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Blog para publicidade ou blog para trabalho

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Manter um blog na sua área de actividade é uma boa forma de se promover, especialmente se trabalhar como freelancer. Mas será que deve promover os seus serviços num blog e ao mesmo tempo tentar rentabilizar esse blog com anúncios?

Esta questão torna-se ainda mais pertinente se os anúncios em questão forem colocados pelo Google Adsense ou por outro sistema similar.

Como podem ver facilmente aqui no Web a sério, uma grande parte dos anúncios que aparecem aqui no site são de empresas relacionadas com internet. Talvez porque não falo muito de design neste site, e os anúncios das empresas que fazem sites estão mais direccionados para keywords especificas dessa área da criação de sites, aqui não aparecem muito anúncios de criação de sites. Mas ainda assim aparece uma quota engraçada deles.

Se o site fosse mais específico desse tema, tenho a certeza que todos os anúncios prometeriam a criação de sites profissionais por 10 euros por ano.

E, na minha prespectiva, isso seria um problema se o meu negócio fosse a criação de sites, principalmente se eu não tivesse um sistema 100% automático que me permitisse criar um novo sites com alguma rapidez (a qualidade é irrelevante para um cliente que quer um site de 10 euros por ano), porque estaria a divulgar o meu negócio juntamente com um concorrente que, claramente, me venceria no factor preço.

É fácil prestar atenção ao detalhe de que se pode ganhar algum dinheiro com um blog. Especialmente se temos algum tempo disponível para o actualizar regularmente (dois ou três novos artigos por dia), e para o promover em sites sociais, em foruns e noutros blogs (com comentários construtivos, de preferência). É possível ganhar com apenas um blog, mesmo em português, algumas centenas de euros por mês. Com algum esforço mais do que isso. Em inglês facilmente se consegue chegar a valores mensais de quatro digitos.

Mas se é este o objectivo, então é melhor focar-se apenas no blog, e não perder tempo a tentar encontrar trabalhos de 100 ou 200 euros, nomeadamente sites para pequenas empresas, porque o tempo que vai perder a fazer esses sites pode ser igualmente rentável a promover o seu próprio blog.

Por outro lado, fazer pequenos sites pode não ser muito rentável no curto prazo, especialmente se quizer encontrar trabalhos e fazer um trabalho bem feito, pois a quantidade de pessoas a fazer esse tipo de trabalho é tão grande, e com capacidades, razões e aptidões tão dispares, que não existe forma de cobrar um valor razoável pelo seu trabalho.

Mas muitos sites têm manutênção nula (ou feita pelo cliente), e recebe mensalmente ou anualmente o pagamento dos hosting e da renovação do dominio. Ao fim de vários sites já começa ajudar ao orçamento.

Isso, claro, se não entrar de cabeça na onda dos preços baixos, e começar a vender sites a 10 euros por ano, com domínio incluido, e a fazê-los manualmente.

O seu problema, voltando ao ínicio, é que se tiver anúncios no seu próprio site, onde são anúnciados sites por 10 euros por ano, com domínio incluido, depois vai ser muito díficil para sí explicar aos seus potênciais clientes que os seus concorrentes não lhe fazem um site personalizado como você lhe vai fazer, que o domínio é na realidade um sub-domínio de um domínio do seu concorrente e não num domínio próprio do cliente, que você lhe oferece email no mesmo dominio onde está o site, e que o cliente não precisa de utilizar um email @sapo.pt ou @yahoo.com ou similar…

E, claro, se ainda assim achar que o seu blog, onde ocupa os tempos em que não está a trabalhar em sites para os seus clientes, deve ajudar a pagar as contas, pode sempre encontrar um bom conjunto de serviços complementares ao site, que tenham um sistema de afiliados, e promover os produtos deles. Procure produtos que os seus clientes precisem, mas que não concorram com a sua oferta. Se você faz sites, talvez Cartões de visita http://www.tqlkg.com/image-3115788-5802068sejam uma possibilidade.

Mas não anúncio produtos ou serviços demasiado próximos dos seus, especialmente aqueles em que pode ganhar dinheiro, como o hosting.


ProBlogger vs. Webtrepreneur

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Muito se escreve hoje sobre problogging, mas será que os “probloggers” de topo, aqueles que realmente ganham dinheiro sério na Web são Probloggers? Ou será que na realidade são empreendedores Web, para quem os blogs são um dos meios utilizados?

