convencê-las a contratá-lo para fazer mais… ou como se costuma dizer, a recompensa pelo trabalho bem feito é a possibilidade de fazer mais.

Tempo

Bem, tudo isto que aponto implica tempo. Tempo para pesquisa, tempo para contactos, tempo para implementação, tempo para design, tempo…

Mas na vida temos duas possibilidade se queremos criar alguma coisa. Ou investimos tempo ou dinheiro. Dinheiro é algo que talvez se consiga que outras entidades invistam, mas que a maioria das pessoas que investe individualmente não tem.

No caso destes projectos a melhor alternativa será procurar patrocínios da Câmara Municipal e de empresas da região. Claro que será mais simples se já tiver alguma coisa que possa apresentar se torna mais simples. E utilizar o site para promover outros serviços (suavemente) pode ter ainda melhores resultados.

Mas com tempo. Tudo isto tem que ser feito com tempo.

Que acham? Alguma coisa de que me tenha esquecido? Alguma coisa em que discordem?

Nota: A proposta mantém-se. Se quiseres saber como eu melhoraria o teu site contacta-me.

10 coisas a verificar com o seu novo webdesigner

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Muitas vezes pensar em criar um novo site ou recriar um já existente é por si só um passo suficientemente grande. No entanto há questões em que é preferível pensar desde já do que ter que pensar nelas mais tarde e ter chegado a um beco do qual não pode sair a ganhar.

Assim, aqui ficam 10 coisas que deve considerar ao contratar um novo webdesigner.

Direitos sobre o site

A questão sobre quem fica com os direitos sobre todo o trabalho realizado durante a criação do seu site pode não lhe parecer relevante de momento, mas quando decidir mudar de designer a importância dessa questão vai tornar-se evidente.

Se estes direitos não forem negociados na contratação, quando quiser mudar de designer provavelmente irá descobrir que não pode manter o design actual do site, ou sequer dos textos que estão no seu site porque o direito de autor não foi negociado, e agora o designer diz que não lhe vendeu o direito de reutilizar o design e os textos, e que estes lhe pertencem, pelo que não poderá utilizá-los, a menos que continue com ele.

Contactos no registo do domínio

Quando se regista um domínio são registados quatro contactos associados a esse domínio. Um desses contactos é o do proprietário do domínio.

Teoricamente esse contacto seria o do contratante, você. No entanto, isso nem sempre acontece. Mesmo quando as regras obrigam a que o domínio seja registados por ou para entidades com essa designação ou detentoras da marca (como os .pt) isso não acontece.

Existem muitos domínios .pt em que o contacto do proprietário é igual ao contacto técnico… O do designer ou da empresa de webdesign que fez o site.

Isto faz com que no dia em que pretenda mudar de designer terá dificuldades em alterar o registo do domínio. Dificuldades desnecessárias se salvaguardar esta situação desde o inicio.

Originais do design

Criar um novo design para um site, especialmente quando se trata de um design original é a parte mais complexa da criação de um site, especialmente se não tiverem que ser implementadas funcionalidades especiais, como acontece na maioria dos sites para as pequenas e médias empresas.

Claro que se o que se pretende é fazer um site igual a todos os outros que existem na internet, ou baseado num qualquer template grátis (ou barato), esta questão não se coloca. Mas se realmente está a investir no seu site, e paga mil (ou dois mil, ou mesmo mais) euros para que seja criado um design exclusivo para o seu site, de acordo com a imagem global da sua empresa, então não se esqueça de negociar e pedir que lhe sejam fornecidos todos os ficheiros criados durante as várias fases de criação do site, incluindo os ficheiros originais (.PSD ou outros equivalente), e as imagens intermédias.

Na altura será simples ao web designer copiar todos estes ficheiros para um CD, que depois poderá fornecer a quem no futuro irá alterar o seu site se decidir mudar de designer.

Emails no seu domínio

É muito comum hoje ver empresas com domínios próprios e emails no sapo, no iol, no clix, no gmail ou em qualquer outro dos webmails gratuitos. As minhas desculpas, mas isto parece-me tudo menos profissional.

O email é a primeira forma de divulgar o seu site e a sua empresa. Se o seu email é bifenoprato@sapo.pt, cada vez que um dos seus clientes ou fornecedores lhe enviar um email estará a dividir a atenção que poderia dar à sua marca com o sapo. Se for bnp123@clix.pt então esqueça, porque não apenas estará a dividir a atenção, como a sua marca nem sequer será percebida pelo seu cliente ou fornecedor.

