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Inspiração – o poder das listas

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As listas são a moda do momento entre os bloger. Elas são um sucesso quase garantido nos sites sociais, como o digg ou o domelhor. Mas podem ser também uma óptima fonte de inspiração para quem tenha vontade de escrever mais profundamente.

Se alguns bloger escrevem as listas como introdução ou resumo para séries de posts em que aprofundam cada um dos tópicos apresentados nessas listas, outros há em que as listas são a totalidade do conteúdo.

E não estou a falar de listas de items (como sejam listas com designs, ou listas de sites, ou listas de blogs recomendados), mas de listas do tipo “xx maneiras de xxxxxx”.

Estas listas, apresentam normalmente uma pequena introdução/apresentação de cada um dos itens apresentados, mas não explica esses tópicos em profundidade. Se alguns desse tópicos são realmente óbvios, mesmo para quem é completamente desconhecedor da área que está a ser tratada, outros há que nem mesmo para utilizadores mais experientes são óbvios.

Encontrar estas listas é simples. É muito raro o dia em que pelo menos uma não atinge os links populares do Digg ou do Delicious, ou de um dos muitos sites de social Bookmarking.

Como utilizar as listas

Há duas coisas que pode fazer depois de ter encontrado uma lista.

A primeira é escolher um dos pontos da lista que acha que está pouco explicado, e escrever um post sobre esse tópico.

A segunda é escrever uma série de artigos baseada nessa lista.

De qualquer das forma, a lista em que se inspirou é um bom ponto de partida para começar a divulgar os seus artigos. Vai ao blog onde encontrou a lista e escreva um pequeno comentário, informando o autor e os seus leitores de que escrever um post (ou uma série de posts) explicando com mais detalhes um ou mais pontos da lista.

Não copie a lista. Não escreva um post mais longo com toda a lista ou um post em que apenas apresenta a lista, ainda com menos informação do que a lista original, talvez com um item a mais ou a menos. Escreve artigos completos e detalhadas acerca de cada um dos tópicos que acha que podem ser expandidos.

Se decidir escrever uma série de artigos, escreva, no inicio ou no final da série, como preferir, um artigo em que explica em que se inspirou, em que deixa um link para a lista original, e depois deixa links para todos os seus artigos. Se escrever esta apresentação no inicio, não se esqueça de actualizar a lista sempre que escrever novos artigos relacionados.

E não pense que fechou a sua série de artigos quando escrever um artigo acerca de cada um dos tópicos da lista original. Mais tarde pode encontrar outra lista, ou posts noutro site, sobre o mesmo tema, e poderá sempre adicionar novos artigos à sua série.

Uma lista escreve-se e raramente se alterar, mas a uma série de artigos você pode sempre adicionar novos artigos, adicionando apenas no artigo de apresentação o link para o novo artigo. Normalmente nem irá alterar a data de publicação desse artigos, pelo que ele continuará enterrado no seu arquivo, mas o novo post sobre o tema poderá levar os seus leitores a reler muitos dos artigos da série.

Apenas não se esqueça de adicionar nos novos artigos que escrever para cada uma das suas séries de artigos um link para o artigo de apresentação, para informar os seus leitores que estes novos artigos estão relacionados com uma série que publicou anteriormente.

Quando encontra uma lista que acha que poderá expandir, guarde um link para ela ou, muito melhor que isso, crie logo rascunhos dos artigos que essa lista lhe inspira, e anote em cada um desses rascunhos os tópicos e/ou as ideias que tem para cada um desses artigos.

Tenha esse rascunhos à mão para quando lhe faltarem ideias, ou para quando estiver a escrever esses artigos.

Este artigo pertence à série de artigos sobre Inspiração.


Conteúdos – quando é que basta?

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Decidiu criar um novo blog, escolheu o tema e começou a escrever os primeiros posts. Começou com o tradicional (e imprescindível) acerca de…, e depois continuou com alguns artigos com informações actuais relacionadas com o seu tema, e alguns posts básicos que todos precisam saber…

Será que este conteúdo já basta para que o lançamento do seu novo blog seja um sucesso?

Antes de mais devemos considerar o que vai acontecer a este conteúdo inicial. A maioria dos leitores de blogs não se interessa muito pelo histórico de um blog que encontra, a menos que esteja mesmo interessado no tema, os artigos sejam excelentes e a navegação ininterruptível.

