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Anedotas num site de Jeito

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O José Castro tem andado a criar um site de anedotas, que anunciou ontem.

De uma forma geral o site esta bem conseguido, e gostei bastante do design do Ivo. Há apenas alguns detalhes que mudaria.

Já em relação a funcionalidades deixo várias sugestões. José, aproveita que andas a mexer no site para implementares o que achares interessante.

title nos links do menu

Adicionar uma breve descrição das páginas de destino nos links do menu é uma boa forma de fornecer mais informação acerca dessas páginas. Isto pode ser feito utilizando o parâmetro title da tag a.

Esta informação será mostrada pelos browsers sob a forma de uma tip quando se coloca o rato sobre o link, e é associada pelos motores de pesquisa á página de destino.

Páginas únicas

Eu sei que nem sempre é fácil chamar nomes ás anedotas, e apenas por isso não recomendo fazê-lo.

No entanto, penso que é importante teres uma página para cada anedota, em que a anedota aparece sempre em primeiro lugar.

Se as anedotas tivessem nome aconselhava-te a utilizar uma versão desse nome nos URLs. Assim diria que uma combinação do inicio da anedota com o id dessa anedota na base de dados seria uma boa solução.

Se preferires podes utilizar um valor que guardas na base de dados, composto por uma combinação das coisas mais relevantes da anedota.

Esta opção tem ainda a vantagem de impedir que utilizem o ID para sacar todas as anedotas que te tens dado ao trabalho de recolher, e ainda ajuda a tornar as páginas mais relevantes para essas palavras.

A principal razão para criares esta página é que se não for possível referir uma anedota em particular não vais ter links contextualizados para dentro do site, o que podes ter desta forma.

Enviar Anedota

Na página da Anedota (ou junto à anedota, na listagem) podes adicionar uma pequena imagem para enviar a anedota a outra pessoa.

Quando clicada abre uma nova janela com um formulário para colocar o próprio nome e email, o nome e email do destinatário, e uma pequena mensagem a enviar junto com a anedota.

No email envias a anedota, e claro, um link para o receptor ver mais anedotas.

Podes também enviar um email a quem a envia a agradecer o envio.

Newsletter diária/semanal

Podes ainda criar uma newsletter diária, para onde envias (apenas) um email por dia com uma ou duas anedotas. No site colocas um pequeno formulário que permita subscrever a newsletter.

Nota: A subscrição deve ser confirmada, para não teres engraçadinhos a subscrever emails de outras pessoas.

No email da newsletter deve também ser enviado um link para uma página que permite desubscrever a recepção da newsletter.

Feeds Globais

Podes criar cinco (5) feeds globais, que podem ser assinados individualmente:

  1. Ultimas Inseridas – Este feed teria as ultimas anedotas inseridas, independentemente de serem para adultos ou para “toda a família”.
  2. Ultimas para todos – As últimas anedotas inseridas para “toda a família”.
  3. Ultimas para adultos – As últimas anedotas só para adultos.
  4. Melhores para todos – As anedotas que têm mais do que um determinado número de votos.
  5. Melhores para adultos – As melhores anedotas classificadas como para adultos.

Feeds por tags

Podes ainda criar feeds por tags para aqueles que apenas querem receber as últimas anedotas numa determinada categoria.

Sistema de votação

Não percebo para que serve um dos teus controlos na votação das anedotas… o “Não sei”! Quem não sabe não vota. Eu mantinha as três opções, mas mudava a funcionalidade da “Não sei” para “Quente”/”Para adultos”. Isto permitir-te-ia que as anedotas fossem inseridas e ficassem disponíveis automaticamente, e quando fossem votadas como “Quentes” eram marcada para revisão e tu decidias manualmente se eram para adultos ou não.

As anedotas que tivesses moderado manualmente isto não apareceria. Outra opção possível seria apenas “Reportar”, que a marcaria para revisão (classificar como “Para Adultos”, “Spam” a apagar – ou apagar logo, etc).

Publicidade

Na página que só tem uma anedota, bem como na página permanente das anedotas (que sugiro), adicionaria outras anedotas, com uma fonte um pouco menor, e entre a principal e as outras colocava um banner.

Podes também conseguir uns patrocinadores para as newsletters. Sistemas como o Amazon Affiliates pode ser uma boa opção, pois podes colocar os links no template dos emails sem dificuldade.

Resumo

Zé, aqui ficam estas oito pequenas sugestões. Umas são mais simples de implementar que outras e cada uma delas terá um impacto diferente no site. E, acima de tudo, são apenas sugestões.

