Posts e Links

Published by:

Alguns bloggers, talvez por terem vários blogs, pouco tempo, e quererem adicionar conteúdo em todos os blogs acabam por em alguns deles adicionarem posts cujo único conteúdo é uma lista de links para posts de outros blogs.

Se por um lado para os seus leitores estes posts podem até ser importantes, no sentido em que os ajudam a encontrar os conteúdos mais relevantes em cada momento, por outro lado são pouco relevantes, especialmente para os leitores mais assíduos.

As pessoas realmente interessadas numa área vão guardando bookmarks para os sites que acham interessantes, e no caso dos utilizadores com agregadores de feeds além dos bookmarks vão adicionar o feed do blog ao agregador utilizado.

Se verificarem regularmente (diariamente ou mais frequentemente) os feeds que adicionam ao agregador vão acabar por receber as novidades linkadas nestes posts praticamente ao mesmo tempo que o blogger, que depois vai listar estas novidades num dos seus posts.

Este aspecto faz com que ao fim de algum tempo estes posts deixem de ser interessantes para serem apenas memórias de posts que já leram.

Por outro lado, para os restantes bloggers da mesma área estes posts são, na melhor das hipóteses proxies para os blogs que têm o conteúdo real. Muitas vezes, mesmo que o conteúdo tenha sido descoberto pelos links colocados nestes posts, os posts ou o blog não são sequer referidos.

Ok, dizem-me, estes posts são irrelevantes, mas não são prejudiciais. Não sei. Se por um lado adicionar posts regularmente pode fazer com que o site seja indexado mais regularmente pelos motores de pesquisa, por outro lado estes posts não têm nada de interessante para indexar, nada que os torne únicos no universo das páginas indexadas, pelo que na maioria das vezes não lhes será dada relevância especial.

Outro aspecto a considerar é que ao adicionar apenas este tipo de posts num blog corre-se o risco de perder utilizadores, que deixem de ter interesse nos links publicados.

Mas, então, não devemos criar links para outros blogs e outros posts? Sim, devemos. A Web depende disso. Não seria, aliás, uma teia sem estas ligações. Mas há outras formas de o fazer.

Ao invés de simplesmente listar todos os posts que considera relevantes, escolha aquele, ou aqueles, que ache realmente importantes e além de linkar para esses posts, inspire-se neles, diga o que pensa do exposto pelo autor, se concorda, com o que concorda e porquê, diga em que discorda dele e porquê.

Sim, isto demora mais tempo do que listar seis ou sete posts, mas o conteúdo gerado é também muito mais, e muito mais relevante.

Além disso, o post resultante é bastante mais linkável que uma lista de links, e é menos provável que os seus leitores percam o interesse, porque apesar de poderem já ter lido o post original, desta forma ficam a saber a sua opinião acerca desses posts.

Digam-me. Preferem encontrar em blogs links comentados ou listas de links, apenas com o título do post original?


Link para os outros

Published by:

Enquanto blogger ou webmaster vê frequentemente as estatísticas do seu blog/site? E já lhe aconteceu descobrir um blog porque ele aparecia na sua lista de referers?
A maioria dos bloggers são assim. Nos blogs com muito tráfego um link de um blog de pequena dimensão pode nem aparecer nos top referers, mas um link para um blog de média dimensão pode não passar despercebido.

E se o blogger para quem o seu link aponta fostar do seu blog pode ser que decida colocar um link de volta para o seu site, ou escrever um post sobre o seu blog.

Existem duas formas de linkar para os outros, e que têm implicações diferentes. Estas formas são os links no template e os links no conteúdo.

Links no template

Uma fas formas de linkar outros blogs (ou sites) é colocando um link no template do seu blog. Por link no template entenda qualquer link que apareça em todas as páginas, ou na maioria delas, independentemente da forma como é lá colocado.

O wordpress, por exemplo, tem no backoffice um interface para fazer a administração dos links, que são, normalmente, colocados na lateral do blog.

Estes são os links a que chamo links no template. Estes links têm significados diferentes consoante o titulo que os antecede, mas normalmente são blogs que o blogger lê, ou blogs que considera relacionados (ainda que normalmente não concorrentes) com o seu.

Links no conteúdo

Um link no conteúdo não tem implicações por si, pois normalmente o blogger explica por que razão está a linkar para o outro blog.

