Category Archives: SEO

Optimize o seu site

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Se o seu objectivo é aparecer nas primeiras páginas dos diversos motores de pesquisa há muitos truques que pode utilizar para conseguir melhorar a sua posição.

Mas antes de começar a pensar como pode conseguir links de outros sites há algumas coisas que deve verificar no seu próprio site para garantir que torna o trabalho dos motores de pesquisa mais simples.

robots.txt

Verifique se tem um ficheiro robots.txt na raiz do seu site, e que ele permite que os crawlers dos motores de pesquisa indexem o seu site.

Urls únicos

Verifique que todo o seu site é directamente acessível, e que todos os conteúdos têm um URL que permite ir directamente para ele.

As listagens são isso mesmo, listagens. Devem conter parte dos seus artigos (ou outros conteúdos), mas cada conteúdo deve contar com o seu próprio URL, por forma que outros sites possam linkar directa e distintamente para cada conteúdo.

Esconda os conteúdos duplicados

Se tem mais do que um URL para o mesmo conteúdo, como no caso de ter páginas para impressão ou páginas para dispositivos móveis, coloque uma regra no robots.txt que diga aos motores de pesquisa para não indexarem os URLs alternativos.

Por exemplo, se o seu site tem as páginas para impressão em/print/urldoconteudo.html, pode adicionar as seguintes linhas ao ficheiro robots.txt na raiz do seu site:


User-agent: *
Disallow: /print/

URLs com poucos parâmetros

Alguns motores de pesquisa apenas consideram os primeiros parâmetros de cada URL para verificar se um novo URL já foi indexado ou não, e se tiver vários parâmetros, pode acabar por ter apenas uma parte dos seus conteúdos indexados.

Se tiver mesmo que utilizar vários parâmetros, coloque em primeiro lugar aqueles que influenciam mais o conteúdo da página.

Não use parâmetros ID

É um workaround feio mas, aparentemente, o Google não coloca no seu índice principal páginas com URLs com um parâmetro ID com valores com seis ou mais dígitos, como forma de evitar indexar partes privadas de sites.

Assim a regra é simples. Não usar o parâmetro ID. E já agora aproveitamos e evitamos outros, como sidpidsession_id, e qualquer outros terminados em id.

Manter todos os conteúdos acessíveis

Lembra-se daqueles primeiros conteúdos que criou para o seu site? Ainda é possível chegar até eles utilizando apenas links dentro do seu site?

Comece na homepage e tente chegar até esses conteúdos utilizando apenas links existentes no site.

Num site de notícias, ou outros conteúdos apenas relevantes durante algum tempo pode haver a ideia de apenas ter os artigos mais recentes disponíveis, mas os outros também são importantes, por três razões:

  • Um dos seus visitantes pode querer viajar no tempo e ver o que aconteceu há anos atrás;
  • A dimensão do seu site é uma das variáveis que os motores de pesquisa consideram quando decidem sobre a relevância do site;
  • Quanto mais páginas tiver disponíveis mais serão indexadas e maior a quantidade de pesquisas em que o seu site irá aparecer.

Artigos relacionados

Permite aos seus utilizadores chegarem facilmente a outros artigos sobre o mesmo tema daquele em que estão/acabaram de ler.

Preferencialmente faça-o de forma temporalmente contextualizada, isto é, os mais próximos possíveis daquele que está a ser lido (ainda mais importante se o seu site contém notícias. Isto permite aos seus utilizadores navegaram nas noticias de um tema sequencialmente.

Links em profundidade

Crie links em profundidade dentro do seu site. Por exemplo, para os artigos anteriores mais visitados, para listagens por ano ou por mês, listagens por autor (se o site for multi-autor) ou outras que se adequem aos conteúdos do seu site.

O principal objectivo é reduzir a profundidade do site e, com isso, aumentar e manter a relevância das páginas mais antigas do seu site.

Navegação em texto

Se tem um menu muito bonito, mas criado apenas com imagens está a perder parte do valor que a sua navegação poderia dar ás páginas de destino. Se optar por manter esta navegação crie outra no footer das suas páginas em texto.

