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Optimize o seu site

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Se o seu objectivo é aparecer nas primeiras páginas dos diversos motores de pesquisa há muitos truques que pode utilizar para conseguir melhorar a sua posição.

Mas antes de começar a pensar como pode conseguir links de outros sites há algumas coisas que deve verificar no seu próprio site para garantir que torna o trabalho dos motores de pesquisa mais simples.

robots.txt

Verifique se tem um ficheiro robots.txt na raiz do seu site, e que ele permite que os crawlers dos motores de pesquisa indexem o seu site.

Urls únicos

Verifique que todo o seu site é directamente acessível, e que todos os conteúdos têm um URL que permite ir directamente para ele.

As listagens são isso mesmo, listagens. Devem conter parte dos seus artigos (ou outros conteúdos), mas cada conteúdo deve contar com o seu próprio URL, por forma que outros sites possam linkar directa e distintamente para cada conteúdo.

Esconda os conteúdos duplicados

Se tem mais do que um URL para o mesmo conteúdo, como no caso de ter páginas para impressão ou páginas para dispositivos móveis, coloque uma regra no robots.txt que diga aos motores de pesquisa para não indexarem os URLs alternativos.

Por exemplo, se o seu site tem as páginas para impressão em/print/urldoconteudo.html, pode adicionar as seguintes linhas ao ficheiro robots.txt na raiz do seu site:


User-agent: *
Disallow: /print/

URLs com poucos parâmetros

Alguns motores de pesquisa apenas consideram os primeiros parâmetros de cada URL para verificar se um novo URL já foi indexado ou não, e se tiver vários parâmetros, pode acabar por ter apenas uma parte dos seus conteúdos indexados.

Se tiver mesmo que utilizar vários parâmetros, coloque em primeiro lugar aqueles que influenciam mais o conteúdo da página.

Não use parâmetros ID

É um workaround feio mas, aparentemente, o Google não coloca no seu índice principal páginas com URLs com um parâmetro ID com valores com seis ou mais dígitos, como forma de evitar indexar partes privadas de sites.

Assim a regra é simples. Não usar o parâmetro ID. E já agora aproveitamos e evitamos outros, como sidpidsession_id, e qualquer outros terminados em id.

Manter todos os conteúdos acessíveis

Lembra-se daqueles primeiros conteúdos que criou para o seu site? Ainda é possível chegar até eles utilizando apenas links dentro do seu site?

Comece na homepage e tente chegar até esses conteúdos utilizando apenas links existentes no site.

Num site de notícias, ou outros conteúdos apenas relevantes durante algum tempo pode haver a ideia de apenas ter os artigos mais recentes disponíveis, mas os outros também são importantes, por três razões:

  • Um dos seus visitantes pode querer viajar no tempo e ver o que aconteceu há anos atrás;
  • A dimensão do seu site é uma das variáveis que os motores de pesquisa consideram quando decidem sobre a relevância do site;
  • Quanto mais páginas tiver disponíveis mais serão indexadas e maior a quantidade de pesquisas em que o seu site irá aparecer.

Artigos relacionados

Permite aos seus utilizadores chegarem facilmente a outros artigos sobre o mesmo tema daquele em que estão/acabaram de ler.

Preferencialmente faça-o de forma temporalmente contextualizada, isto é, os mais próximos possíveis daquele que está a ser lido (ainda mais importante se o seu site contém notícias. Isto permite aos seus utilizadores navegaram nas noticias de um tema sequencialmente.

Links em profundidade

Crie links em profundidade dentro do seu site. Por exemplo, para os artigos anteriores mais visitados, para listagens por ano ou por mês, listagens por autor (se o site for multi-autor) ou outras que se adequem aos conteúdos do seu site.

O principal objectivo é reduzir a profundidade do site e, com isso, aumentar e manter a relevância das páginas mais antigas do seu site.

Navegação em texto

Se tem um menu muito bonito, mas criado apenas com imagens está a perder parte do valor que a sua navegação poderia dar ás páginas de destino. Se optar por manter esta navegação crie outra no footer das suas páginas em texto.

Crie links de retorno

A listagens têm links para os artigos que pertence a essa categoria/tag/autor/data. Mas muitas vezes as páginas de conteúdos não devolvem esses links. Reforce a relevância das listagens e dos conteúdos com menos links exteriores ao seu site criando links de retorno.

