Monthly Archives: March 2007

Sites Regionais

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Após a minha lista de Sugestões para o site de Anedotas do José Castro um dos meus leitores pediu-me que fizesse algumas sugestões para o seu site.

O site em questão é um site sobre um município português, mas utiliza um domínio .org. Um site não oficial, claro.

Mas, ao contrário do José, este meu leitor não tem conteúdos nenhuns no seu site. O José tem já disponíveis centenas de anedotas, e sei que tem ainda mais já preparadas para serem publicadas quando lhe apetecer.

O site em questão, pelo contrário, tem uma pequena apresentação de títulos de notícias, fornecidos pelo Google News, o estado do tempo fornecido pelo weather.com (indirectamente, a três níveis), uma página com “Acerca de nós” e um formulário de contacto.

Por esta razão decidi não especificar o site em questão. Por esta questão e porque o autor diz que “se tiver tempo implementa”. Devido a estes dois detalhes considerei referir ou não o assunto, mas achei que este post poderia ser util não apenas a este meu leitor, mas também a outras pessoas responsáveis por (ou a pensar criar) sites locais um pouco por este pais fora.

Assim, aqui ficam algumas sugestões, não contabilizadas:

Conteúdo

Utilizar conteúdos criados para outros sites nalgumas partes de um site é uma forma de criar um site com conteúdo sempre actualizado de interesse para os visitantes habituais do site, para aqueles que possam pensar no site como uma referência do seu tema.

Mas isso não faz um site. Nem sequer se foram muitas as páginas criadas, com esses conteúdos, e se esses conteúdos forem realmente distintos.

Um site regional é o tipo de site que é simples pensar em conteúdo que se pode criar.

Turismo

Qualquer região do nosso pais, ou provavelmente do mundo, tem pontos de interesse, para turistas. Escrever sobre a sua história, sobre o que os torna relevantes, o que neles se pode desfrutar, as tradições que a eles estão associados, e tudo o que a eles está associado.

Já estou a ouvir alguém dizer… mas a minha região não tem nenhum desses pontos! Será que não? Bem, talvez não tenha, mas deve estar a falar do seu quintal. Não acredito que exista em Portugal uma única freguesia (para não dizer aldeia) que não tenha pelo menos uma festa por ano, ou uma feira. E Igreja, não existe nenhuma igreja, nenhuma capela? Claro, não são o santuário de Fátima, mas têm interesse ainda assim. Quanto mais não seja para os residentes da região, e para os seus (presentes e futuros) descendentes.

Não existem lendas e tradições? Não existem histórias que se contem?

Noticias

Existem meios de comunicação locais? Jornais municipais são quase sempre uma realidade, ainda que outros não haja. E jornais das escolas. Nem todos têm, mas em conjunto com um professor talvez seja possível organizar um ou mais.

E escuteiros, existe um grupo de escuteiros? Têm um site? Gostariam de ter? E estão dispostos a actualizá-lo regularmente, com toda a certeza, até porque essa é sempre uma forma interessante de manterem ocupados, é um projecto que existe sempre alguém em qualquer grupo de crianças que quer escrever histórias para o site do grupo de escuteiros.

A câmara municipal tem por certo um site, mas o mais provável é que não seja tecnologicamente muito complexo. Tente conhecer alguém da parte de informática da câmara, ou da parte financeira, ou mesmo, em muitos casos o próprio presidente da câmara. Será que a câmara municipal não está interessada em fazer um site melhor? Provavelmente está, especialmente se apresentar algumas funcionalidade que certamente iriam agradar aos seus conterrâneos.

As Juntas de Freguesia raramente têm sites, e quando os têm estão (muitas vezes) integrados no site da câmara municipal. Se os não têm, não pense que poderá ganhar dinheiro directamente com elas. A maioria trabalha com recursos muito reduzidos. Mas se achar que alguém nas juntas irá actualizar regularmente o site, com eventos que existam na freguesia e com outras informações relevantes para o seus eleitores, ofereça-lhes um site simples, feito mesmo com um CMS que use normalmente, e com um template default com alterações menores, como seja a inclusão do brasão ou do emblema da junta.

