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Persistência – a parte mais díficil

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Criar um novo blog numa tarde livre e escrever uma duzia de posts nos primeiros dois meses é simples, mas persistir é a parte mais díficil.

Admito, há inúmeras coisas, inúmeros projectos, dos quais já desisti, outros que guardei numa gaveta, e a que voltei mais tarde. E alguns outros que deixei, meio que ao abandono enquanto a vontade é menos, enquanto o tempo aperta, enquanto outros projectos se tornam mais importantes.

Mas o principal problema de permitirmos que uns projectos se tornem mais importantes do que outros que temos a decorrer é que se permitirmos isso, a partir desse momento há sempre outros projectos mais importantes, e que vão acabar por ficar sempre antes de retormarmos o projecto que deixamos à espera que o projecto importante inicial terminasse. E qual era mesmo o projecto inicial? Ao fim de algum tempo já nem nos conseguimos lembrar de qual foi o projecto que retirou a prioridade ao projecto que até estava a correr bem, e que por isso deixamos durante algum tempo em auto-gestão.

E, claro, esse projecto que era inicialmente um dos projectos a que dedicavamos mais atenção, que era o nosso pet project (projecto de estimação), vai arrefecendo, vai-se tornando menos importante, e vai sendo abandonado por todos os que estavam envolvidos com esse projecto, da mesma forma que nós o abandonamos, em grande parte sem nos apercebermos disso.

É o caso do Web a Sério. Quando olho hoje para as estatísticas do Web a sério vejo claramente que ele é uma tímida sombra do que foi em tempos. Nos tempos em que estava claramente envolvido na comunidade Web em Portugal.

Mas se o Web a Sério é hoje uma sombra do que era noutros tempos, não é muito díficil encontrar dominios que foram abandonados e que hoje têm apenas publicidade, colocada lá para aproveitar o tráfego que o dominio ainda tem, principalmente à conta de a grande maioria dos sites nunca rever os links que cria, e assim manter links para dominios que já não existem, que deixaram de ser o que eram.

Mas, por outro lado, os projectos que se continuam a manter activos ao longo do tempo vão crescendo e vão-se tornando mais relevantes na comunidade de que são constituintes, em parte também devido ao facto de serem as referências que existem ao longo do tempo.

E, na verdade, essa é a parte mais díficil, manter um site activo ao longo dos anos, continuar a acreditar que o crescimento moderado de um site acabará, eventualmente, por fazer diferença, e que o site deixará de ser apenas mais um pequenos site no meio de centenas (ou milheres de outros). Acreditar que por cada conteúdo que se escreve, por cada nova página que se adiciona se está a acrescentar algo que irá interessar a alguém.

Muitas vezes é mais fácil ir jantar com os amigos, dedicar mais umas horas ao projecto que está atrasado, e que vai continuar atrasado porque foi mal planeado do que retirar 30 minutos por dia para manter activo o site, o blog no qual começamos a ter uma comunidade.

Na Web, a persistência acaba por compensar, em parte porque a quantidade de projectos que nascem e morrem (ou são simplemente abandonados) é tão grande, que a grande maioria deles nem sequer chega a ganhar credibilidade.

Isto é especialmente verdade quando estamos a falar de temas muito especificos ou de temas sobre os quais toda a gente fala.


Blogs (não são) a solução final

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Nos últimos anos tenho assistido de perto à evolução da Web, e nisso inclui-se, obviamente, a expansão dos blogs e a sua utilização para todos os fins imagináveis.

Começara por ser simples diários pessoais, mas rapidamente se tornaram noutras coisas. Primeiro foram os blogs temáticos, e depois começaram a aparecer as lojas, os sites das empresas, os directórios de links, e muitos, muitos, muitos outros. Os blogs são tratados por muitos como se fossem a solução final e universal para todos os fins.

Mas a verdade é que os blogs não são a solução adequada a todos os fins, e muitas das vantagens repetidamente referidas, até à exaustão, não são reais.

Diz-se frequentemente que os motores de pesquisa dão preferência aos blogs, mas na verdade apenas dão preferência a sites que partilhem uma das características do blogs… A actualização frequente. Qualquer site que seja frequentemente actualizado partilha esta vantagem dos blogs.

Os blogs têm hoje uma vantagem clara sobre qualquer outro tipo de site, a facilidade com que qualquer pessoa cria um blog. Existem milhares de softwares disponíveis, centenas de sites que permitem a sua criação de forma simples, rápida e gratuita e provavelmente milhões de templates que podem ser encontrados em milhares de sites e utilizados se qualquer conhecimentos de programação ou design.

No entanto, quando criar um blog no Blogger.com, no blogs.sapo.pt ou em qualquer outro sistema de blogs gratuito há várias coisas em que perde valor:

  • Branding – quando o URL do seu site é um .blogs.sapo.pt ou .bloger.com ou qualquer outro desse tipo, os seus potenciais clientes terão duas marcas para lembrar se quiserem memorizar o seu site. E com isso perde o foco dos seus potenciais clientes ou utilizadores, que deveria estar centrada apenas na sua marca e agora estão a pensar também na marca do seu fornecedor de conteúdos. Mas o pior é que, como a marca do seu parceiro é muito mais conhecida do que a sua… Adivinhe quem fica a perder na competição da mente dos seus contactos, que tanto trabalho lhe deram a levar até ao seu site. Pergunte-se: Qual é o site da Coca-Cola? Provavelmente está certo, a menos que tenha dito cocacola.blogs.sapo.pt.
  • Controlo – Ao utilizar um serviço padronizado para criar um blog, não tem muito controlo sobre como o seu site é apresentado aos seus leitores. Por se tratar de um blog, o sistema foi criado para apresentar os posts do mais recente para o mais antigo. Em muitos casos pode alterar ligeiramente os templates do site, mas nos principais sites que hospedam blogs gratuitamente, este comportamento básico não pode ser alterado. E isto faz com que a principal área de foco dos seus utilizadores não pode ser controlada por si.
  • Navegação – Devido á forma como o site é gerido é mais difícil controlar o que os seus utilizadores vêm. Ainda que seja possível num post de um blog colocar links para outros posts (ou outras páginas) do blog, a maioria dos templates que encontra não foram pensados para uma navegação orientada desta forma e têm demasiados links por onde os seus potenciais clientes podem dispersar. Pior do que isso, só mesmo se se registar naquelas redes de troca de banners ou de links, e o seu template estiver cheio e links para outros sites, porque aí, além de não conseguir levar o seu potencial cliente para a sua página de vendas, ainda lhe dá formas de fugir do seu site para outros sites. Quem sabe até de concorrentes seus (se eles fizerem um trabalho tão mau como o seu e também utilizarem este tipo de redes).
  • Funcionalidades – Um blog é um blog. Quando se utiliza um site de blogs para criar um site comercial ganham-se algumas funcionalidades, mas há outras que se tornam de difíceis de implementar ou de conseguir. Suponhamos que decide criar um blog para divulgar os seus artefactos feitos nos tempos livres. Tem um CMS, podemos assumir que o considere um bom CMS, mas fica-lhe a faltar um catálogo real, com listagens por categoria, um cesto de compras ou pagamentos online. Uma frase a dizer para enviar os pedidos por email pode até funcionar, mas não é tão simples de utilizar nem tão eficiente.