Se o seu site tem listagens de posts por períodos de tempo, na data do artigo crie um link para essa listagem. Se tem listagens por autores, crie um link no nome do autor para a listagem de artigos do autor, se tem listagens por categorias, link a categoria… já percebeu a ideia, não já?

Outros

Esta não é certamente uma listagem definitiva, mas pode ajudar bastante o seu site redistribuindo o pagerank das suas melhores páginas por todo os site e tornar todo o site mais simples de indexar.

Alguém tem alguma sugestão a adicionar?


Dominios – Marca ou Palavras chave?

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Quando escolher um domínio para o seu novo site vai certamente ponderar e verificar várias possibilidades.

Mas, no fundo, todas elas se enquadram num de dois grupos: ou são nomes que pensa poder transformar numa marca do seu site, ou são um conjunto de palavras chave do seu site.

Nalguma situações específicas poderá conseguir juntar as duas possibilidades num único domínio, aproveitando com isso as vantagens de ambos os grupos.

Domínios Marca

O primeiro grupo é aquele em que são utilizadas palavras ou expressões, que depois são utilizadas para designar o site, e que se tenta que outros utilizem quando referem o site.

Este tipo de domínio torna-se mais importante e valioso com a idade, à medida que cada vez mais pessoas vão conhecendo o domínio e o vão associando aos conteúdos do site.

Ao procurar um domínio deste tipo deverá tentar encontrar palavras ou pequenas expressões que sejam simples de memorizar e associar à temática do site.

Palavras chave

Uma alternativa á encontrar uma ou mais das palavras ou expressões mais utilizadas na área do seu site e registar o seu domínio composto com essa palavras.

Esta opção tem vantagem da perspectiva da optimização, pois será mais fácil conseguir que o site fique bem colocado nas pesquisas pelas palavras que o compõem.

No entanto, esta opção é também propícia à criação de domínios como viagra-xanar-prozac-e-comprimidos-que-tais.com. Este tipo de domínios pode até ajudar a posicionar o site, mas têm a desvantagem de ser muito mais difíceis de memorizar, e a grande maioria dos utilizadores da internet considera estes domínios menos dignos de confiança.

Uma outra situação que há a considerar é a possibilidade, cada vez mais presente, de os motores de pesquisa começarem a considerar estes domínios como spammers, devido à grande quantidade de palavras chave.

Uma marca com palavras chave

No entanto, em algumas situações é possível criar domínios em que se utilizam algumas palavras chave mas se cria uma expressão suficientemente compacta que pode ser utilizada como uma marca.

Esta é, talvez, uma das situações mais comuns entre os grandes sites temáticos.

Quando criei o Web a Sério tentei utilizar a palavra chave Web, juntamente com a expressão a sério, no sentido de simbolizar a Web que se faz com propósitos sérios. Os bons sites profissionais e empresariais, os grandes portais. E é sobre as questões que estes sites envolvem que o Web a Sério trata.

E vós, como escolhem os vossos domínios?

Dominio – A importância da escolha

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O URL é a forma mais directa de encontrar o seu site, da mesma forma que a sua morada é a forma mais simples de encontrar a sua casa.

Os motores de pesquisa podem ajudar, e muitos dos seus novos utilizadores poderão ser conseguidos devido a publicidade noutros sites ou a links que outros sites apontem para o seu.

Mas os visitantes habituais do seu site irão normalmente dirigir-se lá directamente. A menos que não se consiguam lembrar do URL do site. E, claro, não o conseguem dar a um amigo com quem, por acaso, foram tomar um café.

Mas a escolha de um dominio para um site é também uma decisão que aumenta ou restringe as suas opções no futuro.

Se optar por utilizar um sistema gratuito, como os blogs do sapo ou o blogger, trabalhar durante algum tempo no seu novo blog e este começar a ter sucesso, você estará para sempre agarrado a este sistema gratuito, ou terá que recomeçar praticamente do zero.

Mas escolher um dominio próprio também implica algumas considerações, como o objecto do seu site ou o publico alvo.

A forma como pretende divulgar o seu novo site é também algo que deve ser considerado quando escolhe o seu novo dominio.