Estes links têm normalmente como consequência que os seus leitores visitem mais o link apresentado do que quando coloca o mesmo link no template, especialmente porque se encontra na parte do seu blog a que os seus leitores prestam mais atenção… os seus posts, aquilo que escreve.

Ao longo do tempo, claro, um link no template pode enviar muito mais utilizadores aos blogs para quem linka (ou de volta para o seu) do que um link no conteúdo, pois o seu post saí da homepage e passa a termenos tráfego, mas o link no template permanece.

No entanto, acredita-se que os motores de pesquisa começam já a dar mais relevância aos links no conteúdo do que aos links no template, e o caminho será cada vez mais esse.

Apenas relembrando

Aponte para os outros e seja descoberto por isso. Ao contrário do mundo real, na Web, apontar é natural, faz parte da natureza da Web.

Exponha as suas opiniões

Published by:

Dizer o que pensa pode ser uma optima forma de obter novas ideias.

Por um lado, o simples facto de se forçar a concretizar os seus pensamentos, de os exprimir de forma que os outros os consigam compreender ajuda-o a si próprio a compreendê-los melhor.

Por outro lado, apenas quando as outras sabem qual é a sua ideia ou opinião podem confronta-la com as deles, e dar-lhe feedback, dizer-lhe em que concordam, mas principalmente em que discordam de si (e, se tiver sorte, porque discordam).

Claro que nem todas as ideias precisam ser publicamente expostas. Não precisa de de tornar-se o Hunter (do filme Boys and Girls) a defender que devemos atirar os idosos aos lobos.

Por outro lado pode reservar aquelas ideias que acha que poderão dar bons negócios, ou que de alguma maneira poderá rentabiliza, para pessoas que sejam de confiança, pessoas em quem saiba que pode confiar, pessoas que saiba que não vão agarrar a sua ideia e implementá-la como se fosse própria.

E já agora, uma vez que expôs os seus pensamentos ou opiniões, e se até recebeu algum feedback, não se faça de Maria Ofendida e tente perceber se existe algo que possa aproveitar em cada uma das criticas que recebe, se são apenas pontos de vista diferentes, ou até se são ideias adicionais que podem ajudar a melhorar a sua.


Crie Drafts

Published by:

A inspiração não flui sempre com a mesma frequência e o mesmo se passa com o tempo que temos para dedicar aos blogs. Por isso é preciso aproveitar quando se juntam.

Se num dia se senta à frente do computador e publica de um só fôlego quatro ou cinco posts, é simultâneamente um despredicio e uma afronta.

É um despredicio porque muitos dos seus leitores, mesmo dos mais interessados, vai ler com atenção todos esses posts.

É, por outro lado, uma afronta aos seus leitores porque os obriga a escolher se vão ler tudo o que escreve ou não, quando se os seus posts fossem em menor quantidade iriam ler tudo. Mas mais do que isso. Se decidirem que não têm tempo para ler cinco ou seis posts seus, ainda vão ter que escolher quais ler… e pode bem ser que acabem por não ler nenhum, apenas para não ter que escolher.

Mas, então o que fazer com esse fluxo excessivo de inspiração? Primeiro escolha os artigos que são mais adequados ao momento presente, ou aqueles que perdem a oportunidade se não forem publicados já. Publique esses.

Em relação aos restantes, se o seu sistema de publicação lhe permitir guardar os posts sem os publicar, como rascunhos ou drafts, introduza-os já, revêja-os, mas não os publique ainda.

Se o software que utiliza não lhe permitir guardar os conteúdos sem os publicar, utilize o seu editor de texto preferido para escrever os conteúdos, e guarde-os de forma que facilmente os consiga recuperar e publicar.

Este processo tem duas vantagens.

Em primeiro lugar não inunda os seus leitores com demasiados conteúdos de uma só vez. Por outro lado naqueles dias em que não está inspirado ou tem pouco tempo consegue facilmente publicar um ou dois artigos, pois estão já preparados.

Assim, da próxima vez que combinar ir ao cinema já não precisa de chegar meia hora depois do combinado ou deixar de publicar o seu post habitual. Basta-lhe ir aos drafts que tem prontos para publicação e publicá-lo.


AJAX – o que é?

