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Optimize o seu site

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Se o seu objectivo é aparecer nas primeiras páginas dos diversos motores de pesquisa há muitos truques que pode utilizar para conseguir melhorar a sua posição.

Mas antes de começar a pensar como pode conseguir links de outros sites há algumas coisas que deve verificar no seu próprio site para garantir que torna o trabalho dos motores de pesquisa mais simples.

robots.txt

Verifique se tem um ficheiro robots.txt na raiz do seu site, e que ele permite que os crawlers dos motores de pesquisa indexem o seu site.

Urls únicos

Verifique que todo o seu site é directamente acessível, e que todos os conteúdos têm um URL que permite ir directamente para ele.

As listagens são isso mesmo, listagens. Devem conter parte dos seus artigos (ou outros conteúdos), mas cada conteúdo deve contar com o seu próprio URL, por forma que outros sites possam linkar directa e distintamente para cada conteúdo.

Esconda os conteúdos duplicados

Se tem mais do que um URL para o mesmo conteúdo, como no caso de ter páginas para impressão ou páginas para dispositivos móveis, coloque uma regra no robots.txt que diga aos motores de pesquisa para não indexarem os URLs alternativos.

Por exemplo, se o seu site tem as páginas para impressão em/print/urldoconteudo.html, pode adicionar as seguintes linhas ao ficheiro robots.txt na raiz do seu site:


User-agent: *
Disallow: /print/

URLs com poucos parâmetros

Alguns motores de pesquisa apenas consideram os primeiros parâmetros de cada URL para verificar se um novo URL já foi indexado ou não, e se tiver vários parâmetros, pode acabar por ter apenas uma parte dos seus conteúdos indexados.

Se tiver mesmo que utilizar vários parâmetros, coloque em primeiro lugar aqueles que influenciam mais o conteúdo da página.

Não use parâmetros ID

É um workaround feio mas, aparentemente, o Google não coloca no seu índice principal páginas com URLs com um parâmetro ID com valores com seis ou mais dígitos, como forma de evitar indexar partes privadas de sites.

Assim a regra é simples. Não usar o parâmetro ID. E já agora aproveitamos e evitamos outros, como sidpidsession_id, e qualquer outros terminados em id.

Manter todos os conteúdos acessíveis

Lembra-se daqueles primeiros conteúdos que criou para o seu site? Ainda é possível chegar até eles utilizando apenas links dentro do seu site?

Comece na homepage e tente chegar até esses conteúdos utilizando apenas links existentes no site.

Num site de notícias, ou outros conteúdos apenas relevantes durante algum tempo pode haver a ideia de apenas ter os artigos mais recentes disponíveis, mas os outros também são importantes, por três razões:

  • Um dos seus visitantes pode querer viajar no tempo e ver o que aconteceu há anos atrás;
  • A dimensão do seu site é uma das variáveis que os motores de pesquisa consideram quando decidem sobre a relevância do site;
  • Quanto mais páginas tiver disponíveis mais serão indexadas e maior a quantidade de pesquisas em que o seu site irá aparecer.

Artigos relacionados

Permite aos seus utilizadores chegarem facilmente a outros artigos sobre o mesmo tema daquele em que estão/acabaram de ler.

Preferencialmente faça-o de forma temporalmente contextualizada, isto é, os mais próximos possíveis daquele que está a ser lido (ainda mais importante se o seu site contém notícias. Isto permite aos seus utilizadores navegaram nas noticias de um tema sequencialmente.

Links em profundidade

Crie links em profundidade dentro do seu site. Por exemplo, para os artigos anteriores mais visitados, para listagens por ano ou por mês, listagens por autor (se o site for multi-autor) ou outras que se adequem aos conteúdos do seu site.

O principal objectivo é reduzir a profundidade do site e, com isso, aumentar e manter a relevância das páginas mais antigas do seu site.

Navegação em texto

Se tem um menu muito bonito, mas criado apenas com imagens está a perder parte do valor que a sua navegação poderia dar ás páginas de destino. Se optar por manter esta navegação crie outra no footer das suas páginas em texto.