É realmente comum ver posts, tutoriais, manuais, livros e ebooks sobre como ganhar dinheiro com blogs, como ficar rico com o adsense, e muito mais. Mas se realmente formos dissecar um pouco mais os negócios de muitos dos mais bem pagos bloggers do mundo vamos descobrir que os blogs não são a sua única fonte de rendimentos, e muitas vezes nem sequer são a mais importante.

Um dos primeiros blogs sobre ProBlogging foi o ProBlogger, mas desde o ínicio, o blog era mais uma forma de promover o curso Six Figure Blogging. E o curso certamente ajudou a levar os rendimentos do Darren Rowse bem mais do que o blog ProBlogging. E claro, este não era o único blog do Darren.

Outros exemplo podem ser fácilmente encontrados. O blog SEOmoz é apenas uma forma de publicitar os serviços da empresa que responde pelo mesmo nome.

O mesmo cenário repete-se com a maioria dos bloggers que realmente fazem dinheiro com Web. Nalguns casos os blogs são um meio de divulgar um negócio mais tradicional, noutros casos uma forma de divulgar outros negócios baseados na web.

Mas inúmeros negócios baseados na Web são hoje noticia um pouco por todo o mundo por terem levado os empreendedores que estão na sua origem a níveis de riqueza impensáveis antes desses negócios.

Casos como o Facebook ou o MySpace são alguns dos muitos exemplos.

A grande vantagem deste tipo de negócios é que eles trabalham para si, enquanto um blog normalmente depende do seu autor para crescer e manter os seus níveis de rendimento.

Existem outro tipo de sites que podem ser bem mais rentáveis que um blog. Mesmo sites cujo interesse seja o conteúdo. Um fórum, por exemplo, depois de estabelecida uma comunidade mantém-se por tempo indeterminado com manutenção mínima por parte do seu criador, que é normalmente a única (ou das poucas pessoas) que realmente lucra com o fórum.

Uma loja online, apesar de necessitar de algum trabalho constante, como o envio das encomenda e a gestão dos stocks, pode muito mais facilmente ser delegada numa terceira pessoa do que um blog.

Qualquer tipo de site social, depois que começa a ganhar momento, depende muito menos do seu criador do que um blog. E pode ser muito mais rentável. em primeiro lugar porque tem muito mais razões para atrair visitantes do que um blog. Com um blog, mesmo um blog colectivo, ou se gosta do que o(s) autor(es) escrevem ou não. Mas com um site social, por exemplo, com um site de social bookmarking (como o Digg, o delicious ou o sites Favoritos), pode utilizar-se esse site apenas para próprio benefício (para guardar os próprios bookmarks, e tê-los disponíveis em qualquer lugar) ou para acompanhar a opinião da comunidade ou de um conjunto restrito de pessoas (amigos, conhecidos, colegas de trabalho, etc).

E com essa maior capacidade de atrair utilizadores, esse tipo de site tem uma maior capacidade de gerar receitas do que um simples blog.

Isso não significa que não seja possível viver bastante bem apenas de blogs. Com tempo, dedicação e sorte é possível criar blogs que gerem 4 digitos de receitas mensais, talvez até 5 digitos. Mas não penso que seja possível que esse blogs tenham um rendimento além dessa escala.

Não penso que venhamos a ter um blog que se aproxime da escala de negócios como oFacebook ou o MySpace, ou mesmo ao nível de um Sapo ou IOL, que representam volumes de facturação muito menores que os primeiros.

Ainda assim, um blog é uma forma melhor de começar do que não começar. Mas deve pensar noutras forma de tirar partido da web, de outras coisas que gostaria de ter online, e que hoje não consegue encontrar.

Um fórum sobre tunning de carros pode ser uma ideia tão boa como qualquer outra. Quanto menor for o esforço que tiver que despender regularmente na manutenção do seu site, mais livre fica para criar novos sites, novos negócios, ou para adicionar novas funcionalidades ao seu novo negócio, sendo cada vez mais um webtrepreneur e menos umblogger.

E se, por um lado, os blogger são aconselhados a procurar os próprios nichos, oswebtrepreneurs devem procurar segmentos de mercado, tão grandes quanto possível, que estejam muito mal servidos, que precisem de soluções inovadoras, e dar-lhes essas soluções.

se por um lado, para quem vive de publicidade, o conteúdo é rei, para quem vive de produtos ou serviços que presta, a satisfação do cliente é a corte completa.