Crie links de retorno

A listagens têm links para os artigos que pertence a essa categoria/tag/autor/data. Mas muitas vezes as páginas de conteúdos não devolvem esses links. Reforce a relevância das listagens e dos conteúdos com menos links exteriores ao seu site criando links de retorno.

Se o seu site tem listagens de posts por períodos de tempo, na data do artigo crie um link para essa listagem. Se tem listagens por autores, crie um link no nome do autor para a listagem de artigos do autor, se tem listagens por categorias, link a categoria… já percebeu a ideia, não já?

Outros

Esta não é certamente uma listagem definitiva, mas pode ajudar bastante o seu site redistribuindo o pagerank das suas melhores páginas por todo os site e tornar todo o site mais simples de indexar.

Alguém tem alguma sugestão a adicionar?


SEO/SERS – Factores externos

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Actualmente chama-se SEO a um largo conjunto de técnicas on-site e off-site.

Eu prefiro chamar nomes diferentes a coisas diferentes. Para mim, SEO é a optimização do site, por forma a que fique mais adequado ao processo de indexação por parte dos motores de pesquisa.

Às técnicas de optimização externas eu chamaria outro nome: SERS – Search Engine Relevancy Simulation, pois na realidade é disso que se trata, de simular uma relevância que o site na realidade não tem.

É este o objectivo final de todas as técnicas de optimização off-site. (Ainda) Não estou a criticar estas técnicas, ou aqueles que as utilizam, apenas a chamar-lhes aquilo que realmente são.

Mas quais são estas técnicas?

Comentários em blogs

Hoje em dia os bloggers colocarem comentários em outros blogs é algo comum, e também uma das razões de sucesso dos blogs.

Cada um de nós gosta de dar a sua opinião acerca de um texto que acabou de ler, de acrescentar algo que escapou ao autor original, de dizer que se concorda ou discorda de algum dos pontos apresentados.

É saudável que isto seja possível, e que isto aconteça.

Claro que há comentários que nada acrescentam ao conteúdo de um post e, consequentemente, não faz sentido acabarem online.

Alguns exemplos disso são “Excelente post.” ou “Parabéns pelo site/blog.“. Claro que qualquer blogger gosta de receber feedback dos seus leitores, mas estes comentários nada acrescentam ao conteúdo apresentado.

Estes comentários são o que eu costumo chamar links grátis, no sentido em que são normalmente uma tentativa de criar um link de volta para o site ou blog de quem faz o comentário sem se fazer o esforço de acrescentar algo de útil ao que foi apresentado pelo autor (ou por outros leitores, sob a forma de comentários).

No entanto, quando se tem algo interessante a acrescentar ao que foi dito pelo autor do post que se está a comentar, não apenas se está a acrescentar valor ao post original, como ainda se está a fazer o melhor tipo de publicidade ao nosso próprio site/blog. Não foi apenas um nem dois blogs que descobri em consequência de excelentes comentários noutros blogs.

Links estáticos

Os links estáticos são uma boa forma de divulgar um blog, bem como de aumentar a sua relevância para os motores de pesquisa. Na teoria os links estáticos são uma recomendação do autor de um site.

Na prática nem sempre é assim. É hoje prática comum, especialmente entre os bloggers, colocar links para sites que paguem por isso.

Na maior parte das situações esses links são reconhecidos pelos leitores do site/blog como se de recomendações reais se tratassem, e quando a sua gestão é feita manualmente isso acontece mesmo com os motores de pesquisa.

Apesar de ser uma prática em que não participo, acredito que a aquisição de links pode ser uma boa forma de promover um site, especialmente se nos primeiros tempos conseguir vários blogs na sua área.

O limite, obviamente é o seu orçamento e a sua capacidade de convencer outros webmasters a colocar links para si. Claro que se conseguir esses links sem pagar é melhor para o seu orçamento.

Mas de nada serve bombardear todos os webmasters/bloggers da sua área. Um email é o suficiente, pelo menos por um período de tempo razoável.

E claro, dificilmente conseguirá comprar links para um blog que ainda não tenha conteúdo significativo.