Se o pretender divulgar utilizando publicidade off-line (como outdoors, panfletos ou mesmo anúncios de jornal) é imprescindível que o seu dominio seja curto e simples de memorizar.

E, acima de tudo, pense no seu site da prespectiva do utilizador que pretende conquistar. Cada um de nós consegue memorizar mais facilmente o que nos é colocado da nossa prespectiva.

Ao longo dos próximos dias irei aprofundar um pouco mais vários destes aspectos.


SEO/SERS – Factores externos

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Actualmente chama-se SEO a um largo conjunto de técnicas on-site e off-site.

Eu prefiro chamar nomes diferentes a coisas diferentes. Para mim, SEO é a optimização do site, por forma a que fique mais adequado ao processo de indexação por parte dos motores de pesquisa.

Às técnicas de optimização externas eu chamaria outro nome: SERS – Search Engine Relevancy Simulation, pois na realidade é disso que se trata, de simular uma relevância que o site na realidade não tem.

É este o objectivo final de todas as técnicas de optimização off-site. (Ainda) Não estou a criticar estas técnicas, ou aqueles que as utilizam, apenas a chamar-lhes aquilo que realmente são.

Mas quais são estas técnicas?

Comentários em blogs

Hoje em dia os bloggers colocarem comentários em outros blogs é algo comum, e também uma das razões de sucesso dos blogs.

Cada um de nós gosta de dar a sua opinião acerca de um texto que acabou de ler, de acrescentar algo que escapou ao autor original, de dizer que se concorda ou discorda de algum dos pontos apresentados.

É saudável que isto seja possível, e que isto aconteça.

Claro que há comentários que nada acrescentam ao conteúdo de um post e, consequentemente, não faz sentido acabarem online.

Alguns exemplos disso são “Excelente post.” ou “Parabéns pelo site/blog.“. Claro que qualquer blogger gosta de receber feedback dos seus leitores, mas estes comentários nada acrescentam ao conteúdo apresentado.

Estes comentários são o que eu costumo chamar links grátis, no sentido em que são normalmente uma tentativa de criar um link de volta para o site ou blog de quem faz o comentário sem se fazer o esforço de acrescentar algo de útil ao que foi apresentado pelo autor (ou por outros leitores, sob a forma de comentários).

No entanto, quando se tem algo interessante a acrescentar ao que foi dito pelo autor do post que se está a comentar, não apenas se está a acrescentar valor ao post original, como ainda se está a fazer o melhor tipo de publicidade ao nosso próprio site/blog. Não foi apenas um nem dois blogs que descobri em consequência de excelentes comentários noutros blogs.

Links estáticos

Os links estáticos são uma boa forma de divulgar um blog, bem como de aumentar a sua relevância para os motores de pesquisa. Na teoria os links estáticos são uma recomendação do autor de um site.

Na prática nem sempre é assim. É hoje prática comum, especialmente entre os bloggers, colocar links para sites que paguem por isso.

Na maior parte das situações esses links são reconhecidos pelos leitores do site/blog como se de recomendações reais se tratassem, e quando a sua gestão é feita manualmente isso acontece mesmo com os motores de pesquisa.

Apesar de ser uma prática em que não participo, acredito que a aquisição de links pode ser uma boa forma de promover um site, especialmente se nos primeiros tempos conseguir vários blogs na sua área.

O limite, obviamente é o seu orçamento e a sua capacidade de convencer outros webmasters a colocar links para si. Claro que se conseguir esses links sem pagar é melhor para o seu orçamento.

Mas de nada serve bombardear todos os webmasters/bloggers da sua área. Um email é o suficiente, pelo menos por um período de tempo razoável.

E claro, dificilmente conseguirá comprar links para um blog que ainda não tenha conteúdo significativo.

Directórios

Hoje diz-se que os directórios já não fazem diferença nenhuma, e do ponto de vista do pagerank, da relevância para os motores de pesquisa, um link num directório faz realmente pouca diferença.

No entanto, pouca diferença e diferença nenhuma são coisas diferentes. E pouco multiplicado por vários directórios já se irá notar.

Mas não é apenas do ponto de vista do pagerank que os directórios fazem diferença. Os vinte minutos que se perdem a adicionar um novo site a um directório pode representar apenas um novo utilizador a cada dois ou três meses. Mas nunca se sabe qual desses utilizadores o irá adicionar ao seu blog com pagerank três pontos acima do seu, ou recomendá-lo a todos os amigos e conhecidos.