Restantes leitores, se gostariam de ver uma pequena lista de sugestões como esta acerca do vosso site ou blog enviem-me uma mensagem. Esta oferta destina-se apenas a pequenos sites e blogs, e implica a publicação da lista neste blog. Se tiverem um grande site que queiram ver optimizado, contactem-me para saber o que podemos fazer pelo vosso site.

E já agora… Alguém tem alguma outra sugestão para o José Castro melhorar o Anedotas num Site de Jeito?


Quanto vale o seu blog?

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Não é raro que bloggers anunciem o suposto valor do seu blog, normalmente utilizando o calculo do Dane Carlson.

Mas se procurarmos blog worth encontramos varias ferramentas que nos permitem calcular o valor de um qualquer blog.

Utilizando, como exemplo, o Web a Sério, a primeira ferramenta que encontramos atribui a este blog o valor de US$10.726,26 enquanto a segunda o valoriza em apenas US$109,61. O segundo é o sistema do pingoat.

Não podem certamente estar os dois certos. Ou podem?

Mas, então, quanto vale um blog?

O valor de um blog sofre das mesmas condicionantes que o de qualquer outra coisa… Depende em grande medida do valor que atribuímos a cada característica de um produto ou negócio.

É por certo isso que acontece nestes dois casos – valorizam (aparentemente) as mesmas características, mas atribuem-lhes valores distintos, resultando na diferença de valor apresentada.

Mas na realidade nenhuma destas ferramentas considera valores que são realmente importantes para calcular o valor de um blog. Não são considerados porque normalmente não estão disponíveis

Tráfego

O primeiro desses valores é o tráfego do blog. Quanto mais tráfego um site tem maior é o seu valor. Não que o tráfego por si seja um indicador directo do valor de um blog, mas em dois sites idênticos com tráfego muito distinto, por norma terá mais valor o site com mais tráfego.

Pageviews vs. Unique Users

Quando se fala do tráfego de um site pode ainda dar-se mais relevância ao número de pageviews de pageviews que são servidos ou ao número de utilizadores que visitam o site, dependendo da forma como iríamos rentabiliza o site.

Para quem tenha a possibilidade de colocar publicidade paga por visualização o mais importante são os pageviews, mas para quase todos os outros o mais importante serão, provavelmente, os unique Users.

Origem do tráfego

Outra questão que poderemos querer considerar é a da origem do tráfego do site. É hoje crença (fundamentada) entre os bloggers que o tráfego proveniente dos motores de pesquisa é mais rentável do que o gerado pelos utilizadores habituais do site.

Nesta perspectiva, provavelmente, um site com uma quota maior de tráfego originado em motores de pesquisa terá maior valor do que outro apenas visitado pelos mesmos fieis utilizadores.

Tema

O tema de um blog é uma das questões mais relevantes quando se calcula o valor de um blog/site.

Dependendo da forma como se pretende rentabilizar um web site, alguns temas são mais lucrativos do que outros.

Por norma temas relacionados com produtos ou serviços que muitas pessoas possam querer comprar online são mais rentáveis que temas não comerciais.

Tipo de site

O tipo de site que estamos a avaliar também influencia o valor do site. Um site que funciona de forma autónoma, apenas com algum raro trabalho de manutenção tem mais valor que outro em que muito frequentemente é necessário trabalhar.

Sites para os quais outros criem links naturalmente tem também mais valor do que outro para o qual ninguém indica.

Outros valores

Mas, muitas vezes um site tem outros valores que não se podem traduzir em dinheiro. Pelo menos directamente.

Este blog, por exemplo, além de poder ajudar a promover o meu trabalho, obriga-me a ler mais coisas relacionadas com a minha área, e a organizar as ideias para escrever os posts.

Conclusão

Na minha opinião não é possível calcular de forma automática o valor de um qualquer site porque este depende de vários factores, que cada um de nós valoriza de forma diferente.


Optimize o seu site

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Se o seu objectivo é aparecer nas primeiras páginas dos diversos motores de pesquisa há muitos truques que pode utilizar para conseguir melhorar a sua posição.

Mas antes de começar a pensar como pode conseguir links de outros sites há algumas coisas que deve verificar no seu próprio site para garantir que torna o trabalho dos motores de pesquisa mais simples.

robots.txt

Verifique se tem um ficheiro robots.txt na raiz do seu site, e que ele permite que os crawlers dos motores de pesquisa indexem o seu site.

Urls únicos

Verifique que todo o seu site é directamente acessível, e que todos os conteúdos têm um URL que permite ir directamente para ele.

