A inspiração aproveita-se

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Ocasionalmente todos temos um bloqueio, um daqueles momentos em que nada parece inspirarnos, em que nenhum dos nossos truques habituais parece resultar.

É para ultrapassar esses momentos que hoje começo uma nova série de artigos sobre a inspiração, sobre formas de a procurar, e pequenos truques para a proveitar quando ela nos brinda com a sua presença.

Esta é uma série de artigos muito diversos uns dos outros em natureza, em fonte de inspiração, em dimensão e vários outros aspectos, mas intimamente relacionados por um elemento bastante volátil e imaterial, a inspiração.

Artigos neste Série

Pequenas Notas

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Nem sempre a inspiração do momento escreve um bom post. Por vezes é preciso ir recolhendo e organizando ideias, deixá-las amadurecer antes de darem fruto.

Por vezes encontra-se uma boa ideia, mas que por si só não é o suficiente para levar um post, ou um projecto, em frente. Essa ideia parcial, por isso mesmo, deve ser anotada num local onde não seja esquecida.

O anotar as ideias soltas, para depois organizar tem uma dupla consequência.

Por um lado não iremos esquecê-la, pois está anotada onde a iremos encontrar quando ela nos for necessária.

Por outro lado, retiramos esse pensamento da mente consciênte, libertândo-a para pensar noutras coisas.

Não interessa quão obvia e inesquécivel é uma ideia, anotá-la garante que ele não será esquecida, e memorizá-la que vamos lebrar-nos dela sempre, e apenas, que não possamos fazer nada com ela. A mente é assim mesmo.


O caderno do Momento

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Nunca se sabe onde, como, ou quando aquela idéia original que há tanto tempo procuramos poderá surgir. E é preciso estar preparado para conseguir aproveitar esse momento de inspiração.

Seja qual for a sua razão ou o seu fim, há por certo uma área da sua vida em que poderá tirar partido de uma boa ideia.

Se, acima disso, ainda tem razões para necessitar de inspiração, o caderno do momentoé algo que não pode dispensar.

Eu chamo-lhe caderno do momento porque é o que tenho à mão no momento em que me passa pela cabeça uma qualquer ideia, no momento em que a inspiração decide aparecer.

Algumas pessoas poderão sugerir formatos, cores, ou quaisquer outras caracteristicas para o seu bloco de apontamentos, mas a verdade é que basta que se sinta confortável a pegar nele em qualquer momento e escrever nele.

E claro, se é adepto da tecnologia, um PDA é uma optima opção.

Eu trago um bloco A5 encadernado a pele (sintética) na mochila, e uma bem mais pequeno no bolso, para quando a mochila não está por perto.

E vocês, como se previnem para o momento?

O Preço Certo

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Andrew Garrett, escreveu um post sobre o Preço certo para os nossos serviços, a que chamou Is the Price right?.

Trata-se de um tema muito importante, especialmente quando se trabalha como independente, ou se é responsável pela definição dos preços numa pequena empresa.

É que se por um lado, como diz o Andrew, gostamos de ser desafiados, não é nada agradável quando o desafio é pagar as contas, e não é esse o tipo de desafios que pretendemos enfrentar.

Aconselha o Andrew a apontar os preços para o topo do mercado, desde que se possa cobrar esse valor.

No fundo, penso que o ideal é cobrar suficientemente elevado para poder trabalhar no máximo 75% do tempo que se está disposto a dispender com a actividade que se exerce, pois de outra forma vai começar-se a desgostar do que se faz, e a produtividade e baixar.

Leiam o Post do Andrew.

Fontes de Conteúdos

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Diferentes tipos de sites dependem de diferentes fontes para os seus conteúdos, e perceber quais são essas fontes é por vezes mais importante para o sucesso de um site do que conhecer os conteúdos propriamente.

Hoje existem diversos tipos de sites, e falar de todas as situações seria quase impensável, e por certo tarefa para um site por si só. Assim limitar-me-ei aos principais grupos actualmente utilizados.