Existem centenas de rádios locais pelo pais fora. Nem todos os municípios as têm, mas muitos têm. E procurem também rádios locais nos concelhos vizinhos. Ainda que não tenham a sede no concelho, se alguma coisa relevante se passar nos concelhos limítrofes certamente que o irão noticiar. Com alguma sorte talvez coloquem essas noticias no site. Se ainda não têm site, talvez aí esteja uma oportunidade. Criar-lhes o site. Sim, claro, ainda que com orçamente reduzidos, a maioria das rádios deve poder pagar alguma coisa por um site novo. E se não puderem, com toda a certeza que lhe podem oferecer um espaço publicitário agradável para divulgar os seus serviços a empresas da região que o poderão contratar para fazer os próprios sites.

Associações dos mais diversos tipos podem também ser alvo deste seu esforço de encontrar fontes informativas (mais do que noticiosas) regionais. Algumas talvez tenham orçamento para pagar um site (assuma sempre que têm, pelo menos até perceber que não o têm). Outras não. Mas desde que perceba que existe interesse, e que lhe irão fornecer conteúdos interessantes, talvez o investimento valha o esforço.

E claro, em toda esta busca não deixe de guardar os contactos de todas as pessoas com quem falar. E fale com elas mais tarde para lhes dar feedback, independentemente de terem ou não contribuído para a melhoria do seu projecto.

Nota: Cuidado com os trabalhos pagos que fizer para este tipo de instituições. Municípios, Associações e similares raramente pagam a pronto, e muitas vezes não cumprem os prazos de pagamento acordados. Verifique se as condições de pagamento ficam escritas de forma clara, e que realmente confia na pessoa com quem firmou o acordo. Mas acima de tudo não dependa destes valores para pagar as suas contas, ou verifique junto do seu banco da possibilidade de este lhe adiantar o dinheiro sobre os valores facturados a estas instituições (isto normalmente apenas é uma possibilidade para valores mais elevados, o que nem sempre será o caso, e se a instituição em causa tiver boas referências).

Fotografias

Uma galeria de fotografias é algo simples de criar. Percorra a região e tire fotografias de todos os pontos de interesse que listou anteriormente, e sobre os quais deverá criar alguns artigos. Aproveite algumas destas imagens para ilustrar os respectivos artigos.

E com as restantes crie uma galeria, com fotografias de média dimensão (800×600 máximo), com pequenas descrições de cada fotografia.

Eventos

Eventos de interesse para as populações locais são imensos, e podem ser encontrados um pouco em todo o lado. Eis alguns exemplos:

  1. Escolas: Inicio e fim das aulas em cada período lectivo, férias, pequenas interrupções (férias de Carnaval, por exemplo), épocas de exames, datas de matriculas, etc.
  2. Igrejas: Eventos especiais, festas, reuniões de preparação, inicio, fim e interrupções dos períodos de catequese …
  3. Escuteiros: Os escuteiros são sempre muito propensos à organização de eventos, como peditórios, acampamentos, festas, etc.
  4. Cinemas: Os filmes que em cada semana se encontram em exibição na sala de cinema e os respectivos horários.
  5. Câmaras e Juntas: datas de eleições, inicio de obras, datas de pagamento de impostos ou taxas (água, por exemplo), datas de reunião das assembleias, etc.
  6. Associações: As associações, dependendo do seu objecto social, podem ser uma optima fonte de eventos, como sejam reuniões de associados, festas por elas organizadas ou outros eventos por elas patrocinados.

Directório de empresas e serviços

Um pequeno directório de empresas e serviços que podem ser encontrados na região é sempre uma mais valia, não apenas para aqueles que vivem na região, mas também para quem quer que não conhecendo a região a queira visitar.

Pense desde o inicio na possibilidade de vir a destacar empresas, e pense também na forma como o poderá fazer.

Rentabilidade

Existem várias formas de rentabilizar um site regional. Umas directamente, outras de forma indirecta.

