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Faça coisas diferentes

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Se a sua rotina diária se perlonga por semanas sem qualquer alteração apenas terá os estimulos habituais.

Fazer coisas diferentes pode significar coisas tão simples como ir tomar café a outro local, ou percorrer a rua ao lado no caminho para casa, ou ler um livro diferentes.

Claro que estes são apenas alguns exemplos, e todos eles podem ser levados tão ao extremo quanto o queira. Tirar umas férias e ir tomar café a Paris não deixa de ser descritível como “ir tomar café a outro lado”, mas será por certo mais inspirador que tomar café do outro lado da mesma rua.

Quando se repetem os mesmos actividades dia após dia apenas os mesmos estímulos são enviados ao nosso cérebro, e o mesmo tipo de ideia daí resulta. Mas quando se alteram esses estímulos, novas ideias surgem, por vezes para problemas antigos.

Experimente com coisas simples, como almoçar num local diferente ou ler um livro relacionado com uma área de actividade que não a sua.


O caderno do Momento

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Nunca se sabe onde, como, ou quando aquela idéia original que há tanto tempo procuramos poderá surgir. E é preciso estar preparado para conseguir aproveitar esse momento de inspiração.

Seja qual for a sua razão ou o seu fim, há por certo uma área da sua vida em que poderá tirar partido de uma boa ideia.

Se, acima disso, ainda tem razões para necessitar de inspiração, o caderno do momentoé algo que não pode dispensar.

Eu chamo-lhe caderno do momento porque é o que tenho à mão no momento em que me passa pela cabeça uma qualquer ideia, no momento em que a inspiração decide aparecer.

Algumas pessoas poderão sugerir formatos, cores, ou quaisquer outras caracteristicas para o seu bloco de apontamentos, mas a verdade é que basta que se sinta confortável a pegar nele em qualquer momento e escrever nele.

E claro, se é adepto da tecnologia, um PDA é uma optima opção.

Eu trago um bloco A5 encadernado a pele (sintética) na mochila, e uma bem mais pequeno no bolso, para quando a mochila não está por perto.

E vocês, como se previnem para o momento?

Bloggers e Jornalistas

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Debate-se muito que os bloggers podem estar a tomar o lugar dos jornalistas. É um debate que na minha opinião não faz qualquer sentido, uma vez que ambos ocupam lugares distintos.

Se por um lado hoje muitos bloggers conseguem ser já profissionais nessa actividade, isso são situações muito raras. E mesmo nesses casos não fazem aquilo a que se pode chamar, verdadeiramente, trabalho de jornalista.

A grande maioria dos blogs que existem hoje, especialmente os criados pelos chamados “proBloggers” enquadram-se num de quatro tipos:

  • técnicos
  • de opinião
  • catálogos

Os blogs do primeiro tipo, são aqueles que tentam disponibilizar aos seus visitantes informação acerca de uma área, como o Web a Sério. No caso do Web a Sério essa área é a Internet e a criação, manutenção, divulgação e rentabilização de sites profissionais. Existem muitos blogs deste tipo, e muitas àreas técnicas em que se enquadram, desde a gestão, o empreendedorismo, a informática (e áreas mais especificas dentro da informática, como o design, a programação, a optimização web, ou várias outras), ou até mesmo a Jardinagem ou a construção civil.

No segundo tipo temos desde blogs pessoais sem um foco muito forte, até blogs mais focados numa única área de conhecimento, em que o(s) autores expressão a sua opinião.

O terceiro grupo é composto essencialmente por blogs que escrevem sobre productos de um determinado grupo. As àreas em que isso é mais comum são os gadgets (pequenos dispositivos, normalmente electrónicos), as maquinas fotográficas digitais, televisões, leitores de DVD e outros electrodomesticos, e outros do tipo. Mas podem criar-se blogs deste tipo para quase qualquer tipo de producto.

Depois existem muitos blogs que se enquadram em mais do que um destes tipos, ainda que tentem na maioria dos casos manter-se mais num deles.

Existe ainda um quarto grupo de blogs que são os Blogs pessoais, nos quais os critérios de classificação falham quase sempre. Muitas vezes nem sequer se consegue facilmente perceber qual a lingua oficial do blog, quanto mais o tema. Algums são mesmo blogs pessoais, em que se fala do gato, do filme de fim de semana e do livro, do site e do programa de computador, da namorada e da bebedeira mal curada. Nalguns casos até se oferecem chocolates a desconhecidos, a troco de uma graçola pré-definida. Não é que não tenham piada, mas não têm foco, e não têm propósito.

Destes quatro tipo, o último é o que está, definitivamente, mais afastado do trabalho tradicional dos jornalistas.

Mas se virmos com atenção, nenhum dos outros três é realmente trabalho jornalistico.

As opiniões sempre foram escritas por comentadores, a grande maioria dos quais de àreas de actividade mais relacionadas com a matéria comentada do que de jornalismo. Não eram jornalistas, e continuam a não ser, mesmo nos media mais tradicionais e tradicionalistas.

Catálogos sempre foram feitos por quem queria vender productos, sejam publicitários ou vendedores, não por jornalistas.

As revistas técnicas das mais diversas àreas sempre se dividiram em dois grandes grupos:

  1. as feitas por técnicos da àrea em questão
  2. as que tentam fazer as pessoas de outras àreas perceber o que se passa na àrea, com o resultado mais comum de serem pior emenda que o soneto.

