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SEO: ALT e TITLE de Imagens

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Quando olhamos para a maioria dos sites hoje, verificamos facilmente que muitos deles sofrem de problemas graves. Muitos apenas têm uma imagem ou um flash, outros têm muito pouca informação, mas depois existem sites que á primeira vista teriam tudo para ser “best sellers”, mas depois não aparecem nos resultados de pesquisa para aquelas que seriam as palavras-chaves do site.

Na maioria das vezes isso não é sequer dificil de explicar ou de resolver quando se percebe. Por questões de design não é incomum coisas importantes, que normalmente seriam Headings (H1, H2, H3, etc), não passarem de imagens. Não que isto por si só sejam o fim do mundo, mas o facto de essas imagens não terem qualquer texto associado faz com que os motores de pesquisa não consigam perceber (correctamente pelo menos) quais são as palavras chave de uma página.

O problema é ainda mais grave quando essas imagens são a única referência real a essas palavras-chave. Por exemplo, suponhamos que o titulo deste post era apenas uma imagem, na qual se podia ler o texto ALTs e TITLEs, e que esse texto não aparecia em mais nenhum lugar do texto.

Seria possivel os motores de pesquisa associarem o post a essas palavras? A resposta é “Com a tecnologia actual, não!”.

Alt

Mas isso pode ser contornado. A Tag (X)HTML tem um campo, que em HTML é opcional, mas em XHTML é obrigatório, que é o ALT. O campo ALT das imagens serve para fornecer um texto alternativo, utilizado pelos browsers que têm as imagens desactivadas ou que não mostram de todo imagens… e pelos Robots dos motores de pesquisa, claro.

Estes texto devem ser ilucidativos acerca do conteúdo da imagem, mas curtos, pois serão utilizados em substituição da imagem.

Description

Se pretendermos, de alguma forma, descrever a imagem (site feito utilizando tecnologias XHTML e CSS 2.0, limitado a 800 pixeis de largura, com uma laterar laranja com texto verde e o fundo do corpo principal a cinza claro, com texto quase preto), poderemos utilizar o campo DESCRIPTION.

O description deve ainda ser utilizado por uma questão de usabilidade. A maioria de nós vê. Alguns de nós bem. Mas existem muitas pessoas que não têm essa capacidade, mas que conseguem navegar na internet, utilizando programas especialmente desenvolvidos para esse fim. E se em relação a todo o texto de uma página o programa com mais ou menos precisão consegue ler o texto, quando chega às imagens, não tem forma de explicar à pessoa que está junto ao computador o que representa a imagem. Apenas sabe que é uma imagem. Mas se a imagem tiver uma descrição, utilizando o campo description, a maioria dos programas utilizará essa descrição para descrever a imagem ao seu utilizador.

Title

O HTML permite ainda definir o texto que aparece (normalmente) quando passamos com o rato por cima da imagem, utilizando o parametro TITLE. Este valor pode ser tão grande quanto pretendermos, e é também associado pelos motores de pesquisa à imagem e à página em que a imagem se encontra.

o código de uma imagem, com ALT, TITLE e DESCRIPTION ficaria com esta aparência:

<img src='/caminho/para/imagem.gif'
   title='A minha melhor imagem'
  description='Uma descrição tão longa quando o pretenda para a imagem'>

Ah… não vale a pena abusar destes campos, os motores de pesquisa já começam a perceber quando estamos a tentar aproveitar-nos deles, e os seus algoritmos serão cada vez mais apurados. A melhor forma de vender os nossos conteúdos aos motores de pesquisa é sermos informativos, mas consistentes.

Lembro ainda que apesar de estes campos, muitas vezes não utilizados, darem aos motores de pesquisa informação acerca do que está na imagem, e ajudá-los a melhor indexar a página onde as nossas imagens estão, não lhes diz qual a relevância das imagens na página, pelo que este texto será, por norma, tratado com pouco mais relevância do que se de texto simples se tratasse.

Para que as nossas imagens sejam tratadas com mais relevância do que o restante texto da página é necessário que mais relevância lhe seja dada.

Se a imagem substitui o Titulo de uma artigo ou de uma listagem, porque razão é que não está dentro de um H1? Se é um sub-titulo, porque não um H2?

Porque depois quebra o design, ouço muito webmasters dizer… Não amiguinhos, o Design vem antes e depois. Quando se estrutura HTML, é apenas isso que se faz, cria-se a estrutura dos conteúdos. Ainda que se tenha que ter em consideração o Design, esse só é realmente importante depois de o conteúdo estar bem estruturado. Poucas (muito poucas) coisas não se conseguem fazer se o conteúdo estiver bem estruturado.