Os blogs baixaram bastante os conhecimentos e o investimento para começar um negócio online, mas isso não quer dizer que esse negócio tenha um grande retorno. Os blogs são uma optima ferramenta se o que pretende é criar um site de noticias ou informação temática actual, em que os conteúdos mais relevantes estão sempre entre os mais recentes. Mas se o seu modelo de negócio encaixa melhor num modelo de dados de alguma forma hierárquico, então talvez haja melhores ferramentas do que um simples blog.


Blogs – a ferramenta e a obra

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Tudo o que nasce morre, mas muitas vezes, antes de morrer, é inúmeras vezes declarado defunto.

Como já vi inúmeras vezes, com os blogs é muito parecido. Já foram declarados mortos vezes sem conta… mas de que falam aqueles que passam tais atentados?

O Weblog

Antes de ser aquilo que é hoje, o blog era o Weblog, um registo (log) das actividades ou pensamentos de quem o escrevia. Como que um diário online, publico, que todos podiam ler.

Os primeiros eram bastante artesanais, como toda a web naqueles dias, mas aos poucos foram aparecendo ferramentas e sites que permitiam tornar a gestão de tais diários mais simples.

A principal razão porque hoje existem tantas ferramentas e tantos sites que permitem criar blogs de forma simples e rápida é o seu limitado leque de funcionalidades. Um blog é um registo de textos, ordenados por ordem anti-cronológica (não é por ordem cronológica, pois o primeiro a aparecer é o mais recente).

Dependendo das implementações, categorias ou tags foram adicionadas a esta funcionamento básico, nalguns casos arquivos. Mas tudo isto são apenas formas de apresentar esta informação. A gestão dos blogs é normalmente feita em apenas duas ou três páginas, e depois, dependendo da complexidade das funcionalidade adicionais, podem existir várias outras para gerir os aspectos secundários do blog, como os templates, os widget ou plugins adicionais, etc.

blogging e problogging

Como sempre aconteceu, os diários têm as mais diversas utilizações. Um caderno em branco é um caderno em branco, e nele cada um escreve o que quer. No tempo dos diários em papel, umas pessoas escreviam as suas aventuras e desventuras, outras escreviam os dados que consideravam importantes, outras ainda faziam complexos cadernos de apontamentos dedicados a um único tema.

Hoje isso continua a acontecer. Com a diferença de que os cadernos em branco dos novos tempos são mais simples de disponibilizar a qualquer pessoa que neles tenha interesse. Um blog como o Web a Sério ou o ProBlogger podem ser lidos de qualquer parte do planeta. O mesmo se passa com os diários mais pessoais.

A grande diferença começa quando se analisa as comunidades que se criam à volta de cada um destes tipos de blogs. Blogs mais focados num único tema tendem a criar à sua volta uma comunidade de pessoas que têm interesse nessa área especifica, e isso faz desses blogs uma excelente plataforma para divulgar produtos e serviços destinados a esse tipo de pessoas, e isso, por sua vez, faz com que seja possível rentabilizar este tipo de blogs.

Mas também isto não é novidade dos mundo online. Afinal de contas, o que são os livros escolares, se não uma evolução de cadernos de apontamentos? Somos todos demasiado jovens para nos recordarmos das sebentas da faculdade? Ou somos já demasiado velhos e esquecemo-nos delas?

Durante muito tempo o conhecimento era transmitido de mestres para os seus discípulos em parte verbalmente, em parte permitindo-lhes copiar partes dos seus próprios diários e cadernos de apontamentos.

Com o aparecimento da imprensa, os livros tornaram-se numa versão industrial dessas mesmas sebentas, desses diários e cadernos de apontamentos. Com o tempo a industria dos livros cresceu de forma a tornar um livro num produto fechado, no qual já não reconhecemos a sua origem interior, a primeira razão porque os primeiros cadernos de apontamentos foram criados.

A morte anunciada

A morte anunciada é um mito recorrente na nossa cultura. Refere-se constantemente a morte de inúmeras coisas, mas essas são as coisas que normalmente demoram mais tempo a morrer. Há vinte anos, o papel era considerado um produto com os dias contados. Tinha-se percebido que os computadores iriam invadir o dia a dia de cada um de nós, e em consequência disso o papel deixaria de ser necessário, porque toda a informação estaria disponível num monitor próximo de nós.

A Internet, a Web 1.0, o Petróleo, e até os weblogs (aqueles que deram origem ao termo blog) foram considerados extintos. No entanto, todos eles continuam por aí.

Mas os blogs, aqueles que são apenas registos de pensamentos soltos que passam pela cabeça dos seus autores, esses podem até mudar de forma, os temas podem variar, podem voltar a ser transferidos, da web para uma qualquer outra plataforma que entretanto surja, mas sempre existirão. Afinal de contas, enquanto houver pessoas que queiram partilhar os seus pensamentos (mais ou menos) íntimos com os outros, os diários continuaram a existir.

A ferramenta

E em relação aos software hoje existentes para criar blogs, e que são utilizados para inúmeros fins. A que se deve o seu sucesso?

Um software para gerir um blog, é uma ferramenta mais ou menos simples de implementar (dependendo das funcionalidades não essenciais, claro). No fundo, para gerir um blog, é necessária uma página que permita adicionar novos conteúdos, uma para listar os existentes e outra para editar um conteúdo pré-existente. Muitas vezes a primeira e a terceira são a mesma.

Depois são necessárias as páginas necessárias para mostrar esses conteudos, como sejam as listagens ou página do conteúdo.

Mas, no final, trata-se de um software razoavelmente simples. Num blog simples não se espera que seja possível alterar o comportamento das listagens, nem que as listagens tenham comportamentos diferentes consoante os utilizadores ou outros factores.

Na maioria dos casos espera-se que as ferramentas permitam alterar o aspecto global do blog, mas não se espera que seja possível qualquer utilizador ter a capacidade para fazer essa alteração. Muitas das plataformas de blogs implicam conhecimentos técnicos que colocam a fasquia acima da médias dos utilizadores dessa mesma plataforma, e por isso disponibilizam um conjunto diverso de themes (ou templates) que qualquer utilizador consegue facilmente escolher, e com isso dão alguma capacidade de escolha aos seus utilizadores sem implicar desenvolvimentos demasiado complexos na ferramenta.

O Sucesso

Na minha prespectiva, as principais razões do sucesso que os blogs tiveram ao longo dos últimos anos, e irão continuar a ter, pelo menos por enquanto são duas, a simplicidade de implementar um software de blog simples e a baixa complexidade de entrada.

Simplicidade de implementação

Implementar as funcionalidades básicas de um blog é uma tarefa que qualquer programador web consegue levar a bom termo, mesmo sem muita experiência, e em relativamente pouco tempo. Claro que á medida que mais funcionalidades são adicionadas, mais tempo vai sendo dispendido.

Mas as funcionalidades básicas eram simples de implementar.

Com o tempo inúmeras ferramentas foram surgindo, e foram sendo adoptadas por cada vez mais sites que permitem aos seus utilizadores criar os próprios blogs, bem como pelos bloggers que têm maiores conhecimentos e decidiram ser eles próprios a gerir os seus blogs, e ter com isso algumas vantagens sobre os outros.