Conteúdos – quando é que basta?

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Decidiu criar um novo blog, escolheu o tema e começou a escrever os primeiros posts. Começou com o tradicional (e imprescindível) acerca de…, e depois continuou com alguns artigos com informações actuais relacionadas com o seu tema, e alguns posts básicos que todos precisam saber…

Será que este conteúdo já basta para que o lançamento do seu novo blog seja um sucesso?

Antes de mais devemos considerar o que vai acontecer a este conteúdo inicial. A maioria dos leitores de blogs não se interessa muito pelo histórico de um blog que encontra, a menos que esteja mesmo interessado no tema, os artigos sejam excelentes e a navegação ininterruptível.

Na generalidade das vezes o que realmente acaba por acontecer é que o novo leitor lê o post que o trouxe ao blog, passa os olhos por dois ou três outros artigos , dos quais, se tivermos muita sorte, talvez leia um.

Se o blog, aparentemente, lhe agradar talvez o guarde nos bookmarks ou subscreva o feed.

O histórico, por isso, pouco ou nada oferece aos nossos novos utilizadores. A não ser bom aspecto. E escolhas.

Um novo utilizador, quando chega pela primeira vez a um site olha para ele no sentido de saber se ele é de interesse ou não. E uma das formas de saber isso é pela quantidade de informação que nele encontra e que acha relevante para si.

Quando o seu novo utilizador olha para um novo blog com poucos posts pode pensar “só tem três posts, deixa-o crescer“, e entretanto esquecer-se do seu blog e nunca mais voltar.

E esta reacção é ainda mais natural se o seu tema tiver muitos outros blogs na mesma área. Além de que muitos blogs não passam das primeiras semanas de existência.

Mas quando um novo utilizador encontra um blog que já tem algumas dezenas de posts, a probabilidade de encontrar algum que lhe interesse aumenta, assim como a capacidade de perceber qual a temática do seu blog, a forma como a apresenta e a qualidade daquilo que escreve. Permite ainda ao seu novo leitor perceber que dedica algum tempo ao blog e a probabilidade de os seus artigos lhe continuarem a interessar.

Começar a divulgar um blog que já tem conteúdos tem ainda vantagens do ponto de vista da indexação, pois os motores de busca ao encontrarem um site com alguma dimensão e perceberem que os seus conteúdos são originais vão indexá-lo mais frequêntemente para perceber com que regularidade o actualiza.

Começar a divulgar o seu blog quando já tem conteúdos é também util no sentido em que torna mais fácil a outros bloggers perceber o foco do seu blog e a qualidade dos conteúdos por si criados, e se estes tiverem mérito tornará mais fácil conseguir novos links naturais para o seu novo site. Pode também ser útil para conseguir links (pagos) de outros sites relevantes, pois cada vez mais será difícil conseguir webmasters a criar links para sites que não tenham conteúdos de interesse, devido às sucessivas actualizações dos diversos motores de pesquisa, especialmente do Google.

Os seus conteúdos serão também a semente que espalhará aos motores de pesquisa, e da qual mais tarde colherá novos utilizadores. Quanto mais conteúdos de qualidade o seu blog tiver mais utilizadores irá receber. Pode, claro, esperar para mais tarde para aumentar o seu arquivo. Mas se quando está a começar não tem tempo para dedicar à criação de conteúdos, quando é que terá?


O professor e o blogger

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Sabe qual é a diferença entre um bom professor e um mau professor? A mesma que entre um bom blogger e um mau blogger.

Sabe qual é a diferença entre um professor de sucesso e um professor sem sucesso? A mesma que entre um blogger de sucesso e um blogger sem sucesso.

Qual é, então, a diferença entre um professor de sucesso e um blogger de sucesso?

Um bom professor e um bom blogger

Penso que facilmente concordaremos que um bom professor é aquele que consegue manter os seus pupilos interessados e motivados e que consegue que eles aprendam os temas que é suposto lecionar-lhes.

Com os blogger não é muito diferente. Um bom blogger é aquele que consegue que os seus leitores se interessem pelo que escreve, e que queiram voltar no dia seguinte e no outro para ler mais.