Não esquecer

Utilizar ALT em todas as imagens.

DESCRIPTION em todas as imagem que possam ser descritas.

TITLE em todas as imagens que possam ter mais a dizer.


TrustRank to Yahoo!

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William Slawski do blog Seo by the Sea escrevia ontem (15 de Maio de 2006) sobre o Trust Rank do Yahoo!, num post denominado Trust and the Internet: Web Search Spam.

O TrustRank serve para quantificar a probabilidade de um site ser ou não spammer, e conseguir assim que os sites de spammers não sejam indexados.

O post do Slawski baseia-se em alguns dos papers que serão apresentados na 15th Annual World Wide Web Conference, numa workshop sobre “Modelos de Confiança para a Web”, especialmente no paper Propagating Trust and Distrust to Demote Web Spamda autoria de Baoning WuVinay GoelBrian Davison, da Universidade de Lehigh.

O Trust Rank baseia-se numa lista de sites, que são sementes de “confiança”, porque o Yahoo! considera que não contém links para sites de spammers. Assim, o nível de confiança desses sites é depois dividido pelos sites para os quais o site contém links.

Os problemas apontados ao sistema de Trust é o facto de não haver uma propagação inversa de desconfiança (se o site apontar um site de spammers, então é-lhe atribuida uma parte de nível de desconfiança do site apontado, reduzindo assim o nível de confiança do site que contém o link), e o facto de um site com mais actividade atribuir um nível menor de confiança aos sites indicados que um site com um nível menor de confiança.

Vale a pena ler o post do Slawski, bem como todo o blog, que tem outros posts relacionados, e muita outra informação relacionada com optimização web (SEO).

Um flash para a sua empresa

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Nos últimos tempos tenho percorrido as páginas amarelas de negócios e olhado para os sites de algumas das nossas empresas, e em muitos casos tenho-lhes enviado emails a propor-lhes a criação de um novo site. Não o fiz para nenhuma empresa que eu achasse que tinha um site adequado.
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Conteúdos e Design

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Uma das questão mais frequentes que se coloca quando se desenvolve um site é a relevância que se deve dar ao design e ao conteúdo de um site. Se por um lado acho que a questão pode ser relevânte, por outro acho que as discussões habituais são mais irrelevantes e inconsequentes do que o problema inicial que as origina.
Mas a verdade é que este problema é na realidade a conjugação de dois problemas distinctos.

O primeiro problema é uma questão de gosto e de marca, de marketing. O segundo tem a ver com implementação.

O problema de Marketing

Este tem a ver com a própria aparência de um site, e cada um de nós tem gostos especificos no que a isto respeita. Eu, pessoalmente, gosto de sites com uma aparência limpa, que mostram em primeiro lugar o mais relevante, e que me permitem encontrar facilmento o que procuro, mas que não me tentar sobrecarregar com informação excessiva.

Da mesma forma que gosto de marcas focadas, que não englobam demasiados serviços ou productos que não estejam relacionados. Gosto de olhar uma marca e pensar “Estes são os gajos que fazem Telemóveis” (Nokia) ou “Estes são os gajos da pesquisa” (Google). Sim, eu sei que estas marcas englobam outros produtos, mas a verdade é que associo de forma mais ou menos automática estas marcas a estes produtos/serviços.

E gosto menos de marcas que não consigo identificar com um produto em particular, ou com um tipo de produtos, talvez porque são marcas que têm uma imagem mais dissolvida, como seja, por exemplo, a Mitsubishi, alguém me diz qual é o negócio deles? São os Medicamentos (pela Mitsubishi Pharma), os Carros (pela Mitsubishi Motors), os Electródomésticos (pela Mitsubishi Electrónics) ou a Consultoria (pela Mitsubishi Research Institute)? Como sabemos de qual delas estamos a falar quando a imagem que vemos é o triplo losanglo?

É neste sentido que gosto de sites mais focados, directos ao assunto, que falem de tudo o que se relacione com um assunto, mas que esse assunto esteja visivel em tudo o que se pode encontrar nesse site.

Da mesma forma que gosto de sites que sejam leves, com poucas imagens, sem animações desnecessárias, e que permitem ao utilizador com 5 segundos de observação saber que tipo de conteúdos pode encontrar no site, e como pode chegar até eles, e que lhe permita chegar a esses conteúdos com o minimo de dificuldade, sem passos desnecessários.