Motores de pesquisa

Entre os sites que actualmente têm mais tráfego temos os motores de pesquisa. São talvez o mais importante grupo de sites na internet actualmente, e possivelmente nunca deixarão de o ser, ainda que ao longo do tempo o seu acesso se possa tornar mais transparente, baseado talvez em interfaces que os escondam e potenciem os seus resultados. No entanto sempre será necessário procurar e encontrar a informação de que necessitamos.

Os motores de pesquisa não necessitam de conteúdos próprios, mas os seus conteúdos são, talvez por isso mesmo, os mais dificeis de conseguir, de processar e depois disponibilizar aos utilizadores. Trata-se de recolher e indexar tanto quanto possível da Internet.

Sites Noticiosos

Um grupo de sites cuja importância é já hoje grande e será cada vez maior á medida que o acesso à internet se for tornando possível com dispositivos cada vez mais móveis são os sites informativos, genéricos ou especificos.

Não é incomum hoje ver pessoas a ler jornais nos meios de transporte, e essa leitura poderá generalizar-se ainda mais à medida que dispositivos adequados se forem generalizando, e que os jornais criem sistemas de acesso online à informação, gratuitamente ou através do pagamento de uma quantia, por noticia, por edição ou mesmo assinaturas digitais.

A fonte de conteúdos deste tipo de sites, é obviamente, a realidade (mais ou menos real, depende dos sites, como depende hoje nos jornais), agencias noticiosas, outros meios noticiosos, e agente locais ou internos são algumas das vias de acesso a essa mesma realidade.

Sites informativos

Os sites informativos (não noticiosos) são normalmente compostos por informações relativas a uma área do conhecimento especifico. As suas fontes de conteúdos mais comuns são livros e revista da sua àrea de conhecimento, e por vezes informações noticiosas relevantes.

É possível criar sites que pertencem simultâneamente a este grupo e ao anterior, disponibilizando simultâneamente as ultimas noticias relevantes na sua àrea de conhecimento, e informação menos recente, mas ainda assim relevânte.

Um bom exemplo seria um site de desporto com as ultimas notícas, e simultâneamente biografias de atletas, histórias dos clubes, composição das equipas, calendários de eventos, etc.

Manuais e Documentação

Os manuais e documentação são outro grupo importante de sites, cada vez mais importante à medida que mais e mais empresas percebem que disponibilizar manuais dos seus produtos é também uma forma de promoverem os próprios produtos. São também cada vez mais importantes, pois cada vez mais a primeira forma utilizada quando se procura alguma informação acerca de um produto é através da internet, nos principais motores de pesquisa.

A fonte de conteúdos destes sites são os próprios productos documentados, e a equipa que desenvolveu esses productos, e a informação offline que exista sobre eles.

Serviços

Os sites de serviços vivem normalmente dos conteúdos dos seus utilizadores. É o caso dos serviços de WebMail, dos sites que permitem aos utilizadores criar blogs, disponibilizar fotografias, criar, gerir e manter arquivos de mailling lists, entre muitos outros.

Este tipo de sites não gera conteúdos, apenas disponibiliza ferramentas para que outros criem e coloquem online os seus próprios conteúdos.

Portais

Os portais são principalmente sites que agregam conteúdos de diversos sites dos grupos anteriores, bem como outros tipos, como Lojas.

Os portais são por vezes, mais do que a agragação dos diversos conteúdos, o conjunto dos vários sites.

Os portais própriamente ditos, normalmente, não criam grandes conteúdos, limitando-se a organizar a disponibilizar os conteúdos criados pelos diversos sites que agrupa.

Forúns

Os forúns são sites destinados ao esclarecimento de dúvidas e partilha de informação. Normalmente têm um grupo restricto de moderadores, que se limitam a intervir, nesse papel, quando algum utilizador cria uma mensagem que é considerada inadequada ao propósito do forum ou ofensiva.