Um professor de sucesso e um blogger de sucesso

E um professor de sucesso? Bem, aqui já não será tão simples de conseguir que estejamos todos de acordo.

Alguns irão argumentar que o sucesso de um professor se mede utilizando o nível de sucesso dos seus alunos, a sua felicidade ou vários outros factores que, na minha opinião são consequência de serem bons professores, com aptidão para desempenharem essa actividade. E talvez, individualmente, até pudessemos concordar com esses indicadores de sucesso.

Mas a nossa sociedade não concorda. Na nossa sociedade apenas dois factores são realmente relevantes. O dinheiro e a fama. Ou será a fama e o dinheiro?

Nem, no fundo não é muito relevante a ordem porque colocamos estes factores.

Mas, então, qualquer professor catedrático ou outro professor em fim de carreira é uma pessoa de sucesso, pois ganha bem mais do que a generalidade dos seus concidadãos. Os professores catedráticos, por vezes, vão ainda mais longe ao tornarem-se analistas e cronistas, adicionando a fama ao factor dinheiro.

E, no fundo, a mesma questão se coloca em relação aos bloggers. Hoje consideramos bloggers de sucesso aqueles que conseguem viver bem (aparentemente) dos seus blogs. E, claro, muitos adicionam o factor fama ao factor financeiro.

Poderá parecer, portanto, que bloggers e professores são bastante semelhantes. E a verdade é que em vários pontos a actividade dos dois grupos profissionais é incidente, especialmente nos blogs temáticos.

Os blogs temáticos, tal como os professores, tentam disponibilizar informação, com o objectivos de informar os seus utilizadores (pupilos no caso dos professores), transmitindo-lhes os seus conhecimentos, os seus métodos e as suas opiniões.

E as diferenças?

Mas, existem diferenças entre um professor e um blogger? Bem, claro. Existe antes de mais uma diferença de importância extra-ordinária.

Na maioria dos casos não temos a possibilidade de escolher os nossos professores, especialmente quando falamos do ensino tradicional. Mas podemos escolher os blogs que lemos.

E a segunda grande diferença tem a ver com a forma como se atingem simultaneamente a fama e a recompensa monetária.

No caso dos professores as promoções são baseadas no mérito académico do próprio professor (quando mais estuda mais ganha), e na sua antiguidade, sendo aumentado de forma semi-automática periodicamente (sim, está-se a tentar acabar com isto). Depois existe o factor fama, e este é por vezes conseguido escrevendo para jornais e revista da sua área de ensino/investigação, fazendo análises na televisão e outras actividades objecto de atenção pública.

Os bloggers tipicamente vão-se tornando famosos à medida que cada vez mais pessoas vão considerando os seus artigos dignos de referência. Existem algumas formas de promover os seus blogs e a si próprios, mas no fundo são os seus posts e blogs que em ultima análise o vão promover.

O factor dinheiro, pelo contrário, é um pouco mais complexo. Muitos bloggers consideram que ser proBlogger é ganhar dinheiro com publicidade nos próprios blogs, outros que qualquer rendimento originado a partir do blog pode ser contado. Mas no fundo, isso depende do blogger, e do que considera como fonte de rendimento.

Mas, a questão é que, independentemente da forma dos rendimentos, estes são sempre consequêntes do sucesso do blog, e este tem tanto mais sucesso quanto mais tráfego consegue. E se a curto prazo se pode conseguir muito tráfego instantaneo, pouco interessado no site, nos productos e serviços, a médio prazo essa estratégia funcionará cada vez menos.

É, ao contrário do professor que encontramos na escola, e cuja aula não podemos trocar pela de outro professor, por muito pouco que gostemos dele, da forma como ele ensina, das suas piadas ou dos seus exames, podemos sempre decidir que não gostamos de um blog, e procurar outro.

Assim, ao longo do tempo, os bloggers são recompensados pelo trabalho bem feito, ou descartados se não servem. E esta é a grande diferença para os professores. O termos sempre o poder de não os escolher.

Posts e Links

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Alguns bloggers, talvez por terem vários blogs, pouco tempo, e quererem adicionar conteúdo em todos os blogs acabam por em alguns deles adicionarem posts cujo único conteúdo é uma lista de links para posts de outros blogs.

Se por um lado para os seus leitores estes posts podem até ser importantes, no sentido em que os ajudam a encontrar os conteúdos mais relevantes em cada momento, por outro lado são pouco relevantes, especialmente para os leitores mais assíduos.