Published by:

Ajax é a abreviatura de Asynchronous JavaScript and XML. Trata-se do nome de uma técnica para tornar a Web mais eficiente, transferindo pequenas quantidades de informação sem que o utilizador tenha essa percepção.

Mas, perguntam-me, o que te inspirou para escrever hoje sobre Ajax?

Esta tarde, um dos visitantes do meu blog foi originário do Google, onde tinha pesquisado “como colocar ajax no flash“.

Se me tivesse perguntado a mim, e não ao Google, provavelmente eu teria respondido não coloca.

O Ajax é uma técnica para efectuar pedidos HTTP em javascript e processar o XML devolvido para obter uma estrutura de dados, que será depois utilizada para alterar algo no site.

Mas, qual é o problema de utilizar isto em Flash?

Na verdade nenhum, no entanto o flash já dispõe de ferramentas para fazer todas estas operações internamente, pelo que não vejo necessidade de recorrer ao javascript para executar nenhuma delas.

O que o visitante do Web a Sério pretendia, penso, era implementar o tipo de funcionalidades normalmente atribuidas ao Ajax em Flash. Mas isso não é Ajax, uma vez que o JavaScript deixa de fazer parte da equação.

Ajax – descrição

Mas então, o que é o Ajax?

O Ajax é uma técnica, que consiste em utilizar um objecto XMLHttpRequest (que pode ter que ser criado de forma diferente consoante o browser) para efectuar um pedido HTTP ao servidor em background, receber dados do servidor em XML, processar esses dados e alterar o site de acordo com os dados recebidos.

Hoje existem várias variantes a todo este processo, sem normal utilizar um iframe para efectuar as chamadas ao servidor, e vários outros formatos são por vezes utilizados para a transferência de dados, incluindo HTML directamente, texto puro e vários outros.

Vantagens

As grandes vantagens de utilizar Ajax num site é que permite proceder a alterações na página com muito menos transferência de informação, pois podem ser transferidos apenas os dados novos em cada alteração, sendo o HTML do site reutilizado ou criado no cliente.

Por outro lado, como apenas partes das páginas são actualizadas, e essa actualização é normalmente muito mais rápida do que se toda a página fosse actualizada, o utilizador chega a ter a sensação de que tudo acontece em tempo real, localmente no seu computador.

Desvantagem

A grande desvantagem da utilização massiva de Ajax são a usabilidade e a indexação dos sites.

Pela parte da usabilidade, o facto de uma grande quantidade das funcionalidades do site serem implementadas em Javascript torna mais dificil a manutenção de funções a que os utilizadores estão habituados, como o botão Voltar/Back do browser, que quando as sucessivas páginas são criadas no browser do cliente não funciona.

Por outro lado, se as alterações são mais que alterações do conteúdo, mas navegação no próprio conteúdo, pode tornar-se impossível (ou pelo menos complexo) guardar links directos para determinado conteúdo que se pretende lembrar.

Esta questão da navegação coloca-se ainda com mais relevância quando se trata a indexação do site, pois se as listagens são geradas em Javascript, e os Robots de Indexação dos motores de pesquisa não executão o Javascript, na maioria dos caso não vão indexar correctamente o site.

Outro problema por vezes apresentado é o dos tempos de resposta, que numa rede com tempos de resposta elevados podem gerar timeouts e tempos de espera que os utilizadores não percebem. Nesta situação os utilizadores devem ser alertados visualmente desta situação.

Algumas referências

O caso Abrupto, ou o problogger amador

Published by:

Queixa-se o Pacheco Pereira (Doutor, Filósofo, Político e Historiador, dizem) que lhepiratearam o blog. Acho mal, mas ainda assim penso que se de alguém se deve lamentar é dele próprio.

Não me entendam mal. Não acho bonito que alguém, propositadamente, reescreva sistematicamente o blog de outra pessoa, muito menos um blog relevante e até mesmo histórico.

Sim, o Pacheco Pereira foi um dos primeiros bloggers de renome em Portugal, e tem todo o mérito nisso. Tem tanto mais mérito quanto, ao contrário do que acontece com blogs deoutros que tais o actualiza com uma frequência bastante aceitável, e não o utiliza apenas como mais uma ferrementa de marketing em altura de eleições.