Fóruns

Participar regularmente em fóruns da área do seu blog é uma forma de o divulgar.

Nesses fóruns, no entanto, aplicam-se as mesmas regras que se referiram acima para os comentários em blogs. Lembre-se, um troll é sempre um troll, independentemente do meio utilizado. E ninguém gosta de trolls.

Há ainda alguns outros factores, e muito pode ser acrescentado acerca de alguns destes, o que farei nos próximos dias.


Long Tail

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Recentemente assistiu-se a um fenómeno interessante em vários blogs portugueses. Esse fenómeno, a que chamarei fenómeno cantora convenientemente vestida fez-me pensar sobre long tail.

Uma long tail normalmente inclui palavras menos populares numa àrea, mas ainda assim relacionadas com essa área.

Com o fenómeno referido blogs essencialmente focados em tecnologia publicaram um post sobre o site da não referida senhora e repentinamente viram o seu tráfego sofrer picos logarítmicos, nalguns casos a passar de centenas de pageviews por dia para as centenas de milhar.

Entretanto houve mesmo quem se aventurasse a ir um pouco mais longe e fazer mesmo alguns testes, incluindo referência várias relacionadas com sexualidade, incluindo as conhecidas drageias azuis.

Se, por um lado, as referências originais foram consequência de uma simples referência a um site, nos testes seguintes tratou-se mesmo de verificar até que ponto se chegaria com as keywords mais usuais.

Antes que perguntem, não vejo problema nenhum nestas práticas, que não seja a dispersão do tipo de utilizadores do site.

Um site focado em tecnologia, normalmente é rentabilizado indirectamente e, por vezes, directamente.

A rentabilidade indirecta que um blogger obtém ao escrever sobre a sua área é a divulgação do seu nome junto dos seus pares e dos seus potenciais clientes ou entidades patronais (outro tipo de cliente).

Nalguns casos o blogger tenta também rentabilizar o blog colocando anúncios sob as mais diversas formas. É aos “lucros” resultantes destes anúncios que chamo de rentabilidade directa.

Mas, então, o que acontece quando um blog se vê repentinamente inundado por utilizadores que não têm interesse na sua área principal?

Para começar o blog tem uma quantidade de tráfego de visitantes com interesse no post um pouco (ou muito) fora do contexto, que podem até percorrer o blog, mas que vão acabar por esquecê-lo, porque este não se dedica regularmente aos temas do seu interesse.

Hoje esse tráfego extra não tem na maioria das situações um custo inerente (para o blogger, pelo menos), e quando o tem é relativamente reduzido. Nos casos em que o blog é rentabilizado directamente esse tráfego extra traduz-se por vezes num rendimento extra, consequência do aumento de visualizações ou clicks nos banners.

Mas é nestas situações, em que o aumento de tráfego se traduz em aumento de receitas que o perigo espreita.

Por vezes o blogger pode sentir-se tentado a trocar a sua forma tradicional de escrever (que por vezes foi o que tornou o seu blog conhecido e que, em última instância, fez com que as keywords erradas num dos seus posts o transformem no post mais lido de sempre) por artigos semeados de keywords nada relacionadas com o blog.

Com isso um blog com uma lista de keywords bastante relacionadas com a sua área torna-se num blog com uma long tail quase infinita, mas que não permite definir o perfil dos seus utilizadores.

Mas quando um blog perde o foco, perde também uma outra propriedade, a linkabilidade. Chamo linkabilidade à aptidão de um blog de obter links de outros blogs.

Um blogger que se foque num tema ou numa área vai pensar duas vezes em criar um link para outro blog que regularmente cria posts cheios de keywords, especialmente se essas keywords nada têm a ver com a área principal desse blog.

Existe ainda um outro risco, este relacionado com os cada vez mais eficientes algoritmos de indexação dos motores de pesquisa. Enquanto o racio entre os posts reais e as experiências sobrecarregadas de keywords se mantiver elevado o blog continuará a ser indexado, mas se esse rácio baixar muito o blog corre o risco de ser considerado spammer e banido dos motores de pesquisa ou, no mínimo, começar a ser penalizado.