Crie links de retorno

A listagens têm links para os artigos que pertence a essa categoria/tag/autor/data. Mas muitas vezes as páginas de conteúdos não devolvem esses links. Reforce a relevância das listagens e dos conteúdos com menos links exteriores ao seu site criando links de retorno.

Se o seu site tem listagens de posts por períodos de tempo, na data do artigo crie um link para essa listagem. Se tem listagens por autores, crie um link no nome do autor para a listagem de artigos do autor, se tem listagens por categorias, link a categoria… já percebeu a ideia, não já?

Outros

Esta não é certamente uma listagem definitiva, mas pode ajudar bastante o seu site redistribuindo o pagerank das suas melhores páginas por todo os site e tornar todo o site mais simples de indexar.

Alguém tem alguma sugestão a adicionar?


Conteúdos – quando é que basta?

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Decidiu criar um novo blog, escolheu o tema e começou a escrever os primeiros posts. Começou com o tradicional (e imprescindível) acerca de…, e depois continuou com alguns artigos com informações actuais relacionadas com o seu tema, e alguns posts básicos que todos precisam saber…

Será que este conteúdo já basta para que o lançamento do seu novo blog seja um sucesso?

Antes de mais devemos considerar o que vai acontecer a este conteúdo inicial. A maioria dos leitores de blogs não se interessa muito pelo histórico de um blog que encontra, a menos que esteja mesmo interessado no tema, os artigos sejam excelentes e a navegação ininterruptível.

Na generalidade das vezes o que realmente acaba por acontecer é que o novo leitor lê o post que o trouxe ao blog, passa os olhos por dois ou três outros artigos , dos quais, se tivermos muita sorte, talvez leia um.

Se o blog, aparentemente, lhe agradar talvez o guarde nos bookmarks ou subscreva o feed.

O histórico, por isso, pouco ou nada oferece aos nossos novos utilizadores. A não ser bom aspecto. E escolhas.

Um novo utilizador, quando chega pela primeira vez a um site olha para ele no sentido de saber se ele é de interesse ou não. E uma das formas de saber isso é pela quantidade de informação que nele encontra e que acha relevante para si.

Quando o seu novo utilizador olha para um novo blog com poucos posts pode pensar “só tem três posts, deixa-o crescer“, e entretanto esquecer-se do seu blog e nunca mais voltar.

E esta reacção é ainda mais natural se o seu tema tiver muitos outros blogs na mesma área. Além de que muitos blogs não passam das primeiras semanas de existência.

Mas quando um novo utilizador encontra um blog que já tem algumas dezenas de posts, a probabilidade de encontrar algum que lhe interesse aumenta, assim como a capacidade de perceber qual a temática do seu blog, a forma como a apresenta e a qualidade daquilo que escreve. Permite ainda ao seu novo leitor perceber que dedica algum tempo ao blog e a probabilidade de os seus artigos lhe continuarem a interessar.

Começar a divulgar um blog que já tem conteúdos tem ainda vantagens do ponto de vista da indexação, pois os motores de busca ao encontrarem um site com alguma dimensão e perceberem que os seus conteúdos são originais vão indexá-lo mais frequêntemente para perceber com que regularidade o actualiza.

Começar a divulgar o seu blog quando já tem conteúdos é também util no sentido em que torna mais fácil a outros bloggers perceber o foco do seu blog e a qualidade dos conteúdos por si criados, e se estes tiverem mérito tornará mais fácil conseguir novos links naturais para o seu novo site. Pode também ser útil para conseguir links (pagos) de outros sites relevantes, pois cada vez mais será difícil conseguir webmasters a criar links para sites que não tenham conteúdos de interesse, devido às sucessivas actualizações dos diversos motores de pesquisa, especialmente do Google.

Os seus conteúdos serão também a semente que espalhará aos motores de pesquisa, e da qual mais tarde colherá novos utilizadores. Quanto mais conteúdos de qualidade o seu blog tiver mais utilizadores irá receber. Pode, claro, esperar para mais tarde para aumentar o seu arquivo. Mas se quando está a começar não tem tempo para dedicar à criação de conteúdos, quando é que terá?


Leitores Fieis – para que servem?