As pessoas realmente interessadas numa área vão guardando bookmarks para os sites que acham interessantes, e no caso dos utilizadores com agregadores de feeds além dos bookmarks vão adicionar o feed do blog ao agregador utilizado.

Se verificarem regularmente (diariamente ou mais frequentemente) os feeds que adicionam ao agregador vão acabar por receber as novidades linkadas nestes posts praticamente ao mesmo tempo que o blogger, que depois vai listar estas novidades num dos seus posts.

Este aspecto faz com que ao fim de algum tempo estes posts deixem de ser interessantes para serem apenas memórias de posts que já leram.

Por outro lado, para os restantes bloggers da mesma área estes posts são, na melhor das hipóteses proxies para os blogs que têm o conteúdo real. Muitas vezes, mesmo que o conteúdo tenha sido descoberto pelos links colocados nestes posts, os posts ou o blog não são sequer referidos.

Ok, dizem-me, estes posts são irrelevantes, mas não são prejudiciais. Não sei. Se por um lado adicionar posts regularmente pode fazer com que o site seja indexado mais regularmente pelos motores de pesquisa, por outro lado estes posts não têm nada de interessante para indexar, nada que os torne únicos no universo das páginas indexadas, pelo que na maioria das vezes não lhes será dada relevância especial.

Outro aspecto a considerar é que ao adicionar apenas este tipo de posts num blog corre-se o risco de perder utilizadores, que deixem de ter interesse nos links publicados.

Mas, então, não devemos criar links para outros blogs e outros posts? Sim, devemos. A Web depende disso. Não seria, aliás, uma teia sem estas ligações. Mas há outras formas de o fazer.

Ao invés de simplesmente listar todos os posts que considera relevantes, escolha aquele, ou aqueles, que ache realmente importantes e além de linkar para esses posts, inspire-se neles, diga o que pensa do exposto pelo autor, se concorda, com o que concorda e porquê, diga em que discorda dele e porquê.

Sim, isto demora mais tempo do que listar seis ou sete posts, mas o conteúdo gerado é também muito mais, e muito mais relevante.

Além disso, o post resultante é bastante mais linkável que uma lista de links, e é menos provável que os seus leitores percam o interesse, porque apesar de poderem já ter lido o post original, desta forma ficam a saber a sua opinião acerca desses posts.

Digam-me. Preferem encontrar em blogs links comentados ou listas de links, apenas com o título do post original?


Link para os outros

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Enquanto blogger ou webmaster vê frequentemente as estatísticas do seu blog/site? E já lhe aconteceu descobrir um blog porque ele aparecia na sua lista de referers?
A maioria dos bloggers são assim. Nos blogs com muito tráfego um link de um blog de pequena dimensão pode nem aparecer nos top referers, mas um link para um blog de média dimensão pode não passar despercebido.

E se o blogger para quem o seu link aponta fostar do seu blog pode ser que decida colocar um link de volta para o seu site, ou escrever um post sobre o seu blog.

Existem duas formas de linkar para os outros, e que têm implicações diferentes. Estas formas são os links no template e os links no conteúdo.

Links no template

Uma fas formas de linkar outros blogs (ou sites) é colocando um link no template do seu blog. Por link no template entenda qualquer link que apareça em todas as páginas, ou na maioria delas, independentemente da forma como é lá colocado.

O wordpress, por exemplo, tem no backoffice um interface para fazer a administração dos links, que são, normalmente, colocados na lateral do blog.

Estes são os links a que chamo links no template. Estes links têm significados diferentes consoante o titulo que os antecede, mas normalmente são blogs que o blogger lê, ou blogs que considera relacionados (ainda que normalmente não concorrentes) com o seu.

Links no conteúdo

Um link no conteúdo não tem implicações por si, pois normalmente o blogger explica por que razão está a linkar para o outro blog.

Estes links têm normalmente como consequência que os seus leitores visitem mais o link apresentado do que quando coloca o mesmo link no template, especialmente porque se encontra na parte do seu blog a que os seus leitores prestam mais atenção… os seus posts, aquilo que escreve.

Ao longo do tempo, claro, um link no template pode enviar muito mais utilizadores aos blogs para quem linka (ou de volta para o seu) do que um link no conteúdo, pois o seu post saí da homepage e passa a termenos tráfego, mas o link no template permanece.