Em contrapartida, se o seu email for zebatata@bifenoprato.pt, não apenas o seu contacto irá rever e lembrar a sua empresa, como também a si próprio, e o relacionamento pessoal que vos liga. Isto pode não fazer nenhuma diferença em que não existe nenhum contacto físico entre os vários intervenientes em muitas das fases dos negócios para além do email, mas para uma pequena empresa em que todos os contactos nos conhecem pessoalmente e em que a continuidade da relação depende muitas vezes da relação pessoal, estes pequenos detalhes podem fazer uma grande diferença na hora de renovar ou rescindir um contracto.

Lembre-se, quando escreve email para os contactos da sua empresa, é apenas o nome da sua empresa que você pretende que apareça nos seus emails. É a si e na sua empresa que você quer que as atenções sejam disponibilizada.

E você só consegue isso se o seu email for um email do seu domínio, do mesmo domínio onde está o seu site.

Optimização para a pesquisa

Colocar um site na primeira página do Google para as dezenas (ou centenas) de palavras chave que podem ser utilizadas para pesquisar os produtos que a sua empresa vende pode nem sempre ser simples, mas limites abaixo dos quais não é aceitável descer.

Um site empresarial com uma introdução em flash pode ser muito bonito. Mas pode retirar o seu site completamente dos motores de pesquisa. Assim, introdução em FLASH é um grande NÃO! Jamais!!!

Como isto existem várias outras questões a considerar. Nada com que se deva preocupar. Mas deve preocupar-se em verificar se a empresa que contrata faz alguma ideia do que está a fazer. Pergunte-lhes se conseguem que o site seja completamente indexado. Isto não é difícil se a estrutura do site for bem pensada e criada e houver um link ou dois para o site.

A menos que a empresa tenha recursos com conhecimentos razoáveis de Optimização Web não espere que lhe saibam explicar o que é Indexação com Semântica Latente e como funciona, mas devem pelo menos perceber que coisas como frames, javascript (incluindo AJAX) e flash devem ser implementadas com cuidado e conhecimentos, e que coisas como o URLs ou a profundidade do site são muito relevantes para que parte do site será indexado.

Usabilidade

Há uns anos, quando estava no IOL, o Mais Futebol tinha o menu principal (aquele que agora está à esquerda do site, por baixo do flash do ao vivo e do banner) num local diferente consoante a secção do site onde nos encontrávamos. Nuns locais estava do lado direito, noutro no lado esquerdo, umas vezes mais acima, outras mais abaixo.

Felizmente foi refeito entretanto… infelizmente ainda tem algum caminho para percorrer. Por exemplo, a homepage do Mais Futebol tem bem mais de 100 links. Mas não nenhuma consistência entre esses links. Numas situações os destaques para os artigos têm link apenas no titulo, noutros caso têm o link no titulo do destaque e no lead (o texto pequeno que acompanha o titulo), e noutra situação ainda (o Sobe e Desce) o link está apenas no texto pequeno, sendo que o titulo não tem links.

Mas mais do que isso, não existe uniformidade sequer na cor dos links. Existem na página links azuis, vermelhos, cinzentos, amarelos, laranja e vermelho escuros (que tenha visto). Uns links estão a negrito, outros não, e outros ainda têm texto misto. Nalguns locais é utilizada uma espécie de seta formada por seis pontos junto dos títulos dos artigos. Nalguns locais essa seta tem link para o artigo, noutros não tem.

Com o tempo os utilizadores acabam por se habituar a estes detalhes (e outros), mas a verdade é que ao contrário de um site como o mais futebol, o site da sua empresa pode ser visitado apenas uma vez por muitos dos seus potenciais clientes. E você não pretende que eles vão comprar ao seus concorrente mais próximo porque não conseguiram descobrir como chegar aos seus contactos, ou quer?

É essencial que o site de uma empresa seja apresentável, mas o bonito é secundário. O mais importante é que os seus visitantes consigam fazer facilmente o que pretendem. Especialmente se o que pretendem é encontrar o seu telefone para lhe ligar, ou obter detalhes acerca dos seus produtos.

Acessibilidade

Voltamos ao mesmo, mas uma introduções em flash, sem qualquer link fora do flash, por exemplo, é um obstáculo intransponível para qualquer visitante que não tenha o flash instalado. E sim, são bem mais do que poderá pensar.

Centenas de links numa página, por muito organizados que possam parecer no seu browser são uma confusão praticamente intolerável para um visitante cego que utilizado um browser sonoro para navegar no seu site.

O site deve ser simples, e deve ser fácil chegar a qualquer parte do seu site sem dificuldade, mesmo sem CSSs. Sim, não é muito importante se sem CSSs o seu site fique com um aspecto arcaico. É importante é que seja simples encontrar qualquer coisa que se pretenda encontrar dessa forma. Pode ser assim que o vê quem não tem a ultima versão dos browsers mais modernos. E acima de tudo é assim que o vêem a maioria dos motores de busca.