As listagens são isso mesmo, listagens. Devem conter parte dos seus artigos (ou outros conteúdos), mas cada conteúdo deve contar com o seu próprio URL, por forma que outros sites possam linkar directa e distintamente para cada conteúdo.

Esconda os conteúdos duplicados

Se tem mais do que um URL para o mesmo conteúdo, como no caso de ter páginas para impressão ou páginas para dispositivos móveis, coloque uma regra no robots.txt que diga aos motores de pesquisa para não indexarem os URLs alternativos.

Por exemplo, se o seu site tem as páginas para impressão em/print/urldoconteudo.html, pode adicionar as seguintes linhas ao ficheiro robots.txt na raiz do seu site:


User-agent: *
Disallow: /print/

URLs com poucos parâmetros

Alguns motores de pesquisa apenas consideram os primeiros parâmetros de cada URL para verificar se um novo URL já foi indexado ou não, e se tiver vários parâmetros, pode acabar por ter apenas uma parte dos seus conteúdos indexados.

Se tiver mesmo que utilizar vários parâmetros, coloque em primeiro lugar aqueles que influenciam mais o conteúdo da página.

Não use parâmetros ID

É um workaround feio mas, aparentemente, o Google não coloca no seu índice principal páginas com URLs com um parâmetro ID com valores com seis ou mais dígitos, como forma de evitar indexar partes privadas de sites.

Assim a regra é simples. Não usar o parâmetro ID. E já agora aproveitamos e evitamos outros, como sidpidsession_id, e qualquer outros terminados em id.

Manter todos os conteúdos acessíveis

Lembra-se daqueles primeiros conteúdos que criou para o seu site? Ainda é possível chegar até eles utilizando apenas links dentro do seu site?

Comece na homepage e tente chegar até esses conteúdos utilizando apenas links existentes no site.

Num site de notícias, ou outros conteúdos apenas relevantes durante algum tempo pode haver a ideia de apenas ter os artigos mais recentes disponíveis, mas os outros também são importantes, por três razões:

  • Um dos seus visitantes pode querer viajar no tempo e ver o que aconteceu há anos atrás;
  • A dimensão do seu site é uma das variáveis que os motores de pesquisa consideram quando decidem sobre a relevância do site;
  • Quanto mais páginas tiver disponíveis mais serão indexadas e maior a quantidade de pesquisas em que o seu site irá aparecer.

Artigos relacionados

Permite aos seus utilizadores chegarem facilmente a outros artigos sobre o mesmo tema daquele em que estão/acabaram de ler.

Preferencialmente faça-o de forma temporalmente contextualizada, isto é, os mais próximos possíveis daquele que está a ser lido (ainda mais importante se o seu site contém notícias. Isto permite aos seus utilizadores navegaram nas noticias de um tema sequencialmente.

Links em profundidade

Crie links em profundidade dentro do seu site. Por exemplo, para os artigos anteriores mais visitados, para listagens por ano ou por mês, listagens por autor (se o site for multi-autor) ou outras que se adequem aos conteúdos do seu site.

O principal objectivo é reduzir a profundidade do site e, com isso, aumentar e manter a relevância das páginas mais antigas do seu site.

Navegação em texto

Se tem um menu muito bonito, mas criado apenas com imagens está a perder parte do valor que a sua navegação poderia dar ás páginas de destino. Se optar por manter esta navegação crie outra no footer das suas páginas em texto.

Crie links de retorno

A listagens têm links para os artigos que pertence a essa categoria/tag/autor/data. Mas muitas vezes as páginas de conteúdos não devolvem esses links. Reforce a relevância das listagens e dos conteúdos com menos links exteriores ao seu site criando links de retorno.

Se o seu site tem listagens de posts por períodos de tempo, na data do artigo crie um link para essa listagem. Se tem listagens por autores, crie um link no nome do autor para a listagem de artigos do autor, se tem listagens por categorias, link a categoria… já percebeu a ideia, não já?

Outros

Esta não é certamente uma listagem definitiva, mas pode ajudar bastante o seu site redistribuindo o pagerank das suas melhores páginas por todo os site e tornar todo o site mais simples de indexar.

Alguém tem alguma sugestão a adicionar?


Conteúdos – quando é que basta?

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Decidiu criar um novo blog, escolheu o tema e começou a escrever os primeiros posts. Começou com o tradicional (e imprescindível) acerca de…, e depois continuou com alguns artigos com informações actuais relacionadas com o seu tema, e alguns posts básicos que todos precisam saber…

Será que este conteúdo já basta para que o lançamento do seu novo blog seja um sucesso?