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Ao fim de pouco tempo qualquer blogger que tenha publicidade nos seus blogs se apercebe que os seus leitores habituais pouco ou nada clicam nesses anúncios. Muitos se perguntam então se devem tentar manter os leitores habituais, ou se devem simplesmente criar conteúdos para os motores de pesquisa.

Muitos chegam rapidamente a uma conclusão, enquanto outros procuram saber quais as vantagens e desvantagens de cada uma das práticas.

Deve criar conteúdos para os motores e pesquisa ou para os seus leitores fieis?

Bem, isso depende do que pretende fazer com o site.

Se pretende criar um site, divulgá-lo intensivamente, rentabilizá-lo e partir para outro site, tudo isto num intervalo de tempo reduzido, então nem pense duas vezes. O que pretende é um site para os motores de pesquisa.

Mas os motores de pesquisa vão, mais cedo ou mais tarde, para onde os utilizadores querem ir.

As técnicas agressivas de optimização que funcionam hoje, amanhã deixam de funcionar, e os conteúdos que hoje vendem, amanhã perderam todo o interesse.

Mas os seus leitores fieis continuarão a ser os seus leitores fieis enquanto continuar a escrever sobre os temas que lhes interessam, e continuar a escrever novos conteúdos, actualizados e adequados.

Aos poucos os seus leitores vão acabar por o conhecer, nalguns casos melhor do que as pessoas com quem trabalhar e com quem convive diariamente.

São esses leitores que vão dar a conhecer o seu site, criando links permanentes nos próprios sites e recomendando-o aos amigos e leitores.

Estes links são o que irá indicar aos motores de pesquisa que o seu site é importante.

Mas, nesse caso, pode começar por criar um site que os seus leitores gostem, e para os quais criem links, e depois criar uma montanha de lixo que lhe traga dinheiro, aproveitando assim a notoriedade que criou com os posts iniciais?

Claro. Nada o impede de fazer isso.

Mas, no momento em que os conteúdos do seu web site se tornarem maioritariamente lixo, deixará de ser o alvo de novos links dos sites dos seus leitores, e novos sites e blogs, entretanto criados, passam a receber esses links.

Os motores de pesquisa, além de considerarem a quantidade e a qualidade dos links que existem para um site, consideram também a sua actualidade, dando mais relevância a links novos, que a links antigos, que já só existem no histórico de artigos do site.

Assim, em pouco tempo começará a perder parte do seu pagerank e das suas, arduamente conquistadas, posições nos motores de pesquisa.

Com isto talvez tenha conseguido tornar o seu site mais lucrativo durante algum tempo mas, bem mais depressa do que desejaria, os motores de pesquisa vão acabar por o trocar por outros sites mais recentes, e em relação aos quais estava bem posicionado para conquistar ainda melhores posições.

E depois dificilmente reconquistará os leitores fieis entretanto perdidos.

E, claro, se o que pretendia era um site para queimar rapidamente, comprar alguns links não lhe ficaria mais barato do que perder longas horas a escrever artigos dignos de links?


Escrever conteúdos para web

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Quando se fala em conteúdos para Web lembra-se normalmente que estes devem ser curtos e scanáveis, que deve ser simples encontrar as ideias principais.

Mas deve ser sempre assim?

Em relação ao scanáveiscom um olhar rápido encontrar as ideias principais do texto, penso que qualquer pessoa concorda. E em relação ao tamanho? E como tornar um texto scanável?

Textos curtos

Quando se escrevem textos para consumo imediato, como sejam noticias (especialmente boatos)reviews de productos que daqui a uns meses já passaram de moda e ninguém mais lê, textos sobre temas em que não há muito a dizer, ou em que os leitores não estão interessados em aprofundar muito o tema, dois ou três parágrafos são mais do que suficiente.

Quando se está a indicar um artigo escrito por outra fonte, mais do que uma breve introdução ao artigo referido é repetir o artigo, e por vezes retirar o interesse do artigo original.

Quando se discorda ou se tem algo a acrescentar é natural que se faça, mas se apenas se repete a informação existente na nossa fonte, uma pequena introdução é o suficiente.

Para apresentar um pequeno truque ou uma pequena solução, uma breve descrição do problema e da solução basta, sem mais considerações filosóficas sem interesse de maior.