Facilidade de adopção

Com apenas alguns cliques e a introdução de apenas meia duzia de informações (ou menos) é possível criar um novo blog, e começar a introduzir os primeiros conteúdos é igualmente simples. Escolher a imagem que está mais próxima do aspecto desejado para o nosso blog também não é complexo.

E em apenas alguns minutos qualquer utilizador pode criar o próprio blog. Acaba por ser mais simples e rápido do que ir à mercearia do bairro comprar um caderno em branco. E esta simplicidade é o grande segredo da adopção dos blogs como ferramenta de comunição de massas dos nossos tempos.

E, à medida que os utilizadores se vão tornando mais experientes, novas funcionalidades vão sendo adicionadas aos softwares de gestão de blogs, sempre mantendo a facilidade de utilização inicial, mantendo a curva de entrada baixa.

Blog – a solução final?

Mas são os blogs a solução final para a web? Penso que não são a solução final, e que nunca irá existir uma solução final. Mas são um dos muitos caminhos para uma plataforma web eficaz e eficiente.

À medida que a web e a informática em geral se tornam acessíveis e indispensáveis e cada vez mais pessoas, as ferramentas deverão ser cada vez mais simples de utilizar,e livres de erros.

A cada dia que passa aparecem mais ferramentas que resolvem pequenos problemas de forma simples e eficiente, sem tentar, mais uma vez, implementar todas as funcionalidades necessárias para criar um site muito complexo.

Penso que o futuro passará mais por pequenas ferramentas, simples de integrar, do que pelos gigantescos gestores de conteúdos que geriam a web há apenas alguns anos.


Sites Sociais – comportamento abusivos

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Todos os sites sociais têm utilizadores que tentam tirar partido das funcionalidades que lhes disponibilizam. Alguns fazem-no de forma adequada e dentro das regras. Mas outros abusam visivelmente desses sites, tentando aproveitar-se deles sem acrescentar nada de útil aos sites e às suas comunidades.

Aqui ficam alguns desses comportamento abusivos:

Sites sem valor

A adição de sites sem valor para os utilizadores do site social, numa tentativa de promover esses sites (ou páginas) junto dos seus utilizadores é uma das situações mais comuns.

Esta situação é ainda mais grave quando a rotatividade do conteúdo no site é pequena e/ou os links são promovidos de forma simples para a homepage.

Bloquear as contas dos utilizadores que abusam do sistema normalmente serve de pouco, pois é simples criar novas contas, pela natureza social do site.

Múltiplas contas

Em consequência de, na maioria dos sites sociais, os conteúdos dos utilizadores serem promovidos para a primeira página em consequência da votação de outros utilizadores, quem pretende que os seus conteúdos sejam promovidos mais rapidamente (se é que alguma vez o seriam de outra forma) criam várias contas, e utilizam-nas para votar nos próprios conteúdos.

Clusters de contas

Um outra prática, próxima da anterior, é o comportamento de grupos de utilizadores que votam positivamente apenas os links uns dos outros. O problema deste tipo de comportamento é que, se o grupo tiver dimensão suficiente, pode tornar mais fácil promover os próprios conteúdos, e difícil promover os conteúdos dos outros utilizadores.

Promoção a pedido

Em sites sociais em que o valor dos votos é ponderado tendo em conta factores como a antiguidade ou o nível de participação, há muitas vezes a tentação entre os utilizadores mais antigos de vender os seus votos para ajudar a promover que de outra forma não chegariam à homepage dos sites.

Estes são apenas aqueles que me lembro de momento, e há certamente outros comportamentos abusivos nos sites sociais. Alguém se lembra de mais algum? Por favor, adicionem-nos nos comentários.


Sites Regionais

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Após a minha lista de Sugestões para o site de Anedotas do José Castro um dos meus leitores pediu-me que fizesse algumas sugestões para o seu site.

O site em questão é um site sobre um município português, mas utiliza um domínio .org. Um site não oficial, claro.

Mas, ao contrário do José, este meu leitor não tem conteúdos nenhuns no seu site. O José tem já disponíveis centenas de anedotas, e sei que tem ainda mais já preparadas para serem publicadas quando lhe apetecer.

O site em questão, pelo contrário, tem uma pequena apresentação de títulos de notícias, fornecidos pelo Google News, o estado do tempo fornecido pelo weather.com (indirectamente, a três níveis), uma página com “Acerca de nós” e um formulário de contacto.

Por esta razão decidi não especificar o site em questão. Por esta questão e porque o autor diz que “se tiver tempo implementa”. Devido a estes dois detalhes considerei referir ou não o assunto, mas achei que este post poderia ser util não apenas a este meu leitor, mas também a outras pessoas responsáveis por (ou a pensar criar) sites locais um pouco por este pais fora.

Assim, aqui ficam algumas sugestões, não contabilizadas:

Conteúdo

Utilizar conteúdos criados para outros sites nalgumas partes de um site é uma forma de criar um site com conteúdo sempre actualizado de interesse para os visitantes habituais do site, para aqueles que possam pensar no site como uma referência do seu tema.

Mas isso não faz um site. Nem sequer se foram muitas as páginas criadas, com esses conteúdos, e se esses conteúdos forem realmente distintos.

Um site regional é o tipo de site que é simples pensar em conteúdo que se pode criar.

Turismo

Qualquer região do nosso pais, ou provavelmente do mundo, tem pontos de interesse, para turistas. Escrever sobre a sua história, sobre o que os torna relevantes, o que neles se pode desfrutar, as tradições que a eles estão associados, e tudo o que a eles está associado.

Já estou a ouvir alguém dizer… mas a minha região não tem nenhum desses pontos! Será que não? Bem, talvez não tenha, mas deve estar a falar do seu quintal. Não acredito que exista em Portugal uma única freguesia (para não dizer aldeia) que não tenha pelo menos uma festa por ano, ou uma feira. E Igreja, não existe nenhuma igreja, nenhuma capela? Claro, não são o santuário de Fátima, mas têm interesse ainda assim. Quanto mais não seja para os residentes da região, e para os seus (presentes e futuros) descendentes.

Não existem lendas e tradições? Não existem histórias que se contem?

Noticias

Existem meios de comunicação locais? Jornais municipais são quase sempre uma realidade, ainda que outros não haja. E jornais das escolas. Nem todos têm, mas em conjunto com um professor talvez seja possível organizar um ou mais.

E escuteiros, existe um grupo de escuteiros? Têm um site? Gostariam de ter? E estão dispostos a actualizá-lo regularmente, com toda a certeza, até porque essa é sempre uma forma interessante de manterem ocupados, é um projecto que existe sempre alguém em qualquer grupo de crianças que quer escrever histórias para o site do grupo de escuteiros.

A câmara municipal tem por certo um site, mas o mais provável é que não seja tecnologicamente muito complexo. Tente conhecer alguém da parte de informática da câmara, ou da parte financeira, ou mesmo, em muitos casos o próprio presidente da câmara. Será que a câmara municipal não está interessada em fazer um site melhor? Provavelmente está, especialmente se apresentar algumas funcionalidade que certamente iriam agradar aos seus conterrâneos.