A fonte de conteúdo de um forúm são as questões ou informações disponibilizadas pelos seus utilizadores, e as respostas e comentários a essas mesmas questões, normalmente colocadas por outros membros do forúm, ou pelos moderadores.

Depois de relativamente conhecido um forum continua a criar conteúdo por si só, podendo os seus criadores e moderadores limitar-se a manter o bom ambiente do grupo (tarefa muitas vezes mais árdua que a criação de conteúdos propriamente dita).

Blogs

Os blogs são a mais recente, e actualmente mais badalada forma de site. Tratam-se de sites que permitem alguma interação entre os visitantes do site e os seus criadores, mas sem confundirem papeis.

É normalmente obvio quem são os autores dos blogs, e podem ser focados em apenas um tema ou área do conhecimento, os dispersos (falarem sobre diversos temas). Podem ter apenas um ou vários editores (normalmente conhecidos como bloggers).

Ao contrário do que acontece com os forúns, o criador primário de conteúdo num blog são os editores do site, ainda que os seus posts possam ser depois comentados pelos seus visitantes, acrescentado dessa forma informação util ao conteúdo original criado pelo blogger.

A fonte de conteúdos de um blog acaba, por isso, por ser a experiência do próprio blogger, as suas leituras diárias, o seu dia a dia, e os seus conhecimentos da àrea de conhecimento sobre a qual escreve.

A questão que fica

Existem outros tipos de sites, sistemas mistos, em várias formas se integram, sistemas, que mais do que tipos de sites são forma de gestão (Wikis, por exemplo, são uma forma de gerir sites, normalmente sites informativos), mas, a questão que se coloca fica no fim é…

Qual é a fonte de conteúdos a que mais recorrem? Em que se inspiram quando fazem os vossos sites?


Bloggers e Jornalistas

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Debate-se muito que os bloggers podem estar a tomar o lugar dos jornalistas. É um debate que na minha opinião não faz qualquer sentido, uma vez que ambos ocupam lugares distintos.

Se por um lado hoje muitos bloggers conseguem ser já profissionais nessa actividade, isso são situações muito raras. E mesmo nesses casos não fazem aquilo a que se pode chamar, verdadeiramente, trabalho de jornalista.

A grande maioria dos blogs que existem hoje, especialmente os criados pelos chamados “proBloggers” enquadram-se num de quatro tipos:

  • técnicos
  • de opinião
  • catálogos

Os blogs do primeiro tipo, são aqueles que tentam disponibilizar aos seus visitantes informação acerca de uma área, como o Web a Sério. No caso do Web a Sério essa área é a Internet e a criação, manutenção, divulgação e rentabilização de sites profissionais. Existem muitos blogs deste tipo, e muitas àreas técnicas em que se enquadram, desde a gestão, o empreendedorismo, a informática (e áreas mais especificas dentro da informática, como o design, a programação, a optimização web, ou várias outras), ou até mesmo a Jardinagem ou a construção civil.

No segundo tipo temos desde blogs pessoais sem um foco muito forte, até blogs mais focados numa única área de conhecimento, em que o(s) autores expressão a sua opinião.

O terceiro grupo é composto essencialmente por blogs que escrevem sobre productos de um determinado grupo. As àreas em que isso é mais comum são os gadgets (pequenos dispositivos, normalmente electrónicos), as maquinas fotográficas digitais, televisões, leitores de DVD e outros electrodomesticos, e outros do tipo. Mas podem criar-se blogs deste tipo para quase qualquer tipo de producto.

Depois existem muitos blogs que se enquadram em mais do que um destes tipos, ainda que tentem na maioria dos casos manter-se mais num deles.

Existe ainda um quarto grupo de blogs que são os Blogs pessoais, nos quais os critérios de classificação falham quase sempre. Muitas vezes nem sequer se consegue facilmente perceber qual a lingua oficial do blog, quanto mais o tema. Algums são mesmo blogs pessoais, em que se fala do gato, do filme de fim de semana e do livro, do site e do programa de computador, da namorada e da bebedeira mal curada. Nalguns casos até se oferecem chocolates a desconhecidos, a troco de uma graçola pré-definida. Não é que não tenham piada, mas não têm foco, e não têm propósito.

