Category Archives: na Web

A árvore dos Blogs

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Os blogs Eloqua e Jess3 publicaram um diagrama com o que eles consideram ser alguns dos mais importantes blogs do momento. Deixo-vos a árvore, e algo que gostaria de ter encontrado junto com ela… A lista dos blogs incluidos, abaixo.

The Blog Tree

Na raiz

Social Media

Venture Capital

How to

News

PR

Personal Branding

Posts que atraem links

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Na passada segunda-feira foi publicado no blog SEOmoz um post (What Makes a Link Worthy Post – Part 1) que é o resultado de um estudo feito com base nos links existentes para os vários posts do blog, numa tentativa de encontrar as caracteristicas dos posts que são alvo de mais links de outros dominios.

Algumas das conclusões do estudo parecem obvias para qualquer blogger com um pouco mais de experiência, mas algumas delas contrariam algumas das ideias mais comuns no meio do bloggers mais profissionais. Vou guardar essa para o final, pois nunca é demais reforçar algumas das ideias mais comuns nas cabeças da maioria de nós, mas que ainda assim nem sempre são aplicadas com a frequência com que poderiam ser.

Assim, uma das caracteristicas verificadas é se a presença de elementos multimédia ou lista torna os posts alvo de mais links do que os posts que não têm esses elementos. e a verdade é que em média, os posts que têm listas, imagens ou videos recebem em média mais links do que os posts que não têm nenhum desses elementos.

Posts com videos recebem até três vezes mais links do que posts apenas com texto. E posts com esses três elementos recebem até seis vezes mais links do que posts que não têm qualquer deles.

A descoberta interessante é que o tamanho dos posts tem impacto na quantidade de links que esses posts recebem, mas ao contrário do que é normalmente vinculado em muitos dos blogs sobre SEO e sobre blogging, os posts com 1800 a 3000 palavras chegam a receber até quinze vezes mais links dos que os posts com menos do que 600 palavras.

Isto, claro, pode ser verdade apenas para blogs como o SEOmoz, em que a grande maioria dos posts de grande dimensão são tutoriais ou apresentação de teses ou estudos, por contrapartida com os posts menores que não passam de pequenos artigos informativos acerca de algo que se está a passar num qualquer outro lugar da internet.

Mais uma vez, podem encontrar o post original no seoMoz, sob o titulo What Makes a Link Worthy Post – Part 1 (as partes seguintes ainda não foram publicadas).


A compreensão das Licenças

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É proibida a reprodução total ou parcial de posts deste blogue sem a indicação expressa das autoria e proveniência

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Creative Commons License Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/2.5/pt/88x31.png

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

Esta mensagem pode ler-se na lateral do blog 100nada. Cito a licença apenas a título de exemplo, pois tenho a certeza que conhecem outros blogs e/ou sites que licenciam os seus conteúdos de forma igualmente conflituosa.

Mas, antes que perguntem, este duplo licenciamente é, não apenas conflituoso, mas também oportunista ou irresponsável. Será oportunista se tiver sido feito de forma consciente, para tirar partido das indexações especiais para conteúdos licenciados com Creative Commons. Será irresponsável se tiver sido colocado no blog sem se perceber o que se estava a fazer.

Eu, quando desenvolvo software a título pessoal, licencio o código sob a licença GPL. Esta licença diz que qualquer pessoa pode utilizar este software para o que bem entender, sem me pagar nada, que não me pode responsabilizar porque nada, e que deve disponibilizar qualquer alteração que faça ao meu software. É uma licença mais ou menos simples, mais complexa nesta versão 3 para deixar explicitas no corpo de licença questões que já eram para a maioria de nós obvias nas versões anteriores, mas que muitas pessoas pareciam não perceber, nomeadamente que ao licenciar um software como GPL, qualquer patente que cubra uma parte do software licenciado fica automáticamente licenciada gratuitamente – está, para mim, explicito quando se permite a utilização e alteração do software, e ainda por cima se força o autor das alterações a disponibilizar essas mesmas alterações.