As Juntas de Freguesia raramente têm sites, e quando os têm estão (muitas vezes) integrados no site da câmara municipal. Se os não têm, não pense que poderá ganhar dinheiro directamente com elas. A maioria trabalha com recursos muito reduzidos. Mas se achar que alguém nas juntas irá actualizar regularmente o site, com eventos que existam na freguesia e com outras informações relevantes para o seus eleitores, ofereça-lhes um site simples, feito mesmo com um CMS que use normalmente, e com um template default com alterações menores, como seja a inclusão do brasão ou do emblema da junta.

Existem centenas de rádios locais pelo pais fora. Nem todos os municípios as têm, mas muitos têm. E procurem também rádios locais nos concelhos vizinhos. Ainda que não tenham a sede no concelho, se alguma coisa relevante se passar nos concelhos limítrofes certamente que o irão noticiar. Com alguma sorte talvez coloquem essas noticias no site. Se ainda não têm site, talvez aí esteja uma oportunidade. Criar-lhes o site. Sim, claro, ainda que com orçamente reduzidos, a maioria das rádios deve poder pagar alguma coisa por um site novo. E se não puderem, com toda a certeza que lhe podem oferecer um espaço publicitário agradável para divulgar os seus serviços a empresas da região que o poderão contratar para fazer os próprios sites.

Associações dos mais diversos tipos podem também ser alvo deste seu esforço de encontrar fontes informativas (mais do que noticiosas) regionais. Algumas talvez tenham orçamento para pagar um site (assuma sempre que têm, pelo menos até perceber que não o têm). Outras não. Mas desde que perceba que existe interesse, e que lhe irão fornecer conteúdos interessantes, talvez o investimento valha o esforço.

E claro, em toda esta busca não deixe de guardar os contactos de todas as pessoas com quem falar. E fale com elas mais tarde para lhes dar feedback, independentemente de terem ou não contribuído para a melhoria do seu projecto.

Nota: Cuidado com os trabalhos pagos que fizer para este tipo de instituições. Municípios, Associações e similares raramente pagam a pronto, e muitas vezes não cumprem os prazos de pagamento acordados. Verifique se as condições de pagamento ficam escritas de forma clara, e que realmente confia na pessoa com quem firmou o acordo. Mas acima de tudo não dependa destes valores para pagar as suas contas, ou verifique junto do seu banco da possibilidade de este lhe adiantar o dinheiro sobre os valores facturados a estas instituições (isto normalmente apenas é uma possibilidade para valores mais elevados, o que nem sempre será o caso, e se a instituição em causa tiver boas referências).

Fotografias

Uma galeria de fotografias é algo simples de criar. Percorra a região e tire fotografias de todos os pontos de interesse que listou anteriormente, e sobre os quais deverá criar alguns artigos. Aproveite algumas destas imagens para ilustrar os respectivos artigos.

E com as restantes crie uma galeria, com fotografias de média dimensão (800×600 máximo), com pequenas descrições de cada fotografia.

Eventos

Eventos de interesse para as populações locais são imensos, e podem ser encontrados um pouco em todo o lado. Eis alguns exemplos:

  1. Escolas: Inicio e fim das aulas em cada período lectivo, férias, pequenas interrupções (férias de Carnaval, por exemplo), épocas de exames, datas de matriculas, etc.
  2. Igrejas: Eventos especiais, festas, reuniões de preparação, inicio, fim e interrupções dos períodos de catequese …
  3. Escuteiros: Os escuteiros são sempre muito propensos à organização de eventos, como peditórios, acampamentos, festas, etc.
  4. Cinemas: Os filmes que em cada semana se encontram em exibição na sala de cinema e os respectivos horários.
  5. Câmaras e Juntas: datas de eleições, inicio de obras, datas de pagamento de impostos ou taxas (água, por exemplo), datas de reunião das assembleias, etc.
  6. Associações: As associações, dependendo do seu objecto social, podem ser uma optima fonte de eventos, como sejam reuniões de associados, festas por elas organizadas ou outros eventos por elas patrocinados.

Directório de empresas e serviços

Um pequeno directório de empresas e serviços que podem ser encontrados na região é sempre uma mais valia, não apenas para aqueles que vivem na região, mas também para quem quer que não conhecendo a região a queira visitar.

Pense desde o inicio na possibilidade de vir a destacar empresas, e pense também na forma como o poderá fazer.

Rentabilidade

Existem várias formas de rentabilizar um site regional. Umas directamente, outras de forma indirecta.

Directamente

  1. Anúncios contextuais: Dependendo da forma como os conteúdos forem apresentados a publicidade contextual pode ter algum retorno. Mas nem sempre irá funcionar. Principalmente porque nem sempre haverá anúncios que se possam relacionar com conteúdos regionais.
  2. Anúncios de Empresas: Especialmente se conseguir que o site se torne conhecido na região e se torne uma referência sobre a região, empresas da região que tenham sites poderão estar interessadas em anunciar no site. Talvez não consiga cobrar muito apenas pelos anúncios, mas será melhor do que nada, especialmente se os anúncios contextuais não funcionarem bem.
  3. Afiliados: Os sistemas de afiliados por vezes funcionam mesmo um pouco fora de contexto, se os produtos ou serviços anunciados interessarem aos seus visitantes.

Retorno indirecto

Além do retorno directo que possa obter do site, com publicidade, existem ainda algumas formas de obter retornos indirectos.

A primeira forma de retorno indirecto que um profissional de web poderá obter da criação de um site regional é a adjudicação da criação de sites para empresas, associações e outros serviços da região. Esta é também a mais importante.

Contractos de hosting e assistência regulares são também em muitos casos uma possibilidade, que apesar de representarem pequenos valores na maioria das situações, depois de somados podem começar a pagar o tempo que estas actividades lhe ocupam.

Se tiver jeito para ensinar pode sempre aproveitar para divulgar pequenos cursos de informática, ou mesmo de internet. Um site bem feito dá-lhe a credibilidade (e mal feito tira-lha, claro) para esta actividade. Um curso de formação de formadores e um CAP ajudam, claro. Até porque aí poderá convencer a Câmara Municipal e/ou o centro de emprego da sua região a co-financiar o curso.

Consultoria é uma quarta possibilidade. Depois que as pessoas conhecem e gostam do seu trabalho é mais simples convencê-las a contratá-lo para fazer mais… ou como se costuma dizer, a recompensa pelo trabalho bem feito é a possibilidade de fazer mais.

Tempo

Bem, tudo isto que aponto implica tempo. Tempo para pesquisa, tempo para contactos, tempo para implementação, tempo para design, tempo…

Mas na vida temos duas possibilidade se queremos criar alguma coisa. Ou investimos tempo ou dinheiro. Dinheiro é algo que talvez se consiga que outras entidades invistam, mas que a maioria das pessoas que investe individualmente não tem.

No caso destes projectos a melhor alternativa será procurar patrocínios da Câmara Municipal e de empresas da região. Claro que será mais simples se já tiver alguma coisa que possa apresentar se torna mais simples. E utilizar o site para promover outros serviços (suavemente) pode ter ainda melhores resultados.

Mas com tempo. Tudo isto tem que ser feito com tempo.

Que acham? Alguma coisa de que me tenha esquecido? Alguma coisa em que discordem?

Nota: A proposta mantém-se. Se quiseres saber como eu melhoraria o teu site contacta-me.