Mas isso é uma questão de gosto e de marketing, é uma questão pessoal e de marca. Pessoal no sentido em que o que eu considero um site bem conseguido pode ser simplista para outra pessoa, ou um site que outros consideram muito bom ter na minha opinião “demasiada bonecada”. O oposto pode acontecer, mas será raro. É uma questão de marca, pois tem mais a ver com o posicionamento e o mercado de uma marca, ou de um site.

O problema de implementação

Visto o problema de marketing, temos ainda o problema de implementação. O mesmo tipo de imagem pode ser implementada de várias formas, sendo as duas mais comuns e mais contrastantes a utilização de tabelas e de DIVs, isto é, utilizando posicionamentos controlados com tabelas ou utilizando blocos flutuantes, que depois são posicionados e alinhados utilizando CSSs.

Claro que estamos ainda a um nível razoávelmente superficial, que iremos em seguinda aprofundar. Mas mesmo a este nível as diferenças são grandes, principalmente no que respeita à quantidade de código HTML necessário para criar um mesmo design, e à flexibilidade que esse design tem.

Utilizando DIV, é facil, por exemplo, esconder um DIV quando se pretende imprimir uma página, criando apenas um código HTML para a página, e formatá-la de forma diferente consoante está a ser visto num monitor ou a ser impressa.

Mas, perguntam, podemos fazer com DIV e similares tudo o que fazemos com tabelas? Bem, talvez nem tudo, mas existem muito poucas situações em que sejam realmente necessárias as tabelas ou em que elas tragem realmente uma mais valia. Apesar disso existem algumas. Mas poucas ou nenhumas delas têm a ver com design, a maioria têm realmente a ver com a criação de tabelas de dados.

Mas que vantagem existem em utilizar DIVs em detrimento das tabelas, perguntam-me.

Bem, em primeiro lugar reduz bastante o tamanho do vosso código HTML, e se por um lado a dimensão de uma página já não é tão relevante quanto foi noutros tempos, ainda existe um número razoável de pessoas a utilizar modem de 56 Kbps (Kilobits por segundo), e que precisam de vários segundos para carregar uma página de 50 KB (Kilobytes – 1 byte equivale a 8 bits), e ainda sem contar com os diversos ficheiros associados a essa página.

Por outro lado a relevância agora é da quantidade de código necessário à formatação do conteúdo. A relação entre a quantidade de conteúdo encontrado numa página e a dimensão total dessa página é hoje um dos factores que os motores de pesquisa consideram quando indexam uma página nos seus indices, pelo que reduzir a quantidade de código HTML presente numa página é uma boa forma de começar a aumentar a relevância dessa página nos motores de pesquisa.

É ainda um problema de implementação a forma como os conteúdos se integram na estrutura e no design… mas isso é talvez assunto para aprofundar noutro post, um destes dias.

Factores de distinção

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Se há uns anos atrás ter um site era um factor de diferenciação, fosse para empresas, fosse para profissionais, hoje em dia o factor de diferenciação é o oposto. Não ter um site é que é factor de diferenciação. E se por cá ainda não se nota tanto esse efeito e ainda se fazem sites sob o lema de que vale mais um site que site nenhum, penso que mesmo cá essa febre não durará muito mais.

Hoje, e cada vez á medida que entramos no continente desconhecido que é o futuro, a diferenciação far-se-á pelo tipo de site, pela relevância, credibilidade e originalidade dos sites, mas especialmente pelos conteúdos apresentados nesses mesmo sites.

Penso que cada vez mais veremos os sites das empresas a falarem sobre os seus métodos de fabrico, sobre os seus produtos e as suas finalidades, a divulgarem produtos complementares, a demonstrarem o que os seus clientes podem fazer com os seus produtos por forma a conseguirem destinguirem-se da concorrência, muitas vezes á custa de aumentarem o mercado global na sua área de actividade, e consequêntemente as vendas dos produtos concorrentes, mas saindo com a sua quota de mercado reforçada.

Mesmo hoje uma empresa que tenha um site estático com um mapa de localização, os contactos da empresa e uma descrição da empresa, da sua actividade e dos seus produtos já não consegue uma grande distinção em relação aos seus concorrentes, pois são cada vez mais as áreas de actividade em que essa é já a norma.

Mas que pode uma pequena ou média empresa fazer mais do que isso? Bem, um site é uma ferrementa de negócio para uma empresa, como qualquer outro.

