Hoje como no inicio, cada máquina ligada à rede – e hoje é uma grande rede, a que chamamos internet – tem ainda uma número que o identifica, e é esse número que é, ainda hoje, utilizado pelo computadores para trocarem informação uns com os outros, mesmo que nós normalmente apenas vejamos os nomes.
Resolução passo a passo
A resolução de DNS tem hoje alguns elementos que permitem tornar o processo de resolução de nomes mais rápida e eficiente. Mas, para já vamos ignorar essas optimizações.
Assim, quando queremos converter um nome no IP correspendonte, a primeira pergunta que temos que fazer é quem é que controla a informação de DNS. E a resposta a essa pergunta é a de que são os servidores de DNS do domínio de topo – o dominio .. Os servidores de DNS do domínio . são normalmente designados de rootservers.
Assim, a primeira coisa a fazer é perguntar aos root servers se eles sabem a resposta que procuramos. Provavelmente eles não nos vão dar a resposta que procuramos, mas indicam-nos a quem devemos perguntar a seguir – os servidores de DNS do domínio de topo a quem pertence o site. Se o domínio o domínio de topo a que pertence o nome que estamos a tentar resolver for com ou net, os rootservers vão dar-nos logo os servidores de DNS do nosso domínio que pretendemos resolver, uma vez que são eles também os servidores de DNS destes domínios.
Com a informação disponibilizada pelos rootservers, dirigimos as nossas questões aos servidores que nos foram devolvidos pelos rootservers que, por sua vez, podem dar-nos imediatamente a informação que procuramos ou enviar-nos o endereço de novos servidores a quem devemos dirigir em seguida as nossas perguntas.
Todo este processo é repetido até se conseguir a informação que procuramos ou até nos ser dito que essa informação não existe ou até detetarmos que existem inconsistências nas respostas que nos são enviadas – por exemplo, dois servidores, cada um deles dizer que o outro é que é o responsável pela informação que procuramos.
Resolução com cache
Embora cada um dos passos referidos na secção anterior seja rápido e consista na transmissão de apenas alguns byts, a internet nem sempre foi a rede que conhecemos hoje, em que a velocidade de transmissão é quase sempre na ordem dos megabits por segundo – houve um tempo em que se podiam ouvir os bits a entrar e a sair da linha telefónica. Nesses tempos apenas alguns bytes podiam demorar até um segundo a ser transmitidos, e se a pergunta tivesse que ser feita a servidores de DNS do outro lado do mundo, a resposta ia demorar a voltar.
E, para tornar a resolução de nomes mais eficiente, criaram-se servidores de DNS o mais próximo possível dos clientes, que quando não sabem as respostas que os seus clientes procuram, fazem as perguntas necessárias aos outros servidores e depois respondem directamente ao cliente e guardam a resposta para conseguir responder imediatamente quando o mesmo ou outro cliente tentar resolver o mesmo nome.
E os clientes passam a utilizar estes servidores sempre que pretendem resolver um nome, pois estes conseguem responder-lhes muito mais rapidamente nos maioria dos casos.
Este processo permite, assim, poupar tempo, e reduz drasticamente a quantidade de dados transmitidos – o que até há pouco tempo também era tempo. E nesse tempo a ligação à internet era paga pelo tempo que se estava ligado.