Destes quatro tipo, o último é o que está, definitivamente, mais afastado do trabalho tradicional dos jornalistas.

Mas se virmos com atenção, nenhum dos outros três é realmente trabalho jornalistico.

As opiniões sempre foram escritas por comentadores, a grande maioria dos quais de àreas de actividade mais relacionadas com a matéria comentada do que de jornalismo. Não eram jornalistas, e continuam a não ser, mesmo nos media mais tradicionais e tradicionalistas.

Catálogos sempre foram feitos por quem queria vender productos, sejam publicitários ou vendedores, não por jornalistas.

As revistas técnicas das mais diversas àreas sempre se dividiram em dois grandes grupos:

  1. as feitas por técnicos da àrea em questão
  2. as que tentam fazer as pessoas de outras àreas perceber o que se passa na àrea, com o resultado mais comum de serem pior emenda que o soneto.

Mas, então e os jornalista? Bem, os jornalistas, quando fazem o trabalho deles bem feito, informam, divulgam noticias, novidades. E esse é um trabalho que normalmente é feito, de forma muito superficial pelos bloggers, e que é preciso, portanto, que alguém o faça a fundo, com rigor, com critério, de forma precisa, desinteressada. Existem blogs de noticias? Sim, alguns, mas pouco são a fonte inicial da informação, e quase nenhum é criterioso, rigoroso e verdadeiramente informativo.

E é isso que espero de um jornalista, e de um site de noticias (ou de qualquer outro media noticioso, como um jornal, ou um telejornal), informação rigorosa, confirmada e informativa. O que espero de um jornalista é que seja mais do que um blogger que espalha rumores. Espero que confirme as informações que lhe chegam, que verifique a credibilidade das suas fontes, que reuna informação adicional, e que me sirva tudo isto de forma concisa e rigorosa.

E por isto estou disposto a pagar, pois isto é muito mais que os rumores que posso ler nos blogs. Penso que há lugar para jornalistas e para bloggers, é apenas preciso que cada grupo perceba qual é a sua posição, o que se espera dele.

.htaccess tools

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.htaccess Tools é um site recém lançado que ajuda os utilizadores a criar ficheiros .htaccess e .htpasswd para protegerem os seus sites, impedir que as imagens do site sejam colocadas em páginas de outros sites, proteger o site de hitbots (scripts que chamam uma página com o propósito que uma outra página apareça na lista de referers), entre outras funcionalidades.

Vale uma visita, especialmente se não conhece bem as funcionalidade que podem ser implementadas nos ficheiros .htaccess, ou precisa gerar um ficheiro de passwords e não tem acesso ao programa htpasswd.


Maus clientes – Alguns sinais

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Para uma grande empresa, um mau cliente pode representar uma quota grande no lucro, no final do ano. Mas para uma pequena empresa ou para um consultor individual podem representar um situação muito complicada de ultrapassar, e não raras vezes, que obriga a repensar a carreira.

Maus clientes

Sobre um post no WebMasterWorld, escreve Rusty Brick no SEO Round Table e Jennifer Laycock no Search Engine Guide sobre três avisos que se devem considerar quando se visita um novo cliente. Vejamos:

Preciso fazer isto o mais barato possível

O problema aqui, obviamente, não é o orçamento por si, mas o barato, o querer abaixo do preço. Todas as empresas têm orçamentos que pretendem manter, e podendo gastar menos num projecto não vão gastar mais.

Mas quando o preço é a única prioridade, os resultados são pouco relevantes. Por outro lado, o cliente começa a tentar partir o projecto inicial por forma a reduzir o orçamento para aquilo que pretende pagar, é muitas vezes o mesmo cliente que depois vai querer remontar o projecto para que volte a ser o pretendido inicialmente, mantendo o orçamento inicial.