Textos mais longos

Mas há situações em que fica mal não se alongar.

Referência

Quando não existe nenhuma referência aceitável acerca de um assunto e escreve sobre ele, se tem os conhecimentos e o tempo para fazer um artigo mais longo, que possa ser utilizado como referência não o fazer é ao mesmo tempo perder uma oportunidade de ser promovido (todas as boas referências acabam por ser promovidas por terceiros), e de criar um referência que poderá acabar por lhe ser util até a si no futuro.

Um breve resumo raramente se torna uma referência, ainda que tenha a sua utilidade, e possa ter tanta popularidade quanto um artigo mais profundo sobre o tema.

Um texto de referência que vale sempre a pena indicar, em especial neste site é o texto Google Pagerank Algorithm and How It Works. Trata-se de um texto com várias páginas, que explica com algum detalhe e muito exemplos como o pagerank do google funciona.

Manuais

Um manual deve conter toda a informação necessária á compreensão de um tema. Essa informação deve ser devidamente segmentada, dividida em capítulos, secções e subsecções conforma adequado, e dividido até por diversas páginas se for caso disso, mas não deve furtar-se a explicar de forma aprofundada o tema que se propõe exclarecer.

Uma listagem de comandos raramente pode ser considerada um manual, e em consequência disso um manual (especialmente um bom manual) acaba sempre por ser logo.

Agregados de informação

Por agregados de informação entenda-se artigos estatísticos, dados históricos ou curriculares ou outras listagens de informação relacionada.

Pela sua própria natureza este tipo de artigos cresce naturalmente. É esse mesmo crescimento que lhe dá relevância e importância.

Algum exemplos de agragados de informação seriam listagens de nomes de jogadores de um clube, evolução dos microprocessadores, um curriculum pessoal ou os livros escritos por um autor, os filmes de um actor e muitas outras.

Artigos de opinião

Os artigos de opinião são dificeis de enquadrar. Que dimensão deve ter um artigo de opinião na internet?

Ao contrário do que acontece nas revistas e jornais, em que o mesmo cronista escreve sobre vários temas numa única coluna, no mesmo artigo, dividindo os temas como se subtitulos do artigo principal se tratassem, em Web isso é desaconcelhável. O mesmo colonista poderá escrever vários artigos, ou escrever com mais frequência, por forma a que cada artigo fale de apenas um texto.

Dessa forma, os visitantes do site concentram-se mais no tema em foco em cada um desses artigos.

Mas, e em relação à dimensão? Penso que um artigo de opinião deve ter a dimensão necessária para expor de forma inequivoca a opinião apresentada, mas também, pelo menos de forma breve, em que é que o autor baseou a sua opinião.

Correcção

Ao escrever para Web tente fazê-lo da forma mais correcta possível. Sempre que possível utilize um corrector ortográfico, e releia sempre o que escreve antes de publicar.

Prepare-se ainda para corrigir aquele erro que lhe escapou, e que será a primeira coisa que alguém irá reparar assim que publicar o artigo.

Nunca, a menos que esteja a escrever para um publico muito especifico, utilize calão, abreviaturas que não sejam óbvias para o seu publico alvo ou que não explique, e acima de tudo não assuma que todos os seus leitores têm as mesmas bases que você. Se tivessem não estaria a ler os seus conteúdos.

Conclusão

Penso que não há uma regra que se aplique sempre quando se trata de escrever para web.

A melhor regra, penso, é a consistência. A forma como escreve e o tema sobre que escreve são na maioria das vezes o factor que trás os seus leitores de volta.

Começar a escrever textos longos num site onde normalmente apenas coloca links para outros sites, ou começar apenas a colocar links num site onde normalmente escreve de forma mais profunda podem não ser as melhores formas de manter os seus leitores habituais.

Da mesma forma, começar a escrever sobre sexo no site onde normalmente escreve sobre computadores ou sobre computadores no site onde normalmente escreve sobre futebol pode não ser o mais indicado.

Crie o seu próprio estilo, e seja conhecido e procurado por ele.


Faça coisas diferentes

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Se a sua rotina diária se perlonga por semanas sem qualquer alteração apenas terá os estimulos habituais.