E os motores de pesquisa estão à espreita e a cada dia que passa melhoram os seus algoritmos para eliminar dos seus índices URLs e sites que se dediquem a criar spam de keywords, nome porque esta prática é conhecida.

E esta também é uma razão para que blogs que não aderem a este tipo de práticas não apontem para sites que o fazem, pois os algoritmos dos motores de pesquisa têm, já hoje, uma componente de spamrank, em que o rank de spam que for atribuído a um site se propaga a todos os sites com links para ele, baixando com isso a posição dos sites com links para os spammers.

Acho, no entanto, que é importante fazer experiências, pois á a única forma de perceber realmente como as coisas funcionam. Mas fazê-lo num blog com um tráfego e uma audiência que interessa manter é perigoso.

E este blog vai ficar realmente com uma long tail, mas é uma cauda que nem é composta de penas, nem coberta de pelos, nem de escamas… é apenas um amontoado de detritos que traz um pouco de tudo ao blog, mas muito poucos visitantes estarão interessados no que tenhamos para vender.

Criar uma long tail é realmente importante. Mas é preciso que ela seja relacionada com a área do site ou do blog, que ela traga mais utilizadores interessados, e não tráfego apenas. É uma vez mais uma questão de se colocar a qualidade antes da quantidade.

Ou será que o importante é o contrário?


Link para os outros

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Enquanto blogger ou webmaster vê frequentemente as estatísticas do seu blog/site? E já lhe aconteceu descobrir um blog porque ele aparecia na sua lista de referers?
A maioria dos bloggers são assim. Nos blogs com muito tráfego um link de um blog de pequena dimensão pode nem aparecer nos top referers, mas um link para um blog de média dimensão pode não passar despercebido.

E se o blogger para quem o seu link aponta fostar do seu blog pode ser que decida colocar um link de volta para o seu site, ou escrever um post sobre o seu blog.

Existem duas formas de linkar para os outros, e que têm implicações diferentes. Estas formas são os links no template e os links no conteúdo.

Links no template

Uma fas formas de linkar outros blogs (ou sites) é colocando um link no template do seu blog. Por link no template entenda qualquer link que apareça em todas as páginas, ou na maioria delas, independentemente da forma como é lá colocado.

O wordpress, por exemplo, tem no backoffice um interface para fazer a administração dos links, que são, normalmente, colocados na lateral do blog.

Estes são os links a que chamo links no template. Estes links têm significados diferentes consoante o titulo que os antecede, mas normalmente são blogs que o blogger lê, ou blogs que considera relacionados (ainda que normalmente não concorrentes) com o seu.

Links no conteúdo

Um link no conteúdo não tem implicações por si, pois normalmente o blogger explica por que razão está a linkar para o outro blog.

Estes links têm normalmente como consequência que os seus leitores visitem mais o link apresentado do que quando coloca o mesmo link no template, especialmente porque se encontra na parte do seu blog a que os seus leitores prestam mais atenção… os seus posts, aquilo que escreve.

Ao longo do tempo, claro, um link no template pode enviar muito mais utilizadores aos blogs para quem linka (ou de volta para o seu) do que um link no conteúdo, pois o seu post saí da homepage e passa a termenos tráfego, mas o link no template permanece.

No entanto, acredita-se que os motores de pesquisa começam já a dar mais relevância aos links no conteúdo do que aos links no template, e o caminho será cada vez mais esse.

Apenas relembrando

Aponte para os outros e seja descoberto por isso. Ao contrário do mundo real, na Web, apontar é natural, faz parte da natureza da Web.

AJAX – o que é?

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Ajax é a abreviatura de Asynchronous JavaScript and XML. Trata-se do nome de uma técnica para tornar a Web mais eficiente, transferindo pequenas quantidades de informação sem que o utilizador tenha essa percepção.

Mas, perguntam-me, o que te inspirou para escrever hoje sobre Ajax?

Esta tarde, um dos visitantes do meu blog foi originário do Google, onde tinha pesquisado “como colocar ajax no flash“.

Se me tivesse perguntado a mim, e não ao Google, provavelmente eu teria respondido não coloca.

O Ajax é uma técnica para efectuar pedidos HTTP em javascript e processar o XML devolvido para obter uma estrutura de dados, que será depois utilizada para alterar algo no site.

Mas, qual é o problema de utilizar isto em Flash?