10 coisas a verificar com o seu novo webdesigner

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Muitas vezes pensar em criar um novo site ou recriar um já existente é por si só um passo suficientemente grande. No entanto há questões em que é preferível pensar desde já do que ter que pensar nelas mais tarde e ter chegado a um beco do qual não pode sair a ganhar.

Assim, aqui ficam 10 coisas que deve considerar ao contratar um novo webdesigner.

Direitos sobre o site

A questão sobre quem fica com os direitos sobre todo o trabalho realizado durante a criação do seu site pode não lhe parecer relevante de momento, mas quando decidir mudar de designer a importância dessa questão vai tornar-se evidente.

Se estes direitos não forem negociados na contratação, quando quiser mudar de designer provavelmente irá descobrir que não pode manter o design actual do site, ou sequer dos textos que estão no seu site porque o direito de autor não foi negociado, e agora o designer diz que não lhe vendeu o direito de reutilizar o design e os textos, e que estes lhe pertencem, pelo que não poderá utilizá-los, a menos que continue com ele.

Contactos no registo do domínio

Quando se regista um domínio são registados quatro contactos associados a esse domínio. Um desses contactos é o do proprietário do domínio.

Teoricamente esse contacto seria o do contratante, você. No entanto, isso nem sempre acontece. Mesmo quando as regras obrigam a que o domínio seja registados por ou para entidades com essa designação ou detentoras da marca (como os .pt) isso não acontece.

Existem muitos domínios .pt em que o contacto do proprietário é igual ao contacto técnico… O do designer ou da empresa de webdesign que fez o site.

Isto faz com que no dia em que pretenda mudar de designer terá dificuldades em alterar o registo do domínio. Dificuldades desnecessárias se salvaguardar esta situação desde o inicio.

Originais do design

Criar um novo design para um site, especialmente quando se trata de um design original é a parte mais complexa da criação de um site, especialmente se não tiverem que ser implementadas funcionalidades especiais, como acontece na maioria dos sites para as pequenas e médias empresas.

Claro que se o que se pretende é fazer um site igual a todos os outros que existem na internet, ou baseado num qualquer template grátis (ou barato), esta questão não se coloca. Mas se realmente está a investir no seu site, e paga mil (ou dois mil, ou mesmo mais) euros para que seja criado um design exclusivo para o seu site, de acordo com a imagem global da sua empresa, então não se esqueça de negociar e pedir que lhe sejam fornecidos todos os ficheiros criados durante as várias fases de criação do site, incluindo os ficheiros originais (.PSD ou outros equivalente), e as imagens intermédias.

Na altura será simples ao web designer copiar todos estes ficheiros para um CD, que depois poderá fornecer a quem no futuro irá alterar o seu site se decidir mudar de designer.

Emails no seu domínio

É muito comum hoje ver empresas com domínios próprios e emails no sapo, no iol, no clix, no gmail ou em qualquer outro dos webmails gratuitos. As minhas desculpas, mas isto parece-me tudo menos profissional.

O email é a primeira forma de divulgar o seu site e a sua empresa. Se o seu email é bifenoprato@sapo.pt, cada vez que um dos seus clientes ou fornecedores lhe enviar um email estará a dividir a atenção que poderia dar à sua marca com o sapo. Se for bnp123@clix.pt então esqueça, porque não apenas estará a dividir a atenção, como a sua marca nem sequer será percebida pelo seu cliente ou fornecedor.

Em contrapartida, se o seu email for zebatata@bifenoprato.pt, não apenas o seu contacto irá rever e lembrar a sua empresa, como também a si próprio, e o relacionamento pessoal que vos liga. Isto pode não fazer nenhuma diferença em que não existe nenhum contacto físico entre os vários intervenientes em muitas das fases dos negócios para além do email, mas para uma pequena empresa em que todos os contactos nos conhecem pessoalmente e em que a continuidade da relação depende muitas vezes da relação pessoal, estes pequenos detalhes podem fazer uma grande diferença na hora de renovar ou rescindir um contracto.

Lembre-se, quando escreve email para os contactos da sua empresa, é apenas o nome da sua empresa que você pretende que apareça nos seus emails. É a si e na sua empresa que você quer que as atenções sejam disponibilizada.

E você só consegue isso se o seu email for um email do seu domínio, do mesmo domínio onde está o seu site.

Optimização para a pesquisa

Colocar um site na primeira página do Google para as dezenas (ou centenas) de palavras chave que podem ser utilizadas para pesquisar os produtos que a sua empresa vende pode nem sempre ser simples, mas limites abaixo dos quais não é aceitável descer.

Um site empresarial com uma introdução em flash pode ser muito bonito. Mas pode retirar o seu site completamente dos motores de pesquisa. Assim, introdução em FLASH é um grande NÃO! Jamais!!!

Como isto existem várias outras questões a considerar. Nada com que se deva preocupar. Mas deve preocupar-se em verificar se a empresa que contrata faz alguma ideia do que está a fazer. Pergunte-lhes se conseguem que o site seja completamente indexado. Isto não é difícil se a estrutura do site for bem pensada e criada e houver um link ou dois para o site.

A menos que a empresa tenha recursos com conhecimentos razoáveis de Optimização Web não espere que lhe saibam explicar o que é Indexação com Semântica Latente e como funciona, mas devem pelo menos perceber que coisas como frames, javascript (incluindo AJAX) e flash devem ser implementadas com cuidado e conhecimentos, e que coisas como o URLs ou a profundidade do site são muito relevantes para que parte do site será indexado.

Usabilidade

Há uns anos, quando estava no IOL, o Mais Futebol tinha o menu principal (aquele que agora está à esquerda do site, por baixo do flash do ao vivo e do banner) num local diferente consoante a secção do site onde nos encontrávamos. Nuns locais estava do lado direito, noutro no lado esquerdo, umas vezes mais acima, outras mais abaixo.

Felizmente foi refeito entretanto… infelizmente ainda tem algum caminho para percorrer. Por exemplo, a homepage do Mais Futebol tem bem mais de 100 links. Mas não nenhuma consistência entre esses links. Numas situações os destaques para os artigos têm link apenas no titulo, noutros caso têm o link no titulo do destaque e no lead (o texto pequeno que acompanha o titulo), e noutra situação ainda (o Sobe e Desce) o link está apenas no texto pequeno, sendo que o titulo não tem links.

Mas mais do que isso, não existe uniformidade sequer na cor dos links. Existem na página links azuis, vermelhos, cinzentos, amarelos, laranja e vermelho escuros (que tenha visto). Uns links estão a negrito, outros não, e outros ainda têm texto misto. Nalguns locais é utilizada uma espécie de seta formada por seis pontos junto dos títulos dos artigos. Nalguns locais essa seta tem link para o artigo, noutros não tem.

Com o tempo os utilizadores acabam por se habituar a estes detalhes (e outros), mas a verdade é que ao contrário de um site como o mais futebol, o site da sua empresa pode ser visitado apenas uma vez por muitos dos seus potenciais clientes. E você não pretende que eles vão comprar ao seus concorrente mais próximo porque não conseguiram descobrir como chegar aos seus contactos, ou quer?

É essencial que o site de uma empresa seja apresentável, mas o bonito é secundário. O mais importante é que os seus visitantes consigam fazer facilmente o que pretendem. Especialmente se o que pretendem é encontrar o seu telefone para lhe ligar, ou obter detalhes acerca dos seus produtos.