Devo dizer, uma vez mais, que acho mal. No entanto não acho que, mesmo o Doutor Pacheco Pereira seja suficientemente relevante para ser alvo de um boicote (que a existir seria por parte do Google), como diz, por exemplo, um qualquer blasfemo, não identificado.

Não vou ao ponto a que chegam no Gato Fedorento, pois por um lado os comediantes são eles, por outro o meu intento é outro, e acho até que o Pacheco tem razão.

Tem razão, mas também tem culpa.

Se por um lado quando o abrupto descolou o blogspot era das poucas soluções existentes, e rapidamente se tornou na mais conhecida, o que fez dela a solução escolhida para o Abrupto, por outro lado isso foi há anos atrás.

Em todos estes anos o abrupto ficou colado a uma solução que nunca descolou, que não mudou nada. Eu não sei os detalhes do aparece /desaparece /volta a aparecer do abrupto, mas sei que quando o Pacheco criou o abrupto no blogspot concordou com os termos de serviço, que provavelmente já na altura especificavam, como o fazem hoje que:

… USE OF THE SERVICE IS AT MEMBER’S SOLE RISK. THE SERVICE IS PROVIDED ON AN “AS IS” AND “AS AVAILABLE” BASIS. …

O que significa que o Google faz o que puder para resolver o problema do Abrupto (ou do Pacheco), mas que não se obriga a isso.

O Pacheco tem ainda o problema de, apesar da sua relevância em Portugal, para o Google é apenas mais um blogger amador, e que não lhes trás (do blog pelo menos) qualquer retorno.

E o próprio Pacheco, não parece tirar grande proveito financeiro directo do blog.

Mas a verdade é que, apenas no dia 31 de Julho colocou cinco (5) novos posts no blog, e tem em média mais de cinco mil (5000) pageviews por dia, o que o coloca fora do grupo dos bloggers amadores. A verdade é que regularmente o blog lhe volta a dar alguma notariedade extra.

Mais do que isso, sendo uma figura mediática na nossa sociedade, também ali é a sua imagem que está em causa.

Por tudo isto, há muito que, o Abrupto deveria ter passado para um domínio próprio, e de preferência com um gestor de conteúdos dedicado. Se quando o Abrupto foi criado essas soluções não eram abundantes (nem mesmo existentes, talvez), há já algum tempo que isso não é verdade.

Há também algum tempo que alguns problemas com os blogs no blogger.com têm vindo a público, chegando mesmo a afectar blogs oficiais do google, pelo que não me surpreende que um blog com o tráfego que o Abrupto já tem seja alvo de brincadeiras e usurpações.

O que me surpreende é que o Pacheco Pereira se porte como um amador, se limite a queixar-se que lhe querem roubar o blog, e não tenha ainda anunciado uma nova versão do Abrupto, no qual coloca todos os conteúdos do Abrupto actual, num domínio próprio, e cujo URL colocaria no topo do actual Abrupto, até a grande maioria dos seus leitores terem actualizado os links e bookmarks.

Não é uma tarefa assim tão complexa, e por certo que o Pacheco Pereira consegue negociar os custo de um blog decente e com direito a reclamação, mesmo que não esteja disposto a pagá-lo em dinheiro.


Escrever conteúdos para web

Published by:

Quando se fala em conteúdos para Web lembra-se normalmente que estes devem ser curtos e scanáveis, que deve ser simples encontrar as ideias principais.

Mas deve ser sempre assim?

Em relação ao scanáveiscom um olhar rápido encontrar as ideias principais do texto, penso que qualquer pessoa concorda. E em relação ao tamanho? E como tornar um texto scanável?

Textos curtos

Quando se escrevem textos para consumo imediato, como sejam noticias (especialmente boatos)reviews de productos que daqui a uns meses já passaram de moda e ninguém mais lê, textos sobre temas em que não há muito a dizer, ou em que os leitores não estão interessados em aprofundar muito o tema, dois ou três parágrafos são mais do que suficiente.

Quando se está a indicar um artigo escrito por outra fonte, mais do que uma breve introdução ao artigo referido é repetir o artigo, e por vezes retirar o interesse do artigo original.

Quando se discorda ou se tem algo a acrescentar é natural que se faça, mas se apenas se repete a informação existente na nossa fonte, uma pequena introdução é o suficiente.

Para apresentar um pequeno truque ou uma pequena solução, uma breve descrição do problema e da solução basta, sem mais considerações filosóficas sem interesse de maior.