O GPL é uma licença mais do que imposta em tribunal, e já poucas empresas de software acham que podem utilizar software (ou partes de software) GPL em software fechado. Mais cedo ou mais tarde acabam por ser descobertos e obrigados por tribunal a abrir todo o código que está junto com o código GPL original.

A licença Creative Commons é uma licença destinada a permitir a cópia de conteúdos em condições controladas. O autor pode escolher permitir apenas a cópia da obra integral, autorizar ou não a criação de obras derivadas, e permitir a utilização da obra comercialmente ou não. A autoria da obra, no entanto, sob Creative Commmons, deve ser sempre mantida e divulgada.

É por isto que não faz sentido dizer que não é permitida a cópia dos conteúdos e depois dizer que estão licenciados sob a licença Creative Commons. Vá lá, não é assim tão díficil ler o texto das licenças antes de afixar os seus nomes e logos no site.


Quanto vale o seu blog?

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Não é raro que bloggers anunciem o suposto valor do seu blog, normalmente utilizando o calculo do Dane Carlson.

Mas se procurarmos blog worth encontramos varias ferramentas que nos permitem calcular o valor de um qualquer blog.

Utilizando, como exemplo, o Web a Sério, a primeira ferramenta que encontramos atribui a este blog o valor de US$10.726,26 enquanto a segunda o valoriza em apenas US$109,61. O segundo é o sistema do pingoat.

Não podem certamente estar os dois certos. Ou podem?

Mas, então, quanto vale um blog?

O valor de um blog sofre das mesmas condicionantes que o de qualquer outra coisa… Depende em grande medida do valor que atribuímos a cada característica de um produto ou negócio.

É por certo isso que acontece nestes dois casos – valorizam (aparentemente) as mesmas características, mas atribuem-lhes valores distintos, resultando na diferença de valor apresentada.

Mas na realidade nenhuma destas ferramentas considera valores que são realmente importantes para calcular o valor de um blog. Não são considerados porque normalmente não estão disponíveis

Tráfego

O primeiro desses valores é o tráfego do blog. Quanto mais tráfego um site tem maior é o seu valor. Não que o tráfego por si seja um indicador directo do valor de um blog, mas em dois sites idênticos com tráfego muito distinto, por norma terá mais valor o site com mais tráfego.

Pageviews vs. Unique Users

Quando se fala do tráfego de um site pode ainda dar-se mais relevância ao número de pageviews de pageviews que são servidos ou ao número de utilizadores que visitam o site, dependendo da forma como iríamos rentabiliza o site.

Para quem tenha a possibilidade de colocar publicidade paga por visualização o mais importante são os pageviews, mas para quase todos os outros o mais importante serão, provavelmente, os unique Users.

Origem do tráfego

Outra questão que poderemos querer considerar é a da origem do tráfego do site. É hoje crença (fundamentada) entre os bloggers que o tráfego proveniente dos motores de pesquisa é mais rentável do que o gerado pelos utilizadores habituais do site.

Nesta perspectiva, provavelmente, um site com uma quota maior de tráfego originado em motores de pesquisa terá maior valor do que outro apenas visitado pelos mesmos fieis utilizadores.

Tema

O tema de um blog é uma das questões mais relevantes quando se calcula o valor de um blog/site.

Dependendo da forma como se pretende rentabilizar um web site, alguns temas são mais lucrativos do que outros.

Por norma temas relacionados com produtos ou serviços que muitas pessoas possam querer comprar online são mais rentáveis que temas não comerciais.

Tipo de site

O tipo de site que estamos a avaliar também influencia o valor do site. Um site que funciona de forma autónoma, apenas com algum raro trabalho de manutenção tem mais valor que outro em que muito frequentemente é necessário trabalhar.

Sites para os quais outros criem links naturalmente tem também mais valor do que outro para o qual ninguém indica.

Outros valores

Mas, muitas vezes um site tem outros valores que não se podem traduzir em dinheiro. Pelo menos directamente.

Este blog, por exemplo, além de poder ajudar a promover o meu trabalho, obriga-me a ler mais coisas relacionadas com a minha área, e a organizar as ideias para escrever os posts.

Conclusão

Na minha opinião não é possível calcular de forma automática o valor de um qualquer site porque este depende de vários factores, que cada um de nós valoriza de forma diferente.