Fazer coisas diferentes pode significar coisas tão simples como ir tomar café a outro local, ou percorrer a rua ao lado no caminho para casa, ou ler um livro diferentes.

Claro que estes são apenas alguns exemplos, e todos eles podem ser levados tão ao extremo quanto o queira. Tirar umas férias e ir tomar café a Paris não deixa de ser descritível como “ir tomar café a outro lado”, mas será por certo mais inspirador que tomar café do outro lado da mesma rua.

Quando se repetem os mesmos actividades dia após dia apenas os mesmos estímulos são enviados ao nosso cérebro, e o mesmo tipo de ideia daí resulta. Mas quando se alteram esses estímulos, novas ideias surgem, por vezes para problemas antigos.

Experimente com coisas simples, como almoçar num local diferente ou ler um livro relacionado com uma área de actividade que não a sua.


Fontes de Conteúdos

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Diferentes tipos de sites dependem de diferentes fontes para os seus conteúdos, e perceber quais são essas fontes é por vezes mais importante para o sucesso de um site do que conhecer os conteúdos propriamente.

Hoje existem diversos tipos de sites, e falar de todas as situações seria quase impensável, e por certo tarefa para um site por si só. Assim limitar-me-ei aos principais grupos actualmente utilizados.

Motores de pesquisa

Entre os sites que actualmente têm mais tráfego temos os motores de pesquisa. São talvez o mais importante grupo de sites na internet actualmente, e possivelmente nunca deixarão de o ser, ainda que ao longo do tempo o seu acesso se possa tornar mais transparente, baseado talvez em interfaces que os escondam e potenciem os seus resultados. No entanto sempre será necessário procurar e encontrar a informação de que necessitamos.

Os motores de pesquisa não necessitam de conteúdos próprios, mas os seus conteúdos são, talvez por isso mesmo, os mais dificeis de conseguir, de processar e depois disponibilizar aos utilizadores. Trata-se de recolher e indexar tanto quanto possível da Internet.

Sites Noticiosos

Um grupo de sites cuja importância é já hoje grande e será cada vez maior á medida que o acesso à internet se for tornando possível com dispositivos cada vez mais móveis são os sites informativos, genéricos ou especificos.

Não é incomum hoje ver pessoas a ler jornais nos meios de transporte, e essa leitura poderá generalizar-se ainda mais à medida que dispositivos adequados se forem generalizando, e que os jornais criem sistemas de acesso online à informação, gratuitamente ou através do pagamento de uma quantia, por noticia, por edição ou mesmo assinaturas digitais.

A fonte de conteúdos deste tipo de sites, é obviamente, a realidade (mais ou menos real, depende dos sites, como depende hoje nos jornais), agencias noticiosas, outros meios noticiosos, e agente locais ou internos são algumas das vias de acesso a essa mesma realidade.

Sites informativos

Os sites informativos (não noticiosos) são normalmente compostos por informações relativas a uma área do conhecimento especifico. As suas fontes de conteúdos mais comuns são livros e revista da sua àrea de conhecimento, e por vezes informações noticiosas relevantes.

É possível criar sites que pertencem simultâneamente a este grupo e ao anterior, disponibilizando simultâneamente as ultimas noticias relevantes na sua àrea de conhecimento, e informação menos recente, mas ainda assim relevânte.

Um bom exemplo seria um site de desporto com as ultimas notícas, e simultâneamente biografias de atletas, histórias dos clubes, composição das equipas, calendários de eventos, etc.

Manuais e Documentação

Os manuais e documentação são outro grupo importante de sites, cada vez mais importante à medida que mais e mais empresas percebem que disponibilizar manuais dos seus produtos é também uma forma de promoverem os próprios produtos. São também cada vez mais importantes, pois cada vez mais a primeira forma utilizada quando se procura alguma informação acerca de um produto é através da internet, nos principais motores de pesquisa.

A fonte de conteúdos destes sites são os próprios productos documentados, e a equipa que desenvolveu esses productos, e a informação offline que exista sobre eles.