Directamente

  1. Anúncios contextuais: Dependendo da forma como os conteúdos forem apresentados a publicidade contextual pode ter algum retorno. Mas nem sempre irá funcionar. Principalmente porque nem sempre haverá anúncios que se possam relacionar com conteúdos regionais.
  2. Anúncios de Empresas: Especialmente se conseguir que o site se torne conhecido na região e se torne uma referência sobre a região, empresas da região que tenham sites poderão estar interessadas em anunciar no site. Talvez não consiga cobrar muito apenas pelos anúncios, mas será melhor do que nada, especialmente se os anúncios contextuais não funcionarem bem.
  3. Afiliados: Os sistemas de afiliados por vezes funcionam mesmo um pouco fora de contexto, se os produtos ou serviços anunciados interessarem aos seus visitantes.

Retorno indirecto

Além do retorno directo que possa obter do site, com publicidade, existem ainda algumas formas de obter retornos indirectos.

A primeira forma de retorno indirecto que um profissional de web poderá obter da criação de um site regional é a adjudicação da criação de sites para empresas, associações e outros serviços da região. Esta é também a mais importante.

Contractos de hosting e assistência regulares são também em muitos casos uma possibilidade, que apesar de representarem pequenos valores na maioria das situações, depois de somados podem começar a pagar o tempo que estas actividades lhe ocupam.

Se tiver jeito para ensinar pode sempre aproveitar para divulgar pequenos cursos de informática, ou mesmo de internet. Um site bem feito dá-lhe a credibilidade (e mal feito tira-lha, claro) para esta actividade. Um curso de formação de formadores e um CAP ajudam, claro. Até porque aí poderá convencer a Câmara Municipal e/ou o centro de emprego da sua região a co-financiar o curso.

Consultoria é uma quarta possibilidade. Depois que as pessoas conhecem e gostam do seu trabalho é mais simples convencê-las a contratá-lo para fazer mais… ou como se costuma dizer, a recompensa pelo trabalho bem feito é a possibilidade de fazer mais.

Tempo

Bem, tudo isto que aponto implica tempo. Tempo para pesquisa, tempo para contactos, tempo para implementação, tempo para design, tempo…

Mas na vida temos duas possibilidade se queremos criar alguma coisa. Ou investimos tempo ou dinheiro. Dinheiro é algo que talvez se consiga que outras entidades invistam, mas que a maioria das pessoas que investe individualmente não tem.

No caso destes projectos a melhor alternativa será procurar patrocínios da Câmara Municipal e de empresas da região. Claro que será mais simples se já tiver alguma coisa que possa apresentar se torna mais simples. E utilizar o site para promover outros serviços (suavemente) pode ter ainda melhores resultados.

Mas com tempo. Tudo isto tem que ser feito com tempo.

Que acham? Alguma coisa de que me tenha esquecido? Alguma coisa em que discordem?

Nota: A proposta mantém-se. Se quiseres saber como eu melhoraria o teu site contacta-me.

10 coisas a verificar com o seu novo webdesigner

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Muitas vezes pensar em criar um novo site ou recriar um já existente é por si só um passo suficientemente grande. No entanto há questões em que é preferível pensar desde já do que ter que pensar nelas mais tarde e ter chegado a um beco do qual não pode sair a ganhar.

Assim, aqui ficam 10 coisas que deve considerar ao contratar um novo webdesigner.

Direitos sobre o site

A questão sobre quem fica com os direitos sobre todo o trabalho realizado durante a criação do seu site pode não lhe parecer relevante de momento, mas quando decidir mudar de designer a importância dessa questão vai tornar-se evidente.

Se estes direitos não forem negociados na contratação, quando quiser mudar de designer provavelmente irá descobrir que não pode manter o design actual do site, ou sequer dos textos que estão no seu site porque o direito de autor não foi negociado, e agora o designer diz que não lhe vendeu o direito de reutilizar o design e os textos, e que estes lhe pertencem, pelo que não poderá utilizá-los, a menos que continue com ele.