Directórios

Hoje diz-se que os directórios já não fazem diferença nenhuma, e do ponto de vista do pagerank, da relevância para os motores de pesquisa, um link num directório faz realmente pouca diferença.

No entanto, pouca diferença e diferença nenhuma são coisas diferentes. E pouco multiplicado por vários directórios já se irá notar.

Mas não é apenas do ponto de vista do pagerank que os directórios fazem diferença. Os vinte minutos que se perdem a adicionar um novo site a um directório pode representar apenas um novo utilizador a cada dois ou três meses. Mas nunca se sabe qual desses utilizadores o irá adicionar ao seu blog com pagerank três pontos acima do seu, ou recomendá-lo a todos os amigos e conhecidos.

Fóruns

Participar regularmente em fóruns da área do seu blog é uma forma de o divulgar.

Nesses fóruns, no entanto, aplicam-se as mesmas regras que se referiram acima para os comentários em blogs. Lembre-se, um troll é sempre um troll, independentemente do meio utilizado. E ninguém gosta de trolls.

Há ainda alguns outros factores, e muito pode ser acrescentado acerca de alguns destes, o que farei nos próximos dias.


Long Tail

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Recentemente assistiu-se a um fenómeno interessante em vários blogs portugueses. Esse fenómeno, a que chamarei fenómeno cantora convenientemente vestida fez-me pensar sobre long tail.

Uma long tail normalmente inclui palavras menos populares numa àrea, mas ainda assim relacionadas com essa área.

Com o fenómeno referido blogs essencialmente focados em tecnologia publicaram um post sobre o site da não referida senhora e repentinamente viram o seu tráfego sofrer picos logarítmicos, nalguns casos a passar de centenas de pageviews por dia para as centenas de milhar.

Entretanto houve mesmo quem se aventurasse a ir um pouco mais longe e fazer mesmo alguns testes, incluindo referência várias relacionadas com sexualidade, incluindo as conhecidas drageias azuis.

Se, por um lado, as referências originais foram consequência de uma simples referência a um site, nos testes seguintes tratou-se mesmo de verificar até que ponto se chegaria com as keywords mais usuais.

Antes que perguntem, não vejo problema nenhum nestas práticas, que não seja a dispersão do tipo de utilizadores do site.

Um site focado em tecnologia, normalmente é rentabilizado indirectamente e, por vezes, directamente.

A rentabilidade indirecta que um blogger obtém ao escrever sobre a sua área é a divulgação do seu nome junto dos seus pares e dos seus potenciais clientes ou entidades patronais (outro tipo de cliente).

Nalguns casos o blogger tenta também rentabilizar o blog colocando anúncios sob as mais diversas formas. É aos “lucros” resultantes destes anúncios que chamo de rentabilidade directa.

Mas, então, o que acontece quando um blog se vê repentinamente inundado por utilizadores que não têm interesse na sua área principal?

Para começar o blog tem uma quantidade de tráfego de visitantes com interesse no post um pouco (ou muito) fora do contexto, que podem até percorrer o blog, mas que vão acabar por esquecê-lo, porque este não se dedica regularmente aos temas do seu interesse.

Hoje esse tráfego extra não tem na maioria das situações um custo inerente (para o blogger, pelo menos), e quando o tem é relativamente reduzido. Nos casos em que o blog é rentabilizado directamente esse tráfego extra traduz-se por vezes num rendimento extra, consequência do aumento de visualizações ou clicks nos banners.

Mas é nestas situações, em que o aumento de tráfego se traduz em aumento de receitas que o perigo espreita.

Por vezes o blogger pode sentir-se tentado a trocar a sua forma tradicional de escrever (que por vezes foi o que tornou o seu blog conhecido e que, em última instância, fez com que as keywords erradas num dos seus posts o transformem no post mais lido de sempre) por artigos semeados de keywords nada relacionadas com o blog.

Com isso um blog com uma lista de keywords bastante relacionadas com a sua área torna-se num blog com uma long tail quase infinita, mas que não permite definir o perfil dos seus utilizadores.

Mas quando um blog perde o foco, perde também uma outra propriedade, a linkabilidade. Chamo linkabilidade à aptidão de um blog de obter links de outros blogs.