Antes de mais devemos considerar o que vai acontecer a este conteúdo inicial. A maioria dos leitores de blogs não se interessa muito pelo histórico de um blog que encontra, a menos que esteja mesmo interessado no tema, os artigos sejam excelentes e a navegação ininterruptível.

Na generalidade das vezes o que realmente acaba por acontecer é que o novo leitor lê o post que o trouxe ao blog, passa os olhos por dois ou três outros artigos , dos quais, se tivermos muita sorte, talvez leia um.

Se o blog, aparentemente, lhe agradar talvez o guarde nos bookmarks ou subscreva o feed.

O histórico, por isso, pouco ou nada oferece aos nossos novos utilizadores. A não ser bom aspecto. E escolhas.

Um novo utilizador, quando chega pela primeira vez a um site olha para ele no sentido de saber se ele é de interesse ou não. E uma das formas de saber isso é pela quantidade de informação que nele encontra e que acha relevante para si.

Quando o seu novo utilizador olha para um novo blog com poucos posts pode pensar “só tem três posts, deixa-o crescer“, e entretanto esquecer-se do seu blog e nunca mais voltar.

E esta reacção é ainda mais natural se o seu tema tiver muitos outros blogs na mesma área. Além de que muitos blogs não passam das primeiras semanas de existência.

Mas quando um novo utilizador encontra um blog que já tem algumas dezenas de posts, a probabilidade de encontrar algum que lhe interesse aumenta, assim como a capacidade de perceber qual a temática do seu blog, a forma como a apresenta e a qualidade daquilo que escreve. Permite ainda ao seu novo leitor perceber que dedica algum tempo ao blog e a probabilidade de os seus artigos lhe continuarem a interessar.

Começar a divulgar um blog que já tem conteúdos tem ainda vantagens do ponto de vista da indexação, pois os motores de busca ao encontrarem um site com alguma dimensão e perceberem que os seus conteúdos são originais vão indexá-lo mais frequêntemente para perceber com que regularidade o actualiza.

Começar a divulgar o seu blog quando já tem conteúdos é também util no sentido em que torna mais fácil a outros bloggers perceber o foco do seu blog e a qualidade dos conteúdos por si criados, e se estes tiverem mérito tornará mais fácil conseguir novos links naturais para o seu novo site. Pode também ser útil para conseguir links (pagos) de outros sites relevantes, pois cada vez mais será difícil conseguir webmasters a criar links para sites que não tenham conteúdos de interesse, devido às sucessivas actualizações dos diversos motores de pesquisa, especialmente do Google.

Os seus conteúdos serão também a semente que espalhará aos motores de pesquisa, e da qual mais tarde colherá novos utilizadores. Quanto mais conteúdos de qualidade o seu blog tiver mais utilizadores irá receber. Pode, claro, esperar para mais tarde para aumentar o seu arquivo. Mas se quando está a começar não tem tempo para dedicar à criação de conteúdos, quando é que terá?


Alexa – dados fieis de outros sites

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Um destes dias o Sérgio Rebelo questionava-se se os dados do Alexa são fiáveis, e se não que dados teriamos para comparar o tráfego de sites.

As respostas simples e curtas são “não” e “nenhuns”.

Alexa

Não, os dados do Alexa não são fidedignos devido à forma como são recolhidos e calculados. O Alexa baseia-se em dados fornecidos por alguns ISPs e em dados recolhidos pela utilização da sua barra.

Não sei se existe algum ISP português que lhes forneça dados, penso que não. Mas a existir representa apenas uma amostra dos utilizadores de um portal. E certamente que não são fornecidos logs de todo o tráfego desse ISP, mas apenas uma amostra desse tráfego.

A barra, em contrapartida, tem uma taxa de penetração relativamente pequena. Mas além de uma taxa de penetração pequena, a barra é utilizada especialmente por pessoas mais ligadas à internet, como webdesigners, programadores web, editores e jornalistas de sites.

Alexa tem certamente dados reais de vários sites, incluindo aqueles que têm os gráficos em todas as páginas, o que lhes permite calcular depois rácios tão precisos quanto possível que depois utilizam para estimar da melhor forma possível o tráfego real dos sites para os quais apenas têm amostras de tráfego.

São os dados apresentados pelo Alexa realmente precisos? Não, são apenas estimativas. O Alexa tenta que os dados sejam o mais precisos possível para os grandes sites.

Uma consequência da dimensão dos grandes sites é serem acedidos por pessoas com interesses e actividades muito distintos, terem um publico muito genérico e englobante. Em consequência disto, a percentagem de utilizadores da barra do Alexa no total de utilizadores de cada um desses sites não varia muito.