No entanto, acredita-se que os motores de pesquisa começam já a dar mais relevância aos links no conteúdo do que aos links no template, e o caminho será cada vez mais esse.

Apenas relembrando

Aponte para os outros e seja descoberto por isso. Ao contrário do mundo real, na Web, apontar é natural, faz parte da natureza da Web.

Exponha as suas opiniões

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Dizer o que pensa pode ser uma optima forma de obter novas ideias.

Por um lado, o simples facto de se forçar a concretizar os seus pensamentos, de os exprimir de forma que os outros os consigam compreender ajuda-o a si próprio a compreendê-los melhor.

Por outro lado, apenas quando as outras sabem qual é a sua ideia ou opinião podem confronta-la com as deles, e dar-lhe feedback, dizer-lhe em que concordam, mas principalmente em que discordam de si (e, se tiver sorte, porque discordam).

Claro que nem todas as ideias precisam ser publicamente expostas. Não precisa de de tornar-se o Hunter (do filme Boys and Girls) a defender que devemos atirar os idosos aos lobos.

Por outro lado pode reservar aquelas ideias que acha que poderão dar bons negócios, ou que de alguma maneira poderá rentabiliza, para pessoas que sejam de confiança, pessoas em quem saiba que pode confiar, pessoas que saiba que não vão agarrar a sua ideia e implementá-la como se fosse própria.

E já agora, uma vez que expôs os seus pensamentos ou opiniões, e se até recebeu algum feedback, não se faça de Maria Ofendida e tente perceber se existe algo que possa aproveitar em cada uma das criticas que recebe, se são apenas pontos de vista diferentes, ou até se são ideias adicionais que podem ajudar a melhorar a sua.


Crie Drafts

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A inspiração não flui sempre com a mesma frequência e o mesmo se passa com o tempo que temos para dedicar aos blogs. Por isso é preciso aproveitar quando se juntam.

Se num dia se senta à frente do computador e publica de um só fôlego quatro ou cinco posts, é simultâneamente um despredicio e uma afronta.

É um despredicio porque muitos dos seus leitores, mesmo dos mais interessados, vai ler com atenção todos esses posts.

É, por outro lado, uma afronta aos seus leitores porque os obriga a escolher se vão ler tudo o que escreve ou não, quando se os seus posts fossem em menor quantidade iriam ler tudo. Mas mais do que isso. Se decidirem que não têm tempo para ler cinco ou seis posts seus, ainda vão ter que escolher quais ler… e pode bem ser que acabem por não ler nenhum, apenas para não ter que escolher.

Mas, então o que fazer com esse fluxo excessivo de inspiração? Primeiro escolha os artigos que são mais adequados ao momento presente, ou aqueles que perdem a oportunidade se não forem publicados já. Publique esses.

Em relação aos restantes, se o seu sistema de publicação lhe permitir guardar os posts sem os publicar, como rascunhos ou drafts, introduza-os já, revêja-os, mas não os publique ainda.

Se o software que utiliza não lhe permitir guardar os conteúdos sem os publicar, utilize o seu editor de texto preferido para escrever os conteúdos, e guarde-os de forma que facilmente os consiga recuperar e publicar.

Este processo tem duas vantagens.

Em primeiro lugar não inunda os seus leitores com demasiados conteúdos de uma só vez. Por outro lado naqueles dias em que não está inspirado ou tem pouco tempo consegue facilmente publicar um ou dois artigos, pois estão já preparados.

Assim, da próxima vez que combinar ir ao cinema já não precisa de chegar meia hora depois do combinado ou deixar de publicar o seu post habitual. Basta-lhe ir aos drafts que tem prontos para publicação e publicá-lo.


O caso Abrupto, ou o problogger amador

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Queixa-se o Pacheco Pereira (Doutor, Filósofo, Político e Historiador, dizem) que lhepiratearam o blog. Acho mal, mas ainda assim penso que se de alguém se deve lamentar é dele próprio.

Não me entendam mal. Não acho bonito que alguém, propositadamente, reescreva sistematicamente o blog de outra pessoa, muito menos um blog relevante e até mesmo histórico.