Um blogger que se foque num tema ou numa área vai pensar duas vezes em criar um link para outro blog que regularmente cria posts cheios de keywords, especialmente se essas keywords nada têm a ver com a área principal desse blog.

Existe ainda um outro risco, este relacionado com os cada vez mais eficientes algoritmos de indexação dos motores de pesquisa. Enquanto o racio entre os posts reais e as experiências sobrecarregadas de keywords se mantiver elevado o blog continuará a ser indexado, mas se esse rácio baixar muito o blog corre o risco de ser considerado spammer e banido dos motores de pesquisa ou, no mínimo, começar a ser penalizado.

E os motores de pesquisa estão à espreita e a cada dia que passa melhoram os seus algoritmos para eliminar dos seus índices URLs e sites que se dediquem a criar spam de keywords, nome porque esta prática é conhecida.

E esta também é uma razão para que blogs que não aderem a este tipo de práticas não apontem para sites que o fazem, pois os algoritmos dos motores de pesquisa têm, já hoje, uma componente de spamrank, em que o rank de spam que for atribuído a um site se propaga a todos os sites com links para ele, baixando com isso a posição dos sites com links para os spammers.

Acho, no entanto, que é importante fazer experiências, pois á a única forma de perceber realmente como as coisas funcionam. Mas fazê-lo num blog com um tráfego e uma audiência que interessa manter é perigoso.

E este blog vai ficar realmente com uma long tail, mas é uma cauda que nem é composta de penas, nem coberta de pelos, nem de escamas… é apenas um amontoado de detritos que traz um pouco de tudo ao blog, mas muito poucos visitantes estarão interessados no que tenhamos para vender.

Criar uma long tail é realmente importante. Mas é preciso que ela seja relacionada com a área do site ou do blog, que ela traga mais utilizadores interessados, e não tráfego apenas. É uma vez mais uma questão de se colocar a qualidade antes da quantidade.

Ou será que o importante é o contrário?


Factores Optimizáveis para motores de pesquisa

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Foi ontem levantado no forum Search Engine Watch um thread acerca dos mais de 200 factores que são actualmente considerados pelo Google para classificar as páginas.

Antes que perguntem como se chegou a este número, ele é parte integrante de uma conferência de imprensa do Google, cujos slides podem ser encontrados no blog do Search Engine Watch, no o titulo Watching Google Press Day, Slides & Live Commentary.

Bem, o post em si não apresenta nada de muito novo, mas recupera um artigo de Setembro de 2005, do Rand Fishkin, o editor do SEOmoz, a que ele chamou Search Engine Ranking Factors.

Neste artigo o Rand não descobre totalmente os mais de 200 factores referidos na apresentação do Google, mas lista e classifica um total de 103 factores, fazendo desta lista a mais longa conhecida até ao momento.

A lista divide os factores em xx grupos:

  1. Factores internos à página – Estes factores afectam a indexação por serem parte directa do conteúdo indexado.
  2. Factores internos ao site, que afectam os documentos hospedados – Estes factores dizem respeito ao proprio site, e inclui factores como o tema global de um site, a popularidade global do site, a idade do site, e muitas outras.
  3. Factores que afectam o valor de um link – Estes factores são aplicado aos links para uma página, e o seu resultado à página apontada.
  4. Factores técnicos, URLs, hosting e de servidor – Estes factores afectam a classificação de uma página em consequncia de tornarem mais fácil ou dificil aos robots dos motores de pesquisa indexarem os documentos
  5. Factores desvalorizantes – Esta categoria inclui os factores que são conhecidos por terem efeitos negativos na classificação dos motores de pesquisa.