Preciso disto para ontem

Mais uma vez, o problema aqui não está no querer começar tão depressa quanto possível, mas em querer passar por cima de tudo o resto, querer ser a prioridade numero #1. Este tipo de cliente pode ser um problema para qualquer empresa, mas especialmente para as pequenas empresas e para os consultores independentes.

O problema ainda mais grave porque depois que o projecto está concluido, o tempo necessário para que os resultados se comecem a notar, como os primeiros visitantes a aparecer no site, o site a aparecer nos motores de busca, as primeiras vendas, tudo vai acontecer muito devagar para este cliente, e todas as demoras normais, mas inesperadas são razões para ele demonstrar que é a prioridade #1.

O meu web designer actual não me atende o telemóvel

Esta é uma afirmação complexa. Não é “tive que despedir o meu webdesigner” ou “não estou contente com o meu webdesigner”. É “o meu webdesigner não me atende o telemóvel” ou “não me liga”. Como a Jennifer aconselha, ligar ao consultor anterior (webdesigner, programador, etc) e perguntar o que se passou não é uma má ideia.

Existem várias razões porque um fornecedor deixa de atender o telefone a um cliente, ou de lhe ligar de volta, e poucas são boas razões para agarrar o cliente com quanta força temos.

Eu penso que existe uma quarta expressão, de que os senhores referidos não falam:

Dinheiro não é problema

Se dinheiro não é problema, porque razão se refere? Mas se por si a expressão não o deixar muito alerta, fuja como puder se o potêncial cliente alternar esta referência com a anterior. Ninguém sobre a Terra abandona um cliente que é bom pagador.

Se o dinheiro não é problema, não é improvável é que o cliente já esteja mesmo a pensar não lhe pagar. Tenha especial cuidado se a isto se juntar algum cuidado do cliente em que a proposta seja fechada (defina um valor global para o projecto), mas as especificações fiquem algo dúbias, com pontos que não estejam 100% definidos.

Este é um problema que normalmente as grandes empresas não têm tanto, pois todas as propostas estão já mais que blindadas contra esta situações, mas com que as pequenas empresa, e especialmente os consultores independentes sofrem bastante, em grande parte por inexperiência.

Pergunte aos amigos

Uma ultima sugestão: se tem amigos que trabalham na mesma área, não tenha medo de lhes perguntar se já trabalharam com o seu potêncial cliente. Se ele for um Mau Cliente, a probabilidade de já ter sido cliente (ou empregador) de um colega de profissão é grande, pois este tipo de cliente/empregador têm uma taxa de rotatividade bastante elevada.

Factores Optimizáveis para motores de pesquisa

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Foi ontem levantado no forum Search Engine Watch um thread acerca dos mais de 200 factores que são actualmente considerados pelo Google para classificar as páginas.

Antes que perguntem como se chegou a este número, ele é parte integrante de uma conferência de imprensa do Google, cujos slides podem ser encontrados no blog do Search Engine Watch, no o titulo Watching Google Press Day, Slides & Live Commentary.

Bem, o post em si não apresenta nada de muito novo, mas recupera um artigo de Setembro de 2005, do Rand Fishkin, o editor do SEOmoz, a que ele chamou Search Engine Ranking Factors.

Neste artigo o Rand não descobre totalmente os mais de 200 factores referidos na apresentação do Google, mas lista e classifica um total de 103 factores, fazendo desta lista a mais longa conhecida até ao momento.

A lista divide os factores em xx grupos:

  1. Factores internos à página – Estes factores afectam a indexação por serem parte directa do conteúdo indexado.
  2. Factores internos ao site, que afectam os documentos hospedados – Estes factores dizem respeito ao proprio site, e inclui factores como o tema global de um site, a popularidade global do site, a idade do site, e muitas outras.
  3. Factores que afectam o valor de um link – Estes factores são aplicado aos links para uma página, e o seu resultado à página apontada.
  4. Factores técnicos, URLs, hosting e de servidor – Estes factores afectam a classificação de uma página em consequncia de tornarem mais fácil ou dificil aos robots dos motores de pesquisa indexarem os documentos
  5. Factores desvalorizantes – Esta categoria inclui os factores que são conhecidos por terem efeitos negativos na classificação dos motores de pesquisa.