Acessibilidade

Voltamos ao mesmo, mas uma introduções em flash, sem qualquer link fora do flash, por exemplo, é um obstáculo intransponível para qualquer visitante que não tenha o flash instalado. E sim, são bem mais do que poderá pensar.

Centenas de links numa página, por muito organizados que possam parecer no seu browser são uma confusão praticamente intolerável para um visitante cego que utilizado um browser sonoro para navegar no seu site.

O site deve ser simples, e deve ser fácil chegar a qualquer parte do seu site sem dificuldade, mesmo sem CSSs. Sim, não é muito importante se sem CSSs o seu site fique com um aspecto arcaico. É importante é que seja simples encontrar qualquer coisa que se pretenda encontrar dessa forma. Pode ser assim que o vê quem não tem a ultima versão dos browsers mais modernos. E acima de tudo é assim que o vêem a maioria dos motores de busca.

Requisitos para actualizar o site

Hoje que está a criar o primeiro site para a sua empresa pode não se lembrar da importância de poder actualizar o seu novo site. Mas daqui a dois meses quando tiver um novo produto para divulgar ou precisar de mudar o número de telefone da empresa, essa questão vai tornar-se importante.

Mas precisa de pensar nisso desde já. Quais são os requisitos necessários para actualizar o seu site? Precisa de saber HTML? Precisa das ferramentas de webdesign para alterar directamente o ficheiro flash dentro qual todo o site está? Existe um interface web através do qual pode alterar os conteúdos do site?

Hoje o mínimo aceitável é que seja possível alterar pelo menos os conteúdos do site através de uma página que lhe deve ser fornecida. Mas mesmo assim as opções são muitas. Nuns casos é-lhe permitido alterar apenas algumas partes do site, noutros caso é-lhe permitido alterar todo o site.

Não concordo com dar controlo total do site ao gestor do site, porque isso pode conduzir a acidentes que ninguém pretende que aconteçam (como apagar o site, ou danificar a sua estrutura), mas ligar ao seu web designer de cada vez que pretende adicionar uma qualquer informação no seu site é muito mais do que se pode considerar aceitável. Especialmente se todas essas alterações lhe são facturadas e poderiam ser feitas de forma simples por si.

No fundo coloca-se a questão de saber o quanto você tem capacidade de fazer e quanto gostaria de poder fazer. Alterar os textos que aparecem no seu site, na minha opinião, está dentro das capacidades de qualquer empresário, por muito pouco que saibam de computadores.

Conhecimentos da firma

Que tipo de empresa é que está a contratar?

Está a contratar um designer independente, que faz pequenos sites enquanto acaba o curso, ou nos tempos livros do trabalho principal, que apenas por acaso nem está relacionado com informática?

Ou está a contratar uma micro empresa com duas ou três pessoas? Ou uma pequena empresa que tem quase tantos comerciais como designer e programadores, que fazem sites em série?

A empresa têm pessoas especificas para que tarefas? É comum hoje as empresas que trabalham na área de internet terem designers (na maioria dos casos não são webdesigners) e programadores. E as restantes tarefas, são desempenhadas por quem? Por exemplo, quem se encarrega da usabilidade? Alguém verifica se o site está optimizado para os motores de pesquisa? Campanhas de marketing na Web, fazem a gestão delas? As tarefas que são feitas internamente, têm algum parceiro que as faça para os clientes deles?

Se todas as áreas estão cobertas, por certo se trata de uma empresa de excepção. Será que lhe apresentam as pessoas que fazem cada uma dessas tarefas? Aquelas que vão trabalhar no seu site? Será que cada uma delas lhe pode dizer brevemente aquilo que faz?

Divulgação do site

Uma vez que o seu site esteja finalizado vai ser preciso divulgá-lo. A empresa ou a pessoa que está a contratar irá fazer também esse trabalho de divulgação?

Que formas de divulgação utilizado e que custos é que isso terá? A empresa que está a contratar tem um site? Irá divulgar o seu site no próprio site? Em que parte do site e durante quanto tempo?

Campanhas de marketing nos motores de pesquisa? Em quais é que propõe fazê-lo? E que experiência tem com esses motores de pesquisa? Criar uns anúncios no Google ou no sapo é simples, mas que palavras é que serão utilizadas? Certamente que não será pelo nome da empresa, pois quem procura o nome da sua empresa já o conhece. Interessa que as campanhas sejam feitas utilizando palavras e expressões, que apesar de estar relacionadas com os seus produtos não lhe sejam exclusivas. Uma resposta tirada da cartola não é normalmente bom sinal. Implementar uma campanha de marketing de pesquisa implica conhecer bem o seu mercado, os seus produtos e os seus concorrentes. Qualquer vendedor sério que acabou de entrar pela porta da sua loja pela primeira vez pode apenas dar-lhe orçamentos para a criação da campanha, não poderá de forma nenhuma dizer-lhe que custo essa campanha terá.

Irá divulgar o seu site através da criação de links noutros sites? Que tipo de sites?

Extra – Peça respostas por escrito ou nem peça

As informações que ficam no ar, na verdade ninguém as apanha nunca. Todas as informações devem ficar escritas, incluindo todas as funcionalidade do site, todas as tarefas que serão executadas e o custo que cada coisa representa.

Se não receber um orçamento mais formal, pelo menos deve ter um email com todas estas questões respondidas, que esclareça todas as dúvidas. Assim, quando chegar a hora de verificar a conclusão do trabalho já não haverá questões acerca do que é suposto existir. E o mesmo, claro, no dia em que decidir mudar de fornecedor.


Anedotas num site de Jeito

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O José Castro tem andado a criar um site de anedotas, que anunciou ontem.

De uma forma geral o site esta bem conseguido, e gostei bastante do design do Ivo. Há apenas alguns detalhes que mudaria.

Já em relação a funcionalidades deixo várias sugestões. José, aproveita que andas a mexer no site para implementares o que achares interessante.

title nos links do menu

Adicionar uma breve descrição das páginas de destino nos links do menu é uma boa forma de fornecer mais informação acerca dessas páginas. Isto pode ser feito utilizando o parâmetro title da tag a.

Esta informação será mostrada pelos browsers sob a forma de uma tip quando se coloca o rato sobre o link, e é associada pelos motores de pesquisa á página de destino.

Páginas únicas

Eu sei que nem sempre é fácil chamar nomes ás anedotas, e apenas por isso não recomendo fazê-lo.

No entanto, penso que é importante teres uma página para cada anedota, em que a anedota aparece sempre em primeiro lugar.

Se as anedotas tivessem nome aconselhava-te a utilizar uma versão desse nome nos URLs. Assim diria que uma combinação do inicio da anedota com o id dessa anedota na base de dados seria uma boa solução.

Se preferires podes utilizar um valor que guardas na base de dados, composto por uma combinação das coisas mais relevantes da anedota.

Esta opção tem ainda a vantagem de impedir que utilizem o ID para sacar todas as anedotas que te tens dado ao trabalho de recolher, e ainda ajuda a tornar as páginas mais relevantes para essas palavras.

A principal razão para criares esta página é que se não for possível referir uma anedota em particular não vais ter links contextualizados para dentro do site, o que podes ter desta forma.