Tem uma ideia

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Christine Kane era até há alguns momentos um nome desconhecido para mim. Trata-se de uma cantora/escritora de canções que tem também um blog, onde escreve sobre a sua musica, sobre o que a inspira e a forma como compõe.

Cheguei até ela de um dos vários blogs sobre marketing que leio (não perguntem qual, pois abri o link e só mais tarde o fui ler, como faço sempre, pelo que não sei bem qual é o referer).

Cheguei ao blog dela através de um post intitulado Are You hook-able?, que recomendo bastante a qualquer blogger, tal como vários outros artigos relacionados com esse.

Mas aquele que realmente me inspirou foi o post Getting Discovered, Getting Discouraged, and Getting a Clue..

O texto dela é inspirado e direcionado para músicos em prespectiva, pessoas que gostariam de ser cantores profissionais, escritores de canções, mas na realidade aplica-se a qualquer pessoa, em qualquer àrea de actividade.

Tem vários outros posts interessantes, é uma das novas adicções ao meu feed reader.


O caso Abrupto, ou o problogger amador

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Queixa-se o Pacheco Pereira (Doutor, Filósofo, Político e Historiador, dizem) que lhepiratearam o blog. Acho mal, mas ainda assim penso que se de alguém se deve lamentar é dele próprio.

Não me entendam mal. Não acho bonito que alguém, propositadamente, reescreva sistematicamente o blog de outra pessoa, muito menos um blog relevante e até mesmo histórico.

Sim, o Pacheco Pereira foi um dos primeiros bloggers de renome em Portugal, e tem todo o mérito nisso. Tem tanto mais mérito quanto, ao contrário do que acontece com blogs deoutros que tais o actualiza com uma frequência bastante aceitável, e não o utiliza apenas como mais uma ferrementa de marketing em altura de eleições.

Devo dizer, uma vez mais, que acho mal. No entanto não acho que, mesmo o Doutor Pacheco Pereira seja suficientemente relevante para ser alvo de um boicote (que a existir seria por parte do Google), como diz, por exemplo, um qualquer blasfemo, não identificado.

Não vou ao ponto a que chegam no Gato Fedorento, pois por um lado os comediantes são eles, por outro o meu intento é outro, e acho até que o Pacheco tem razão.

Tem razão, mas também tem culpa.

Se por um lado quando o abrupto descolou o blogspot era das poucas soluções existentes, e rapidamente se tornou na mais conhecida, o que fez dela a solução escolhida para o Abrupto, por outro lado isso foi há anos atrás.

Em todos estes anos o abrupto ficou colado a uma solução que nunca descolou, que não mudou nada. Eu não sei os detalhes do aparece /desaparece /volta a aparecer do abrupto, mas sei que quando o Pacheco criou o abrupto no blogspot concordou com os termos de serviço, que provavelmente já na altura especificavam, como o fazem hoje que:

… USE OF THE SERVICE IS AT MEMBER’S SOLE RISK. THE SERVICE IS PROVIDED ON AN “AS IS” AND “AS AVAILABLE” BASIS. …

O que significa que o Google faz o que puder para resolver o problema do Abrupto (ou do Pacheco), mas que não se obriga a isso.

O Pacheco tem ainda o problema de, apesar da sua relevância em Portugal, para o Google é apenas mais um blogger amador, e que não lhes trás (do blog pelo menos) qualquer retorno.

E o próprio Pacheco, não parece tirar grande proveito financeiro directo do blog.

Mas a verdade é que, apenas no dia 31 de Julho colocou cinco (5) novos posts no blog, e tem em média mais de cinco mil (5000) pageviews por dia, o que o coloca fora do grupo dos bloggers amadores. A verdade é que regularmente o blog lhe volta a dar alguma notariedade extra.

Mais do que isso, sendo uma figura mediática na nossa sociedade, também ali é a sua imagem que está em causa.

Por tudo isto, há muito que, o Abrupto deveria ter passado para um domínio próprio, e de preferência com um gestor de conteúdos dedicado. Se quando o Abrupto foi criado essas soluções não eram abundantes (nem mesmo existentes, talvez), há já algum tempo que isso não é verdade.