Globalmente, entre todas as categorias, os dez factores que o Rand e os 12 especialista convidados consideram como mais relevantes são:

  1. Tag title – A tag html <title> aparece na barra de titulo do browser e também na listagem de resultado nos motores de pesquisa. O titulo tem mais relevância porque muitas vezes é utilizado ainda noutros sites quando criam links para a página.
  2. Texto dos links – O texto utilizado nos links é associado à página apontada.
  3. Palavras chave utilizadas na página – as palavras pesquisas aparecerem na página também um dos factores mais relevantes.
  4. Acessibilidade do documento – Os motores de pesquisa não conseguem indexar documentos a que não conseguem aceder, logo é necessário que os documentos possam ser acedidos pelos motores de pequisa para serem indexados.
  5. Links para a página de outras páginas dentro do mesmo site – É justo assumir que páginas que não são indexadas pelo próprio site sejam menos relevantes que as indexadas pelo site.
  6. Tema principal do site – Se todo o site está relacionado com o tema pesquisado, a página tem também mais probabilidade de o estar, pelo que será mais relevante.
  7. Links externos para a página – A existência de links noutros sites ajuda a aumentar a relevância de um site. Este é talvez um dos factores mais conhecido.
  8. Popularidade do site em sites relacionados – A popularidade de um site entre os seus pares ajuda a perceber o valor real de um site.
  9. Popularidade global do site – A popularidade global do site ajuda a definir a classificação a atribuir a uma página desse site.
  10. Spamming de palavras chave – A utilização excessiva dos termos de pesquisa é um factor que pode influenciar negativamente a classificação de um página, o mesmo aplicando-se a ter textos escondidos, e outras formas de sobrecarregar uma página com palavras chave.

Existem no artigo do Rand mais 93 factores, que devem ser considerados, e com o tempo pode ser que alguém encontre mais alguns. Afinal de contas faltam ainda, pelo menos, mais 97 factores que não estão listados.

Vejam o artigo Search Engine Ranking Factors.

SEO – Publicidade (quase) grátis

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A optimização (SEO – Search Engine Optimization) de um site é hoje das melhores formas de publicidade a um site, e a médio prazo acaba por tornar-se também das mais baratas e efectivas.

A optimização é uma tarefa, por vezes, complexa e morosa, que implica cuidados especiais, conhecimentos alargados e dispendiosa, pois os (poucos) profissionais que realmente sabem como conseguir colocar um site nos motores de pesquisa fazem-se pagar bem por esse conhecimento.

No entanto, esse é um preço que facilmente se recupera.

Anúnciar nos meios tradicionais tem um custo comparativamente menor que optimizar um site de dimensões médias mas, em contrapartida, o beneficio desse custo termina quando o meio utilizado deixa de ser utilizado (no mesmo dia no caso de um jornal diário, ao fim de uma semana no caso de uma revista, no fim do periodo contratado no caso de um outdoor).

Anúnciar na Internet não fica muito mais barato. Os grandes portais portugueses cobram valores na ordem dos 3 a 10 centimos por visualização de banner, e para que uma campanha tenha visibilidade nestes sites é preciso adquirir milhões de visualizações. A homepage de qualquer um destes portais tem milhões de pageviews por dia, pelo que menos de um 1 milhão de banner views (mais de 50 000 Euros, por um dia de campanha).

Anunciando nos motores de pesquisa, como o Google, o Yahoo!, ou o Sapo, pode começar-se com orçamentos mais reduzidos, e a eficiência deste tipo de campanha, quando se pretende tráfego directo para um site, pode ser bastante mais próxima do esperado, uma vez que o custo é pré-definido e pago por visita ao site. Mas ainda assim, os custos deste tipo de campanha dependem em grande medida das palavras que serão o alvo da nossa campanha, e os utilizadores continuaram a fluir para o nosso site apenas enquanto pagarmos para que isso aconteça.

Mas com a optimização Web é diferente.

Optimizar um site para que seja indexado pelos motores de pesquisa de forma mais eficiente é um trabalho que se faz uma vez, e que poderá ter seguimentos menores. A maioria do trabalho faz-se apenas uma vez, podendo ser necessário novamente apenas quando o site for redesenhado, o que se for feito com os devidos cuidados representará um trabalho melhor.

E os resultados vão notar-se para sempre.

Muitas vezes considera-se parte do trabalho de optimização de um site a criação de links noutros sites. Esta tarefa pode ter custos regulares, como seja a compra de links em sites de qualidade em áreas relacionadas com a do nosso site, mas se for devidamente implementados esse links terão um custo bem menor que o custo de uma qualquer campanha, e os seus benefícios indirectos não são conseguidos por menhuma campanha.