Sim, o Pacheco Pereira foi um dos primeiros bloggers de renome em Portugal, e tem todo o mérito nisso. Tem tanto mais mérito quanto, ao contrário do que acontece com blogs deoutros que tais o actualiza com uma frequência bastante aceitável, e não o utiliza apenas como mais uma ferrementa de marketing em altura de eleições.

Devo dizer, uma vez mais, que acho mal. No entanto não acho que, mesmo o Doutor Pacheco Pereira seja suficientemente relevante para ser alvo de um boicote (que a existir seria por parte do Google), como diz, por exemplo, um qualquer blasfemo, não identificado.

Não vou ao ponto a que chegam no Gato Fedorento, pois por um lado os comediantes são eles, por outro o meu intento é outro, e acho até que o Pacheco tem razão.

Tem razão, mas também tem culpa.

Se por um lado quando o abrupto descolou o blogspot era das poucas soluções existentes, e rapidamente se tornou na mais conhecida, o que fez dela a solução escolhida para o Abrupto, por outro lado isso foi há anos atrás.

Em todos estes anos o abrupto ficou colado a uma solução que nunca descolou, que não mudou nada. Eu não sei os detalhes do aparece /desaparece /volta a aparecer do abrupto, mas sei que quando o Pacheco criou o abrupto no blogspot concordou com os termos de serviço, que provavelmente já na altura especificavam, como o fazem hoje que:

… USE OF THE SERVICE IS AT MEMBER’S SOLE RISK. THE SERVICE IS PROVIDED ON AN “AS IS” AND “AS AVAILABLE” BASIS. …

O que significa que o Google faz o que puder para resolver o problema do Abrupto (ou do Pacheco), mas que não se obriga a isso.

O Pacheco tem ainda o problema de, apesar da sua relevância em Portugal, para o Google é apenas mais um blogger amador, e que não lhes trás (do blog pelo menos) qualquer retorno.

E o próprio Pacheco, não parece tirar grande proveito financeiro directo do blog.

Mas a verdade é que, apenas no dia 31 de Julho colocou cinco (5) novos posts no blog, e tem em média mais de cinco mil (5000) pageviews por dia, o que o coloca fora do grupo dos bloggers amadores. A verdade é que regularmente o blog lhe volta a dar alguma notariedade extra.

Mais do que isso, sendo uma figura mediática na nossa sociedade, também ali é a sua imagem que está em causa.

Por tudo isto, há muito que, o Abrupto deveria ter passado para um domínio próprio, e de preferência com um gestor de conteúdos dedicado. Se quando o Abrupto foi criado essas soluções não eram abundantes (nem mesmo existentes, talvez), há já algum tempo que isso não é verdade.

Há também algum tempo que alguns problemas com os blogs no blogger.com têm vindo a público, chegando mesmo a afectar blogs oficiais do google, pelo que não me surpreende que um blog com o tráfego que o Abrupto já tem seja alvo de brincadeiras e usurpações.

O que me surpreende é que o Pacheco Pereira se porte como um amador, se limite a queixar-se que lhe querem roubar o blog, e não tenha ainda anunciado uma nova versão do Abrupto, no qual coloca todos os conteúdos do Abrupto actual, num domínio próprio, e cujo URL colocaria no topo do actual Abrupto, até a grande maioria dos seus leitores terem actualizado os links e bookmarks.

Não é uma tarefa assim tão complexa, e por certo que o Pacheco Pereira consegue negociar os custo de um blog decente e com direito a reclamação, mesmo que não esteja disposto a pagá-lo em dinheiro.


Escrever conteúdos para web

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Quando se fala em conteúdos para Web lembra-se normalmente que estes devem ser curtos e scanáveis, que deve ser simples encontrar as ideias principais.

Mas deve ser sempre assim?

Em relação ao scanáveiscom um olhar rápido encontrar as ideias principais do texto, penso que qualquer pessoa concorda. E em relação ao tamanho? E como tornar um texto scanável?

Textos curtos

Quando se escrevem textos para consumo imediato, como sejam noticias (especialmente boatos)reviews de productos que daqui a uns meses já passaram de moda e ninguém mais lê, textos sobre temas em que não há muito a dizer, ou em que os leitores não estão interessados em aprofundar muito o tema, dois ou três parágrafos são mais do que suficiente.

Quando se está a indicar um artigo escrito por outra fonte, mais do que uma breve introdução ao artigo referido é repetir o artigo, e por vezes retirar o interesse do artigo original.