Serviços

Os sites de serviços vivem normalmente dos conteúdos dos seus utilizadores. É o caso dos serviços de WebMail, dos sites que permitem aos utilizadores criar blogs, disponibilizar fotografias, criar, gerir e manter arquivos de mailling lists, entre muitos outros.

Este tipo de sites não gera conteúdos, apenas disponibiliza ferramentas para que outros criem e coloquem online os seus próprios conteúdos.

Portais

Os portais são principalmente sites que agregam conteúdos de diversos sites dos grupos anteriores, bem como outros tipos, como Lojas.

Os portais são por vezes, mais do que a agragação dos diversos conteúdos, o conjunto dos vários sites.

Os portais própriamente ditos, normalmente, não criam grandes conteúdos, limitando-se a organizar a disponibilizar os conteúdos criados pelos diversos sites que agrupa.

Forúns

Os forúns são sites destinados ao esclarecimento de dúvidas e partilha de informação. Normalmente têm um grupo restricto de moderadores, que se limitam a intervir, nesse papel, quando algum utilizador cria uma mensagem que é considerada inadequada ao propósito do forum ou ofensiva.

A fonte de conteúdo de um forúm são as questões ou informações disponibilizadas pelos seus utilizadores, e as respostas e comentários a essas mesmas questões, normalmente colocadas por outros membros do forúm, ou pelos moderadores.

Depois de relativamente conhecido um forum continua a criar conteúdo por si só, podendo os seus criadores e moderadores limitar-se a manter o bom ambiente do grupo (tarefa muitas vezes mais árdua que a criação de conteúdos propriamente dita).

Blogs

Os blogs são a mais recente, e actualmente mais badalada forma de site. Tratam-se de sites que permitem alguma interação entre os visitantes do site e os seus criadores, mas sem confundirem papeis.

É normalmente obvio quem são os autores dos blogs, e podem ser focados em apenas um tema ou área do conhecimento, os dispersos (falarem sobre diversos temas). Podem ter apenas um ou vários editores (normalmente conhecidos como bloggers).

Ao contrário do que acontece com os forúns, o criador primário de conteúdo num blog são os editores do site, ainda que os seus posts possam ser depois comentados pelos seus visitantes, acrescentado dessa forma informação util ao conteúdo original criado pelo blogger.

A fonte de conteúdos de um blog acaba, por isso, por ser a experiência do próprio blogger, as suas leituras diárias, o seu dia a dia, e os seus conhecimentos da àrea de conhecimento sobre a qual escreve.

A questão que fica

Existem outros tipos de sites, sistemas mistos, em várias formas se integram, sistemas, que mais do que tipos de sites são forma de gestão (Wikis, por exemplo, são uma forma de gerir sites, normalmente sites informativos), mas, a questão que se coloca fica no fim é…

Qual é a fonte de conteúdos a que mais recorrem? Em que se inspiram quando fazem os vossos sites?


Bloggers e Jornalistas

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Debate-se muito que os bloggers podem estar a tomar o lugar dos jornalistas. É um debate que na minha opinião não faz qualquer sentido, uma vez que ambos ocupam lugares distintos.

Se por um lado hoje muitos bloggers conseguem ser já profissionais nessa actividade, isso são situações muito raras. E mesmo nesses casos não fazem aquilo a que se pode chamar, verdadeiramente, trabalho de jornalista.

A grande maioria dos blogs que existem hoje, especialmente os criados pelos chamados “proBloggers” enquadram-se num de quatro tipos:

  • técnicos
  • de opinião
  • catálogos

Os blogs do primeiro tipo, são aqueles que tentam disponibilizar aos seus visitantes informação acerca de uma área, como o Web a Sério. No caso do Web a Sério essa área é a Internet e a criação, manutenção, divulgação e rentabilização de sites profissionais. Existem muitos blogs deste tipo, e muitas àreas técnicas em que se enquadram, desde a gestão, o empreendedorismo, a informática (e áreas mais especificas dentro da informática, como o design, a programação, a optimização web, ou várias outras), ou até mesmo a Jardinagem ou a construção civil.

No segundo tipo temos desde blogs pessoais sem um foco muito forte, até blogs mais focados numa única área de conhecimento, em que o(s) autores expressão a sua opinião.