Que pode o Sr. João ou o Sr. António fazer pelas suas lojinhas de esquina, frequentadas pelos vizinhos do bairro, que não façam ainda? Quais são as ambições destas pessoas, e em que é que um site, qualquer tipo de site pode melhorar os seus negócios? Não creio que muito. Os seus clientes habituais não frequentam as lojas em consequência das novidades da semana ou de qualquer outra estratégia de marketing, mas por ser o local mais próximo para adquirir 3 maças e um pacote de arroz para o jantar, ou porque o Sr António é muito mais simpático que as meninas da caixa do supermercado que nem se dignam dizer bom dia aos clientes.

Já os restaurantes, mesmo aquele que fica na loja entre a do Sr. João e a do Sr. António, poderia mais facilmente melhorar o seu negócio com um site, onde divulgaria diariamente a ementa do dia, permitindo que os trabalhadores dos escritórios nos edificios ali próximos se dicidissem a ir lá almoçar antes mesmo de se levantarem da mesa. Ou permitindo mesmo aos clientes habituais escolherem o prato que pretendem ingerir antes de sairem do escritório, reduzindo drásticamente o tempo que os clientes se encontram no espaço do restaurante.

Claro que o site por si só não traz novos clientes ao restaurante ainda que possa ajudar a melhorar a eficiência do negócio. É preciso que o site tenha algo mais que os sites dos restaurantes circundantes ou dos milhares de outros restaurantes na cidade, para que consiga por sí só atrair novos clientes. Um site que apenas tem o nome do restaurante, a morada e os restantes contactos não é mais que um cartão de visita, e quase que nem escrevendo o url do site nos cartões, nas facturas e nos talões do restaurante serve para nos trazer novos clientes á porta do restaurante.

Mas um site em que seja possivel encontrar as receitas dos pratos normalmente servidos no restaurantes, ou que contenha informações acerca das regras de higiene alimentar, e a forma como são implementadas e regirosamente seguida no restaurante já podem atrair novos clientes, que procurem especificamente essa informação e não um restaurante, e que mais tarde decidam visitar o restaurante que encontraram por acaso.

Mas mais do que isso, ao ter informação util, que não se encontra nos sites dos seus concorrentes, o restaurante está a tornar o seu próprio site também mais relevantes, fazendo com que um potencial cliente que procure simplemente sites de restaurantes encontre este site antes dos restantes, pois os diversos motores de busca vão considerar o site mais relevantes, pela simples razão de ter mais informação, de ser maior.

Não quer isto, no entanto, dizer que para promover um restaurante se deva fazer um enciclopédia acerca de tudo o que possa ser de qualquer forma relacionado com restauração. Ad Extremis isto levarnos-ia a divagar acerca da forma como é produzido o Aço Inox que é depois utilizado para os talhes ultra-requintados com que os nossos clientes vão saborear a bela refeição que lhes confecionamos ou acerca da forma como o Gáz que utilizamos na cozinha é extraido do subsolo, ou sobre como é refinado do petróleo. Dificilmente uma pessoa que procura processos de refinação de pretóleo ou me produção de aço inox está a pensar num bife. É uma associação desnecessária e dificilmente esse visitante se vai lembrar do site do restaurante, quanto mais do nome do restaurante.

Cada vez mais, os sites da empresas têm que ser informativos. Penso que podem mesmo disponibilizar informações acerca de metodos de fabrico ou composição de produtos. Se a McDonalds tivesse mantido os seus clientes informados acerca da carne de que são feitos os seus hamburguers, nunca teria circulado a informação que se viu há uns anos de que estes eram feitos de minhocas. Claro que não eram feitos de minhocas, até porque, como a própria mcDonalds terá vindo informar na altura, 1 Kg de carne de minhoca é muito mais caro que 1Kg de carne de vaca ou de porco. Não existe nenhum segredo na composição de um hamburguer, qualquer pessoa sabe fazer um. Porque não divulgar essa informação para quem não sabe?

Da mesma forma, quem quer sabe como se faz um bacalhau á lagareiro, porque não disponibilizar essa informação no site do restaurante, se essa é uma das especialidades da casa? É uma empresa de louças e talheres, seja uma fábrica ou um armazenista ou revendedor? Porque não ensinar as pessoas a colocar correctamente a loiça e os talheres na mesa para um jantar especial?

Temos uma maquina especial, que tem uma caracteristica que a torna diferente de todas as outras que existem no mercado? Essa caracteristica está protegida por uma patente? Então porque não revelar alguns detalhes, funcionais pelo menos, acerca dessa caracteristica patenteada? Essa caracteristica não pode ser reproduzida pelos nossos concorrentes de qualquer das formas.

São estes detalhes que fazem a diferença. São estes detalhes que trazem potenciais clientes e parceiros aos sites. Estes são verdadeiramente factores de distinção. Há outros, mas também haverá outras oportunidades.