Quando se discorda ou se tem algo a acrescentar é natural que se faça, mas se apenas se repete a informação existente na nossa fonte, uma pequena introdução é o suficiente.

Para apresentar um pequeno truque ou uma pequena solução, uma breve descrição do problema e da solução basta, sem mais considerações filosóficas sem interesse de maior.

Textos mais longos

Mas há situações em que fica mal não se alongar.

Referência

Quando não existe nenhuma referência aceitável acerca de um assunto e escreve sobre ele, se tem os conhecimentos e o tempo para fazer um artigo mais longo, que possa ser utilizado como referência não o fazer é ao mesmo tempo perder uma oportunidade de ser promovido (todas as boas referências acabam por ser promovidas por terceiros), e de criar um referência que poderá acabar por lhe ser util até a si no futuro.

Um breve resumo raramente se torna uma referência, ainda que tenha a sua utilidade, e possa ter tanta popularidade quanto um artigo mais profundo sobre o tema.

Um texto de referência que vale sempre a pena indicar, em especial neste site é o texto Google Pagerank Algorithm and How It Works. Trata-se de um texto com várias páginas, que explica com algum detalhe e muito exemplos como o pagerank do google funciona.

Manuais

Um manual deve conter toda a informação necessária á compreensão de um tema. Essa informação deve ser devidamente segmentada, dividida em capítulos, secções e subsecções conforma adequado, e dividido até por diversas páginas se for caso disso, mas não deve furtar-se a explicar de forma aprofundada o tema que se propõe exclarecer.

Uma listagem de comandos raramente pode ser considerada um manual, e em consequência disso um manual (especialmente um bom manual) acaba sempre por ser logo.

Agregados de informação

Por agregados de informação entenda-se artigos estatísticos, dados históricos ou curriculares ou outras listagens de informação relacionada.

Pela sua própria natureza este tipo de artigos cresce naturalmente. É esse mesmo crescimento que lhe dá relevância e importância.

Algum exemplos de agragados de informação seriam listagens de nomes de jogadores de um clube, evolução dos microprocessadores, um curriculum pessoal ou os livros escritos por um autor, os filmes de um actor e muitas outras.

Artigos de opinião

Os artigos de opinião são dificeis de enquadrar. Que dimensão deve ter um artigo de opinião na internet?

Ao contrário do que acontece nas revistas e jornais, em que o mesmo cronista escreve sobre vários temas numa única coluna, no mesmo artigo, dividindo os temas como se subtitulos do artigo principal se tratassem, em Web isso é desaconcelhável. O mesmo colonista poderá escrever vários artigos, ou escrever com mais frequência, por forma a que cada artigo fale de apenas um texto.

Dessa forma, os visitantes do site concentram-se mais no tema em foco em cada um desses artigos.

Mas, e em relação à dimensão? Penso que um artigo de opinião deve ter a dimensão necessária para expor de forma inequivoca a opinião apresentada, mas também, pelo menos de forma breve, em que é que o autor baseou a sua opinião.

Correcção

Ao escrever para Web tente fazê-lo da forma mais correcta possível. Sempre que possível utilize um corrector ortográfico, e releia sempre o que escreve antes de publicar.

Prepare-se ainda para corrigir aquele erro que lhe escapou, e que será a primeira coisa que alguém irá reparar assim que publicar o artigo.

Nunca, a menos que esteja a escrever para um publico muito especifico, utilize calão, abreviaturas que não sejam óbvias para o seu publico alvo ou que não explique, e acima de tudo não assuma que todos os seus leitores têm as mesmas bases que você. Se tivessem não estaria a ler os seus conteúdos.

Conclusão

Penso que não há uma regra que se aplique sempre quando se trata de escrever para web.

A melhor regra, penso, é a consistência. A forma como escreve e o tema sobre que escreve são na maioria das vezes o factor que trás os seus leitores de volta.

Começar a escrever textos longos num site onde normalmente apenas coloca links para outros sites, ou começar apenas a colocar links num site onde normalmente escreve de forma mais profunda podem não ser as melhores formas de manter os seus leitores habituais.

Da mesma forma, começar a escrever sobre sexo no site onde normalmente escreve sobre computadores ou sobre computadores no site onde normalmente escreve sobre futebol pode não ser o mais indicado.

Crie o seu próprio estilo, e seja conhecido e procurado por ele.