Na verdade nenhum, no entanto o flash já dispõe de ferramentas para fazer todas estas operações internamente, pelo que não vejo necessidade de recorrer ao javascript para executar nenhuma delas.

O que o visitante do Web a Sério pretendia, penso, era implementar o tipo de funcionalidades normalmente atribuidas ao Ajax em Flash. Mas isso não é Ajax, uma vez que o JavaScript deixa de fazer parte da equação.

Ajax – descrição

Mas então, o que é o Ajax?

O Ajax é uma técnica, que consiste em utilizar um objecto XMLHttpRequest (que pode ter que ser criado de forma diferente consoante o browser) para efectuar um pedido HTTP ao servidor em background, receber dados do servidor em XML, processar esses dados e alterar o site de acordo com os dados recebidos.

Hoje existem várias variantes a todo este processo, sem normal utilizar um iframe para efectuar as chamadas ao servidor, e vários outros formatos são por vezes utilizados para a transferência de dados, incluindo HTML directamente, texto puro e vários outros.

Vantagens

As grandes vantagens de utilizar Ajax num site é que permite proceder a alterações na página com muito menos transferência de informação, pois podem ser transferidos apenas os dados novos em cada alteração, sendo o HTML do site reutilizado ou criado no cliente.

Por outro lado, como apenas partes das páginas são actualizadas, e essa actualização é normalmente muito mais rápida do que se toda a página fosse actualizada, o utilizador chega a ter a sensação de que tudo acontece em tempo real, localmente no seu computador.

Desvantagem

A grande desvantagem da utilização massiva de Ajax são a usabilidade e a indexação dos sites.

Pela parte da usabilidade, o facto de uma grande quantidade das funcionalidades do site serem implementadas em Javascript torna mais dificil a manutenção de funções a que os utilizadores estão habituados, como o botão Voltar/Back do browser, que quando as sucessivas páginas são criadas no browser do cliente não funciona.

Por outro lado, se as alterações são mais que alterações do conteúdo, mas navegação no próprio conteúdo, pode tornar-se impossível (ou pelo menos complexo) guardar links directos para determinado conteúdo que se pretende lembrar.

Esta questão da navegação coloca-se ainda com mais relevância quando se trata a indexação do site, pois se as listagens são geradas em Javascript, e os Robots de Indexação dos motores de pesquisa não executão o Javascript, na maioria dos caso não vão indexar correctamente o site.

Outro problema por vezes apresentado é o dos tempos de resposta, que numa rede com tempos de resposta elevados podem gerar timeouts e tempos de espera que os utilizadores não percebem. Nesta situação os utilizadores devem ser alertados visualmente desta situação.

Algumas referências

SEO – Long tail e as Cervejas

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Em SEO (Optimização para motores de pesquisa) existe um conceito que é conhecido como Long Tail (literalmente Cauda Longa), que refer as palavras relacionadas com um determinado tema, mas que são menos pesquisadas (individualmente).

Na prática, o conceito baseia-se no facto de muitas vezes ser mais facil optimizar um site para ficar bem posicionado num conjunto grande de palavras menos procuradas de uma determinada área do que optimizá-lo para as principais palavras da área, que são mais pesquisadas, mas também muito mais concorridas.

Com isto consegue-se atrair um conjunto elevado de utilizadores ao site, sem o esforço que lutar pelas principais palavras da área implica, conseguindo-se por vezes resultados idênticos com um esforço global por vezes menor.

Mas, perguntam-me vocês, e as cervejas, onde entram as cervejas e como se relacionam?

Talvez tenham reparado na proliferação de Cervejas que têm inundado o mercado Português nos ultimos tempos. Considerando apenas as duas principais marcas de cervejas portuguesas (e mesmo desconsiderando as restantes marcas das duas principais cervejeiras), temos 13 (ou 14) variantes de Cerveja. Vejamos:

  • Sagres:
    • Sagres
    • Sagres Preta
    • Sagres Bohemia (e não Boémia)
      • Sagres Bohemia 1835 (e não Boémia 1835)
    • Sagres Chopp
    • Sagres Selecção
    • Sagres Zer0
  • Super Bock (não é Super Book)
    • Super Bock
    • Super Bock Green
    • Super Bock Stout
    • Super Bock Twin
    • Super Bock Cool
    • Super Bock Abadia
    • Super Bock Tango

E então, é este também um fenómeno de “Cauda Longa”, uma tentativa de fazer crescer o mercado tentando encontrar consumidores não tradicionais de Cerveja?