Mas se formos comparar dados de um site genérico com um site temático destinado a pessoas ligadas à internet, o resultado vai ser completamente diferente, pois os utilizadores com a barra do Alexa representam uma percentagem muito maior dos utilizadores do site temático do que na generalidade dos grandes sites, fazendo com que o ranking dos sites temáticos seja largamente inflacionado pelo Alexa.

No entanto, no caso dos sits genéricos, como os principais portais portugueses, os dados do Alexa são (normalmente) relativamente fidedignos. Quando estava no Sapo tinhamos essa prespectiva da informação do Alexa, e algumas vezes durante o tempo em que fui responsável pelas estatísticas do IOL verifiquei essa mesma informação.

Mas se formos utilizar o Alexa para comparar dados de sites em áreas temáticas diferentes podemos ter surpresas, que não têm ligação directa com a realidade.

Mas quando se comparam sites com uma mesma temática e foco, poderão obter-se resultados comparativos muito interessantes (especialmente se soubermos o tráfego real de um dos sites comparados).

Outros

Mas, se os dados do Alexa não nos dizem o real tráfego de um site, existe alguma forma de obtermos esse tráfego?

Bem, seria possível, mas não seria fácil. E que eu saiba não foi feito ou tentado sequer.

Para se conseguir dados de vários sites seria preciso convencer as empresas responsáveis pelos respectivos datacenters a deixarem-nos colocar uma maquina a receber uma replica de todo o tráfego dos servidores desses sites.

Nos meus tempos de IOL a recolha de logs para processar as estatísticas era feita desta forma, ainda que do lado de dentro da firewall da Farm do portal.

Para processar apenas as estatísticas do IOL era preciso uma maquina a fazer a recolha dos logs e outra a processar logs 24/24h. Eu acredito que o Sapo tem cerca de 3 vezes mais tráfego, distribuido por duas salas de servidores distintas, ou pelo menos em duas zonas C, o que significa que provavelmente iriamos precisar de duas maquinas a gerar logs e pelo menos mais duas a processá-los.

Em seguida precisavamos fazer o mesmo com qualquer outro site que quizessemos ter estatísticas precisas, e iriamos incluir pelo menos o Clix, e talvez o aeiou e outros.

E isto em relação ao tráfego nacional. E em relação ao tráfego internacional? Bem, esse teria que ser registado monitorizando todos os links internacionais do nosso querido pais. Ainda são alguns. E precisariamos de maquinas com capacidades práticamente infinitas. Não existe a capacidade em Portugal, e duvido que algum pais do mundo tenha a capacidade para processar todo o tráfego web que ele próprio gera.

Ou então talvez me esteja a escapar alguma coisa e seja possível. O que acham?

Leitores Fieis – para que servem?

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Ao fim de pouco tempo qualquer blogger que tenha publicidade nos seus blogs se apercebe que os seus leitores habituais pouco ou nada clicam nesses anúncios. Muitos se perguntam então se devem tentar manter os leitores habituais, ou se devem simplesmente criar conteúdos para os motores de pesquisa.

Muitos chegam rapidamente a uma conclusão, enquanto outros procuram saber quais as vantagens e desvantagens de cada uma das práticas.

Deve criar conteúdos para os motores e pesquisa ou para os seus leitores fieis?

Bem, isso depende do que pretende fazer com o site.

Se pretende criar um site, divulgá-lo intensivamente, rentabilizá-lo e partir para outro site, tudo isto num intervalo de tempo reduzido, então nem pense duas vezes. O que pretende é um site para os motores de pesquisa.

Mas os motores de pesquisa vão, mais cedo ou mais tarde, para onde os utilizadores querem ir.

As técnicas agressivas de optimização que funcionam hoje, amanhã deixam de funcionar, e os conteúdos que hoje vendem, amanhã perderam todo o interesse.

Mas os seus leitores fieis continuarão a ser os seus leitores fieis enquanto continuar a escrever sobre os temas que lhes interessam, e continuar a escrever novos conteúdos, actualizados e adequados.

Aos poucos os seus leitores vão acabar por o conhecer, nalguns casos melhor do que as pessoas com quem trabalhar e com quem convive diariamente.

São esses leitores que vão dar a conhecer o seu site, criando links permanentes nos próprios sites e recomendando-o aos amigos e leitores.

Estes links são o que irá indicar aos motores de pesquisa que o seu site é importante.