Na generalidade das vezes o que realmente acaba por acontecer é que o novo leitor lê o post que o trouxe ao blog, passa os olhos por dois ou três outros artigos , dos quais, se tivermos muita sorte, talvez leia um.

Se o blog, aparentemente, lhe agradar talvez o guarde nos bookmarks ou subscreva o feed.

O histórico, por isso, pouco ou nada oferece aos nossos novos utilizadores. A não ser bom aspecto. E escolhas.

Um novo utilizador, quando chega pela primeira vez a um site olha para ele no sentido de saber se ele é de interesse ou não. E uma das formas de saber isso é pela quantidade de informação que nele encontra e que acha relevante para si.

Quando o seu novo utilizador olha para um novo blog com poucos posts pode pensar “só tem três posts, deixa-o crescer“, e entretanto esquecer-se do seu blog e nunca mais voltar.

E esta reacção é ainda mais natural se o seu tema tiver muitos outros blogs na mesma área. Além de que muitos blogs não passam das primeiras semanas de existência.

Mas quando um novo utilizador encontra um blog que já tem algumas dezenas de posts, a probabilidade de encontrar algum que lhe interesse aumenta, assim como a capacidade de perceber qual a temática do seu blog, a forma como a apresenta e a qualidade daquilo que escreve. Permite ainda ao seu novo leitor perceber que dedica algum tempo ao blog e a probabilidade de os seus artigos lhe continuarem a interessar.

Começar a divulgar um blog que já tem conteúdos tem ainda vantagens do ponto de vista da indexação, pois os motores de busca ao encontrarem um site com alguma dimensão e perceberem que os seus conteúdos são originais vão indexá-lo mais frequêntemente para perceber com que regularidade o actualiza.

Começar a divulgar o seu blog quando já tem conteúdos é também util no sentido em que torna mais fácil a outros bloggers perceber o foco do seu blog e a qualidade dos conteúdos por si criados, e se estes tiverem mérito tornará mais fácil conseguir novos links naturais para o seu novo site. Pode também ser útil para conseguir links (pagos) de outros sites relevantes, pois cada vez mais será difícil conseguir webmasters a criar links para sites que não tenham conteúdos de interesse, devido às sucessivas actualizações dos diversos motores de pesquisa, especialmente do Google.

Os seus conteúdos serão também a semente que espalhará aos motores de pesquisa, e da qual mais tarde colherá novos utilizadores. Quanto mais conteúdos de qualidade o seu blog tiver mais utilizadores irá receber. Pode, claro, esperar para mais tarde para aumentar o seu arquivo. Mas se quando está a começar não tem tempo para dedicar à criação de conteúdos, quando é que terá?


Leitores Fieis – para que servem?

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Ao fim de pouco tempo qualquer blogger que tenha publicidade nos seus blogs se apercebe que os seus leitores habituais pouco ou nada clicam nesses anúncios. Muitos se perguntam então se devem tentar manter os leitores habituais, ou se devem simplesmente criar conteúdos para os motores de pesquisa.

Muitos chegam rapidamente a uma conclusão, enquanto outros procuram saber quais as vantagens e desvantagens de cada uma das práticas.

Deve criar conteúdos para os motores e pesquisa ou para os seus leitores fieis?

Bem, isso depende do que pretende fazer com o site.

Se pretende criar um site, divulgá-lo intensivamente, rentabilizá-lo e partir para outro site, tudo isto num intervalo de tempo reduzido, então nem pense duas vezes. O que pretende é um site para os motores de pesquisa.

Mas os motores de pesquisa vão, mais cedo ou mais tarde, para onde os utilizadores querem ir.

As técnicas agressivas de optimização que funcionam hoje, amanhã deixam de funcionar, e os conteúdos que hoje vendem, amanhã perderam todo o interesse.

Mas os seus leitores fieis continuarão a ser os seus leitores fieis enquanto continuar a escrever sobre os temas que lhes interessam, e continuar a escrever novos conteúdos, actualizados e adequados.

Aos poucos os seus leitores vão acabar por o conhecer, nalguns casos melhor do que as pessoas com quem trabalhar e com quem convive diariamente.