Factores Optimizáveis para motores de pesquisa

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Foi ontem levantado no forum Search Engine Watch um thread acerca dos mais de 200 factores que são actualmente considerados pelo Google para classificar as páginas.

Antes que perguntem como se chegou a este número, ele é parte integrante de uma conferência de imprensa do Google, cujos slides podem ser encontrados no blog do Search Engine Watch, no o titulo Watching Google Press Day, Slides & Live Commentary.

Bem, o post em si não apresenta nada de muito novo, mas recupera um artigo de Setembro de 2005, do Rand Fishkin, o editor do SEOmoz, a que ele chamou Search Engine Ranking Factors.

Neste artigo o Rand não descobre totalmente os mais de 200 factores referidos na apresentação do Google, mas lista e classifica um total de 103 factores, fazendo desta lista a mais longa conhecida até ao momento.

A lista divide os factores em xx grupos:

  1. Factores internos à página – Estes factores afectam a indexação por serem parte directa do conteúdo indexado.
  2. Factores internos ao site, que afectam os documentos hospedados – Estes factores dizem respeito ao proprio site, e inclui factores como o tema global de um site, a popularidade global do site, a idade do site, e muitas outras.
  3. Factores que afectam o valor de um link – Estes factores são aplicado aos links para uma página, e o seu resultado à página apontada.
  4. Factores técnicos, URLs, hosting e de servidor – Estes factores afectam a classificação de uma página em consequncia de tornarem mais fácil ou dificil aos robots dos motores de pesquisa indexarem os documentos
  5. Factores desvalorizantes – Esta categoria inclui os factores que são conhecidos por terem efeitos negativos na classificação dos motores de pesquisa.

Globalmente, entre todas as categorias, os dez factores que o Rand e os 12 especialista convidados consideram como mais relevantes são:

  1. Tag title – A tag html <title> aparece na barra de titulo do browser e também na listagem de resultado nos motores de pesquisa. O titulo tem mais relevância porque muitas vezes é utilizado ainda noutros sites quando criam links para a página.
  2. Texto dos links – O texto utilizado nos links é associado à página apontada.
  3. Palavras chave utilizadas na página – as palavras pesquisas aparecerem na página também um dos factores mais relevantes.
  4. Acessibilidade do documento – Os motores de pesquisa não conseguem indexar documentos a que não conseguem aceder, logo é necessário que os documentos possam ser acedidos pelos motores de pequisa para serem indexados.
  5. Links para a página de outras páginas dentro do mesmo site – É justo assumir que páginas que não são indexadas pelo próprio site sejam menos relevantes que as indexadas pelo site.
  6. Tema principal do site – Se todo o site está relacionado com o tema pesquisado, a página tem também mais probabilidade de o estar, pelo que será mais relevante.
  7. Links externos para a página – A existência de links noutros sites ajuda a aumentar a relevância de um site. Este é talvez um dos factores mais conhecido.
  8. Popularidade do site em sites relacionados – A popularidade de um site entre os seus pares ajuda a perceber o valor real de um site.
  9. Popularidade global do site – A popularidade global do site ajuda a definir a classificação a atribuir a uma página desse site.
  10. Spamming de palavras chave – A utilização excessiva dos termos de pesquisa é um factor que pode influenciar negativamente a classificação de um página, o mesmo aplicando-se a ter textos escondidos, e outras formas de sobrecarregar uma página com palavras chave.

Existem no artigo do Rand mais 93 factores, que devem ser considerados, e com o tempo pode ser que alguém encontre mais alguns. Afinal de contas faltam ainda, pelo menos, mais 97 factores que não estão listados.

Vejam o artigo Search Engine Ranking Factors.

SEO – Publicidade (quase) grátis

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A optimização (SEO – Search Engine Optimization) de um site é hoje das melhores formas de publicidade a um site, e a médio prazo acaba por tornar-se também das mais baratas e efectivas.

A optimização é uma tarefa, por vezes, complexa e morosa, que implica cuidados especiais, conhecimentos alargados e dispendiosa, pois os (poucos) profissionais que realmente sabem como conseguir colocar um site nos motores de pesquisa fazem-se pagar bem por esse conhecimento.