Textos mais longos

Mas há situações em que fica mal não se alongar.

Referência

Quando não existe nenhuma referência aceitável acerca de um assunto e escreve sobre ele, se tem os conhecimentos e o tempo para fazer um artigo mais longo, que possa ser utilizado como referência não o fazer é ao mesmo tempo perder uma oportunidade de ser promovido (todas as boas referências acabam por ser promovidas por terceiros), e de criar um referência que poderá acabar por lhe ser util até a si no futuro.

Um breve resumo raramente se torna uma referência, ainda que tenha a sua utilidade, e possa ter tanta popularidade quanto um artigo mais profundo sobre o tema.

Um texto de referência que vale sempre a pena indicar, em especial neste site é o texto Google Pagerank Algorithm and How It Works. Trata-se de um texto com várias páginas, que explica com algum detalhe e muito exemplos como o pagerank do google funciona.

Manuais

Um manual deve conter toda a informação necessária á compreensão de um tema. Essa informação deve ser devidamente segmentada, dividida em capítulos, secções e subsecções conforma adequado, e dividido até por diversas páginas se for caso disso, mas não deve furtar-se a explicar de forma aprofundada o tema que se propõe exclarecer.

Uma listagem de comandos raramente pode ser considerada um manual, e em consequência disso um manual (especialmente um bom manual) acaba sempre por ser logo.

Agregados de informação

Por agregados de informação entenda-se artigos estatísticos, dados históricos ou curriculares ou outras listagens de informação relacionada.

Pela sua própria natureza este tipo de artigos cresce naturalmente. É esse mesmo crescimento que lhe dá relevância e importância.

Algum exemplos de agragados de informação seriam listagens de nomes de jogadores de um clube, evolução dos microprocessadores, um curriculum pessoal ou os livros escritos por um autor, os filmes de um actor e muitas outras.

Artigos de opinião

Os artigos de opinião são dificeis de enquadrar. Que dimensão deve ter um artigo de opinião na internet?

Ao contrário do que acontece nas revistas e jornais, em que o mesmo cronista escreve sobre vários temas numa única coluna, no mesmo artigo, dividindo os temas como se subtitulos do artigo principal se tratassem, em Web isso é desaconcelhável. O mesmo colonista poderá escrever vários artigos, ou escrever com mais frequência, por forma a que cada artigo fale de apenas um texto.

Dessa forma, os visitantes do site concentram-se mais no tema em foco em cada um desses artigos.

Mas, e em relação à dimensão? Penso que um artigo de opinião deve ter a dimensão necessária para expor de forma inequivoca a opinião apresentada, mas também, pelo menos de forma breve, em que é que o autor baseou a sua opinião.

Correcção

Ao escrever para Web tente fazê-lo da forma mais correcta possível. Sempre que possível utilize um corrector ortográfico, e releia sempre o que escreve antes de publicar.

Prepare-se ainda para corrigir aquele erro que lhe escapou, e que será a primeira coisa que alguém irá reparar assim que publicar o artigo.

Nunca, a menos que esteja a escrever para um publico muito especifico, utilize calão, abreviaturas que não sejam óbvias para o seu publico alvo ou que não explique, e acima de tudo não assuma que todos os seus leitores têm as mesmas bases que você. Se tivessem não estaria a ler os seus conteúdos.

Conclusão

Penso que não há uma regra que se aplique sempre quando se trata de escrever para web.

A melhor regra, penso, é a consistência. A forma como escreve e o tema sobre que escreve são na maioria das vezes o factor que trás os seus leitores de volta.

Começar a escrever textos longos num site onde normalmente apenas coloca links para outros sites, ou começar apenas a colocar links num site onde normalmente escreve de forma mais profunda podem não ser as melhores formas de manter os seus leitores habituais.

Da mesma forma, começar a escrever sobre sexo no site onde normalmente escreve sobre computadores ou sobre computadores no site onde normalmente escreve sobre futebol pode não ser o mais indicado.

Crie o seu próprio estilo, e seja conhecido e procurado por ele.


SEO – Long tail e as Cervejas

Published by:

Em SEO (Optimização para motores de pesquisa) existe um conceito que é conhecido como Long Tail (literalmente Cauda Longa), que refer as palavras relacionadas com um determinado tema, mas que são menos pesquisadas (individualmente).