Mas antes de chegar aos links, é preciso optimizar o site propriamente dito, e existe muita coisa que pode ser feita, deste a alteração do tipo de URL, até à estrutura do HTML do site, a forma como os próprios conteúdos são escritos, e muito mais.

Beneficios da Optimização Web

Mas, e quais são os benefícios de optimizar um site?

Bem, em primeiro lugar, melhorando a estrutura de um site muitas vezes aumenta-se drásticamente a quantidade de páginas que um utilizador vê antes de sair do site.

Em segundo lugar, quanto mais páginas os motores de pesquisa conseguirem indexar de um site maior é o número de páginas onde podem ser encontrados os conteúdos que um utilizar procura.

Mas o mais importante é mesmo que uma vez optimizado um site, e seguindo meia duzia de indicações (normalmente) simples, esse site mantém-se optimizado por muito tempo, até ser alterado radicalmente, normalmente até ser redesenhado.

Assim, o custo com a optimização é um custo que se tem uma vez, e de que se obtém retorno ao longo do tempo.

E assim, o seu site, ao invés de pagar para aparecer ao lado dos resultados dos motores de pesquisa, pode aparecer directamente nesses resultados, não pagando de cada vez que algum potencial cliente visita o seu site.

Mas os benefícios não são apenas esses. É que a maioria dos utilizadores visita primeiros os sites que aparecem nos resultados de pesquisa, e só depois os anúnciados ao lado, pelo que se o seu site aparece o mesmo número de vezes nos resultados de pesquisa, e nos anúncios ao lado dessa pesquisa, provavelmente terá mais visitas dos resultados de pesquisa do que dos anúncios.

Estudos da MarketingSherpa dizem também que os utilizadores que encontram um site nos resultados de pesquisa compram mais vezes do que os que o encontram nos anúncios ao lado dos resultados de pesquisa (4,2% vs 3,6%), e que essa diferença aumenta ainda mais se considerarmos as compras posteriores (6,3% vs 4,2%).

SEO: ALT e TITLE de Imagens

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Quando olhamos para a maioria dos sites hoje, verificamos facilmente que muitos deles sofrem de problemas graves. Muitos apenas têm uma imagem ou um flash, outros têm muito pouca informação, mas depois existem sites que á primeira vista teriam tudo para ser “best sellers”, mas depois não aparecem nos resultados de pesquisa para aquelas que seriam as palavras-chaves do site.

Na maioria das vezes isso não é sequer dificil de explicar ou de resolver quando se percebe. Por questões de design não é incomum coisas importantes, que normalmente seriam Headings (H1, H2, H3, etc), não passarem de imagens. Não que isto por si só sejam o fim do mundo, mas o facto de essas imagens não terem qualquer texto associado faz com que os motores de pesquisa não consigam perceber (correctamente pelo menos) quais são as palavras chave de uma página.

O problema é ainda mais grave quando essas imagens são a única referência real a essas palavras-chave. Por exemplo, suponhamos que o titulo deste post era apenas uma imagem, na qual se podia ler o texto ALTs e TITLEs, e que esse texto não aparecia em mais nenhum lugar do texto.

Seria possivel os motores de pesquisa associarem o post a essas palavras? A resposta é “Com a tecnologia actual, não!”.

Alt

Mas isso pode ser contornado. A Tag (X)HTML tem um campo, que em HTML é opcional, mas em XHTML é obrigatório, que é o ALT. O campo ALT das imagens serve para fornecer um texto alternativo, utilizado pelos browsers que têm as imagens desactivadas ou que não mostram de todo imagens… e pelos Robots dos motores de pesquisa, claro.

Estes texto devem ser ilucidativos acerca do conteúdo da imagem, mas curtos, pois serão utilizados em substituição da imagem.

Description

Se pretendermos, de alguma forma, descrever a imagem (site feito utilizando tecnologias XHTML e CSS 2.0, limitado a 800 pixeis de largura, com uma laterar laranja com texto verde e o fundo do corpo principal a cinza claro, com texto quase preto), poderemos utilizar o campo DESCRIPTION.