No entanto, esse é um preço que facilmente se recupera.

Anúnciar nos meios tradicionais tem um custo comparativamente menor que optimizar um site de dimensões médias mas, em contrapartida, o beneficio desse custo termina quando o meio utilizado deixa de ser utilizado (no mesmo dia no caso de um jornal diário, ao fim de uma semana no caso de uma revista, no fim do periodo contratado no caso de um outdoor).

Anúnciar na Internet não fica muito mais barato. Os grandes portais portugueses cobram valores na ordem dos 3 a 10 centimos por visualização de banner, e para que uma campanha tenha visibilidade nestes sites é preciso adquirir milhões de visualizações. A homepage de qualquer um destes portais tem milhões de pageviews por dia, pelo que menos de um 1 milhão de banner views (mais de 50 000 Euros, por um dia de campanha).

Anunciando nos motores de pesquisa, como o Google, o Yahoo!, ou o Sapo, pode começar-se com orçamentos mais reduzidos, e a eficiência deste tipo de campanha, quando se pretende tráfego directo para um site, pode ser bastante mais próxima do esperado, uma vez que o custo é pré-definido e pago por visita ao site. Mas ainda assim, os custos deste tipo de campanha dependem em grande medida das palavras que serão o alvo da nossa campanha, e os utilizadores continuaram a fluir para o nosso site apenas enquanto pagarmos para que isso aconteça.

Mas com a optimização Web é diferente.

Optimizar um site para que seja indexado pelos motores de pesquisa de forma mais eficiente é um trabalho que se faz uma vez, e que poderá ter seguimentos menores. A maioria do trabalho faz-se apenas uma vez, podendo ser necessário novamente apenas quando o site for redesenhado, o que se for feito com os devidos cuidados representará um trabalho melhor.

E os resultados vão notar-se para sempre.

Muitas vezes considera-se parte do trabalho de optimização de um site a criação de links noutros sites. Esta tarefa pode ter custos regulares, como seja a compra de links em sites de qualidade em áreas relacionadas com a do nosso site, mas se for devidamente implementados esse links terão um custo bem menor que o custo de uma qualquer campanha, e os seus benefícios indirectos não são conseguidos por menhuma campanha.

Mas antes de chegar aos links, é preciso optimizar o site propriamente dito, e existe muita coisa que pode ser feita, deste a alteração do tipo de URL, até à estrutura do HTML do site, a forma como os próprios conteúdos são escritos, e muito mais.

Beneficios da Optimização Web

Mas, e quais são os benefícios de optimizar um site?

Bem, em primeiro lugar, melhorando a estrutura de um site muitas vezes aumenta-se drásticamente a quantidade de páginas que um utilizador vê antes de sair do site.

Em segundo lugar, quanto mais páginas os motores de pesquisa conseguirem indexar de um site maior é o número de páginas onde podem ser encontrados os conteúdos que um utilizar procura.

Mas o mais importante é mesmo que uma vez optimizado um site, e seguindo meia duzia de indicações (normalmente) simples, esse site mantém-se optimizado por muito tempo, até ser alterado radicalmente, normalmente até ser redesenhado.

Assim, o custo com a optimização é um custo que se tem uma vez, e de que se obtém retorno ao longo do tempo.

E assim, o seu site, ao invés de pagar para aparecer ao lado dos resultados dos motores de pesquisa, pode aparecer directamente nesses resultados, não pagando de cada vez que algum potencial cliente visita o seu site.

Mas os benefícios não são apenas esses. É que a maioria dos utilizadores visita primeiros os sites que aparecem nos resultados de pesquisa, e só depois os anúnciados ao lado, pelo que se o seu site aparece o mesmo número de vezes nos resultados de pesquisa, e nos anúncios ao lado dessa pesquisa, provavelmente terá mais visitas dos resultados de pesquisa do que dos anúncios.

Estudos da MarketingSherpa dizem também que os utilizadores que encontram um site nos resultados de pesquisa compram mais vezes do que os que o encontram nos anúncios ao lado dos resultados de pesquisa (4,2% vs 3,6%), e que essa diferença aumenta ainda mais se considerarmos as compras posteriores (6,3% vs 4,2%).