Na prática, o conceito baseia-se no facto de muitas vezes ser mais facil optimizar um site para ficar bem posicionado num conjunto grande de palavras menos procuradas de uma determinada área do que optimizá-lo para as principais palavras da área, que são mais pesquisadas, mas também muito mais concorridas.

Com isto consegue-se atrair um conjunto elevado de utilizadores ao site, sem o esforço que lutar pelas principais palavras da área implica, conseguindo-se por vezes resultados idênticos com um esforço global por vezes menor.

Mas, perguntam-me vocês, e as cervejas, onde entram as cervejas e como se relacionam?

Talvez tenham reparado na proliferação de Cervejas que têm inundado o mercado Português nos ultimos tempos. Considerando apenas as duas principais marcas de cervejas portuguesas (e mesmo desconsiderando as restantes marcas das duas principais cervejeiras), temos 13 (ou 14) variantes de Cerveja. Vejamos:

  • Sagres:
    • Sagres
    • Sagres Preta
    • Sagres Bohemia (e não Boémia)
      • Sagres Bohemia 1835 (e não Boémia 1835)
    • Sagres Chopp
    • Sagres Selecção
    • Sagres Zer0
  • Super Bock (não é Super Book)
    • Super Bock
    • Super Bock Green
    • Super Bock Stout
    • Super Bock Twin
    • Super Bock Cool
    • Super Bock Abadia
    • Super Bock Tango

E então, é este também um fenómeno de “Cauda Longa”, uma tentativa de fazer crescer o mercado tentando encontrar consumidores não tradicionais de Cerveja?


Faça coisas diferentes

Published by:

Se a sua rotina diária se perlonga por semanas sem qualquer alteração apenas terá os estimulos habituais.

Fazer coisas diferentes pode significar coisas tão simples como ir tomar café a outro local, ou percorrer a rua ao lado no caminho para casa, ou ler um livro diferentes.

Claro que estes são apenas alguns exemplos, e todos eles podem ser levados tão ao extremo quanto o queira. Tirar umas férias e ir tomar café a Paris não deixa de ser descritível como “ir tomar café a outro lado”, mas será por certo mais inspirador que tomar café do outro lado da mesma rua.

Quando se repetem os mesmos actividades dia após dia apenas os mesmos estímulos são enviados ao nosso cérebro, e o mesmo tipo de ideia daí resulta. Mas quando se alteram esses estímulos, novas ideias surgem, por vezes para problemas antigos.

Experimente com coisas simples, como almoçar num local diferente ou ler um livro relacionado com uma área de actividade que não a sua.


PpW – XSS por parâmetro

Published by:

Já aqui falei nos perigos do XSS e dos parâmetros não verificados, mas não contemplei uma possibilidade que não pode ser desprezada. A de utilizar directamente os parâmetros.

Existem sites que utilizam parâmetros que são passados nos URLs para preencher partes do site, como sejam titulos ou navegações.

Um exemplo (em PHP, mas poderia ser qualquer outra):

<h1><?php echo $_GET['titulo']; ?>

Este código pode não parecer perigoso, mas na realidade abre uma falha grave, especialmente se neste mesmo site forem utilizados cookies ou outra forma de autenticação.

Trata-se de uma situação menos perigosa do que quando os conteúdos inseridos são depois mostrados no site para todos os utilizadores.

Neste caso é necessário abrir um url que tenha o código perigoso incluído. Isso, no entanto, é mais simples de se conseguir do que possa pensar, dependendo da quantidade de utilizadores que têm acesso à parte reservada, o envio por email ou a divulgação em forúns podem conseguir isso, e depois aplicam-se todas as considerações que se fazem em relação ao XSS.

Como prevenir

Tal como se descreveu no post já referido sobre XSS, nunca utilizar directamente nenhum parâmetro que seja passado pelos utilizadores sem, pelo menos, transformar os caracteres < em &lt; e > em &gt;.

Claro que o seu site é feito para os seus utilizadores, mas o facto de 999 em cada mil serem de confiança e não pretenderem utilizar indevidamente o seu site, isso não significa que deva facilitar o trabalho ao milésimo, da mesma forma que não deixaria a porta de sua casa aberta apenas porque conhece todos os seus vizinhos.