São esses leitores que vão dar a conhecer o seu site, criando links permanentes nos próprios sites e recomendando-o aos amigos e leitores.

Estes links são o que irá indicar aos motores de pesquisa que o seu site é importante.

Mas, nesse caso, pode começar por criar um site que os seus leitores gostem, e para os quais criem links, e depois criar uma montanha de lixo que lhe traga dinheiro, aproveitando assim a notoriedade que criou com os posts iniciais?

Claro. Nada o impede de fazer isso.

Mas, no momento em que os conteúdos do seu web site se tornarem maioritariamente lixo, deixará de ser o alvo de novos links dos sites dos seus leitores, e novos sites e blogs, entretanto criados, passam a receber esses links.

Os motores de pesquisa, além de considerarem a quantidade e a qualidade dos links que existem para um site, consideram também a sua actualidade, dando mais relevância a links novos, que a links antigos, que já só existem no histórico de artigos do site.

Assim, em pouco tempo começará a perder parte do seu pagerank e das suas, arduamente conquistadas, posições nos motores de pesquisa.

Com isto talvez tenha conseguido tornar o seu site mais lucrativo durante algum tempo mas, bem mais depressa do que desejaria, os motores de pesquisa vão acabar por o trocar por outros sites mais recentes, e em relação aos quais estava bem posicionado para conquistar ainda melhores posições.

E depois dificilmente reconquistará os leitores fieis entretanto perdidos.

E, claro, se o que pretendia era um site para queimar rapidamente, comprar alguns links não lhe ficaria mais barato do que perder longas horas a escrever artigos dignos de links?


Comentários – da informação adicional ao SPAM

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No mundo dos blogs existem dois tipos de comentários que marcam os extremos daquilo a que chamarei de escala de utilidade de comentários.

De um lado encontram-se os comentários em que informação é adicionada aquela que já existe, ainda que seja discordante da apresentada pelo autor original.

No extremo oposto os comentários carregados de links para outros sites, em nada relacionados com o post ou o blog em que esses comentários foram inseridos.

O primeiro grupo acrescenta valor ao seu blog, e o link de volta para o site de quem fez o comentário mais não é que uma pequena retribuição que você presta ao seu leitor/comentador.

O segunda retira valor ao seu blog. Retira-lhe valor no sentido em que os links para os sites dos seus restantes comentadores perdem valor, retira-lhe valor ao seu site porque lhe dá aparência de não ser devidamente gerido, e retira-lhe valor porque muitos dos sites listados nestes comentários estão classificados como spammers pelos motores de pesquisa, e consequentemente qualquer site com links para eles vai sofrer a mesma classificação.

Estes são o branco e o preto da nossa escala, e entre eles vários são os tons de cinzento.

Desde os comentários que realmente acrescentam informação, até aqueles que acrescentam opiniões acerca do tema sem no entanto trazer realmente novos conteúdos, continuando com aqueles que apenas fazem pequenas notas, os que expressão opinião acerca do post, sem se expressar acerca do tema, para aqueles que apenas dizem visitem o meu site em http://…, àqueles que contém keywords linkadas para sites diversos…

Sim, claro, e existem ainda muitos outros tipos que conseguem por certo colocar algures ao longo desta progressão!

A questão que se coloca, claro, é qual o nível de cinzento que se deve permitir, e a partir de onde se devem reprovar os comentários.

Claro que a minha resposta para isso seria tão boa como a vossa. Mas eu nem sequer tenho uma resposta. Na realidade tenho várias.

Em alguns dos meus blogs não permito sequer comentários, noutros permito quase qualquer tipo de comentário (com excepção do SPAM descarado), e noutros, como o Web a Sério apenas permito comentários que, pelo menos, expressem suavemente a opinião do comentador acerca do tema tratado.

O que é importante, na minha opinião, é manter algum nível de consistência no tipo de comentários que se permitem.

No final, é o seu blog, é a sua decisão.


Posts e Links

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Alguns bloggers, talvez por terem vários blogs, pouco tempo, e quererem adicionar conteúdo em todos os blogs acabam por em alguns deles adicionarem posts cujo único conteúdo é uma lista de links para posts de outros blogs.