Mas, então e os jornalista? Bem, os jornalistas, quando fazem o trabalho deles bem feito, informam, divulgam noticias, novidades. E esse é um trabalho que normalmente é feito, de forma muito superficial pelos bloggers, e que é preciso, portanto, que alguém o faça a fundo, com rigor, com critério, de forma precisa, desinteressada. Existem blogs de noticias? Sim, alguns, mas pouco são a fonte inicial da informação, e quase nenhum é criterioso, rigoroso e verdadeiramente informativo.

E é isso que espero de um jornalista, e de um site de noticias (ou de qualquer outro media noticioso, como um jornal, ou um telejornal), informação rigorosa, confirmada e informativa. O que espero de um jornalista é que seja mais do que um blogger que espalha rumores. Espero que confirme as informações que lhe chegam, que verifique a credibilidade das suas fontes, que reuna informação adicional, e que me sirva tudo isto de forma concisa e rigorosa.

E por isto estou disposto a pagar, pois isto é muito mais que os rumores que posso ler nos blogs. Penso que há lugar para jornalistas e para bloggers, é apenas preciso que cada grupo perceba qual é a sua posição, o que se espera dele.

Como conseguir tráfego para o seu blog

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Seth Godin publicou hoje uma lista de 56 coisas que podemos fazer para conseguir tráfego para o nosso blog.

A lista é constituida de coisas obvias e outras nem tanto, mas penso que a ordem não será a mais indicada, e nem todas as coisas são assim tão relevantes. Mas algumas dessas, mesmo que obvias, merecem uma nota especial:

3. Aprender o suficiente para se tornar um especialista na sua área

Escrever sobre algo que se conhece mal, ou apenas razoávelmente não é impossivel, mas muitas vezes não se podem dar opiniões realmente esclarecidas. Escrever sobre algo que se conhece bem, e de que se gosta, preferêncialmente, é uma forma de escrever mais, e de conseguir oferecer opiniões ou informações que tornem um blog único.

5. Seja Eterno… Escreva posts que possam ser lidos daqui a um ano

Esta é uma opinião vinculada por quase todos os probloggers, de que o histórico é a mais valia de qualquer blog, e de que mais importante do que ter artigos antigos que possam estar relacionados com a actualidade, ter artigos que serão sempre interessantes e relevantes é importante. Estes artigos são também os que são mais propicios a serem linkados por outros bloggers, pois não perdem nunca a relevância.

6. Estar entre os primeiros com um bom blog acerca de um tópico, e depois encorajar outros a escrever acerca do mesmo tópico.

O primeiro acaba por se tornar uma referência entre os seus pares, e tem a vantagem de ter já um histórico de artigos que os restantes ainda terão de criar. Os novos blogs terão também tendência, naturalmente a linkar para os primeiros, por serem referências na área.

48. Ser Paciente

Um site demora tempo a crescer, demora tempo a ser indexado pelos motores de pesquisa, demora tempo a ter uma lista considerável de leitores assiduos, demora tempo a ser linkado por outros bloggers. Ter 100 (cem) pageviews diários ao fim de um mês, sem qualquer publicidade paga pode não ser muito, mas é bastante razoável para a maioria das àreas.

49. Dar crédito aqueles que nos inspiram, o que torna os posts mais uteis.

Dizer quem foram as fontes de inspiração de um post torna os posts mais honestos, permite aos leitores lerem os textos em que nos inspiramos, permite-lhes saber quais foram as novas ideias que introduzimos, e permite que a nossa fonte de inspiração fique a conhecer-nos, e quem sabe um dia retribua os links que fizemos para ele.

51. Escrever apenas acerca de um coisa, em todos os mais infimos detalhes, de forma a tornar-se a referência definitiva.

Pode fazer-se um blog acerca de tudo e mais um par de botas, mas nunca se poderá aprofundar muito cada uma das coisas. Mas se escrever sobre uma área mais estrita pode-se escrever posts muito mais detalhados, o que torna o blog numa referência para quem quer informação mais detalhada.

52. Escrever em Inglês (ou 53. Em chinês)

Escrever em Inglês é uma boa forma de se escrever para todos os publicos educados, no entanto, aqui discordo do Seth, o Inglês é apenas uma das linguas mais faladas no mundo. Se por um lado o Inglês é hoje a Lingua oficial do mundo, aquela que quase todos falamos, oficialmente é a quatra (4ª) lingua nativa do mundo, depois do Chinês, do Hindu e do Espanhol. e seguida do Àrabe e do Português (ver Wikipedia). Eu pessoalmente penso que melhor que ser um blog gramaticalmente pouco correcto na lingua universal, é ser uma referência precisa, culta e correcta na nossa própria lingua. Para mim, tão mau como ser técnicamente incorrecto é ter erros ortográficos e gramaticais obvios.

56. Escreve acerca de coisas que as pessoas queiram ler e partilhar

Esta seria a primeira na minha lista, pois penso que de nada serve escrever algo que não interessa a ninguém, especialmente se o que pretendemos é tráfego, que era a intensão base da lista do Seth.

Nesta lista de 56 pontos existem outros 48 que não referi, por considerar que estes eram os mais dignos de notas. Isso não quer dizer que os restantes pontos não sejam igualmente importantes. Pelo contrário. Apenas não pretendi re-escrever aqui a lista do Seth. Vejam a lista completa, How to get traffic for your blog, no blog do Seth Godin.