O terceiro grupo é composto essencialmente por blogs que escrevem sobre productos de um determinado grupo. As àreas em que isso é mais comum são os gadgets (pequenos dispositivos, normalmente electrónicos), as maquinas fotográficas digitais, televisões, leitores de DVD e outros electrodomesticos, e outros do tipo. Mas podem criar-se blogs deste tipo para quase qualquer tipo de producto.

Depois existem muitos blogs que se enquadram em mais do que um destes tipos, ainda que tentem na maioria dos casos manter-se mais num deles.

Existe ainda um quarto grupo de blogs que são os Blogs pessoais, nos quais os critérios de classificação falham quase sempre. Muitas vezes nem sequer se consegue facilmente perceber qual a lingua oficial do blog, quanto mais o tema. Algums são mesmo blogs pessoais, em que se fala do gato, do filme de fim de semana e do livro, do site e do programa de computador, da namorada e da bebedeira mal curada. Nalguns casos até se oferecem chocolates a desconhecidos, a troco de uma graçola pré-definida. Não é que não tenham piada, mas não têm foco, e não têm propósito.

Destes quatro tipo, o último é o que está, definitivamente, mais afastado do trabalho tradicional dos jornalistas.

Mas se virmos com atenção, nenhum dos outros três é realmente trabalho jornalistico.

As opiniões sempre foram escritas por comentadores, a grande maioria dos quais de àreas de actividade mais relacionadas com a matéria comentada do que de jornalismo. Não eram jornalistas, e continuam a não ser, mesmo nos media mais tradicionais e tradicionalistas.

Catálogos sempre foram feitos por quem queria vender productos, sejam publicitários ou vendedores, não por jornalistas.

As revistas técnicas das mais diversas àreas sempre se dividiram em dois grandes grupos:

  1. as feitas por técnicos da àrea em questão
  2. as que tentam fazer as pessoas de outras àreas perceber o que se passa na àrea, com o resultado mais comum de serem pior emenda que o soneto.

Mas, então e os jornalista? Bem, os jornalistas, quando fazem o trabalho deles bem feito, informam, divulgam noticias, novidades. E esse é um trabalho que normalmente é feito, de forma muito superficial pelos bloggers, e que é preciso, portanto, que alguém o faça a fundo, com rigor, com critério, de forma precisa, desinteressada. Existem blogs de noticias? Sim, alguns, mas pouco são a fonte inicial da informação, e quase nenhum é criterioso, rigoroso e verdadeiramente informativo.

E é isso que espero de um jornalista, e de um site de noticias (ou de qualquer outro media noticioso, como um jornal, ou um telejornal), informação rigorosa, confirmada e informativa. O que espero de um jornalista é que seja mais do que um blogger que espalha rumores. Espero que confirme as informações que lhe chegam, que verifique a credibilidade das suas fontes, que reuna informação adicional, e que me sirva tudo isto de forma concisa e rigorosa.

E por isto estou disposto a pagar, pois isto é muito mais que os rumores que posso ler nos blogs. Penso que há lugar para jornalistas e para bloggers, é apenas preciso que cada grupo perceba qual é a sua posição, o que se espera dele.

Conteúdos e Design

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Uma das questão mais frequentes que se coloca quando se desenvolve um site é a relevância que se deve dar ao design e ao conteúdo de um site. Se por um lado acho que a questão pode ser relevânte, por outro acho que as discussões habituais são mais irrelevantes e inconsequentes do que o problema inicial que as origina.
Mas a verdade é que este problema é na realidade a conjugação de dois problemas distinctos.

O primeiro problema é uma questão de gosto e de marca, de marketing. O segundo tem a ver com implementação.

O problema de Marketing

Este tem a ver com a própria aparência de um site, e cada um de nós tem gostos especificos no que a isto respeita. Eu, pessoalmente, gosto de sites com uma aparência limpa, que mostram em primeiro lugar o mais relevante, e que me permitem encontrar facilmento o que procuro, mas que não me tentar sobrecarregar com informação excessiva.