Contactos no registo do domínio

Quando se regista um domínio são registados quatro contactos associados a esse domínio. Um desses contactos é o do proprietário do domínio.

Teoricamente esse contacto seria o do contratante, você. No entanto, isso nem sempre acontece. Mesmo quando as regras obrigam a que o domínio seja registados por ou para entidades com essa designação ou detentoras da marca (como os .pt) isso não acontece.

Existem muitos domínios .pt em que o contacto do proprietário é igual ao contacto técnico… O do designer ou da empresa de webdesign que fez o site.

Isto faz com que no dia em que pretenda mudar de designer terá dificuldades em alterar o registo do domínio. Dificuldades desnecessárias se salvaguardar esta situação desde o inicio.

Originais do design

Criar um novo design para um site, especialmente quando se trata de um design original é a parte mais complexa da criação de um site, especialmente se não tiverem que ser implementadas funcionalidades especiais, como acontece na maioria dos sites para as pequenas e médias empresas.

Claro que se o que se pretende é fazer um site igual a todos os outros que existem na internet, ou baseado num qualquer template grátis (ou barato), esta questão não se coloca. Mas se realmente está a investir no seu site, e paga mil (ou dois mil, ou mesmo mais) euros para que seja criado um design exclusivo para o seu site, de acordo com a imagem global da sua empresa, então não se esqueça de negociar e pedir que lhe sejam fornecidos todos os ficheiros criados durante as várias fases de criação do site, incluindo os ficheiros originais (.PSD ou outros equivalente), e as imagens intermédias.

Na altura será simples ao web designer copiar todos estes ficheiros para um CD, que depois poderá fornecer a quem no futuro irá alterar o seu site se decidir mudar de designer.

Emails no seu domínio

É muito comum hoje ver empresas com domínios próprios e emails no sapo, no iol, no clix, no gmail ou em qualquer outro dos webmails gratuitos. As minhas desculpas, mas isto parece-me tudo menos profissional.

O email é a primeira forma de divulgar o seu site e a sua empresa. Se o seu email é bifenoprato@sapo.pt, cada vez que um dos seus clientes ou fornecedores lhe enviar um email estará a dividir a atenção que poderia dar à sua marca com o sapo. Se for bnp123@clix.pt então esqueça, porque não apenas estará a dividir a atenção, como a sua marca nem sequer será percebida pelo seu cliente ou fornecedor.

Em contrapartida, se o seu email for zebatata@bifenoprato.pt, não apenas o seu contacto irá rever e lembrar a sua empresa, como também a si próprio, e o relacionamento pessoal que vos liga. Isto pode não fazer nenhuma diferença em que não existe nenhum contacto físico entre os vários intervenientes em muitas das fases dos negócios para além do email, mas para uma pequena empresa em que todos os contactos nos conhecem pessoalmente e em que a continuidade da relação depende muitas vezes da relação pessoal, estes pequenos detalhes podem fazer uma grande diferença na hora de renovar ou rescindir um contracto.

Lembre-se, quando escreve email para os contactos da sua empresa, é apenas o nome da sua empresa que você pretende que apareça nos seus emails. É a si e na sua empresa que você quer que as atenções sejam disponibilizada.

E você só consegue isso se o seu email for um email do seu domínio, do mesmo domínio onde está o seu site.

Optimização para a pesquisa

Colocar um site na primeira página do Google para as dezenas (ou centenas) de palavras chave que podem ser utilizadas para pesquisar os produtos que a sua empresa vende pode nem sempre ser simples, mas limites abaixo dos quais não é aceitável descer.

Um site empresarial com uma introdução em flash pode ser muito bonito. Mas pode retirar o seu site completamente dos motores de pesquisa. Assim, introdução em FLASH é um grande NÃO! Jamais!!!

Como isto existem várias outras questões a considerar. Nada com que se deva preocupar. Mas deve preocupar-se em verificar se a empresa que contrata faz alguma ideia do que está a fazer. Pergunte-lhes se conseguem que o site seja completamente indexado. Isto não é difícil se a estrutura do site for bem pensada e criada e houver um link ou dois para o site.