O description deve ainda ser utilizado por uma questão de usabilidade. A maioria de nós vê. Alguns de nós bem. Mas existem muitas pessoas que não têm essa capacidade, mas que conseguem navegar na internet, utilizando programas especialmente desenvolvidos para esse fim. E se em relação a todo o texto de uma página o programa com mais ou menos precisão consegue ler o texto, quando chega às imagens, não tem forma de explicar à pessoa que está junto ao computador o que representa a imagem. Apenas sabe que é uma imagem. Mas se a imagem tiver uma descrição, utilizando o campo description, a maioria dos programas utilizará essa descrição para descrever a imagem ao seu utilizador.

Title

O HTML permite ainda definir o texto que aparece (normalmente) quando passamos com o rato por cima da imagem, utilizando o parametro TITLE. Este valor pode ser tão grande quanto pretendermos, e é também associado pelos motores de pesquisa à imagem e à página em que a imagem se encontra.

o código de uma imagem, com ALT, TITLE e DESCRIPTION ficaria com esta aparência:

<img src='/caminho/para/imagem.gif'
   title='A minha melhor imagem'
  description='Uma descrição tão longa quando o pretenda para a imagem'>

Ah… não vale a pena abusar destes campos, os motores de pesquisa já começam a perceber quando estamos a tentar aproveitar-nos deles, e os seus algoritmos serão cada vez mais apurados. A melhor forma de vender os nossos conteúdos aos motores de pesquisa é sermos informativos, mas consistentes.

Lembro ainda que apesar de estes campos, muitas vezes não utilizados, darem aos motores de pesquisa informação acerca do que está na imagem, e ajudá-los a melhor indexar a página onde as nossas imagens estão, não lhes diz qual a relevância das imagens na página, pelo que este texto será, por norma, tratado com pouco mais relevância do que se de texto simples se tratasse.

Para que as nossas imagens sejam tratadas com mais relevância do que o restante texto da página é necessário que mais relevância lhe seja dada.

Se a imagem substitui o Titulo de uma artigo ou de uma listagem, porque razão é que não está dentro de um H1? Se é um sub-titulo, porque não um H2?

Porque depois quebra o design, ouço muito webmasters dizer… Não amiguinhos, o Design vem antes e depois. Quando se estrutura HTML, é apenas isso que se faz, cria-se a estrutura dos conteúdos. Ainda que se tenha que ter em consideração o Design, esse só é realmente importante depois de o conteúdo estar bem estruturado. Poucas (muito poucas) coisas não se conseguem fazer se o conteúdo estiver bem estruturado.

Não esquecer

Utilizar ALT em todas as imagens.

DESCRIPTION em todas as imagem que possam ser descritas.

TITLE em todas as imagens que possam ter mais a dizer.


TrustRank to Yahoo!

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William Slawski do blog Seo by the Sea escrevia ontem (15 de Maio de 2006) sobre o Trust Rank do Yahoo!, num post denominado Trust and the Internet: Web Search Spam.

O TrustRank serve para quantificar a probabilidade de um site ser ou não spammer, e conseguir assim que os sites de spammers não sejam indexados.

O post do Slawski baseia-se em alguns dos papers que serão apresentados na 15th Annual World Wide Web Conference, numa workshop sobre “Modelos de Confiança para a Web”, especialmente no paper Propagating Trust and Distrust to Demote Web Spamda autoria de Baoning WuVinay GoelBrian Davison, da Universidade de Lehigh.

O Trust Rank baseia-se numa lista de sites, que são sementes de “confiança”, porque o Yahoo! considera que não contém links para sites de spammers. Assim, o nível de confiança desses sites é depois dividido pelos sites para os quais o site contém links.

Os problemas apontados ao sistema de Trust é o facto de não haver uma propagação inversa de desconfiança (se o site apontar um site de spammers, então é-lhe atribuida uma parte de nível de desconfiança do site apontado, reduzindo assim o nível de confiança do site que contém o link), e o facto de um site com mais actividade atribuir um nível menor de confiança aos sites indicados que um site com um nível menor de confiança.

Vale a pena ler o post do Slawski, bem como todo o blog, que tem outros posts relacionados, e muita outra informação relacionada com optimização web (SEO).