Enviar Anedota

Na página da Anedota (ou junto à anedota, na listagem) podes adicionar uma pequena imagem para enviar a anedota a outra pessoa.

Quando clicada abre uma nova janela com um formulário para colocar o próprio nome e email, o nome e email do destinatário, e uma pequena mensagem a enviar junto com a anedota.

No email envias a anedota, e claro, um link para o receptor ver mais anedotas.

Podes também enviar um email a quem a envia a agradecer o envio.

Newsletter diária/semanal

Podes ainda criar uma newsletter diária, para onde envias (apenas) um email por dia com uma ou duas anedotas. No site colocas um pequeno formulário que permita subscrever a newsletter.

Nota: A subscrição deve ser confirmada, para não teres engraçadinhos a subscrever emails de outras pessoas.

No email da newsletter deve também ser enviado um link para uma página que permite desubscrever a recepção da newsletter.

Feeds Globais

Podes criar cinco (5) feeds globais, que podem ser assinados individualmente:

  1. Ultimas Inseridas – Este feed teria as ultimas anedotas inseridas, independentemente de serem para adultos ou para “toda a família”.
  2. Ultimas para todos – As últimas anedotas inseridas para “toda a família”.
  3. Ultimas para adultos – As últimas anedotas só para adultos.
  4. Melhores para todos – As anedotas que têm mais do que um determinado número de votos.
  5. Melhores para adultos – As melhores anedotas classificadas como para adultos.

Feeds por tags

Podes ainda criar feeds por tags para aqueles que apenas querem receber as últimas anedotas numa determinada categoria.

Sistema de votação

Não percebo para que serve um dos teus controlos na votação das anedotas… o “Não sei”! Quem não sabe não vota. Eu mantinha as três opções, mas mudava a funcionalidade da “Não sei” para “Quente”/”Para adultos”. Isto permitir-te-ia que as anedotas fossem inseridas e ficassem disponíveis automaticamente, e quando fossem votadas como “Quentes” eram marcada para revisão e tu decidias manualmente se eram para adultos ou não.

As anedotas que tivesses moderado manualmente isto não apareceria. Outra opção possível seria apenas “Reportar”, que a marcaria para revisão (classificar como “Para Adultos”, “Spam” a apagar – ou apagar logo, etc).

Publicidade

Na página que só tem uma anedota, bem como na página permanente das anedotas (que sugiro), adicionaria outras anedotas, com uma fonte um pouco menor, e entre a principal e as outras colocava um banner.

Podes também conseguir uns patrocinadores para as newsletters. Sistemas como o Amazon Affiliates pode ser uma boa opção, pois podes colocar os links no template dos emails sem dificuldade.

Resumo

Zé, aqui ficam estas oito pequenas sugestões. Umas são mais simples de implementar que outras e cada uma delas terá um impacto diferente no site. E, acima de tudo, são apenas sugestões.

Restantes leitores, se gostariam de ver uma pequena lista de sugestões como esta acerca do vosso site ou blog enviem-me uma mensagem. Esta oferta destina-se apenas a pequenos sites e blogs, e implica a publicação da lista neste blog. Se tiverem um grande site que queiram ver optimizado, contactem-me para saber o que podemos fazer pelo vosso site.

E já agora… Alguém tem alguma outra sugestão para o José Castro melhorar o Anedotas num Site de Jeito?


Quanto vale o seu blog?

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Não é raro que bloggers anunciem o suposto valor do seu blog, normalmente utilizando o calculo do Dane Carlson.

Mas se procurarmos blog worth encontramos varias ferramentas que nos permitem calcular o valor de um qualquer blog.

Utilizando, como exemplo, o Web a Sério, a primeira ferramenta que encontramos atribui a este blog o valor de US$10.726,26 enquanto a segunda o valoriza em apenas US$109,61. O segundo é o sistema do pingoat.

Não podem certamente estar os dois certos. Ou podem?

Mas, então, quanto vale um blog?

O valor de um blog sofre das mesmas condicionantes que o de qualquer outra coisa… Depende em grande medida do valor que atribuímos a cada característica de um produto ou negócio.

É por certo isso que acontece nestes dois casos – valorizam (aparentemente) as mesmas características, mas atribuem-lhes valores distintos, resultando na diferença de valor apresentada.

Mas na realidade nenhuma destas ferramentas considera valores que são realmente importantes para calcular o valor de um blog. Não são considerados porque normalmente não estão disponíveis

Tráfego

O primeiro desses valores é o tráfego do blog. Quanto mais tráfego um site tem maior é o seu valor. Não que o tráfego por si seja um indicador directo do valor de um blog, mas em dois sites idênticos com tráfego muito distinto, por norma terá mais valor o site com mais tráfego.

Pageviews vs. Unique Users

Quando se fala do tráfego de um site pode ainda dar-se mais relevância ao número de pageviews de pageviews que são servidos ou ao número de utilizadores que visitam o site, dependendo da forma como iríamos rentabiliza o site.

Para quem tenha a possibilidade de colocar publicidade paga por visualização o mais importante são os pageviews, mas para quase todos os outros o mais importante serão, provavelmente, os unique Users.

Origem do tráfego

Outra questão que poderemos querer considerar é a da origem do tráfego do site. É hoje crença (fundamentada) entre os bloggers que o tráfego proveniente dos motores de pesquisa é mais rentável do que o gerado pelos utilizadores habituais do site.

Nesta perspectiva, provavelmente, um site com uma quota maior de tráfego originado em motores de pesquisa terá maior valor do que outro apenas visitado pelos mesmos fieis utilizadores.

Tema

O tema de um blog é uma das questões mais relevantes quando se calcula o valor de um blog/site.

Dependendo da forma como se pretende rentabilizar um web site, alguns temas são mais lucrativos do que outros.

Por norma temas relacionados com produtos ou serviços que muitas pessoas possam querer comprar online são mais rentáveis que temas não comerciais.

Tipo de site

O tipo de site que estamos a avaliar também influencia o valor do site. Um site que funciona de forma autónoma, apenas com algum raro trabalho de manutenção tem mais valor que outro em que muito frequentemente é necessário trabalhar.

Sites para os quais outros criem links naturalmente tem também mais valor do que outro para o qual ninguém indica.

Outros valores

Mas, muitas vezes um site tem outros valores que não se podem traduzir em dinheiro. Pelo menos directamente.

Este blog, por exemplo, além de poder ajudar a promover o meu trabalho, obriga-me a ler mais coisas relacionadas com a minha área, e a organizar as ideias para escrever os posts.

Conclusão

Na minha opinião não é possível calcular de forma automática o valor de um qualquer site porque este depende de vários factores, que cada um de nós valoriza de forma diferente.


Problogging – Trabalho Duro ou Dinheiro fácil

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Nos últimos tempos o tema do problogging tem sido muito falado. Mas será que é realmente possível ser problogger? E compensa?

Problogger

Antes de mais comecemos por definir o que é um problogger.

Eu chamaria problogger a uma pessoa que consiga viver normalmente apenas de lucros obtidos directamente dos seus blogs.

De acordo com esta definição muitas pessoas que são consideradas probloggers seriam retiradas da lista, ou a ser mantidas na lista, uma grande parte dos seus rendimentos declarados como consequentes dos seus blogs não seriam contados.