Globalmente, entre todas as categorias, os dez factores que o Rand e os 12 especialista convidados consideram como mais relevantes são:

  1. Tag title – A tag html <title> aparece na barra de titulo do browser e também na listagem de resultado nos motores de pesquisa. O titulo tem mais relevância porque muitas vezes é utilizado ainda noutros sites quando criam links para a página.
  2. Texto dos links – O texto utilizado nos links é associado à página apontada.
  3. Palavras chave utilizadas na página – as palavras pesquisas aparecerem na página também um dos factores mais relevantes.
  4. Acessibilidade do documento – Os motores de pesquisa não conseguem indexar documentos a que não conseguem aceder, logo é necessário que os documentos possam ser acedidos pelos motores de pequisa para serem indexados.
  5. Links para a página de outras páginas dentro do mesmo site – É justo assumir que páginas que não são indexadas pelo próprio site sejam menos relevantes que as indexadas pelo site.
  6. Tema principal do site – Se todo o site está relacionado com o tema pesquisado, a página tem também mais probabilidade de o estar, pelo que será mais relevante.
  7. Links externos para a página – A existência de links noutros sites ajuda a aumentar a relevância de um site. Este é talvez um dos factores mais conhecido.
  8. Popularidade do site em sites relacionados – A popularidade de um site entre os seus pares ajuda a perceber o valor real de um site.
  9. Popularidade global do site – A popularidade global do site ajuda a definir a classificação a atribuir a uma página desse site.
  10. Spamming de palavras chave – A utilização excessiva dos termos de pesquisa é um factor que pode influenciar negativamente a classificação de um página, o mesmo aplicando-se a ter textos escondidos, e outras formas de sobrecarregar uma página com palavras chave.

Existem no artigo do Rand mais 93 factores, que devem ser considerados, e com o tempo pode ser que alguém encontre mais alguns. Afinal de contas faltam ainda, pelo menos, mais 97 factores que não estão listados.

Vejam o artigo Search Engine Ranking Factors.

PpW – Usabilidade

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Tenho lido alguns comentários à usabilidade do site, e fico normalmente com a sensação que se confunde usabilidade com design. São coisas completamente diferentes.

O que é a usabilidade?

A usabilidade de um sistema, e isso inclui um site é o grau de facilidade com que um utilizador consegue utilizar um sistema. Essa facilidade depende de vários factores, entre eles:

  1. Funcionamento correcto
  2. Eficiência de uso
  3. Facilidade de aprendizagem
  4. Facilidade de lembrar
  5. Tolerância a erros de utilizador
  6. Satisfação subjectiva

Online, o facto que mais influência tem na usabilidade global de um site (para o utilizador final) acaba por ser a eficiência de uso, e essa é por sua vez influênciada por diversos factores, de que falamos a seguir:

Informação bem estruturada

É imprescindível que o utilizador consiga facilmente perceber o que é importante e secundário num site, e isso consegue-se destacando o que é importante, tornando mais visivel o que é mais importante.

Mas mais do que ter a informação bem estruturada, é necessário que isso se perceba, e que se qual a estrutura, qual a organização da informação. Melhor que uma listagem de categorias, é uma listagem de categorias, com um titulo Categorias.

A estrutura da informação online, obviamente, tem também a ver com o design do site onde essa informação se encontra, mas raramente tem a ver com a beleza com que essa informação é apresentada.

Não quero com isto dizer que o design não é necessário. É. E sim, como já vi criticas, sei que esse não é o meu ponto forte. Não pretendo que o seja. Já percorri um longo caminho, e sei que ainda tenho muito por onde melhorar, mas muitas vezes olho para obras de arte e penso que continua a haver poucos sites com melhor usabilidade que o do D.J. Bernstein(0% design vs. 100% facilidade em encontrar o que se procura).