Mas, nesse caso, pode começar por criar um site que os seus leitores gostem, e para os quais criem links, e depois criar uma montanha de lixo que lhe traga dinheiro, aproveitando assim a notoriedade que criou com os posts iniciais?

Claro. Nada o impede de fazer isso.

Mas, no momento em que os conteúdos do seu web site se tornarem maioritariamente lixo, deixará de ser o alvo de novos links dos sites dos seus leitores, e novos sites e blogs, entretanto criados, passam a receber esses links.

Os motores de pesquisa, além de considerarem a quantidade e a qualidade dos links que existem para um site, consideram também a sua actualidade, dando mais relevância a links novos, que a links antigos, que já só existem no histórico de artigos do site.

Assim, em pouco tempo começará a perder parte do seu pagerank e das suas, arduamente conquistadas, posições nos motores de pesquisa.

Com isto talvez tenha conseguido tornar o seu site mais lucrativo durante algum tempo mas, bem mais depressa do que desejaria, os motores de pesquisa vão acabar por o trocar por outros sites mais recentes, e em relação aos quais estava bem posicionado para conquistar ainda melhores posições.

E depois dificilmente reconquistará os leitores fieis entretanto perdidos.

E, claro, se o que pretendia era um site para queimar rapidamente, comprar alguns links não lhe ficaria mais barato do que perder longas horas a escrever artigos dignos de links?


O professor e o blogger

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Sabe qual é a diferença entre um bom professor e um mau professor? A mesma que entre um bom blogger e um mau blogger.

Sabe qual é a diferença entre um professor de sucesso e um professor sem sucesso? A mesma que entre um blogger de sucesso e um blogger sem sucesso.

Qual é, então, a diferença entre um professor de sucesso e um blogger de sucesso?

Um bom professor e um bom blogger

Penso que facilmente concordaremos que um bom professor é aquele que consegue manter os seus pupilos interessados e motivados e que consegue que eles aprendam os temas que é suposto lecionar-lhes.

Com os blogger não é muito diferente. Um bom blogger é aquele que consegue que os seus leitores se interessem pelo que escreve, e que queiram voltar no dia seguinte e no outro para ler mais.

Um professor de sucesso e um blogger de sucesso

E um professor de sucesso? Bem, aqui já não será tão simples de conseguir que estejamos todos de acordo.

Alguns irão argumentar que o sucesso de um professor se mede utilizando o nível de sucesso dos seus alunos, a sua felicidade ou vários outros factores que, na minha opinião são consequência de serem bons professores, com aptidão para desempenharem essa actividade. E talvez, individualmente, até pudessemos concordar com esses indicadores de sucesso.

Mas a nossa sociedade não concorda. Na nossa sociedade apenas dois factores são realmente relevantes. O dinheiro e a fama. Ou será a fama e o dinheiro?

Nem, no fundo não é muito relevante a ordem porque colocamos estes factores.

Mas, então, qualquer professor catedrático ou outro professor em fim de carreira é uma pessoa de sucesso, pois ganha bem mais do que a generalidade dos seus concidadãos. Os professores catedráticos, por vezes, vão ainda mais longe ao tornarem-se analistas e cronistas, adicionando a fama ao factor dinheiro.

E, no fundo, a mesma questão se coloca em relação aos bloggers. Hoje consideramos bloggers de sucesso aqueles que conseguem viver bem (aparentemente) dos seus blogs. E, claro, muitos adicionam o factor fama ao factor financeiro.

Poderá parecer, portanto, que bloggers e professores são bastante semelhantes. E a verdade é que em vários pontos a actividade dos dois grupos profissionais é incidente, especialmente nos blogs temáticos.

Os blogs temáticos, tal como os professores, tentam disponibilizar informação, com o objectivos de informar os seus utilizadores (pupilos no caso dos professores), transmitindo-lhes os seus conhecimentos, os seus métodos e as suas opiniões.

E as diferenças?

Mas, existem diferenças entre um professor e um blogger? Bem, claro. Existe antes de mais uma diferença de importância extra-ordinária.

Na maioria dos casos não temos a possibilidade de escolher os nossos professores, especialmente quando falamos do ensino tradicional. Mas podemos escolher os blogs que lemos.

E a segunda grande diferença tem a ver com a forma como se atingem simultaneamente a fama e a recompensa monetária.

No caso dos professores as promoções são baseadas no mérito académico do próprio professor (quando mais estuda mais ganha), e na sua antiguidade, sendo aumentado de forma semi-automática periodicamente (sim, está-se a tentar acabar com isto). Depois existe o factor fama, e este é por vezes conseguido escrevendo para jornais e revista da sua área de ensino/investigação, fazendo análises na televisão e outras actividades objecto de atenção pública.