Da mesma forma que gosto de marcas focadas, que não englobam demasiados serviços ou productos que não estejam relacionados. Gosto de olhar uma marca e pensar “Estes são os gajos que fazem Telemóveis” (Nokia) ou “Estes são os gajos da pesquisa” (Google). Sim, eu sei que estas marcas englobam outros produtos, mas a verdade é que associo de forma mais ou menos automática estas marcas a estes produtos/serviços.

E gosto menos de marcas que não consigo identificar com um produto em particular, ou com um tipo de produtos, talvez porque são marcas que têm uma imagem mais dissolvida, como seja, por exemplo, a Mitsubishi, alguém me diz qual é o negócio deles? São os Medicamentos (pela Mitsubishi Pharma), os Carros (pela Mitsubishi Motors), os Electródomésticos (pela Mitsubishi Electrónics) ou a Consultoria (pela Mitsubishi Research Institute)? Como sabemos de qual delas estamos a falar quando a imagem que vemos é o triplo losanglo?

É neste sentido que gosto de sites mais focados, directos ao assunto, que falem de tudo o que se relacione com um assunto, mas que esse assunto esteja visivel em tudo o que se pode encontrar nesse site.

Da mesma forma que gosto de sites que sejam leves, com poucas imagens, sem animações desnecessárias, e que permitem ao utilizador com 5 segundos de observação saber que tipo de conteúdos pode encontrar no site, e como pode chegar até eles, e que lhe permita chegar a esses conteúdos com o minimo de dificuldade, sem passos desnecessários.

Mas isso é uma questão de gosto e de marketing, é uma questão pessoal e de marca. Pessoal no sentido em que o que eu considero um site bem conseguido pode ser simplista para outra pessoa, ou um site que outros consideram muito bom ter na minha opinião “demasiada bonecada”. O oposto pode acontecer, mas será raro. É uma questão de marca, pois tem mais a ver com o posicionamento e o mercado de uma marca, ou de um site.

O problema de implementação

Visto o problema de marketing, temos ainda o problema de implementação. O mesmo tipo de imagem pode ser implementada de várias formas, sendo as duas mais comuns e mais contrastantes a utilização de tabelas e de DIVs, isto é, utilizando posicionamentos controlados com tabelas ou utilizando blocos flutuantes, que depois são posicionados e alinhados utilizando CSSs.

Claro que estamos ainda a um nível razoávelmente superficial, que iremos em seguinda aprofundar. Mas mesmo a este nível as diferenças são grandes, principalmente no que respeita à quantidade de código HTML necessário para criar um mesmo design, e à flexibilidade que esse design tem.

Utilizando DIV, é facil, por exemplo, esconder um DIV quando se pretende imprimir uma página, criando apenas um código HTML para a página, e formatá-la de forma diferente consoante está a ser visto num monitor ou a ser impressa.

Mas, perguntam, podemos fazer com DIV e similares tudo o que fazemos com tabelas? Bem, talvez nem tudo, mas existem muito poucas situações em que sejam realmente necessárias as tabelas ou em que elas tragem realmente uma mais valia. Apesar disso existem algumas. Mas poucas ou nenhumas delas têm a ver com design, a maioria têm realmente a ver com a criação de tabelas de dados.

Mas que vantagem existem em utilizar DIVs em detrimento das tabelas, perguntam-me.

Bem, em primeiro lugar reduz bastante o tamanho do vosso código HTML, e se por um lado a dimensão de uma página já não é tão relevante quanto foi noutros tempos, ainda existe um número razoável de pessoas a utilizar modem de 56 Kbps (Kilobits por segundo), e que precisam de vários segundos para carregar uma página de 50 KB (Kilobytes – 1 byte equivale a 8 bits), e ainda sem contar com os diversos ficheiros associados a essa página.

Por outro lado a relevância agora é da quantidade de código necessário à formatação do conteúdo. A relação entre a quantidade de conteúdo encontrado numa página e a dimensão total dessa página é hoje um dos factores que os motores de pesquisa consideram quando indexam uma página nos seus indices, pelo que reduzir a quantidade de código HTML presente numa página é uma boa forma de começar a aumentar a relevância dessa página nos motores de pesquisa.

É ainda um problema de implementação a forma como os conteúdos se integram na estrutura e no design… mas isso é talvez assunto para aprofundar noutro post, um destes dias.