Para mim a Internet não são bonecos. Para mim a internet é informação, a melhor informação possível, acessivel de forma simples, usável. Em metade das vezes, quando entra o design perde-se a estrutura da informação. Nada contra o design, mas sempre com atenção a que a informação é que conta, a informação é a razão de existir dos sites, não o contrário.

Facilidade de navegação

A informação que os utilizadores mais procuram deve estar tão acessível quanto possivel, por forma a que os utilizadores consigam chegar a essa informação com o mínimo de clicks. Mesmo a informação que é menos visitada deve ser fácil de encontrar, criando formas difirentes de encontrar a informação, como sejam, listagem por antiguidade, por categoria, destaques para os mais visitados, pesquisa, etc.

Simplicidade

A interface deve ser simples e limpa, sendo de evitar, sempre que possivel, animações e outras formas de distração, que retirem o foco do utilizador daquilo que lhe interessa.

Quando um utilizador procura informação quer concentrar-se nessa informação, e não ser distraído pelo macaco que está aos saltos no canto da artigo que está a tentar ler.

Se o utilizador não tiver paz e não se conseguir concentrar no seu site, por certo que se conseguirá concentrar num qualquer outro site que tenha a informação que o seu utilizador procura, mesmo que não esteja tão detalhada e precisa como no seu site.

Relevância dos conteúdos

Existem vários tipos de sites a que os utilizadores voltam regularmente, mas em primeiro lugar na lista da maioria dos utilizadores estão os sites que têm conteúdos de interesse, relevantes, e expostos de forma sóbria e precisa.

Normalmente poderão ler que os conteúdos devem ser conciso e objectivos. Se concordo com a objectividade, não estou tão de acordo com a brevidade. Cada autor tem a sua própria forma de escrever, e nem sempre um texto um pouco mais longo é menos interessante que outro mais curto (mas isso, obviamente, é tema para uma séria de artigos completa, um dia destes).

Consistência

Um site deve ser um conjunto de conteúdos relacionados, apresentados sob uma forma comum, e não um conjunto de páginas, que por acaso se encontram juntas.

É importante que num site as mesmas coisas aconteçam sempre da mesma maneira, pois assim os utilizadores apenas terão de aprender uma vez a fazer qualquer tarefa, e sabem sempre o que acontece quando fazem uma determinada acção.

Isso não se passa apenas com o interface, ainda que isso seja importante, mas também com os conteúdos. Um site deve ter um qualquer elo que ligue todo o site, todos os conteúdos que lá se encontrar.

Nalguns casos (blogs pessoas) o único elo pode ser simplesmente o autor do site, mas isso não é o suficiente para manter os utilizadores num site maior.

Foco no utilizador

O utilizador é o elo mais importante num site, e é com ele em mente que se deve pensar o site, colocando no caminho do utilizador aquilo que mais interessa ao utilizador.

Se por um lado um site com um excelente conteúdo pode manter um utilizador ocupado a pesquisa durante algum tempo, se o utilizador não encontrar imediatamente alguma coisa que lhe interesse, o mais provável é que se vá embora e não volte tão depressa.

Se pelo contrário ao primeiro ou segundo clique encontrar algo que lhe interessa e perceber que o site tem conteúdos interessantes, o mais provável é que adicione o site aos bookmarks e, mesmo que de momento não tenha muito tempo, volte mais tarde para ver melhor, ou para procurar outras coisas interessantes.

Conclusão

E então, usabilidade, o que é?

Bem, usabilidade é a capacidade de ser utilizado, de ser usado.

Usabilidade é a razão porque os livros continuam a vender tanto, quando há decadas atrás que todos apostavem que eles iam desaparecer bem depressa.

A usabilidade tem, enfim, mais a ver com ergonomia que com beleza… mas, claro, ambas são questões de design…