Os bloggers tipicamente vão-se tornando famosos à medida que cada vez mais pessoas vão considerando os seus artigos dignos de referência. Existem algumas formas de promover os seus blogs e a si próprios, mas no fundo são os seus posts e blogs que em ultima análise o vão promover.

O factor dinheiro, pelo contrário, é um pouco mais complexo. Muitos bloggers consideram que ser proBlogger é ganhar dinheiro com publicidade nos próprios blogs, outros que qualquer rendimento originado a partir do blog pode ser contado. Mas no fundo, isso depende do blogger, e do que considera como fonte de rendimento.

Mas, a questão é que, independentemente da forma dos rendimentos, estes são sempre consequêntes do sucesso do blog, e este tem tanto mais sucesso quanto mais tráfego consegue. E se a curto prazo se pode conseguir muito tráfego instantaneo, pouco interessado no site, nos productos e serviços, a médio prazo essa estratégia funcionará cada vez menos.

É, ao contrário do professor que encontramos na escola, e cuja aula não podemos trocar pela de outro professor, por muito pouco que gostemos dele, da forma como ele ensina, das suas piadas ou dos seus exames, podemos sempre decidir que não gostamos de um blog, e procurar outro.

Assim, ao longo do tempo, os bloggers são recompensados pelo trabalho bem feito, ou descartados se não servem. E esta é a grande diferença para os professores. O termos sempre o poder de não os escolher.

Dominios – Marca ou Palavras chave?

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Quando escolher um domínio para o seu novo site vai certamente ponderar e verificar várias possibilidades.

Mas, no fundo, todas elas se enquadram num de dois grupos: ou são nomes que pensa poder transformar numa marca do seu site, ou são um conjunto de palavras chave do seu site.

Nalguma situações específicas poderá conseguir juntar as duas possibilidades num único domínio, aproveitando com isso as vantagens de ambos os grupos.

Domínios Marca

O primeiro grupo é aquele em que são utilizadas palavras ou expressões, que depois são utilizadas para designar o site, e que se tenta que outros utilizem quando referem o site.

Este tipo de domínio torna-se mais importante e valioso com a idade, à medida que cada vez mais pessoas vão conhecendo o domínio e o vão associando aos conteúdos do site.

Ao procurar um domínio deste tipo deverá tentar encontrar palavras ou pequenas expressões que sejam simples de memorizar e associar à temática do site.

Palavras chave

Uma alternativa á encontrar uma ou mais das palavras ou expressões mais utilizadas na área do seu site e registar o seu domínio composto com essa palavras.

Esta opção tem vantagem da perspectiva da optimização, pois será mais fácil conseguir que o site fique bem colocado nas pesquisas pelas palavras que o compõem.

No entanto, esta opção é também propícia à criação de domínios como viagra-xanar-prozac-e-comprimidos-que-tais.com. Este tipo de domínios pode até ajudar a posicionar o site, mas têm a desvantagem de ser muito mais difíceis de memorizar, e a grande maioria dos utilizadores da internet considera estes domínios menos dignos de confiança.

Uma outra situação que há a considerar é a possibilidade, cada vez mais presente, de os motores de pesquisa começarem a considerar estes domínios como spammers, devido à grande quantidade de palavras chave.

Uma marca com palavras chave

No entanto, em algumas situações é possível criar domínios em que se utilizam algumas palavras chave mas se cria uma expressão suficientemente compacta que pode ser utilizada como uma marca.

Esta é, talvez, uma das situações mais comuns entre os grandes sites temáticos.

Quando criei o Web a Sério tentei utilizar a palavra chave Web, juntamente com a expressão a sério, no sentido de simbolizar a Web que se faz com propósitos sérios. Os bons sites profissionais e empresariais, os grandes portais. E é sobre as questões que estes sites envolvem que o Web a Sério trata.

E vós, como escolhem os vossos domínios?

Dominios – penso local, pense global

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Já definiu o objecto do seu novo site e o seu mercado alvo. Chegou então o momento de registar o seu novo domínio. Mas deve registar um domínio local ou fará melhor em optar por um .com ou .net?

A resposta a esta pergunta está principalmente no objecto do seu site. O seu site destina-se a divulgar um produto ou serviço destinado a um mercado especifico ou ao mercado global?

Se pretende divulgar o seu restaurante, a empresa de explicações, os doces da sua avó ou outros produtos ou serviços que deverão ser entregues ou executados pessoalmente, então deverá/poderá optar pelo registo de um domínio local.