Se por um lado para os seus leitores estes posts podem até ser importantes, no sentido em que os ajudam a encontrar os conteúdos mais relevantes em cada momento, por outro lado são pouco relevantes, especialmente para os leitores mais assíduos.

As pessoas realmente interessadas numa área vão guardando bookmarks para os sites que acham interessantes, e no caso dos utilizadores com agregadores de feeds além dos bookmarks vão adicionar o feed do blog ao agregador utilizado.

Se verificarem regularmente (diariamente ou mais frequentemente) os feeds que adicionam ao agregador vão acabar por receber as novidades linkadas nestes posts praticamente ao mesmo tempo que o blogger, que depois vai listar estas novidades num dos seus posts.

Este aspecto faz com que ao fim de algum tempo estes posts deixem de ser interessantes para serem apenas memórias de posts que já leram.

Por outro lado, para os restantes bloggers da mesma área estes posts são, na melhor das hipóteses proxies para os blogs que têm o conteúdo real. Muitas vezes, mesmo que o conteúdo tenha sido descoberto pelos links colocados nestes posts, os posts ou o blog não são sequer referidos.

Ok, dizem-me, estes posts são irrelevantes, mas não são prejudiciais. Não sei. Se por um lado adicionar posts regularmente pode fazer com que o site seja indexado mais regularmente pelos motores de pesquisa, por outro lado estes posts não têm nada de interessante para indexar, nada que os torne únicos no universo das páginas indexadas, pelo que na maioria das vezes não lhes será dada relevância especial.

Outro aspecto a considerar é que ao adicionar apenas este tipo de posts num blog corre-se o risco de perder utilizadores, que deixem de ter interesse nos links publicados.

Mas, então, não devemos criar links para outros blogs e outros posts? Sim, devemos. A Web depende disso. Não seria, aliás, uma teia sem estas ligações. Mas há outras formas de o fazer.

Ao invés de simplesmente listar todos os posts que considera relevantes, escolha aquele, ou aqueles, que ache realmente importantes e além de linkar para esses posts, inspire-se neles, diga o que pensa do exposto pelo autor, se concorda, com o que concorda e porquê, diga em que discorda dele e porquê.

Sim, isto demora mais tempo do que listar seis ou sete posts, mas o conteúdo gerado é também muito mais, e muito mais relevante.

Além disso, o post resultante é bastante mais linkável que uma lista de links, e é menos provável que os seus leitores percam o interesse, porque apesar de poderem já ter lido o post original, desta forma ficam a saber a sua opinião acerca desses posts.

Digam-me. Preferem encontrar em blogs links comentados ou listas de links, apenas com o título do post original?


Exponha as suas opiniões

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Dizer o que pensa pode ser uma optima forma de obter novas ideias.

Por um lado, o simples facto de se forçar a concretizar os seus pensamentos, de os exprimir de forma que os outros os consigam compreender ajuda-o a si próprio a compreendê-los melhor.

Por outro lado, apenas quando as outras sabem qual é a sua ideia ou opinião podem confronta-la com as deles, e dar-lhe feedback, dizer-lhe em que concordam, mas principalmente em que discordam de si (e, se tiver sorte, porque discordam).

Claro que nem todas as ideias precisam ser publicamente expostas. Não precisa de de tornar-se o Hunter (do filme Boys and Girls) a defender que devemos atirar os idosos aos lobos.

Por outro lado pode reservar aquelas ideias que acha que poderão dar bons negócios, ou que de alguma maneira poderá rentabiliza, para pessoas que sejam de confiança, pessoas em quem saiba que pode confiar, pessoas que saiba que não vão agarrar a sua ideia e implementá-la como se fosse própria.

E já agora, uma vez que expôs os seus pensamentos ou opiniões, e se até recebeu algum feedback, não se faça de Maria Ofendida e tente perceber se existe algo que possa aproveitar em cada uma das criticas que recebe, se são apenas pontos de vista diferentes, ou até se são ideias adicionais que podem ajudar a melhorar a sua.


Crie Drafts

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A inspiração não flui sempre com a mesma frequência e o mesmo se passa com o tempo que temos para dedicar aos blogs. Por isso é preciso aproveitar quando se juntam.

Se num dia se senta à frente do computador e publica de um só fôlego quatro ou cinco posts, é simultâneamente um despredicio e uma afronta.