Porquê? Porque na realidade a grande maioria desses rendimentos são rendimentos indirectos. Rendimentos Indirectos obtidos de diversas formas, como seja o design e a criação de blogs para outras pessoas, cursos sobre blogging, ou outras áreas mais ou menos relacionadas com os seus próprios blogs.

Ainda assim essas pessoas poderiam ter rendimentos acima da média apenas contanto os rendimentos directos dos seus blogs?

Sim, algumas delas poderiam. Não seria difícil conseguir rendimentos mensais com quatro dígitos, mesmo em euros. Mas daí aos seis dígitos anunciados em alguns casos vai uma longa distância.

Conseguir um rendimento de seis dígitos anualmente significa, tem termos práticos fazer 8300 dólares ou euros por mês. Não que isso seja impossível, mas é preciso ter os blogs certos para isso.

Significa em termos práticos ter blogs que consigam em média 8,30 dólares por cada mil pageviews de retorno e que tenham um pouco mais de um milhão de pageviews por mês.

Nenhum dos dois me parece realmente difícil. Mas digam-me… quem já conseguiu encontrar as áreas em que o CPM seja de 8,3 dólares por mês? Uma pessoa? Duas? E querem partilhá-las com o resto de nós, comum mortais?

E um milhão de pageviews por mês nos vossos blogs, já conseguiram? E conseguem manter esse tráfego estável?

Sim, é tão difícil como parece. Manter um blog com um tráfego estável significa actualizá-lo constantemente. Sim, ao longo do tempo o tráfego proveniente dos motores de pesquisa tende a aumentar na proporção em que aumenta o histórico do site.

Mas com sites profissionais a crescer diariamente vários posts, um blogger individualmente dificilmente conseguirá manter o ritmo durante muito tempo, muito menos sem sacrificar a qualidade dos seus conteúdos.

Mas, então, não é possível ser problogger? É, claro que é. Mas é muito difícil ser simultaneamente problogger e manter uma vida pessoal e social muito activa. Acima de tudo, mesmo que se consegui criar rendimentos acima dos necessários, será difícil disfrutá-los convenientemente.

Há vários exemplos de pessoas em Portugal que se podem enquadrar no grupo dos probloggers, ou que estão muito próximo de lá chegar. Mas quanto tempo é que essas pessoas dedicam por dia aos seus blogs? 4 horas? 6 horas? 10 horas? Bem, tendo em conta o número de posts que leio em alguns blogs portugueses todos os dias eu diria que o tempo dispendido é muito, especialmente se contarmos com o tempo de pesquisa necessário para encontrar todos os conteúdos publicados.

Mas poderão estes rendimentos crescer até onde? E quando o blogger deixar de trabalhar, porque tirou férias ou porque não lhe apeteceu colocar posts nesse dia, nessa semana, ou mesmo nesse mês? Vai continuar a ter rendimentos? Os mesmo ou mais?

Mas existe alguma solução melhor? Bem, deve haver. Dizem que a única forma de criar rendimentos que crescem infinitamente é obtê-los a partir do trabalho de outras pessoas. É por isso que as empresas contratam pessoas. Para ganhar dinheiro com o trabalho delas.

A questão que se coloca é como aplicar o mesmo principio na internet.

Claro, já existem bloggers a contratar pessoas para colocar conteúdos nos seus blogs. Essa talvez seja uma forma de crescer. Que outras alternativas existem?

Sim, o futuro, pelo menos onde está o dinheiro que faz diferença, não está nos blogs. Os blogs são um forma interessante de expressarmos a opinião, de divulgarmos os nossos produtos e serviços, mas na realidade o dinheiro que faz diferença estará cada vez mais nos sites colaborativos, como os velhinhos fóruns, e os novos serviços de tags e de links partilhados, e em muitos outros serviços que irão surgir pela Web ao longo dos próximos anos.

Serviços que funcionarão de forma tão autónoma quanto possível, que serão alimentados pelos próprios utilizadores, e que crescerão independentemente de se encontrarem em auto-gestão ou não, pois não haverá diferença para os utilizadores.

São serviços que levarão tempo a ser implementados, estarão em beta, enquanto são testados e sofrem correcções durante algum tempo, e quando se tornarem produtos estáveis libertarão os seus criadores para trabalharem noutros produtos e serviços, sem deixarem de lhes pagar o investimento que fizeram.

Não que os blogs e os problogger tenham os seus dias contados. Ainda andarão (e eu com eles) por cá mais uns tempos. Apenas nunca foi e dificilmente será aí que alguma vez esteve ou estará o dinheiro que faz diferença.

Quem tem dúvidas tente colocar um banner na homepage do Sapo ou do IOL ou do Clix e, especialmente se pensa que tem um blog com um CPM muito bom, pasme-se… Ou alguém tem um blog com um CPM de 60 euros+IVA?

Conclusão

Sim, eu pessoalmente penso que o problogging é muito mais trabalho duro que dinheiro fácil. É possível ganhar bem enquanto problogger, mas não deixará de ser uma profissão, e tão dura como qualquer outra, bem mais dura mesmo que a maioria.


Comentários – da informação adicional ao SPAM

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No mundo dos blogs existem dois tipos de comentários que marcam os extremos daquilo a que chamarei de escala de utilidade de comentários.

De um lado encontram-se os comentários em que informação é adicionada aquela que já existe, ainda que seja discordante da apresentada pelo autor original.

No extremo oposto os comentários carregados de links para outros sites, em nada relacionados com o post ou o blog em que esses comentários foram inseridos.

O primeiro grupo acrescenta valor ao seu blog, e o link de volta para o site de quem fez o comentário mais não é que uma pequena retribuição que você presta ao seu leitor/comentador.

O segunda retira valor ao seu blog. Retira-lhe valor no sentido em que os links para os sites dos seus restantes comentadores perdem valor, retira-lhe valor ao seu site porque lhe dá aparência de não ser devidamente gerido, e retira-lhe valor porque muitos dos sites listados nestes comentários estão classificados como spammers pelos motores de pesquisa, e consequentemente qualquer site com links para eles vai sofrer a mesma classificação.

Estes são o branco e o preto da nossa escala, e entre eles vários são os tons de cinzento.

Desde os comentários que realmente acrescentam informação, até aqueles que acrescentam opiniões acerca do tema sem no entanto trazer realmente novos conteúdos, continuando com aqueles que apenas fazem pequenas notas, os que expressão opinião acerca do post, sem se expressar acerca do tema, para aqueles que apenas dizem visitem o meu site em http://…, àqueles que contém keywords linkadas para sites diversos…

Sim, claro, e existem ainda muitos outros tipos que conseguem por certo colocar algures ao longo desta progressão!

A questão que se coloca, claro, é qual o nível de cinzento que se deve permitir, e a partir de onde se devem reprovar os comentários.

Claro que a minha resposta para isso seria tão boa como a vossa. Mas eu nem sequer tenho uma resposta. Na realidade tenho várias.

Em alguns dos meus blogs não permito sequer comentários, noutros permito quase qualquer tipo de comentário (com excepção do SPAM descarado), e noutros, como o Web a Sério apenas permito comentários que, pelo menos, expressem suavemente a opinião do comentador acerca do tema tratado.

O que é importante, na minha opinião, é manter algum nível de consistência no tipo de comentários que se permitem.

No final, é o seu blog, é a sua decisão.