A menos que a empresa tenha recursos com conhecimentos razoáveis de Optimização Web não espere que lhe saibam explicar o que é Indexação com Semântica Latente e como funciona, mas devem pelo menos perceber que coisas como frames, javascript (incluindo AJAX) e flash devem ser implementadas com cuidado e conhecimentos, e que coisas como o URLs ou a profundidade do site são muito relevantes para que parte do site será indexado.

Usabilidade

Há uns anos, quando estava no IOL, o Mais Futebol tinha o menu principal (aquele que agora está à esquerda do site, por baixo do flash do ao vivo e do banner) num local diferente consoante a secção do site onde nos encontrávamos. Nuns locais estava do lado direito, noutro no lado esquerdo, umas vezes mais acima, outras mais abaixo.

Felizmente foi refeito entretanto… infelizmente ainda tem algum caminho para percorrer. Por exemplo, a homepage do Mais Futebol tem bem mais de 100 links. Mas não nenhuma consistência entre esses links. Numas situações os destaques para os artigos têm link apenas no titulo, noutros caso têm o link no titulo do destaque e no lead (o texto pequeno que acompanha o titulo), e noutra situação ainda (o Sobe e Desce) o link está apenas no texto pequeno, sendo que o titulo não tem links.

Mas mais do que isso, não existe uniformidade sequer na cor dos links. Existem na página links azuis, vermelhos, cinzentos, amarelos, laranja e vermelho escuros (que tenha visto). Uns links estão a negrito, outros não, e outros ainda têm texto misto. Nalguns locais é utilizada uma espécie de seta formada por seis pontos junto dos títulos dos artigos. Nalguns locais essa seta tem link para o artigo, noutros não tem.

Com o tempo os utilizadores acabam por se habituar a estes detalhes (e outros), mas a verdade é que ao contrário de um site como o mais futebol, o site da sua empresa pode ser visitado apenas uma vez por muitos dos seus potenciais clientes. E você não pretende que eles vão comprar ao seus concorrente mais próximo porque não conseguiram descobrir como chegar aos seus contactos, ou quer?

É essencial que o site de uma empresa seja apresentável, mas o bonito é secundário. O mais importante é que os seus visitantes consigam fazer facilmente o que pretendem. Especialmente se o que pretendem é encontrar o seu telefone para lhe ligar, ou obter detalhes acerca dos seus produtos.

Acessibilidade

Voltamos ao mesmo, mas uma introduções em flash, sem qualquer link fora do flash, por exemplo, é um obstáculo intransponível para qualquer visitante que não tenha o flash instalado. E sim, são bem mais do que poderá pensar.

Centenas de links numa página, por muito organizados que possam parecer no seu browser são uma confusão praticamente intolerável para um visitante cego que utilizado um browser sonoro para navegar no seu site.

O site deve ser simples, e deve ser fácil chegar a qualquer parte do seu site sem dificuldade, mesmo sem CSSs. Sim, não é muito importante se sem CSSs o seu site fique com um aspecto arcaico. É importante é que seja simples encontrar qualquer coisa que se pretenda encontrar dessa forma. Pode ser assim que o vê quem não tem a ultima versão dos browsers mais modernos. E acima de tudo é assim que o vêem a maioria dos motores de busca.

Requisitos para actualizar o site

Hoje que está a criar o primeiro site para a sua empresa pode não se lembrar da importância de poder actualizar o seu novo site. Mas daqui a dois meses quando tiver um novo produto para divulgar ou precisar de mudar o número de telefone da empresa, essa questão vai tornar-se importante.

Mas precisa de pensar nisso desde já. Quais são os requisitos necessários para actualizar o seu site? Precisa de saber HTML? Precisa das ferramentas de webdesign para alterar directamente o ficheiro flash dentro qual todo o site está? Existe um interface web através do qual pode alterar os conteúdos do site?