Requisitos para actualizar o site

Hoje que está a criar o primeiro site para a sua empresa pode não se lembrar da importância de poder actualizar o seu novo site. Mas daqui a dois meses quando tiver um novo produto para divulgar ou precisar de mudar o número de telefone da empresa, essa questão vai tornar-se importante.

Mas precisa de pensar nisso desde já. Quais são os requisitos necessários para actualizar o seu site? Precisa de saber HTML? Precisa das ferramentas de webdesign para alterar directamente o ficheiro flash dentro qual todo o site está? Existe um interface web através do qual pode alterar os conteúdos do site?

Hoje o mínimo aceitável é que seja possível alterar pelo menos os conteúdos do site através de uma página que lhe deve ser fornecida. Mas mesmo assim as opções são muitas. Nuns casos é-lhe permitido alterar apenas algumas partes do site, noutros caso é-lhe permitido alterar todo o site.

Não concordo com dar controlo total do site ao gestor do site, porque isso pode conduzir a acidentes que ninguém pretende que aconteçam (como apagar o site, ou danificar a sua estrutura), mas ligar ao seu web designer de cada vez que pretende adicionar uma qualquer informação no seu site é muito mais do que se pode considerar aceitável. Especialmente se todas essas alterações lhe são facturadas e poderiam ser feitas de forma simples por si.

No fundo coloca-se a questão de saber o quanto você tem capacidade de fazer e quanto gostaria de poder fazer. Alterar os textos que aparecem no seu site, na minha opinião, está dentro das capacidades de qualquer empresário, por muito pouco que saibam de computadores.

Conhecimentos da firma

Que tipo de empresa é que está a contratar?

Está a contratar um designer independente, que faz pequenos sites enquanto acaba o curso, ou nos tempos livros do trabalho principal, que apenas por acaso nem está relacionado com informática?

Ou está a contratar uma micro empresa com duas ou três pessoas? Ou uma pequena empresa que tem quase tantos comerciais como designer e programadores, que fazem sites em série?

A empresa têm pessoas especificas para que tarefas? É comum hoje as empresas que trabalham na área de internet terem designers (na maioria dos casos não são webdesigners) e programadores. E as restantes tarefas, são desempenhadas por quem? Por exemplo, quem se encarrega da usabilidade? Alguém verifica se o site está optimizado para os motores de pesquisa? Campanhas de marketing na Web, fazem a gestão delas? As tarefas que são feitas internamente, têm algum parceiro que as faça para os clientes deles?

Se todas as áreas estão cobertas, por certo se trata de uma empresa de excepção. Será que lhe apresentam as pessoas que fazem cada uma dessas tarefas? Aquelas que vão trabalhar no seu site? Será que cada uma delas lhe pode dizer brevemente aquilo que faz?

Divulgação do site

Uma vez que o seu site esteja finalizado vai ser preciso divulgá-lo. A empresa ou a pessoa que está a contratar irá fazer também esse trabalho de divulgação?

Que formas de divulgação utilizado e que custos é que isso terá? A empresa que está a contratar tem um site? Irá divulgar o seu site no próprio site? Em que parte do site e durante quanto tempo?

Campanhas de marketing nos motores de pesquisa? Em quais é que propõe fazê-lo? E que experiência tem com esses motores de pesquisa? Criar uns anúncios no Google ou no sapo é simples, mas que palavras é que serão utilizadas? Certamente que não será pelo nome da empresa, pois quem procura o nome da sua empresa já o conhece. Interessa que as campanhas sejam feitas utilizando palavras e expressões, que apesar de estar relacionadas com os seus produtos não lhe sejam exclusivas. Uma resposta tirada da cartola não é normalmente bom sinal. Implementar uma campanha de marketing de pesquisa implica conhecer bem o seu mercado, os seus produtos e os seus concorrentes. Qualquer vendedor sério que acabou de entrar pela porta da sua loja pela primeira vez pode apenas dar-lhe orçamentos para a criação da campanha, não poderá de forma nenhuma dizer-lhe que custo essa campanha terá.

Irá divulgar o seu site através da criação de links noutros sites? Que tipo de sites?

Extra – Peça respostas por escrito ou nem peça

As informações que ficam no ar, na verdade ninguém as apanha nunca. Todas as informações devem ficar escritas, incluindo todas as funcionalidade do site, todas as tarefas que serão executadas e o custo que cada coisa representa.

Se não receber um orçamento mais formal, pelo menos deve ter um email com todas estas questões respondidas, que esclareça todas as dúvidas. Assim, quando chegar a hora de verificar a conclusão do trabalho já não haverá questões acerca do que é suposto existir. E o mesmo, claro, no dia em que decidir mudar de fornecedor.