Mas se, pelo contrário, o objecto do seu site é a informação ou as funcionalidades presentes no próprio site, e o seu público alvo é global, não haverá muitas razões para optar por um domínio local, e o .com será provavelmente a sua melhor escolha.

Mercado Local

Mas quando pensa em criar um domínio local, existem várias questões distintas que deve considerar.

A primeira é o tipo de subdomínios e a sua utilização. No caso especifico do domínio de topo .pt (o domínio de topo de Portugal) podem ser registados domínios .pt e .com.pt pela generalidade das pessoas. Existem ainda os .org.pt e .net.pt, mas estes só podem ser registados por entidades muito especificas, como organizações sem fins lucrativos e empresas da área de Internet.

De qualquer das formas, ao contrário do que acontece no Brasil em que as pessoas esperam que as empresas tenham um domínio .com.br, em Portugal os utilizadores estão habituados a que os sites portugueses sejam .pt, pelos que mesmo o .com.pt não é muito utilizado, e a maioria dos utilizadores se não se lembrar realmente do URL do site não vai tentar com o .com.pt.

Assim resta a alternativa do .pt. Mas para registar um domínio .pt tem que ser uma empresa, o proprietário de uma marca ou satisfazer um conjunto relativamente restrito de outras condições.

Esta situação é aceitável (ideal talvez) para qualquer empresa. Mas a utilização destes domínios não é aceitável para blogger ou webmaster que pretendem registar vários domínios para entrar em vários nichos de mercado. Sobram por isso os domínios globais.

Mas, em contrapartida, se tem a possibilidade de registar um site .pt, a utilização desse site dá-lhe automaticamente um pequeno bónus de credibilidade pelo facto de ser necessário preencher alguns requisitos para o poder registar.

Mercados globais

E se o seu mercado é o global (ou pelo menos extra-fronteiriço), não pode ainda assim registar um domínio local?

Bem, claro que pode. E nalguns casos pode até ser vantajoso para o seu site, se este estiver intimamente relacionado com a sua região, como se fosse o caso de uma empresa de exportação ou de turismo. Especialmente no caso do turismo.

Mas na maioria das situações isso pode ser desvantajoso. Isso pode acontecer porque os seus potenciais clientes ou utilizadores ao verem um domínio local vão pensar que se trata de um site destinado aos seus conterrâneos.

Isso acontece mesmo no caso de sites em que a língua é a mesma. Um dos meus sites, o Culto da Vida tinha originalmente o domínio www.cultodavida.online.pt. Por várias razões um dia decidi mudar para um .com, e passados apenas algumas semanas o tráfego do site quase que duplicou.

Em Suma

Deve fazer a escolha entre um domínio local ou um global tendo em conta, principalmente o seu mercado ou publico alvo.

Mas e vocês, preferem encontrar um domínio local ou um domínio global? Por exemplo, se o site da Vobis ou da FNAC fossem .com iram confiar mais ou menos neles?

Dominio – A importância da escolha

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O URL é a forma mais directa de encontrar o seu site, da mesma forma que a sua morada é a forma mais simples de encontrar a sua casa.

Os motores de pesquisa podem ajudar, e muitos dos seus novos utilizadores poderão ser conseguidos devido a publicidade noutros sites ou a links que outros sites apontem para o seu.

Mas os visitantes habituais do seu site irão normalmente dirigir-se lá directamente. A menos que não se consiguam lembrar do URL do site. E, claro, não o conseguem dar a um amigo com quem, por acaso, foram tomar um café.

Mas a escolha de um dominio para um site é também uma decisão que aumenta ou restringe as suas opções no futuro.

Se optar por utilizar um sistema gratuito, como os blogs do sapo ou o blogger, trabalhar durante algum tempo no seu novo blog e este começar a ter sucesso, você estará para sempre agarrado a este sistema gratuito, ou terá que recomeçar praticamente do zero.

Mas escolher um dominio próprio também implica algumas considerações, como o objecto do seu site ou o publico alvo.

A forma como pretende divulgar o seu novo site é também algo que deve ser considerado quando escolhe o seu novo dominio.

Se o pretender divulgar utilizando publicidade off-line (como outdoors, panfletos ou mesmo anúncios de jornal) é imprescindível que o seu dominio seja curto e simples de memorizar.

E, acima de tudo, pense no seu site da prespectiva do utilizador que pretende conquistar. Cada um de nós consegue memorizar mais facilmente o que nos é colocado da nossa prespectiva.

Ao longo dos próximos dias irei aprofundar um pouco mais vários destes aspectos.