Hoje o mínimo aceitável é que seja possível alterar pelo menos os conteúdos do site através de uma página que lhe deve ser fornecida. Mas mesmo assim as opções são muitas. Nuns casos é-lhe permitido alterar apenas algumas partes do site, noutros caso é-lhe permitido alterar todo o site.

Não concordo com dar controlo total do site ao gestor do site, porque isso pode conduzir a acidentes que ninguém pretende que aconteçam (como apagar o site, ou danificar a sua estrutura), mas ligar ao seu web designer de cada vez que pretende adicionar uma qualquer informação no seu site é muito mais do que se pode considerar aceitável. Especialmente se todas essas alterações lhe são facturadas e poderiam ser feitas de forma simples por si.

No fundo coloca-se a questão de saber o quanto você tem capacidade de fazer e quanto gostaria de poder fazer. Alterar os textos que aparecem no seu site, na minha opinião, está dentro das capacidades de qualquer empresário, por muito pouco que saibam de computadores.

Conhecimentos da firma

Que tipo de empresa é que está a contratar?

Está a contratar um designer independente, que faz pequenos sites enquanto acaba o curso, ou nos tempos livros do trabalho principal, que apenas por acaso nem está relacionado com informática?

Ou está a contratar uma micro empresa com duas ou três pessoas? Ou uma pequena empresa que tem quase tantos comerciais como designer e programadores, que fazem sites em série?

A empresa têm pessoas especificas para que tarefas? É comum hoje as empresas que trabalham na área de internet terem designers (na maioria dos casos não são webdesigners) e programadores. E as restantes tarefas, são desempenhadas por quem? Por exemplo, quem se encarrega da usabilidade? Alguém verifica se o site está optimizado para os motores de pesquisa? Campanhas de marketing na Web, fazem a gestão delas? As tarefas que são feitas internamente, têm algum parceiro que as faça para os clientes deles?

Se todas as áreas estão cobertas, por certo se trata de uma empresa de excepção. Será que lhe apresentam as pessoas que fazem cada uma dessas tarefas? Aquelas que vão trabalhar no seu site? Será que cada uma delas lhe pode dizer brevemente aquilo que faz?

Divulgação do site

Uma vez que o seu site esteja finalizado vai ser preciso divulgá-lo. A empresa ou a pessoa que está a contratar irá fazer também esse trabalho de divulgação?

Que formas de divulgação utilizado e que custos é que isso terá? A empresa que está a contratar tem um site? Irá divulgar o seu site no próprio site? Em que parte do site e durante quanto tempo?

Campanhas de marketing nos motores de pesquisa? Em quais é que propõe fazê-lo? E que experiência tem com esses motores de pesquisa? Criar uns anúncios no Google ou no sapo é simples, mas que palavras é que serão utilizadas? Certamente que não será pelo nome da empresa, pois quem procura o nome da sua empresa já o conhece. Interessa que as campanhas sejam feitas utilizando palavras e expressões, que apesar de estar relacionadas com os seus produtos não lhe sejam exclusivas. Uma resposta tirada da cartola não é normalmente bom sinal. Implementar uma campanha de marketing de pesquisa implica conhecer bem o seu mercado, os seus produtos e os seus concorrentes. Qualquer vendedor sério que acabou de entrar pela porta da sua loja pela primeira vez pode apenas dar-lhe orçamentos para a criação da campanha, não poderá de forma nenhuma dizer-lhe que custo essa campanha terá.

Irá divulgar o seu site através da criação de links noutros sites? Que tipo de sites?

Extra – Peça respostas por escrito ou nem peça

As informações que ficam no ar, na verdade ninguém as apanha nunca. Todas as informações devem ficar escritas, incluindo todas as funcionalidade do site, todas as tarefas que serão executadas e o custo que cada coisa representa.

Se não receber um orçamento mais formal, pelo menos deve ter um email com todas estas questões respondidas, que esclareça todas as dúvidas. Assim, quando chegar a hora de verificar a conclusão do trabalho já não haverá questões acerca do que é suposto existir. E o mesmo, claro, no dia em que decidir mudar de fornecedor.