Há também algum tempo que alguns problemas com os blogs no blogger.com têm vindo a público, chegando mesmo a afectar blogs oficiais do google, pelo que não me surpreende que um blog com o tráfego que o Abrupto já tem seja alvo de brincadeiras e usurpações.

O que me surpreende é que o Pacheco Pereira se porte como um amador, se limite a queixar-se que lhe querem roubar o blog, e não tenha ainda anunciado uma nova versão do Abrupto, no qual coloca todos os conteúdos do Abrupto actual, num domínio próprio, e cujo URL colocaria no topo do actual Abrupto, até a grande maioria dos seus leitores terem actualizado os links e bookmarks.

Não é uma tarefa assim tão complexa, e por certo que o Pacheco Pereira consegue negociar os custo de um blog decente e com direito a reclamação, mesmo que não esteja disposto a pagá-lo em dinheiro.


A sua assinatura no produto final

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Hoje adicionei mais meia duzia de feeds ao meu akregator, entre eles o de Lee Iwan, que anotava no seu blog um dia destes acerca de uma citação de Ray Evernham, chefe de equipa no NASCAR, num post a que chamou “Is your signature on the finished product?

A citação é Toda a gente deve sentir-se como se a sua assinatura estivesse no producto final.

Pensando um pouco sobre o tema, e penso que nem precisamos de o fazer durante muito tempo, rapidamente concluimos que esse é muitas vezes um dos problemas generalidados na nossa sociedade.

A maioria de nós trabalho por dinheiro, e não tem muita preocupação com a qualidade do trabalho que executa, pois não sente que a sua assinatura irá ficar no trabalho final.

Mas que assinatura pode colocar cada um de nós no trabalho final? Sim, muitas vezes não se tem liberdade de se colocar a própria assinatura nos nossos trabalhos. As empresas muitas vezes, mesmo em áreas mais “intelectuais”, querem trabalho em série, querem mais do mesmo, muitas vezes sem se permitir que as pessoas que fazem o trabalho se identifiquem com ele, sem permitir que lhe coloquem a própria assinatura.

Mas isso faz com que as pessoas deixem de se idêntificar com os projectos, e globalmente com a empresa, e passem a trabalhar pelo dinheiro, quando muitas vezes estão em áreas de actividade em que até trabalhariam pelo prazer.

Não que dispensassem o ordenado pelo sentimento de posse, afinal precisam dele para pagar as contas, mas fariam certamente mais e melhor se lhes fosse dada a oportunidade de, cada um à sua meneira, marcar a diferença nos projectos em que trabalham.

E a diferença de produtividade de um trabalhador orgulhoso do trabalho feito não tem preço.

TrustRank to Yahoo!

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William Slawski do blog Seo by the Sea escrevia ontem (15 de Maio de 2006) sobre o Trust Rank do Yahoo!, num post denominado Trust and the Internet: Web Search Spam.

O TrustRank serve para quantificar a probabilidade de um site ser ou não spammer, e conseguir assim que os sites de spammers não sejam indexados.

O post do Slawski baseia-se em alguns dos papers que serão apresentados na 15th Annual World Wide Web Conference, numa workshop sobre “Modelos de Confiança para a Web”, especialmente no paper Propagating Trust and Distrust to Demote Web Spamda autoria de Baoning WuVinay GoelBrian Davison, da Universidade de Lehigh.

O Trust Rank baseia-se numa lista de sites, que são sementes de “confiança”, porque o Yahoo! considera que não contém links para sites de spammers. Assim, o nível de confiança desses sites é depois dividido pelos sites para os quais o site contém links.

Os problemas apontados ao sistema de Trust é o facto de não haver uma propagação inversa de desconfiança (se o site apontar um site de spammers, então é-lhe atribuida uma parte de nível de desconfiança do site apontado, reduzindo assim o nível de confiança do site que contém o link), e o facto de um site com mais actividade atribuir um nível menor de confiança aos sites indicados que um site com um nível menor de confiança.

Vale a pena ler o post do Slawski, bem como todo o blog, que tem outros posts relacionados, e muita outra informação relacionada com optimização web (SEO).