É um despredicio porque muitos dos seus leitores, mesmo dos mais interessados, vai ler com atenção todos esses posts.

É, por outro lado, uma afronta aos seus leitores porque os obriga a escolher se vão ler tudo o que escreve ou não, quando se os seus posts fossem em menor quantidade iriam ler tudo. Mas mais do que isso. Se decidirem que não têm tempo para ler cinco ou seis posts seus, ainda vão ter que escolher quais ler… e pode bem ser que acabem por não ler nenhum, apenas para não ter que escolher.

Mas, então o que fazer com esse fluxo excessivo de inspiração? Primeiro escolha os artigos que são mais adequados ao momento presente, ou aqueles que perdem a oportunidade se não forem publicados já. Publique esses.

Em relação aos restantes, se o seu sistema de publicação lhe permitir guardar os posts sem os publicar, como rascunhos ou drafts, introduza-os já, revêja-os, mas não os publique ainda.

Se o software que utiliza não lhe permitir guardar os conteúdos sem os publicar, utilize o seu editor de texto preferido para escrever os conteúdos, e guarde-os de forma que facilmente os consiga recuperar e publicar.

Este processo tem duas vantagens.

Em primeiro lugar não inunda os seus leitores com demasiados conteúdos de uma só vez. Por outro lado naqueles dias em que não está inspirado ou tem pouco tempo consegue facilmente publicar um ou dois artigos, pois estão já preparados.

Assim, da próxima vez que combinar ir ao cinema já não precisa de chegar meia hora depois do combinado ou deixar de publicar o seu post habitual. Basta-lhe ir aos drafts que tem prontos para publicação e publicá-lo.


Escrever conteúdos para web

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Quando se fala em conteúdos para Web lembra-se normalmente que estes devem ser curtos e scanáveis, que deve ser simples encontrar as ideias principais.

Mas deve ser sempre assim?

Em relação ao scanáveiscom um olhar rápido encontrar as ideias principais do texto, penso que qualquer pessoa concorda. E em relação ao tamanho? E como tornar um texto scanável?

Textos curtos

Quando se escrevem textos para consumo imediato, como sejam noticias (especialmente boatos)reviews de productos que daqui a uns meses já passaram de moda e ninguém mais lê, textos sobre temas em que não há muito a dizer, ou em que os leitores não estão interessados em aprofundar muito o tema, dois ou três parágrafos são mais do que suficiente.

Quando se está a indicar um artigo escrito por outra fonte, mais do que uma breve introdução ao artigo referido é repetir o artigo, e por vezes retirar o interesse do artigo original.

Quando se discorda ou se tem algo a acrescentar é natural que se faça, mas se apenas se repete a informação existente na nossa fonte, uma pequena introdução é o suficiente.

Para apresentar um pequeno truque ou uma pequena solução, uma breve descrição do problema e da solução basta, sem mais considerações filosóficas sem interesse de maior.

Textos mais longos

Mas há situações em que fica mal não se alongar.

Referência

Quando não existe nenhuma referência aceitável acerca de um assunto e escreve sobre ele, se tem os conhecimentos e o tempo para fazer um artigo mais longo, que possa ser utilizado como referência não o fazer é ao mesmo tempo perder uma oportunidade de ser promovido (todas as boas referências acabam por ser promovidas por terceiros), e de criar um referência que poderá acabar por lhe ser util até a si no futuro.

Um breve resumo raramente se torna uma referência, ainda que tenha a sua utilidade, e possa ter tanta popularidade quanto um artigo mais profundo sobre o tema.

Um texto de referência que vale sempre a pena indicar, em especial neste site é o texto Google Pagerank Algorithm and How It Works. Trata-se de um texto com várias páginas, que explica com algum detalhe e muito exemplos como o pagerank do google funciona.

Manuais

Um manual deve conter toda a informação necessária á compreensão de um tema. Essa informação deve ser devidamente segmentada, dividida em capítulos, secções e subsecções conforma adequado, e dividido até por diversas páginas se for caso disso, mas não deve furtar-se a explicar de forma aprofundada o tema que se propõe exclarecer.

Uma listagem de comandos raramente pode ser considerada um manual, e em consequência disso um manual (especialmente um bom manual) acaba sempre por ser logo.

Agregados de informação

Por agregados de informação entenda-se artigos estatísticos, dados históricos ou curriculares ou outras listagens de informação relacionada.

Pela sua própria natureza este tipo de artigos cresce naturalmente. É esse mesmo crescimento que lhe dá relevância e importância.

Algum exemplos de agragados de informação seriam listagens de nomes de jogadores de um clube, evolução dos microprocessadores, um curriculum pessoal ou os livros escritos por um autor, os filmes de um actor e muitas outras.

Artigos de opinião

Os artigos de opinião são dificeis de enquadrar. Que dimensão deve ter um artigo de opinião na internet?

Ao contrário do que acontece nas revistas e jornais, em que o mesmo cronista escreve sobre vários temas numa única coluna, no mesmo artigo, dividindo os temas como se subtitulos do artigo principal se tratassem, em Web isso é desaconcelhável. O mesmo colonista poderá escrever vários artigos, ou escrever com mais frequência, por forma a que cada artigo fale de apenas um texto.

Dessa forma, os visitantes do site concentram-se mais no tema em foco em cada um desses artigos.

Mas, e em relação à dimensão? Penso que um artigo de opinião deve ter a dimensão necessária para expor de forma inequivoca a opinião apresentada, mas também, pelo menos de forma breve, em que é que o autor baseou a sua opinião.

Correcção

Ao escrever para Web tente fazê-lo da forma mais correcta possível. Sempre que possível utilize um corrector ortográfico, e releia sempre o que escreve antes de publicar.

Prepare-se ainda para corrigir aquele erro que lhe escapou, e que será a primeira coisa que alguém irá reparar assim que publicar o artigo.

Nunca, a menos que esteja a escrever para um publico muito especifico, utilize calão, abreviaturas que não sejam óbvias para o seu publico alvo ou que não explique, e acima de tudo não assuma que todos os seus leitores têm as mesmas bases que você. Se tivessem não estaria a ler os seus conteúdos.

Conclusão

Penso que não há uma regra que se aplique sempre quando se trata de escrever para web.

A melhor regra, penso, é a consistência. A forma como escreve e o tema sobre que escreve são na maioria das vezes o factor que trás os seus leitores de volta.

Começar a escrever textos longos num site onde normalmente apenas coloca links para outros sites, ou começar apenas a colocar links num site onde normalmente escreve de forma mais profunda podem não ser as melhores formas de manter os seus leitores habituais.

Da mesma forma, começar a escrever sobre sexo no site onde normalmente escreve sobre computadores ou sobre computadores no site onde normalmente escreve sobre futebol pode não ser o mais indicado.

Crie o seu próprio estilo, e seja conhecido e procurado por ele.


Faça coisas diferentes

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Se a sua rotina diária se perlonga por semanas sem qualquer alteração apenas terá os estimulos habituais.

Fazer coisas diferentes pode significar coisas tão simples como ir tomar café a outro local, ou percorrer a rua ao lado no caminho para casa, ou ler um livro diferentes.

Claro que estes são apenas alguns exemplos, e todos eles podem ser levados tão ao extremo quanto o queira. Tirar umas férias e ir tomar café a Paris não deixa de ser descritível como “ir tomar café a outro lado”, mas será por certo mais inspirador que tomar café do outro lado da mesma rua.

Quando se repetem os mesmos actividades dia após dia apenas os mesmos estímulos são enviados ao nosso cérebro, e o mesmo tipo de ideia daí resulta. Mas quando se alteram esses estímulos, novas ideias surgem, por vezes para problemas antigos.

Experimente com coisas simples, como almoçar num local diferente ou ler um livro relacionado com uma área de actividade que não a sua.


A inspiração aproveita-se

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Ocasionalmente todos temos um bloqueio, um daqueles momentos em que nada parece inspirarnos, em que nenhum dos nossos truques habituais parece resultar.

É para ultrapassar esses momentos que hoje começo uma nova série de artigos sobre a inspiração, sobre formas de a procurar, e pequenos truques para a proveitar quando ela nos brinda com a sua presença.

Esta é uma série de artigos muito diversos uns dos outros em natureza, em fonte de inspiração, em dimensão e vários outros aspectos, mas intimamente relacionados por um elemento bastante volátil e imaterial, a inspiração.

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